Resenhas - Um Céu Além da Tempestade

Geisa Kauana 29/09/2022

Onde há vida, há esperança.
Dentre tantas coisas, essa é uma história sobre amor.
Amor amor. Amor de família.
Amor de amigo. Amor pelo povo.
Guerra por amor. Vingança por amor.

?Tudo o que eu faço é motivado pelo amor. Amor por tudo que nos foi tirado. Amor pelo que restou.?

É também sobre luto.
Perda. Dor. Perdão. Sofrimento.

?Tudo é sofrimento e o sofrimento é tudo.?

Mas acima de tudo é sobre esperança.

Ahh, que delicia que foi acompanhar esses personagens por esses quatro livros. Que delicia conhecer suas histórias, sofrer suas dores e vibrar com suas vitórias.

É difícil achar palavras pois aqui é tudo intenso. Quero começar dizendo que me apaixonei pela escrita da autora, pelo modo como ela conduz a narrativa tão leve e tão linda mesmo em meio a guerras, mortes e destruições.

Uma fantasia simplesmente impecável. Cheia de reviravoltas, cenas incríveis e personagens inesquecíveis.
Nesse volume final de série, temos todas as respostas aguardadas desde o início.

Tenho que confessar que sofri muito durante a leitura, meu Deus como o meu coração doeu por cada vida perdida! Eu sofri e lamentei por cada alma boa que passou pelo Lugar de espera.
Mas também fui feliz ao comemorar cada vitória, cada morte merecida e esperada. (Ah, que delicia ver certas pessoas morrerem por certas mãos hahahah)
Em meio a surtos de ódio, ansiedade, lágrimas, tristeza profunda e muita dor, essa história me trouxe acima de tudo amor, felicidade, lições que levarei para a vida, e esperança.
Finalizo essa leitura épica com o coração transbordando de sentimentos bons.

? Como confiar na nossa felicidade, Laia?
? Não acho que a resposta esteja em palavras, meu amor. Acho que está em viver. Em encontrar alegria, por menor que seja, no cotidiano. Talvez, em um primeiro momento, seja difícil confiar na felicidade. Mas podemos confiar em nós mesmos de sempre a buscarmos. Lembre-se (?) onde há vida, há esperança.

Fica registrado aqui, todo o meu amor a Elias Veturius, Laia de Serra, Helene Aquilla, Avitas Harper, Mirra de Serra, Afya Ara-Nur, Mamie Rila, Izzi, Darin, Musa, Tas, Livvy, Zacharias, Faris, Dex?
Nunca esquecerei nenhum de vocês.

?Leal até o fim!?

Cris 30/07/2021

?Enquanto há vida, há esperança.?
?Se as pessoas soubessem como é acidentado o terreno dos corações partidos uns dos outros, talvez não fôssemos tão cruéis com aqueles que caminham conosco neste mundo solitário.?

Neste último volume da série Uma Chama Entre as Cinzas, nossos amados personagens se preparam para a batalha final no qual devem enfrentar Keris Veturia e o Portador da Noite.

Acompanhamos o desfecho do belíssimo desenvolvimento de Laia, Elias e Helene: força e sofrimento, amor e dor, compaixão e esperança. Conforme a guerra avança, entre aliados e inimigos, surpresas e suspiros, lágrimas e gritos, reviravoltas e um final surpreendente, a história termina mas nunca será esquecida.

?Nós estamos condenados, você e eu, a oferecer mais amor do que jamais receberemos.?

?Sempre vitorioso.?

Queria Estar Lendo 15/11/2021

Resenha: Um Céu Além da Tempestade
Um Céu Além da Tempestade é o quarto e último volume da saga Uma Chama entre as Cinzas, da autora Sabaa Tahir - publicado aqui pela Editora Verus. Foi um final agridoce, pra mim, porque ao mesmo tempo em que me emocionou em várias partes, também me frustrou demais em outras.

Esta resenha vai conter spoilers dos livros anteriores da série!

Os djinns se libertaram e querem vingança. Liderados pelo terrível Portador da Noite, que tem o apoio da comandante Ventura e de todo o seu exército, uma guerra se inicia para varrer a terra com sofrimento.

