Coruja 17/08/2021Ano passado, emendei à leitura de
The House in the Cerulean Sea (que, por sinal, será traduzido ano que vem pela Morro Branco!) o primeiro volume da série
The Extraordinaries. Diverti-me imensamente com Nick, que é sem noção pra caramba, e se mete nas situações mais ridículas, mas não deixa de ser adorável. E o Seth é um fofo, a amizade dos dois dá vontade de apertar bochechas. Não é exatamente um livro surpreendente - você realmente enxerga de longe como tudo vai terminar -, mas entrega exatamente o que promete.
Assim é que o segundo volume (do que, claro, será uma trilogia…),
Flash Fire, estava há meses na minha lista para esse ano e comecei-o tão logo ele chegou da pré-venda… e fiquei desapontada. Em parte, é o velho problema de criar muitas expectativas após se surpreender com um novo autor. Mas, nesse caso, também é um problema de ritmo e, de novo, expectativa, mas sob um outro ângulo.
A impressão que eu tive é que Klune fez uma lista das críticas que recebeu no primeiro volume (em especial a questão da violência policial) e do que o público mais esperava a seguir, e saiu fazendo cenas como uma espécie de checklist, elevando cada situação ao ponto mais estrondoso possível. Se
Flash Fire fosse uma das fanfics escritas por Nick, ela teria a tag
crack fic. Separadas, são cenas hilárias; juntas para compor uma história elas te fazem perder a credibilidade naquele mundo - o que é uma pena, porque Klune tinha feito um bom trabalho de criação de mundo em
The Extraordinaries.
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