A Passagem

A Passagem Justin Cronin




Resenhas - A Passagem


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Dan 06/02/2011

A Passagem
Resenha A Passagem

Antes de se tornar a Garota de Lugar Nenhum ela era apenas uma menininha chamada Amy, filha de Jeanette.

Quando Jeanette descobriu que estava grávida ficou muito feliz, ela sabia que seria difícil sendo mãe solteira, pois o pai de Amy era casado, não chegou nem a registrar a menina, Jeanette contaria somente com a ajuda de seu pai.

Depois de alguns anos Bill aparece, dizendo a Jeanette que largou mulher e filhos para ficar com ela, ela diz que é impossível, que depois de todo esse tempo sem ele mandar notícias, ele não poderia chegar para ela dizendo isso e ficar, mas Bill acaba ficando.

Com o tempo ele demonstra ser violento, até que um dia Jeanette não aguenta mais aquele bêbado desempregado e que ainda bate nela, manda Bill ir embora.
Jeanette agora estava sozinha com Amy, seu pai havia morrido e ela não tinha mais ninguém que a ajudasse.
Arranjou alguns empregos tendo que deixar Amy em casa, mas chegou a perder o último emprego porque seu chefe descobriu que ela saia para trabalhar deixando a filha sozinha.
Mas o que Jeanette poderia fazer? O dinheiro mal dava para elas se manterem, não teria como ela pagar uma creche para deixar Amy. Teve que se virar como pôde.
Perdeu a casa, e o que restava era apenas um velho carro. Elas começaram a morar em um hotel.
Jeanette tinha que sobreviver e alimentar sua filha, acabou tendo que vender seu corpo para isso.

Um dia veio um jovem, parecia querer um encontro.
Ele a levou para uma casa, onde seus amigos estavam esperando para fazer seja lá o que for com Jeanette.
Ela diz que não iria, que ele a levasse de volta, mas ai ele ficou violento, ela sai do carro correndo, ele a persegue, monta em cima dela e começa lhe bater.
Jeanette consegue alcançar a bolsa e tirar o revólver, que havia comprado para sua proteção, encosta ele na têmpora do rapaz e atira.
Largou o revólver por lá, sabia que tinha sido estúpido, mas não adiantava mais pensar nisso, ela precisaria agir rápido.
Levou quase a noite toda para conseguir voltar ao hotel, chegando ela arruma a bolsinha de Amy, com escova de dentes, barras de seriais e outras coisas.
Ela vai até o Convento das Irmãs da Misericórdia, e encontra irmã Lacey lá, diz que o carro dela havia quebrado e que estava esperando o reboque, deixa Amy com a irmã e vai supostamente esperar lá fora.
Amy nunca mais veria a mãe.

A princípio Lacey não nota nada estranho, mas algumas horas se passam e ela começa a estranhar.
Olha na mochila de Amy e encontra uma folha com somente uma frase:

Sinto muito. O nome dela é Amy. Tem 6 anos.

Lacey percebeu que cuidaria da menina, a protegeria.


Wolgast e Doyle eram agentes do FBI, e estavam trabalhando para o Projeto Noé.
A função de Wolgast era ir ao preso que estava no corredor da morte, e fazê-lo assinar um papel, que o criminoso supostamente não morreria mais, iria contribuir para o projeto, e seria removido da prisão, em outras palavras, ele seria a “cobaia”.
A primeira cobaia foi Babcock, de Nevada, depois vieram outros de Estados diferentes. O que supostamente seria o último era Carter, no Texas, totalizando 12 cobaias.

Depois de conseguir com que Carter assinasse o documento, Wolgast recebe outra missão, agora era uma civil, pior, era somente uma criança.

Lacey tenta impedir que os federais levem Amy, mas uma das irmãs a agarra e eles conseguem fugir com a menina, sendo depois acusados de sequestro.

Wolgast já fora casado, e tivera uma filha chamada Eva, mas esta acabou morrendo, e o casamento não aguentou o fardo, acabaram se separando.

Amy desperta o lado paternal dele, e ele decide fugir com a menina, porém seu parceiro Doyle o impede, e os militares acabam os achando e levando Amy, deixando para trás vários mortos.