Laia, aliada a Águia de Sangue, vem treinamento e se fortificando para impedir o horror de se espalhar pelo mundo. Ela carrega culpa por ter amado o Portador da Noite, e raiva por ter sido enganada por ele, e quer pará-lo antes que seja tarde. A Águia de Sangue, por outro lado, quer retomar o império; ela tem consigo a imperatriz regente e o herdeiro ao trono, mas precisa reconquistar as terras arrasadas pela comandante, e a capital, para ter uma chance de reconstruir o poder.

E o Apanhador de Sonhos, distante em meio a seu eterno trabalho guiando as almas para o descanso, percebe estranhezas crescendo no Lugar de Espera. Um sinal de que a guerra do Portador da Noite pode ser ainda pior do que imaginavam.

Quando comecei Um Céu Além da Tempestade, estava esperançosa; durante e até o fim da leitura, o misto de emoções que me tomou foi de alegria e de frustração.

Alegria porque é um épico, como todos os outros livros. Muito mais tenso e carregado em adrenalina porque, aqui, estamos prestes a confrontar a maior guerra que esse mundo já viu. E a Sabaa Tahir sabe como desenvolver sua narrativa de modo a fisgar a nossa atenção.

Eu não vi as 490 páginas passando. Tudo que sentia era emoção, pura e simplesmente. Algumas vezes tanta irritação que sentia vontade de jogar o livro na parede? Sim. Mas não dá pra negar que esse é um livro intenso.

"- Você a matou. Essa é a natureza da guerra. Mas não precisa esquecer o seu inimigo."

O problema, no entanto, é o mesmo que rolou em Uma Tocha na Escuridão e principalmente em Um Assassino nos Portões. De novo, eu sinto que a história se perdeu na estrutura da história porque em quase 80% do tempo, os personagens iam e vinham em situações que poderiam ter sido facilmente resolvidas com 1) uma conversa 2) um confronto 3) eles não tomarem decisões estúpidas em prol de tornar esse livro um calhamaço quando poderia ter sido menor.

Exemplo disso é quando personagem A se deixa ser sequestrada para roubar um determinado objeto que pode ser crucial para o desenrolar da história só para, no instante em que PEGA esse objeto em mãos, deixá-lo cair. Eu juro por deus que ela deixa o objeto, o sonhado objeto, o que ela demora cinquenta páginas para alcançar, cair. Só para, alguns capítulos depois, voltar ao início dessa mesma jornada pra tentar recuperar esse objeto mais uma vez.

É muito, muito frustrante.

E tem outros elementos que aparecem aqui, de repente, que também me desagradaram bastante. O fato da Laia ter se tornado uma Mary Sue foi um dos piores; eu me apaixonei pela personagem justamente pela simplicidade dela, por ser uma garota forte, amedrontada, mas disposta a tudo para proteger quem ela amava. Aqui, ela se tornou a própria deus ex machina, a cada capítulo ganhando habilidades e poderes tirados da cartola só porque o livro criou um vilão que seria impossível de derrotar sem uma personagem igualmente imparável.

Eu achei que a Laia estaria numa posição muito mais madura e segura de si, e não tomando decisões estapafúrdias atrás de decisões indignantes que resultavam em nada além de caos e ela precisando ser salva ou se livrando de situações com seus novos superpoderes espetaculares. Depois de tudo pelo que ela passou em três livros, eu esperava muito mais sabedoria e calma e, principalmente, racionalidade da parte dessa protagonista. Por tudo que ela carrega, por toda esperança que pode trazer.

Em vez disso, encontrei uma protagonista perdida, rebelde sem razão em momentos que pediam por disciplina e capaz de pouco por causa de poderes que surgiram do nada - porque, da parte dela, só algumas frases de efeito e estar ali, já que sua nova personalidade Mary Sue é que fez o serviço.

O Elias, cara... É outro que a narrativa não compensou. Ele agora é o Apanhador de Almas, mas continua andando em círculos. Assim como a Laia, seus capítulos parecem não ir para lugar nenhum porque sempre voltam para o ponto de início.

Primeiro, ele não quer ajudar. Aí decide que talvez deva fazer alguma coisa. Quase faz alguma coisa. E volta para não querer ajudar. Repita isso mais algumas vezes e você tem o plot do Elias nesse livro. É frustrante, em todos os momentos. E é isso até o fim do livro!

