Fanatismo ideológico

Fanatismo ideológico Albert Mathiez




Resenhas - Fanatismo ideológico


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Queila.Assis 17/09/2023

Caldo Cultural
Para quem gosta de Política, é um livro do começo do século XX fala de fanatismo e coloca o estado como religião. Fala do estado como provedor de tudo como um Deus o estado de bem estar social. Dá pra fazer uma analogia com atual conjuntura Política. Os patriotas de hoje são os fanáticos, quem tem em comum um ódio espécie de culto.
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Tiago 02/12/2022

Conciso, mas valioso
O livro é bem conciso e, na realidade, parece incompleto - ao menos diante da proposta e diante do desfecho que poderia abranger um tempoaios da história. Mas, nos seus limites, explora bastante bem o início dos cultos da nova religião revolucionária, que se desencadeou após o 14 de julho de 1789 na França. O livro, apesar da imagens que o ilustram, se resume a explorar cerca de 5 anos após a revolução, e não se estende para os desdobramentos da revolução e sua posterior aceitação como verdadeira religião política, a qual afeta ainda os dias de hoje.

Interessante que toda a segunda parte do livro trata da substituição da antiga fé (católica) pela nova, assimilação de novos cultos tirados dos velhos e a criação de uma nova simbologia para preencher a alma do homem novo. Também o papel do Estado na direção desse movimento, com sua nova catequese para deixar as pessoas conscientes de sua nova doutrina.

Um livro indispensável para todos que se interessam pelo contexto da revolução e pela perseguição da Igreja Católica ao longo dos séculos.
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Vinícius 16/09/2022

A revolução contra o cristianismo
O movimento revolucionário teve na revolução francesa, em 1789, a sanha de ruir as bases do cristianismo e usando o laicismo como bandeira além da das ideias de liberdade, igualdade e fraternidade, fomentou a infiltração das ideias revolucionárias na igreja tanto católica como protestante. A perseguição cristã, com certeza teve um combustível primoroso com essa fatídica revolução. O processo persecutório que observamos hoje, em várias partes do mundo, vem de longe e o livro trás isso como um dos pontos dos chaves do fanatismo revolucionário.
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ricardinho 11/07/2022

Crítica necessária
Albert Mathiez foi um historiador francês, membro do Partido Comunista e crítico do stalinismo. As Origens dos Cultos foi a base para a sua Tese de Mestrado na Universidade de Sorbonne, sendo publicado na França em 1904. Nessa obra, o autor faz um profundo estudo sobre o fanatismo revolucionário e o seu combate ao fanatismo religioso.
Para filósofos do século XVIII, mudando-se o organismo social indefinidamente, seria possível melhorar a condição humana, pois a culpa das mazelas sociais sempre foi do sistema. Sendo assim, seria necessário implementar uma república e, uma das formas de impregnar mudanças republicanas, seria a inserção de símbolos e as cultuando: insígnia e árvore, por exemplo. Paralelamente, seria necessário impor mudanças na Igreja Católica, pois esse era um dos pilares do absolutismo. Assim, as festas republicanas subsitituiriam as cristãs e seria um dos passos para as mudanças impositivas. Vestes dos padres, sinos e até mesmo os túmulos teriam interferencia da nação em nome da "liberdade".
É um livro interessante e que cita várias fontes primárias. Será que é salutar denegrir um fanatismo, mas usá-lo como alvenaria para outro? Existe fanatismo bom e fanatismo ruim? Por que as grandes revoluções precisam destruir o cristianismo?
Leiam, reflitam e comente, sem esquecerem de curtir. Passem no @photobrincando.

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