Enfim o vírus é instalado em Amy, ela acaba ficando em coma.
Wolgast passa vários dias sem saber notícias da menina, mas é informado que ela está em coma, e vai ajudá-la.
Amy consegue acordar do coma, agora ela era única, o vírus havia sido bem sucedido nela.
No caso de Amy esse vírus era capaz de deixar a pessoa viver por muitos séculos, extremamente saudável, e com uma cura assombrosamente rápida.
Com os outros não havia sido assim, o vírus cria seres sanguinários com habilidades surpreendentes, “Os Virais”.

O chefe do Projeto Noé recebe a ordem de transportar os doze, mas algo sai extremamente errado.
Babcock havia tomado a mente de um dos empregados do complexo e feito o libertar.
Os virais fogem matando quase todos na base, os únicos que sobrevivem são Amy, Wolgast, o médico que gerenciou o projeto, Jonas Lear, Lacey, que havia ido até lá para salvar Amy, e Doyle.

Wolgast e Amy tentam fugir da base em um veículo, Doyle é deixado para trás a fim de despistar eles.
Ele pegam Lacey e fogem, só que os virais os perceguem, e Lacey pede para ficar para distraí-los.
Wolgast segue viagem com Amy para as montanhas, um lugar seguro, por enquanto.
O vírus modifica certas coisas em Amy, como que agora ela tem muita sensibilidade ao sol, não como os virais que queimam, mas o sol pode enfraquecê-la e causar forte irritação na pele.
O tempo vai passando e eles continuam na montanha, Wolgast tenta fazer o melhor para sobreviverem.

Califórnia milagrosamente estava sem o surto e se declara independente.
O mundo estava o caos.

Um dia Wolgast mostra a Amy onde fica o sul, a direção das montanhas, e diz que se algo acontecer a ele ela deveria correr naquela direção e não parar.
E foi o que Amy fez quando Wolgast quase morre e é infectado pelos virais.

Os virais destruíram o mundo, matando muitos e infectando milhões.

Salto de 100 anos no tempo.

Continue lendo:
http://danfalandodelivros.blogspot.com/2011/02/resenha-querido-john-nicholas-sparks.html#more
Juninho 20/04/2011minha estante
Gostei muito do livro, é uma historia bem grande, mas cheia de aventuras....
RECOMENDO....

Ps.: sua resenha ficou enorme heim...


Dan 21/04/2011minha estante
A Yahzita, se vc for ler o livro, vc vai ver que não contei nem um terço.


Bruno 21/08/2011minha estante
Para mim, que não liga para SPOILERS, sua resenha está ótima. Mas, para quem não gosta do mesmo, sua resenha está péssima. Você contou toda a primeira parte do livro, e a maioria das coisas que você escreveu são desnecessárias para explicar o que aconteceu.




Jacon 14/03/2021

Livro apocalíptico
É muito legal a abordagem do livro. Em nenhum momento senti o livro repetitivo, ou que faltava informações.
É uma leitura extensa, mas foi muito legal fugir da temática zumbi.
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Jorge 20/05/2016

A genialidade de Cronin está presente em cada capítulo, em cada linha, em cada palavra.
O mundo pós-apocalíptico é um clichê da cultura pop e já serviu de tema para diversos clássicos, de diversas plataformas: Literatura, Cinema, Musica, Games, Animes. Muitas pessoas dizem que todas as histórias pós apocalípticas já foram contadas. Por um tempo me questionei: O que faz com que as pessoas continuem consumindo histórias que já foram contadas tantas vezes? A resposta para essa pergunta é algo totalmente subjetivo. Na minha opinião é a forma como o escritor conduz sua história, resumindo em apenas uma palavra: Genialidade!

“A Passagem”, o primeiro volume de uma trilogia escrita por Justin Cronin, não é original, mas é uma história que merece ser apreciada. A primeira vista, um tijolão de 815 páginas assusta. A narrativa detalhada dos acontecimentos – aparentemente narrado a conta-gotas – é outro fator que não empolga de início e particularmente, passou pela minha cabeça – quanto arrependimento! – abandonar a leitura, mas logo notei que é a complexidade de “A Passagem” que faz com que sua história se diferencie das outras e detalhes que você pensa serem desnecessários logo se mostram extremamente importantes para sua mitologia. A genialidade de Cronin está presente em cada capítulo, em cada linha, em cada palavra.

Gostaria de escrever uma resenha a altura para esta obra-prima, mas não existem palavras que descrevem com exatidão esta grandiosa história e todas as sensações maravilhosas que me devastaram durante a leitura. A edição da Editora Arqueiro é simples, porém muito bonita. Livro fascinante e memorável. Recomendo a leitura.
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Silvia França 29/12/2020

Podia ser muito bom, mas não funcionou tanto.