Eu entendo que ele está em uma posição complicada e, no começo, até estava simpatizando com suas indecisões porque eram compreensíveis; mas depois de determinado momento em que ele vira as costas, causa um problema absurdo (quando poderia ter continuado ajudando) e volta para ajudar quando tudo foi pro brejo, ah, pelo amor de deus, né?

O nome disso é encheção de linguiça. O livro não precisava, porque o ritmo funcionava muito bem sem esses vai e voltas.

O romance com a Laia eu não vou nem comentar porque nunca me desceu e continuou forçando a barra nesse aqui. O drama tá ali, mas não convence - até porque eu estava sentindo mais raiva dos dois do que qualquer outra coisa, com todo esse lenga-lenga de "vou fazer alguma coisa" > comete uma burrice imperdoável > resolve refazer essa coisa pra ver se dessa vez dá certo quando poderia ter dado certo da primeira se tivesse parado para pensar por UM MINUTO SEQUER.

Eu não senti, em nenhum momento desse livro, que a autora tinha um desenvolvimento concreto pra história. Com exceção da parte final, que é muito bem elaborada (ainda que a resolução da grande batalha seja um pouco sem graça), todo o resto só... está ali. Injustificável, considerando que os capítulos da Laia e do Elias só se prolongaram tanto porque eles estavam cometendo atitudes estúpidas.

A Laia ter soltado aquele objeto, cara! Eu nunca vou perdoar esse acontecimento.

Acho que a única personagem que foi fiel ao que eu amava foi a Helene; ela também deu seus escorregões em vários momentos do livro, mas compreensível considerando o peso que ela carrega agora. E, diferente do Elias e da Laia, suas indecisões levam a algum lugar.

Senti mais firmeza pela sua posição de general, representando o futuro imperador, e menos das atitudes burras que ela tinha no volume anterior.

"O medo só é seu inimigo se você deixar."

Helene está mais concisa, mais séria e muito mais uma guerreira imbatível do que jamais vimos dela. Eu queria, muito, ter visto mais dela com a Laia porque - além de shippar absurdamente as duas - uma amizade forte e importante nasceu entre elas, mas a narrativa tinha que separá-las pra colocar a Laia em seus momentos estúpidos, claro...

A Helene é uma força da natureza e é o amor da minha vida e eu amei e me emocionei e chorei horrores com todos os seus momentos nesse último livro. Para mim, a personagem mais impecável da quadrilogia. Cheia de erros e de acertos e por isso tão cativante.

Esse livro, em resumo, é um grande: dois dos protagonistas ficaram tomando decisões estúpidas enquanto uma terceira protagonista sustentava toda uma guerra nos ombros.

Eu sinto que um pouco mais de cuidado da narrativa em expor todo esse caos e todo esse terror e medo teria servido melhor à história. Não apenas pela enrolação sem sentido que mencionei antes, mas também pela construção de tensão. Não precisa fazer uma personagem confrontar outra se não vai dar em nada. Usa esse momento para trabalhar melhor as relações entre ela e os personagens ao seu redor.

Porque eu já desabafei sobre as minhas maiores frustrações, vamos agora ao porque esse livro não foi um completo e absoluto desastre e porque eu ainda consegui finalizar essa série com carinho no meu coração.

Primeiro: a construção de universo. Toda a guerra com os djinns é muito intensa e a mitologia por trás deles, o que os move, qual a razão para seguirem o Portador da Noite, o próprio Portador da Noite. É tudo muito bem explicado e desenvolvido pela narrativa; é uma fantasia cativante (com exceção da vibe Mary Sue da Laia) e hipnótica. Você baba na construção de mundo que a Sabaa entrega e, até o fim, se sente parte dele.

Os outros personagens estão ali para deixar a trama mais rica e, diferente dos livros anteriores, todos eles têm seus momentos grandiosos. Darin, Harper, Livvy, Mamie, o Portador da Noite e até mesmo a comandante (por deus, chega de dar histórias tristes de origem para vilões, eu imploro) vivem e entregam seu melhor para esse adeus.

Por isso eu me emocionei dizendo adeus. Foi um final agridoce por causa da frustração e decisões apressadas, sim, mas foi um final bonito. Me arrancou algumas lágrimas porque falou, acima de tudo, sobre amor e perdão.

"Todas nós, treinadas para contar histórias, temos um pouco de mágica em nossos ossos."

