Lay 10/12/2021Ah, gente, como eu adoro a série With me in Seattle… sério mesmo, amo todos aqueles irmãos lindos, se apaixonando, sendo fofos nos momentos certos, demonstrando o que realmente sentem (na maioria das vezes, pelo menos) e o principal, sendo felizes. Em Respira Comigo, sétimo livro da série, vamos conhecer finalmente a história de Mark Williams, que sabemos muito por cima pelos livros anteriores.
Mark Williams tem vinte e oito anos e é irmão de Luke e de Sam e, ao lado de Dom, é o único solteiro na grande família que os Montgomery e Williams se tornaram. Não que ele seja celibatário, mas seu coração foi conquistado quando ele tinha dezessete anos por Meredith Summers. Eles eram um casal perfeito: se amavam, tinham apelidos fofos (se chamavam de M, afinal as iniciais são iguais), tiveram sua primeira vez juntos e viveram um romance intensamente no último ano do colégio e tinham planos de ir juntos para Nova Iorque, onde ele estudaria e ela seguiria seu sonho de se aperfeiçoar para se tornar uma bailarina. Entretanto, após ouvir um sermão da professora de dança, Mer decide que não pode deixar seu amor por Mark atrapalhar o grande sonho de sua vida. Assim, ela decide terminar o relacionamento deles e parte para Nova Iorque sozinha. Certamente ela irá superar um amor de adolescente.
Isso não poderia estar mais longe da verdade.
Mer dedicou-se completamente a carreira e ao lado de Jax, seu melhor amigo que conheceu na primeira semana em Nova Iorque, viveu grandes experiências profissionais. Porém, voltou a Seattle no último ano quando sua mãe — e única família — ficou doente. Era o momento de voltar para casa, abrir seu estúdio de dança e aproveitar o tempo que ainda tinham juntas. Mas é no velório da mãe que ela reencontra seu grande amor.
Quando Meredith terminou o namoro, Mark ficou devastado e para não pensar nela, dedicou-se totalmente aos estudos e assim concluiu a graduação e o mestrado em apenas cinco anos. Porém, ao se ver com um diploma de engenharia aeroespacial, percebeu que não queria trabalhar em um laboratório e, ao fazer uma viagem ao Alasca com um amigo, conheceu a pesca e passou um tempo trabalhando com isso e, quando voltou a Seattle, passou a trabalhar como mestre de obras na empresa de Isaac. Agora ele trabalha com isso, compra casas, reforma e revende e estava vivendo sua vida no piloto automático até ouvir que a dona do estúdio de dança onde as pequenas Sophie, Josie e Maddie faziam aula era de Mer, só podia ser ela. Entretanto, nenhum dos dois dá o primeiro passo para um reencontro, que só ocorre com a morte de Addie, afinal, mesmo afastado de Mer, sempre que voltava a Seattle, Mark fazia questão de visitá-la, ajudá-la com pequenos reparos na casa, cortando o gramado para ela, enfim, estando presente.
Mas é quando vê Mark em um recital da escola com uma mulher linda ao lado e um bebê no colo que Meredith cai na real de que o tempo passou ele certamente seguiu em frente com a vida. Claro que nós sabemos que ele estava lá com os irmãos e todos os Montgomery para assistir às pequenas dançando — que haviam feito uma leve chantagem emocional para que TODOS fossem vê-las — e Mark sabe que, ele não quer mais ficar distante de Mer, ele dará o primeiro passo e depois será com ela.
Mark é confiante em relação ao que sente por Mer , afinal ele nunca deixou de amá-la, mas lá no fundo existe a insegurança de ser trocado pela dança novamente. Se surgir um nova oportunidade profissional para voltar a fazer turnês, Mer iria? Mer também sabe que ama Mark com todo seu coração, mas nem sequer imagina que ele ainda tem esse receio de perdê-la. Porém ela tem seus próprios medos: tendo perdido o pai e a irmã em um acidente de carro quando ela tinha treze anos e mais recentemente a mãe. Sem mais nenhum familiar vivo, ela sente-se completamente sozinha nesse aspecto e vê em Jax sua única família atualmente.
Quando se permitem voltar a viver o amor que sentem um pelo outro, fica mais do que evidente a química entre eles, é como se não tivessem ficado dez anos afastados e sim algumas horas; eles se completam de uma maneira única e logo Mer está inclusa no grande grupo que os Montgomery e Williams formaram. E até Sam, que sabemos que é muito protetora em relação aos irmãos e tem os dois pés atrás em relação a Meredith por ter abandonado seu irmão e o feito sofrer, vai abaixando a guarda para ela. Aliás, que grupo é esse, eles são muito divertidos, mas a despedida de solteiro de Meg e Will em Vegas… ahhh, realmente foi MARAVILHOSA!
Também preciso falar de Jax e de como ele é incrível! Claro que ele será o amigo gay que as Montgomery queriam para seu grupinho e ele logo se integra como se sempre estivesse estado ali, mas acima disso, a relação dele e Mer é de uma cumplicidade, amizade e amor tão grande que dá para a gente sentir do lado de cá, entendem? Ele cresceu em uma casa tradicional, onde a família não aceitou o fato de ele ser gay, o deserdaram, renegaram sua existência e por isso, ao encontrar apoio em Mer, pôde mostrar seu lado leal, amigo e carinhoso. Nos últimos dez anos eles têm sido o suporte um do outro e se protegem acima de tudo. Lindo demais! Mais uma razão para eu ter ficado IMENSAMENTE feliz quando ele também encontrou alguém que o amasse e que ele tenha se permito amar.
Eu poderia claramente passar horas aqui escrevendo sobre como amei esse livro, como amo essa série, mas acredito que a essa altura vocês já conseguiram perceber isso, não é mesmo? Agora eu estou em cólicas para conhecer a história de Dom, porque eu já sei quem é o par dele, mas quero conhecer seu passado, sua história, como ele se vê no meio dos Montgomery e não estou me aguentando de ansiedade para isso!
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