Gosto do tempo de Antes; o desenrolar dos fatos. Acompanhar Amy.
Mas o tempo do depois cansou. Muito enrolado e não me importei com a galera da Colônia.

É o desejo humano de ser imortal. Cria algo na ciência. Mas é fantasia... e ciência, e fantasia... no fim, é fantasia demais e pela proposta inicial, isso me incomodou.

Mais da metade do livro, a história começou a caminhar melhor, mas mesmo as "trocentas reviravoltas" não me empolgaram.

O que aconteceu nas últimas páginas. Os personagens restantes. Os virais (e toda a fantasia sobre eles), nada me animou a ler mais muiiitas páginas. :(
Esse primeiro livro poderia ser menor tbm.

É legal, em alguns momentos, mas só.
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CooltureNews 24/01/2011

Por: Junior Nascimento (CooltureNews)
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Essa foi uma das minhas leituras mais demoradas, um pouco se deve ao fato de ser o maior livro que já li, mas o principal fator para que eu demorasse mais nessa leitura era porque eu não queria que acabasse. Tenho que discordar do “mestre” – Stephen King – não foi preciso das 15 páginas para essa estória me cativar, isso aconteceu logo nas primeiras linhas. Estou em completo estado de nervo, pois a espera para a continuação será longa e sofrida – os dois próximos livros (“The Twelve” e “The City of Mirrors”) estão previstos para 2012 e 2014 respectivamente, estou torcendo para que os próximos tenham até mais páginas que esse. – faz dois dias que terminei de ler o livro e até o momento não consegui pegar em nenhum outro para ler, não consigo tirar “A Passagem” da cabeça e sim, essa resenha será longa, mas essas palavras não farão justiça ao livro.

A Passagem é um livro sobre vampiros, mas são um tipo de vampiros que nos fazem pensar “será que isso é realmente possível?” e por mais que a literatura esteja cheia de livros de vampiros, esse foi o melhor que eu li até o momento. Nada contra vampiros reluzentes com jeito de modelo, mas para mim vampiros devem ser sanguinários e monstruosos, e eles são assim nesse livro com um adendo, parecem um bocado com zumbis.

Tudo começou quando um cientista descobre um tipo de vírus que é capaz curar doenças e fazer com que alguns dos infectados vivessem mais. Lógico que o Governo mostra interesse nessa nova descoberta, e esse cientista precisando de dinheiro para conduzir seu estudo aceita. Paralelamente temos a apresentação de alguns personagens fundamentais para a estória. Como Amy, uma menina de 6 anos de idade um tanto misteriosa que é deixada em um convento, sendo cuidada pela Irmã Lacey, uma africana que passou por situações horríveis quando era somente uma garota. Por outro lado temos o Agente do FBI Brad Wolgast que tem como missão procurar cobaias para os experimentos, que são criminosos que tiveram a pena de morte decretada, tudo corria relativamente bem até que sua próxima coleta se mostrou anormal, teria que buscar Amy.

Ao todo são 12 cobaias de descende de um, o Zero (quero saber mais sobre ele!) e Amy. Como não poderia deixar de ser, acontece o inevitável, os 12 fogem. E assim tem inicio o Apocalipse, uma em cada 10 pessoas são transformadas as demais não passam de alimentos. Nesse mundo apocalíptico Wolgast consegue fugir com Amy para um lugar isolado e fica ali o máximo que pode. Amy foi contaminada pelo vírus, mas com ela foi diferente, ela não apresenta os mesmos sintomas dos demais, exceto aversão a luz, se cura com facilidade e parece não envelhecer (ahhh vai dizer que você não adivinhou o que ela é?).

Temos agora uma passagem de cerca de 90 anos, e conhecemos o que restou do mundo. Basicamente uma pequena comunidade cercada por um muro, abastecida com energia de uma usina eólica e com luzes que se acendem todas as noites para manter os Virais afastados, não que isso evite completamente os ataques visto que em período de grande escassez de alimentos (humanos e animais) alguns se arriscam e tentam romper a segurança do muro, mesmo à luz do dia.