Essa série entregou momentos inesquecíveis com personagens que poderiam ter sido melhor trabalhados, mas que serviram a seu propósito. Eu posso não sentir falta do Elias, mas sua jornada foi épica. Eu posso ter tido vontade de sacudir a Laia pelos ombros, mas sua história foi importante. Eu me apaixonei pela Helene, e vou carregá-la comigo para sempre.

Um Céu Além da Tempestade não foi o final que eu esperava, mas foi uma despedida querida desse universo desértico, cheio de mágica e de histórias que ultrapassam a barreira do real, alçando o fantástico.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/11/um-ceu-alem-da-tempestade-sabaa-tahir.html

Jamile157 15/05/2022

Série Favoritada.
Eu esperava um pouco mais do último ? Sim, porém o final foi uma PERFEIÇÃO. Foi um sofrimento que nem tenho palavras, já estava sem esperanças, inclusive as mortes acabaram comigo, entendi totalmente que foi fundamental para a história. Sabaa criou um universo muito especial, que me tocou profundamente e a mensagem que foi passada é tão inspiradora. Os personagens são cativantes, bem construídos e que torci desde a primeira página. Que série maravilhosa, foi para o top 2 da minha lista de favoritas da vida.

Thamires.Sophia 07/07/2021

"Enquanto há vida, há esperança"
Essa é a primeira série que Sabaa Tahir escreve e já posso dizer sem medo de me arrepender, que ela superou grandes autores como Rick Riordan e Cassandra Clare.

Sabaa criou um mundo tão original e com tanta diversidade que sinceramente me espanta ser sua primeira obra. Desde o primeiro livro a escrita dela te envolve, o mundo que ela criou te absorve e você faz parte da história. Você sente junto dos personagens, ri, chora, sente raiva.

Ela não teve medo, não teve medo de criar uma guerra que não fosse ter um final feliz, de ter personagens desprezíveis que no final, atingiriam seu coração como Helene, Elias, Laia e todos os mocinhos atingiram.

A construção de cada personagem é fenomenal e de uma mestria que agora, ao terminar a série, ainda me pego de boca aberta.  Essa história é tudo e a autora entrega tudo, sem deixar pontas soltas, sem deixar mistérios sem solução. Termino com lágrimas nos olhos, chorando a tristeza dos meus personagens favoritos, mas feliz porque o final foi o que tinha que ser, sem exageros e principalmente sem faltar nada.

"Nós estamos condenados, você e eu, a oferecer mais amor do que jamais receberemos."

camila1326 24/06/2023

O fim de uma Era e o início de um novo dia...
Quando digo que amo fantasias que me tiram da realidade, tenho sempre em mente o quanto as palavras dos universos escritos no papel podem me fazer transbordar em emoções jamais sentidas. Sentir a dor da perda, o amor de almas gêmeas, a ânsia por justiça, a raiva dos injustiçados? Um Céu além da Tempestade entrega tudo e muito mais a qualquer leitor em busca de se perder em um novo mundo.

Desde o primeiro livro senti que Helene deveria ser a protagonista e nada mudou agora que nossa Água de Sangue enfim terá uma chance de suspirar em paz mesmo longe de todos aqueles que um dia amou mais do que a si própria. Não tenho nem palavras para descrever o quanto amei essa personagem, vítima de uma sociedade nociva e mesmo assim foi até o fim por sua lealdade ao que era certo ainda que tivesse que moldar esse conceito quando todos tinham apenas armas em mãos. Laia, em contrapartida, foi o peso na balança da fantasia perfeita, a rebelde que faltava para acender a chama e não deixar que as Cinzas fossem capazes de esconder a esperança de um povo já desiludido de um novo futuro. 

Um vilão que sentiu as perdas, se vingou e se libertou das amarras para o esquecimento; Uma comandante que sucumbiu à dor fechando os olhos a quem lhe amava; Um povo que sofreu pelas decisões dos antepassados para depois de um milhão de túmulos poder caminhar em calma pela terra? tantas histórias, tantas vidas que simplesmente me surpreenderam do início ao fim. Termino esse universo com um gostinho de quero mais e de pura saudade, quem ler jamais irá se arrepender ?

