Dan 06/02/2011
A Passagem
Resenha A Passagem
Antes de se tornar a Garota de Lugar Nenhum ela era apenas uma menininha chamada Amy, filha de Jeanette.
Quando Jeanette descobriu que estava grávida ficou muito feliz, ela sabia que seria difícil sendo mãe solteira, pois o pai de Amy era casado, não chegou nem a registrar a menina, Jeanette contaria somente com a ajuda de seu pai.
Depois de alguns anos Bill aparece, dizendo a Jeanette que largou mulher e filhos para ficar com ela, ela diz que é impossível, que depois de todo esse tempo sem ele mandar notícias, ele não poderia chegar para ela dizendo isso e ficar, mas Bill acaba ficando.
Com o tempo ele demonstra ser violento, até que um dia Jeanette não aguenta mais aquele bêbado desempregado e que ainda bate nela, manda Bill ir embora.
Jeanette agora estava sozinha com Amy, seu pai havia morrido e ela não tinha mais ninguém que a ajudasse.
Arranjou alguns empregos tendo que deixar Amy em casa, mas chegou a perder o último emprego porque seu chefe descobriu que ela saia para trabalhar deixando a filha sozinha.
Mas o que Jeanette poderia fazer? O dinheiro mal dava para elas se manterem, não teria como ela pagar uma creche para deixar Amy. Teve que se virar como pôde.
Perdeu a casa, e o que restava era apenas um velho carro. Elas começaram a morar em um hotel.
Jeanette tinha que sobreviver e alimentar sua filha, acabou tendo que vender seu corpo para isso.
Um dia veio um jovem, parecia querer um encontro.
Ele a levou para uma casa, onde seus amigos estavam esperando para fazer seja lá o que for com Jeanette.
Ela diz que não iria, que ele a levasse de volta, mas ai ele ficou violento, ela sai do carro correndo, ele a persegue, monta em cima dela e começa lhe bater.
Jeanette consegue alcançar a bolsa e tirar o revólver, que havia comprado para sua proteção, encosta ele na têmpora do rapaz e atira.
Largou o revólver por lá, sabia que tinha sido estúpido, mas não adiantava mais pensar nisso, ela precisaria agir rápido.
Levou quase a noite toda para conseguir voltar ao hotel, chegando ela arruma a bolsinha de Amy, com escova de dentes, barras de seriais e outras coisas.
Ela vai até o Convento das Irmãs da Misericórdia, e encontra irmã Lacey lá, diz que o carro dela havia quebrado e que estava esperando o reboque, deixa Amy com a irmã e vai supostamente esperar lá fora.
Amy nunca mais veria a mãe.
A princípio Lacey não nota nada estranho, mas algumas horas se passam e ela começa a estranhar.
Olha na mochila de Amy e encontra uma folha com somente uma frase:
Sinto muito. O nome dela é Amy. Tem 6 anos.
Lacey percebeu que cuidaria da menina, a protegeria.
Wolgast e Doyle eram agentes do FBI, e estavam trabalhando para o Projeto Noé.
A função de Wolgast era ir ao preso que estava no corredor da morte, e fazê-lo assinar um papel, que o criminoso supostamente não morreria mais, iria contribuir para o projeto, e seria removido da prisão, em outras palavras, ele seria a “cobaia”.
A primeira cobaia foi Babcock, de Nevada, depois vieram outros de Estados diferentes. O que supostamente seria o último era Carter, no Texas, totalizando 12 cobaias.
Depois de conseguir com que Carter assinasse o documento, Wolgast recebe outra missão, agora era uma civil, pior, era somente uma criança.
Lacey tenta impedir que os federais levem Amy, mas uma das irmãs a agarra e eles conseguem fugir com a menina, sendo depois acusados de sequestro.
Wolgast já fora casado, e tivera uma filha chamada Eva, mas esta acabou morrendo, e o casamento não aguentou o fardo, acabaram se separando.
Amy desperta o lado paternal dele, e ele decide fugir com a menina, porém seu parceiro Doyle o impede, e os militares acabam os achando e levando Amy, deixando para trás vários mortos.
Enfim o vírus é instalado em Amy, ela acaba ficando em coma.
Wolgast passa vários dias sem saber notícias da menina, mas é informado que ela está em coma, e vai ajudá-la.
Amy consegue acordar do coma, agora ela era única, o vírus havia sido bem sucedido nela.
No caso de Amy esse vírus era capaz de deixar a pessoa viver por muitos séculos, extremamente saudável, e com uma cura assombrosamente rápida.
Com os outros não havia sido assim, o vírus cria seres sanguinários com habilidades surpreendentes, “Os Virais”.
O chefe do Projeto Noé recebe a ordem de transportar os doze, mas algo sai extremamente errado.
Babcock havia tomado a mente de um dos empregados do complexo e feito o libertar.
Os virais fogem matando quase todos na base, os únicos que sobrevivem são Amy, Wolgast, o médico que gerenciou o projeto, Jonas Lear, Lacey, que havia ido até lá para salvar Amy, e Doyle.
Wolgast e Amy tentam fugir da base em um veículo, Doyle é deixado para trás a fim de despistar eles.
Ele pegam Lacey e fogem, só que os virais os perceguem, e Lacey pede para ficar para distraí-los.
Wolgast segue viagem com Amy para as montanhas, um lugar seguro, por enquanto.
O vírus modifica certas coisas em Amy, como que agora ela tem muita sensibilidade ao sol, não como os virais que queimam, mas o sol pode enfraquecê-la e causar forte irritação na pele.
O tempo vai passando e eles continuam na montanha, Wolgast tenta fazer o melhor para sobreviverem.
Califórnia milagrosamente estava sem o surto e se declara independente.
O mundo estava o caos.
Um dia Wolgast mostra a Amy onde fica o sul, a direção das montanhas, e diz que se algo acontecer a ele ela deveria correr naquela direção e não parar.
E foi o que Amy fez quando Wolgast quase morre e é infectado pelos virais.
Os virais destruíram o mundo, matando muitos e infectando milhões.
Salto de 100 anos no tempo.
Continue lendo:
http://danfalandodelivros.blogspot.com/2011/02/resenha-querido-john-nicholas-sparks.html#more