Nesse novo mundo alguns personagens se destacam, como todos tem uma história de vida muito bem detalhada nos livros não vou me prender a apresentá-los, pelo menos não todos. Quando um grupo vai até a Usina Eólica, uma viajem de rotina, descobre que algo aconteceu ali, as pessoas responsáveis por cuidar do local estão desaparecidas, somente um retorna com vida perseguido pelo seu companheiro, agora um Viral. Quando retornam ao acampamento nada mais será o mesmo, pois Amy salva a vida de um deles, Peter.

O muro e as luzes não são mais capaz de manter os virais afastados, pois eles ultrapassam a unica barreira que não tinha defesas, a da mente. Em meio ao caos que se instaurou na colônia Peter, Amy, Alicia e outros fogem em busca de respostas. Passando por grandes perigos, não só a ameaça dos virais e sim dos seres humanos remanescentes. Uma busca por respostas para entender o que houve com o mundo e como reverter essa situação. Uma caçada aos 12.

Cronin tem uma forma de narrar que te prende nas primeiras linhas e mesmo após terminar a leitura você continua preso a trama. O livro é cheio de detalhes, principalmente ao narrar a vida dos personagens, que são muitos, mas pela forma com que são apresentados é impossível você se perder, e no decorrer da leitura detalhes que pensamos ser banais narrados anteriormente vem a tona como respostas que nos surpreendem. Nesse livro, os detalhes fazem toda a diferença.

Não sei o que irei fazer até ler a continuação desse livro, estou completamente perdido. Mas temos uma boa noticia, Ridley Scott, diretor de filmes como “Blade Runner – Caçador de Andróides” e “Gladiador”, comprou os direitos para produzir o filme baseado no livro e está previsto para 2013. Mas essa noticia me deixa preocupado também, afinal em um livro com tantas tramas paralelas importantes para o “todo” sendo adaptado para o cinema, certamente que haverá cortes importantes. Tenho medo das adaptações.
Carol 26/01/2011minha estante
Tudo que sentiu, eu também senti!
Não consigo me desprender da história e muito menos me esquecer dos personagens, não paro de pensar se Sara e Cia já conseguiram encontrar com eles! O livro é brilhante!




Bia Machado 23/03/2011

Incrível, assustador, alucinante!
Eu ainda me pego pensando na coincidência: cheguei ao livro imaginando que ele fosse do A.J. Cronin, numa daquelas pesquisas do Google em que a gente procura uma coisa e vem outra. E detalhe: eu nem tinha percebido o equívoco! Enfim, o livro me atriu por diversos motivos. Um deles foi o de ler uma história de vampiros um pouco diferente da usual. As criaturas do livro são chamadas muitas vezes de vampiros por conta dos sintomas que apresentam. E no meio da história alguém se questiona se, por um acaso, esse interesse dos homens pelo mito não tenha a ver com alguma memória ancestral, visto que o vírus entra em contato com os seres humanos a partir de pessoas que participam de uma excursão pelas matas da América do Sul, como se ele tivesse ficado escondido ali, por muito, muito tempo...
Penso que o livro tinha muito para dar errado, sim. A gente acaba pensando: "ah, isso parece coisa de película hollywoodiana"! Mas é aí que Cronin nos brinda com algo muito diferente: não é uma história de terror, ou de vampiros com nova roupagem, algo que vá na onda vampirística. É uma história da tentativa de sobrevivência humana a um mundo em que somos caçados à noite (e às vezes também de dia) por seres monstruosos, que nada mais são do que simples vítimas de uma experiência perigosa que deu totalmente errado. E será que isso é impossível de acontecer? Hum, acho que não. Além disso, é também uma história repleta de ciência e de filosofia.
A história de Amy, Wolgast, Lacey e depois, após o Ano Zero (ou D.V.: "depois do vírus"), a história que é também de Alicia, Peter, Michael, Sarah, Caleb, Mausami, Theo, Titia... Tantos, tentando sobreviver... São personagens psicologicamente muito bem construídas, o autor parece ter se empenhado ao máximo em dar-lhes vida, alma, a ponto de fazê-los parecerem reais, como se tivessem vivido de verdade aqueles acontecimentos.
Também destaco as incríveis descrições que Cronin fez desse (terrível) futuro imaginário. Dá o que pensar. E muito. Por enquanto ele se fixou no que aconteceu aos Estados Unidos, o foco da pandemia. Mas como esse é apenas o primeiro de uma trilogia, e os próximos devem ter por volta das mesmas 800 páginas, tem muita história deles pra contar. E de outros que virão, para igualmente emocionar aos leitores.
Tiago 12/05/2011minha estante
Gostei da sua resenha. Realmente, esse livro é muito bom... os vampiros daí são bem diferentes dos que o de hoje que estão na moda.