Leticia 22/01/2022

Estou dividida
Eu levei meses para ler pq tinha um grande medo de me decepcionar com o final da história e, ainda bem, não foi tão ruim. As 4 estrelas significam mais todo o conjunto de 4 livros do que esse último em si. Os primeiros livros são maravilhosos, pesados, tristes, mas esperançosos. Os últimos dois você nem tem a tristeza (sim tem muito choro ainda), mas assim como os personagens você está cansado do mesmo ciclo de morte e destruição e acaba ficando insensível a isso. A sabaa trouxe muitos personagens mas chega em determinado ponto da história que é como se ela nao soubesse como continuar com eles e simplesmente os mata. Nesse livro senti muito isso, principalmente com a morte do Darin, um personagem de apoio para Laia, que no fundo você entende oq essa morte faria a ela, mas não senti que foi feita e tratada da devida maneira. Fica superficial e isso não é justo. Faris, Lívia e Avitas, foram mais pesadas, até pelo momento e a reflexão que trouxe a Helene. Ela perdeu tudo, foi totalmente desfeita, e no último momento soube reagir, foi ensinada a liberar a dor. As perdas dela foram as que mais doeram nesse livro, eu já gostava dela nos outros livros, mas ela definitivamente brilhou nesse.
Senti também que o final foi muito corrido, literalmente a força do amor e a amizade salvaram o mundo. Novamente, há uma ideia profunda e muito bonita, mas nesse fechamento isso não ficou claro e dessa forma ficou clichê.
O aparecimento da Mirra, mãe da Laia, outra parte corrida, pode ter sido um jogo da autora de nos fazermos descobrir sobre ela somente junto com a Laia, para dar mais força ao reaparecimento, mas não funcionou comigo, por mais que no finalzinho, quando ela reencontra a laia após a sua primeira história eu sinta que daria certo, uma esperança.
Algo que me incomoda muito é dar finais fracos a vilões fortes. Keris, uma força sa natureza, odiada desde o primeiro aparecimento, sabendo que havia camadas, mas sua crueldade cobria tudo, aquele fim foi desrespeitoso. Esperava uma batalha verdadeira, um enfrentamento com os próprios demônios e uma morte sangrenta (sim queria q ela sofresse mais) um pouco mais de sua vida aberta a nós, quando sua mãe não a reconhece como seu Amorzinho eu imaginei que veríamos a armadura rachar e todo o ódio e mal que ela fez finalmente pesasse sobre ela, mas não vemos isso, não consegui nem sentir pena dela e me colocar num dilema moral, infelizmente. O Portador da Noite...consegui sentir pena dele em parcelas pelo livro e achei significativo como no final nós sabíamos sobre a história dele, o necessário pelo menos, e Laia o perdoar era da natureza dela, ela estava muito envolvida em tudo para não dar esse perdão, então achei condizente, e como ela mesma diz no final, essa era a sua vontade, os outros tem sua própria forma de interpretar tudo.
E minha última reclamação é sobre como os problemas eram tantos e um aparecia sobre o outro, sem solução alguma durante toda a história (digo isso pelos 4 livros), mas então todos se resolvem como numa tempestade ? eram três núcleos, era clara a ligação dos protagonistas, mas seus problemas individuais não se fundiam da mesma forma que eles e isso deu ainda mais a sensação q a autora só queria acabar com tudo aquilo.
Agora parando de falar mal, por que essa história ainda com tudo isso, é muito boa. A questão dos refugiados, é tão real e desesperadora que não da pra não pensar no que acontece na nossa realidade, a Sabaa trazer uma questão dessas com tanta maestria, merece que tiremos um tempo para refletir sobre a nossa opinião e sobre o que deixamos de ver cada vez que notícias sobre refugiados chega até nós.
A cultura trazida desde os primeiros livros é linda, rica e necessária, a imersão em sociedades diferentes, trazendo as raízes de cada povo, traz cor a uma história de luto. É nessa união que realmente eu enxergava a esperança tão falada pelos personagens.
Laia, Elias e Helene são personagens tão humanos, falhos e ao mesmo tempo perfeitos. Pq apesar de tudo se mantiveram fiéis a sua essência, mesmo com dor e pesar eles buscavam a melhora, cada um de sua forma. Cada um conseguiu o que queria de alguma forma, elias foi livre, laia deixou de se sentir fraca por fugir e lutou pelo que acreditava e Helene teve coragem de amar e não só sonhar como realizar um mundo melhor para seu povo. Elaia é um dos casais mais perfeitos que existe, sofri muito nos últimos dois livros com o afastamento deles, mas esse finalzinho com o Elias lutando para ser ele novamente fez valer a pena.
Por fim, amei e com certeza a história deles todos ficará marcada para sempre, não sei se lerei algo novo da Sabaa um dia pois minha saúde mental é capenga kkkkk mas ela e sua escrita são marcantes.

Chana.Deon 31/01/2023

Algumas partes ele falha
O primeiro livro dessa série eu amei, porém o desenrolar me desagradou um pouco a protagonista não me conquistou, quem me conquistou mesmo foi Helene e o Harper pra mim os melhores personagens dessa série.

Letí :) 27/09/2021

Viver essa tempestade foi incrível!!
Ler esse livro foi um misto de emoções pq eu queria muito ver o desfecho final da série mas tbm não queria me despedir dos personagens.
Cada capítulo era um surto diferente pq sempre aparecia uma nova descoberta ou acontecia alguma coisa ruim e eu não podia parar de ler até tudo acalmar. A escrita da Sabaa é muito envolvente, não achei o livro cansativo em nenhum ponto e todas as cenas, principalmente as de ação, são de pura adrenalina.
Os personagens continuaram me conquistando e até na última pág do livro são bem desenvolvidos, inclusive os vilões que são super bem explorados, algo que eu amei pq a gente consegue sentir as dores deles mas não compactuar com os planos sabe?
Para mim, foi um ótimo final pra toda série, não percebi nenhuma ponta solta e as últimas págs deixaram meu coração quentinho. Por fim, chorei, sofri (MUITO), amei, dei risada, gritei, surtei e me despedi desse mundo fantástico em que tive a oportunidade de viver!?

lau 29/08/2021

?Onde houver vida, há esperança?
Não existem palavras suficientes para descrever o último livro dessa série. Com tudo perfeitamente amarrado, perdas, e com a dor e esperança de Laia, Elias e Helene. Eu não sabia que ia sentir tanta coisa com esse livro. Simplesmente perfeito, não tem outra definição.

andreza236 14/08/2021

"Leal. Até o fim."
Não tive tempo para respirar durante o livro todo, a todo momento alguém morria, ou uma cidade era destruída, ou novas criaturas apareceriam. Porém, nesse livro, a Laia me passou muita raiva. Teve atitudes extremamente impulsivas e quase sempre botava tudo a perder, eu precisei parar com a leitura durante muitos momentos da história porque eu queria entrar dentro do livro para brigar com ela. Mas enfim, gosto dela por tudo que ela sofreu e aguentou.

Elias finalmente encontrou paz, depois de tudo que sofreu e suas inúmeras experiências de quase morte e esquecimento de sua vida, por culpa de Mauth. Os capítulos dele, na minha opinião, são muito parados. Necessários, entretanto, parados.

Agora, Helene Aquilla. Minha personagem favorita desde o começo dos livros. Em todos os capítulos dela nesse livro ela perdeu alguém, algo ou uma parte de si mesma (as vezes, os três no mesmo capítulo). Se ela fosse real, gostaria muito de abraçá-la, consolá-la, chamá-la de amiga. Uma personagem muito bem escrita e desenvolvida, que não merece nada mais que felicidade. Chorei junto com ela, todas vezes.

O universo dos livros é muito bom, muita tirania e injustiças, o que te faz torcer por todos com mais afinco, levando em conta principalmente que a Sabaa Tahir não poupa ninguém. Vou sentir saudades da história.

"Sempre vitorioso."

Nathy @peculiareslivros 27/03/2023

Amoooo
Eu fiquei simplesmente apaixonada pela escrita da Sabaa! Além de fluida, é bem envolvente e todos os elementos estão conectados, o que faz com que tenham reviravoltas surpreendentes de fatores que até podiam ter passado batido por um momento. Realmente no nível 🤯🤯, com inclusive um final perfeito!
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Portanto, recomendo muito a leitura da série a todes que amem fantasias bem construídas com personagens que amadurecem!

site: https://www.instagram.com/p/CjGGg6VLNro/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D

GeL 22/02/2024

Resenha para o blog Garotas entre Livros
E finalmente chegamos ao fim dessa série, cheia de altos e baixos e não sendo a minha favorita, mas que me surpreendeu com o final.