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Alisson.Patricio 13/06/2011

Mundo Apocaliptico
Um mundo devastado por um virus que praticamente acabou com araça humana.
Seres humanos mudandos geneticamente em betas assassinas.
A sociedade um dia conhecida deixa de existir e os poucos restantes tentam de tudo para sobreviver.
100 anos depois do ocorrido as pessoas não sabem a razão do mundo ser o que é hoje e a chegada de uma menina em um refugio irá mudar a vidas destas pessoas.
Com muito suspense, ação, psicologicamente perturbante, A Passagem mostra o ser humano no seu limete.
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Michel 16/09/2015

Excessivamente descritivo!
Se você gosta de muita descrição e muitos detalhes vá em frente. Eu achei insuportável e abandonei.
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gbracco 03/12/2012

A Passagem
justin cronin sem duvida é um dos melhores autores de atualmente. "a passagem" é um livro efemero, é um livro fantastico que nao da vontade de parar de ler. conforme as paginas vao passando e o trama ficando cada vez mais objetivo, voce vai se envolvendo de uma forma nunca vista antes... a estoria começa devagar, cansativa, me deu até vontade de abandonar (sorte minha que nao parei) e depois ela se torna um dos épicos do nosso tempo.

que venha "os doze" e quem sabe até o filme
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Noty 05/09/2015

Fodástico
Prendeu do começo ao fim, acabei deixando de estudar para poder ler, me ferrei mas valeu completamente a pena.
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naniedias 07/01/2013

A Passagem, de Justin Cronin
O exército dos Estados Unidos está utilizando presos sentenciados à morte para pesquisas médicas. Estão testando um novo vírus, que seria capaz de produzir um super soldado.

Wolgast é o responsável por captar esses presos e levá-los, com seu consentimento, para dentro da pesquisa. Ele não se ressente pelo trabalho que faz - até porque não sabe em detalhes o que está sendo feito a essas pessoas - até que eles o enviam para pegar uma menina.
Amy é uma garota de apenas 6 anos.

O agente Wolgast dá um jeito de ficar perto da menina quando ela recebe o vírus e, de alguma forma, sabe que com aquela menina a coisa é diferente e que ela será muito importante após os eventos que irão mudar o mundo que conhecemos de maneira irreparável.


O que eu achei do livro:
Ganhei esse livro em um sorteio em 2010 e até agora não havia tido a oportunidade de lê-lo. Então, ele ganhou na votação do Escolha para a Nanie de Dezembro e eu fui conferir essa história que já estava ávida por conhecer.

Na época em que o livro foi lançado, li diversas resenhas positivas a respeito do mesmo e lembro de ter pensado que era uma história que fazia o meu estilo (e até pensei que o enredo me lembrava algo que poderia ter sido criado por Stephen King, que é o meu autor favorito).
Assim sendo, o tamanho do livro me assustou e eu posterguei a leitura, mas estava tremendamente ansiosa e curiosa para conhecer A Passagem - uma história tão bem falada e recomendada por aí, que parecia ser justamente do jeito que eu gosto.

O livro não é ruim, mas tampouco é tão bom quanto eu esperava que fosse. É legalzinho, mas não o achei mais do que isso.
Na verdade, eu fiquei um pouco decepcionada com o que encontrei, embora tenha apreciado a leitura.

A escrita de Justin Cronin é muito boa!
O autor não poupa descrições e faz com que o leitor se sinta imerso em sua história - adoro quando encontro isso. O problema é que, em alguns momentos, parecia que a história estava enrolando, só para fazer com que o livro ficasse mais longo - e isso é algo que eu detesto quando encontro.
Veja bem, eu sou uma leitora que é fã de descrições - elas podem ser longas, minuciosas e até mesmo meio arrastadas, desde que bem feitas. O problema com Cronin não foi exatamente com as descrições do autor - que são boas e muito bem feitas -, mas com a história em si que se enrola e se arrasta em vários momentos.
Eu gostei demais da narrativa do autor, mas em diversos momentos queria que ele fosse um pouco mais rápido.