Eu comecei a ler a série Uma Chama Entre as Cinzas completamente fascinada com o universo e a trama que a Sabaa tinha criado, achei emocionante, envolvente e que tinha tudo para ser umas das minha favoritas da vida. O livro de estreia é sensacional, logo a gente se pega vivendo o mundo de Elias e Helene na academia, os desafios de Laia e encantados com os seres extraordinários que vão aparecendo, mas o fascínio acabou junto com o primeiro livro. As continuações me decepcionaram, mas ainda sim eu dei uma chance e segui com série e felizmente o último livro foi muito bom.

Aqui nós vamos ter os nossos protagonistas vivendo vidas separadas, cada um em uma missão e comprometidos a salvar a humanidade. Laia está em busca de uma forma para destruir o Portador da Noite, o grande vilão e que está tocando o terror na terra, claro que é uma tarefa bem complicada e ela vai estar a frente de um grupo disposto a ajudar nessa missão, afinal a vida de toda a humanidade depende deles.

Elias está as voltas com sua responsabilidade de passar os fantasmas para um lugar melhor no lugar de espera. O Apanhador de Almas está bem distante de sua humanidade e completamente entregue à sua tarefa, até que ele percebe que tem muitas coisas estranhas acontecendo com os fantasmas e que tudo pode estar relacionado ao que o Portador da Noite está tramando. Logo ele entende que terá que se envolver com o mundo dos vivos e reencontrar com aqueles que ele amava, mas a questão é como lidar com a humanidade quando essa foi tirada de você. Complicado galera…

Helene, nossa Águia e Sangue e minha personagem favorita, está reconstruindo o império e determinada a acabar com Kéris Veturia, a comandante realizou a sua revolta e está também tocando o terror pela região. Destruindo e escravizando povos e claro, se colocou na posição de imperatriz. Helene está disposta a destruí-la e retomar o comando do império em nome de seu sobrinho, o verdadeiro herdeiro. Não vai ser uma tarefa fácil, mas nada nunca foi para a nossa Águia, certo?

Os caminhos do trio vão naturalmente convergir, cada um é um ponto importante e necessário para salvar o mundo e construir um futuro melhor para todos, mas não é uma tarefa fácil e já vou logo avisando, não se apeguem a ninguém, qualquer um pode encontrar o seu fim e olha, a Sabaa não tem piedade pra eliminar personagens…

Eu achei que a Sabaa conseguiu amarrar bem o final de sua trama, e olha que tem muito autor que cria séries sensacionais, mas os finais são sempre decepcionantes. Não foi o caso aqui, nós tivemos um primeiro livro sensacional, duas sequências fracas e um final excelente. Gostei de toda a mitologia que envolveu o Portador da Noite, nós temos capítulos contando a história dele e sério, foi um dos pontos altos do livro.

É óbvio que nem tudo foi perfeito, esse é o tipo de livro que eu não acredito que abra espaço para romance. A autora construiu casais ao longo da série, mas eu achei que as cenas românticas não acrescentaram muito ao livro, poderiam ser facilmente eliminadas e não fariam diferença para a trama. Com isso dito, encerro indicando a leitura da série, se você abandonou após o segundo ou terceiro livro, só te digo que vale a pena insistir, eu amei o que encontrei nesse quarto livro e foi uma jornada bem interessante ler e conhecer cada um desses personagens.

Ps* Helene é a melhor!

Beijinhos e até a próxima.

site: https://www.garotasentrelivros.com/2024/02/resenha-454-um-ceu-alem-da-tempestade.html

Joy 06/07/2022

Aviso: é sofrimento pra todo lado
Eu juro que só a autora não morreu. Brincadeiras à parte, sentirei saudades da série, mesmo tendo algumas ressalvas quanto ao enredo. Helene é minha personagem favorita, de looonge. Foi quem mais se desenvolveu ao longo da série. Eu achei que ela sofreu muito, além do necessário, coitada. Laia poderia ter amadurecido mais, eu senti que ela ficou muito presa ao sentimento romântico por Elias. E por falar nele, eu achei que o rumo dele como Apanhador de Almas foi bem irritante e monótono, algumas vezes. Sobre o Portador da Noite, é o personagem mais chato e a razão pela qual ele faz o escarcéu todo é meio sem noção. Enfim? eu gostei do fim da série, apesar dos pesares. Entendi que o assunto principal é o amor sacrificial, o que é muito valioso.