Só depois da página 200 é que o ritmo dá uma acelerada e o leitor se envolve na história que esse livro se propõe a contar. Existe, claro, uma relevância para os fatos narrados no primeiro quarto do livro, mas essa parte da trama é como se fosse um prólogo e não a história em si e ficar preso nisso por duzentas páginas é angustiante.

Além disso, o desenrolar da história é bem lento e cheio de enigmas, mistérios que foram apresentados de uma forma que eu não apreciei.
Alguns personagens falam coisas que não fazem sentido para o leitor e que no futuro (em alguns casos) até se encaixam, mas soam muito mais como encheção de linguiça do que como parte fundamental da trama. É um ponto que me desagradou bastante e que me deixava com vontade de jogar o livro na parede quando me deparava com algo do tipo.
Eu adoro mistérios, adoro coisas que parecem não fazer sentido, mas depois se encaixam perfeitamente. Só que considero isso algo muito difícil de fazer - para que não fique parecendo despropositado. Nesse livro, foi exatamente o que eu senti em várias passagens - as falas enigmáticas de alguns personagens me cansaram.

Depois que o autor passa pelo evento que muda o mundo (não vou entrar em detalhes, embora quem tenha lido a sinopse oficial do livro já saibo do que se trata - é até bacana não ler a sinopse) e a narrativa fica um pouco mais dinâmica, ainda assim há enrolação. E acho que foi isso o que mais me desagradou.
Acho que se existisse isso apenas no início, eu nem teria me sentido tão incomodada. O livro tem tudo para ser excelente e cativar todo tipo de leitor, mas a leitura acaba ficando um pouco cansativa devido a tanta enrolação.

Então o livro é um lixo?
Não, de forma alguma. O livro, apesar de tudo, é bacana e a leitura vale a pena.

Essa teoria da conspiração do exército é algo que adoro ver em obras de ficção, principalmente porque acho que isso não se restringe apenas à ficção.
A teoria de Justin Cronin é muito bem montada e muito interessante - eu adorei ver o mundo pós-caos, embora ele seja mostrado apenas de forma breve. O autor vai lançando fragmentos desse novo livro na história, contando apenas pedaços dessa nova vida, bem aos pouquinhos. E, na verdade, o leitor não sabe em detalhes tudo o que aconteceu - é preciso se aprofundar bastante na leitura, ler com muito cuidado, para que se possa captar nas entrelinhas os detalhes do apocalipse que acometeu o mundo, assim como os detalhes da vida levada pelos protagonistas. Acho o máximo ter que cavar essas informações, que o autor passa como se fossem coisas corriqueiras.

A forma como os sobreviventes foram retratados, assim como o seu modo de vida foram coisas que me deixaram bastante deslumbrada.
Os protagonistas são muito bem caracterizados e realistas! Cada um é completamente diferente do outro e ainda assim é possível ver que todos fazem parte de uma mesma comunidade - de um mesmo mundo, que já não é o nosso. Acho que o autor foi mesmo muito habilidoso ao criar os perfis dos personagens.

Em diversos momentos essa história me lembrou de Eu Sou a Lenda.
O mais incrível é que na parte da teoria do vírus ela me lembrou o livro e na parte dos fumaças, eu fui remetida ao filme (sério, para mim, os fumaças são exatamente como em Eu Sou a Lenda e foi difícil colocar as características completamente divergentes no modelo do filme - porque minha mente não aceitou que eles fossem completamente diferentes).
Não que seja tão parecido assim - porque não é... e não sei explicar por que me lembrei tanto dessa outra história (que também é muito bacana e vale a leitura!).

Talvez eu tenha me decepcionado tanto com a leitura por achar que esse livro tinha totalmente o meu estilo e, assim, estar com as expectativas tão altas quando encarei essa história.
Entretanto, acho que mesmo que houvesse lido sem nunca ter ouvido falar nada sobre o mesmo (e, portanto, sem expectativas) eu teria achado o livro um tanto morno e arrastado.

A história é boa, a narrativa de Justin Cronin é muito boa (o estilo de escrita), mas ela poderia ter sido melhor contada, melhor desenvolvida (um pouco menos enrolada - repito tanto essa palavra porque ela se encaixa perfeitamente no que o livro me passou).

O final é bastante chocante e eu quero muito o próximo livro - mas, honestamente, espero que o autor enrole menos e seja mais direto ao contar o que eu quero tanto saber.


* Como assim duas editoras?
Na verdade, esse não foi um livro publicado por duas editoras em conjunto, mas apenas por uma: a Sextante. Essa editora hoje em dia usa o selo Arqueiro para os seus livros de ficção e, portanto, A Passagem agora sai, em suas novas tiragens, pelo selo Arqueiro.
A minha edição, entretanto, ainda está com o selo "Sextante Ficção".


Nota: 6


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
Monique 26/02/2013minha estante
Sua resenha está ótima!
É ruim mesmo autores que enrolam u_u
Tem mesmo um segundo livro?? Eita! Shuahua




Pedro Almada 30/01/2013

Ficção Top de Linha
A história, a princípio, pode deixar uma ideia bastante errada. Embora a febre de histórias sobre vampiros tenha estourado recentemente (relativamente falando), A Passagem veio muito antes disso e, para nosso alívio, tomou um rumo bastante diferente. Ainda que livro tenha um misticismo muito forte em sua composição, é o tipo de misticismo obscuro, não consegue ser revelado, é como uma sombra por trás dos personagens. Os vampiros, nesse caso, são criações humanas, pessoas que foram infectadas por um vírus produzido a partir do sangue de uma menina, a pequena Amy Belafonte.
Ela era uma criança silenciosa e submissa, obediente enquanto sua mãe realizava tarefas nada convencionais para uma mãe tradicional. Até o dia em que um agente oficial surgiu na vida da garota. Depois disso, não apenas ela, mas o mundo inteiro estava prestes a mudar. A promessa de uma erradicação humana estava bem próxima. Uma onda de humanos transformados, conhecidos como saltadores, fumaças ou dracs, iniciou, e perdurou durante um século, até o dia em que uma galera mais sagaz - habitantes de uma colônia que sobrevivem ao "fim do mundo" - decidiu que era hora de abandonar os muros a sua volta e encontrarem outras perspectivas.
Claro que os motivos e a estratagema do autor para forçar essa situação é bem mais complexa e elaborada do que isso, mas não vou dizer mais nada, porque, afinal de contas, Justin Cronin tem nas mãos o elemento surpresa, algo presente no final de cada capítulo. Você nunca sabe o que vai acontecer.

Quando pesquisei sobre o livro, à primeira vista me pareceu com aquele tipo de ficção trash ou, pelo menos, muito clichê, do universo apocaliptico. Bem, não posso dizer que ela ganha o prêmio de originalidade, mas com certeza está longe, muito longe (anos luz, pra ser mais exato) de ser trash. A sofisticação da trama e da narrativa é tão incrível que não tem como não ler compulsivamente. Foi como eu disse, o elemento surpresa nada de braçada nessa história, do início ao fim, e isso o autor demonstra um domínio natural.
As personagens são bem elaboradas, possuem personalidades fortes e deixam aquela saudade quando vão embora. A ambientação, a arquitetação da atmosfera sombria e misteriosa, a mistura de ciência e sobrenatural, tudo isso compõe uma excelente história, especialmente para os amantes de sci-fi.
Mas só pra avisar: a história não chega a ser uma total obra de ficção científica. Acredito que ela tenha gêneros bastante misturados, uma espécie de terror também, especialmente quando a história começa a se aproximar do "fim do mundo". Você praticamente ouve o batimento cardíaco dos personagens sob efeito da adrenalina, correndo pelas tubulações de ar ou pela mata fechada, tentando não ser devorado pelos saltadores.
Apesar dos vários pontos positivos, não posso deixar de dizer que o livro, em suas últimas páginas, reduziu seu ritmo de uma forma meio incômoda, a história chegou a ficar cansativa em alguns pequenos momentos. Mas é claro, isso não quer dizer nada, pois os capítulos finais deixam uma promessa implícita de uma continuação (inclusive existe o segundo livro, ainda não publicado no Brasil).
A Passagem - o primeiro livro de uma trilogia, escrito em terceira pessoa e com a trama que viaja no futuro, desde o nosso presente até um mundo temporalmente distante, quando tudo é escasso e a população quase foi dizimada pelo alastramento do vírus - é uma ótima pedida de leitura. Com sorte, você vai apreciar tanto quanto eu, e vai acabar favoritando!

É isso aí, amigos Inspirados, espero que tenham gostado!
Ótimas leituras, fiquem na Paz!
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Vinicius Takaki 01/02/2013

Você gosta de terror, suspense, vampiros que matam ou simplesmente um bom livro? Então não pode perder esse aqui...
A Passagem é um livro de 2010, escrito por Justin Cronin, norte americano nascido na Nova Inglaterra em 1962. É o primeiro de uma trilogia, o segundo foi lançado em 2012, entitulado "The Twelve", e o terceiro, provavelmente chamado "City of Mirrors", está programado para 2014.
A frase de Stephen King no dorso já avisa: 30 paginas são o suficiente para te prender. E como ele estava certo! Na página 30 (das mais de 800 do livro) eu já não podia esperar pelo que mais o autor me reservara.
Esta basicamente é uma história de como as coisas podem dar errado, e as consequencias que todos teriam que pagar pelo erro de alguns; é uma história de terror, com monstros barra-pesada, assutadores mesmo; mas principalmente é uma história de pessoas: como elas vivem (apesar de tudo), como se relacionam, suas pequenas alegrias e prazeres, seus segredos e como encontram forças para fazer o que tem que ser feito.
No começo do livro apenas vamos acompanhando pequenos momentos: uma tragédia familiar aqui, a história de um par de agentes do FBI ali, um pequeno experimento ultra-secreto do governo dos EUA acolá... opa, pera aí! Todo esse início vai indo assim, a conta-gotas, com todos esses acontecimentos lentamente tomando forma e se juntando até que BAM! a merda atinge o ventilador. E quanta merda, senhoras e senhores!
A segunda parte do livro nos apresenta um mundo completamente diferente, mudado, com novas regras e novos jogadores. Isso mesmo, é como se fossem vários livros em um, agora somos apresentados para um totalmente novo elenco de personagens, todos com suas características, segredos e sofrimentos secretos. Aqui começa uma aventura digna de O Hobbit, cheia de ação, terror, adrenalina, descobertas. Vamos descobrindo junto dos personagens o que aconteceu com o mundo. O que há do lado de fora das muralhas? Não sei... mas sinto que vou descobrir em breve!
Este livro é muito bom. Os personagens me conquistaram, tem os malévolos, os bonzinhos, e os que não são nem um nem outro. Todos tem sua motivação, por mais profunda ou profana que possa ser. Os monstros assustam, e nos deixam com um sentimento de impotência. O cenário é verossímil e cheio de detalhes que fazem ele ganhar vida. A narrativa, por mais devagar que possa ser em algumas partes, em hora alguma me deixou entediado. Cada parte da história parece ter seu motivo, sua razão de estar lá, o que nem sempre se pode ser dito em livros de 800 páginas. Uma hora lá pelas tantas do livro eu pensei "ahá! agora saquei tudo! entendi até o porquê do nome da sequência! sou foda!" e pronto, duas páginas depois lá se vão todas minhas teorias por água abaixo hahaha.
Acho que essa é a principal característica desse livro: você nunca sabe onde vai parar. Mas onde quer que seja, pode ter certeza, essa viagem vai valer a pena. Mal posso esperar pela sequência, que deve sair agora em 2013 aqui no Brasil.
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Jois Duarte 07/02/2013

O exército dos Estados Unidos está testando um novo vírus que pode transformar seus soldados em super soldados. As cobaias são criminosos sentenciados à morte.

O homem encarregado pelo transporte desses presos é Wolgast, agente do FBI. Ele não se importa com o que é feito aos presos depois que os entrega. Isso nunca lhe pesou na mente... até ser enviado para pegar Amy, uma menina de 6 anos.

A partir daí, vários eventos acontecem, que mudam a vida de todos. A história é contada a partir de várias perspectivas, várias pontos de vista, pessoas que não se conhecem, mas que acabam tendo seus caminhos cruzados.

Não é um livro fácil: muitas descrições sangrentas e 815 págs. Nossa, não via a hora de acabar e quando tava acabando eu só queria que as págs se multiplicassem... vai entender, né?!
Cris Paiva 07/02/2013minha estante
Morro de curiosidade de ler esse livro, mas também morro de medo! Já li resenhas que falam coisas meio medonhas a respeito dele...


Jois Duarte 07/02/2013minha estante
Cris, já adianto que não há vamps gostosos aqui... todos sãos maus, maus mesmo, mauzões! Referências românticas são poucas, mas a maior parte é de suspense mesmo. Já assistiu "Eu Sou a Lenda"? Lembra muito. Muito sangue e cabeças rolando, mas o livro é ótimo XD




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