Resenhas -

Engels 09/12/2023

Não sei
Não sei explicar o que eu senti lendo esse livro, mas eu vou tentar.
Eu ganhei ele de presente de aniversário em 2022, de duas amigas que eu gosto muito, e que me deram ele literalmente por causa da capa, e realmente a capa é muito bonita. Estou desde maio tentando ler ele, mas achei a leitura muito chata. Começa muito interessante, essa coisa de uma vidente dar a data da morte e isso afetar de forma diferente os quatro irmãos, mas acho que a forma como foi abordado que é chato. Primeiro Simon, que é interessante, que decide viver, depois Klara que fica um pouco obcecada, então Daniel que quer vingança, e Varya que não consegue lidar com as perdas. Poderia ter mesclado as quatro histórias, seria mais interessante do que só conhecer o outro irmão quando anterior morre.

Lê 29/04/2023

Um eterno "e se?" incrompreendido
Quero iniciar a resenha dizendo que esse livro é exatamente sobre como viver a vida sabendo a data da sua morte. não, não pense em uma verdade ou uma mentira, o foco é completamente esse que mencionei: como viver a vida sabendo a data de sua morte.
a maioria das pessoas que deram nota baixa para esse livro se limitaram a uma resolução de um problema que nunca foi o tema central. o desenrolar da vida de cada um foi feito dançando com a data de suas respectivas mortes, pouco importando o acerto ou erro da mulher mística. a graça da história é você ficar com essa dúvida de ela ter ou não razão, mas o coração da história é acompanhar irmãos que foram desenhando seus trajetos após receberem uma data de validade. esse livro é um eterno "e se?" porque absolutamente qualquer coisa poderia ter acontecido >se< eles não tivessem ido atrás de uma data. e é isso que é tão interessante na história, pois cada um dos Gold tem uma personalidade diferente (Daniel é o mais insuportável de todos) e reage de uma forma diferente.
Simon entrou em desespero. Klara precisava acreditar. Daniel carregava culpa. Varya vivia em medo.
eu me identifiquei mais do que gostaria com uma personagem específica e talvez por isso eu tenha demorado tanto em elaborar uma resenha. não é um livro fácil porque é muito real. e se fosse fantasioso, eu não gostaria tanto.

Narah 14/04/2023

Gostei muito das personalidades diferentes dos irmãos. A ideia de destino me deixou confusa, já que um deles tentava fugir da data e outros estavam vivendo tudo intensamente e mesmo assim não conseguiam fugir da previsão da vidente. Cada um lidou de uma forma ao saber a data da sua morte, tentaram fugir de alguma forma e outros foram na direção dela, mesmo que não quisessem. Eu me imaginei no lugar deles e não consegui ainda chegar em uma conclusão do que eu faria se soubesse a data da minha morte.

elleeenz 13/04/2023

Não me marcou
Admito que esperava outro desenrolar quando li a sinopse, vi que não fui a única. O que consegui enxergar era mais fantasioso e fictício, mas é realidade. Não que isso seja ruim, o livro tem seus pontos altos e, no meu ver, a vidente não havia previsto as mortes, e percebi isso com o capítulo de Klara, ficou claro que a força da palavra induziu eles a seguirem para a morte.
Apesar de o livro não ter sido meu favorito e não ter me impactado tanto, eu amei de paixão o capítulo da Varya que pra mim de início era tão apagadinha, a relação entre ela e o seu trabalho e a busca por relevância é muito interessante e o desfecho do livro é satisfatório.

Cintia177 12/04/2023

Esperava mais do final
Tinha certa expectativa quando comprei este livro, pois foi indicado por uma booktuber e achei a sinopse super interessante. No fim, nada de extraordinário.

Garota Imersiva 01/04/2023

Delicado
Que livro lindo, sentimental e delicado, conhecer cada vida e peculiaridade desses irmãos foi uma delícia.
Eu adorei a escolha de os anos serem divididos pelos capitulos de cada irmão, deixou a experiência ser ainda mais tocante. A narrativa é um pouco demorada, pois tem bastante devaneios e análises, cada um procurando algo em si. Eu respeitei isso, e recomendo também que leiam com calma, assim você pode tirar proveito e carregar várias coisas pra vida, sabe?

Alana N. 28/03/2023

"Ela havia sido agnóstica desde a faculdade, mas se havia um traço de judaísmo com o qual ela concordava era esse: o poder das palavras. Elas escapavam sob rachaduras da porta e através de fechaduras. Elas se prendiam em indivíduos e penetravam gerações."
“Os imortalistas” é foi uma leitura que poderia ter me impactado um pouco mais, caso a tivesse feito de maneira corrida.
Bem, essa foi mais uma das minhas leituras conjuntas com um amigo e, como ele que escolheu dessa vez, foi uma grata surpresa. Claro que cheguei a tomar conhecimento da existência desse livro quando ele foi publicado no Brasil, mas meio que nunca me interessei o suficiente para buscar mais informações. Tanto que, quando comecei essa leitura, eu só conhecia a capa e o título.
Por um lado foi muito bom entrar nessa leitura sem saber de nada, mas acho que uma parte de mim talvez tivesse se sentido mais confortável se soubesse o que esperar. (Mas é uma parte muito pequena. Por mais que o livro aborde alguns temas bastante sensíveis, meio que dá para lidar com cada um de forma separada. Acredito que o que mais impacta é o tema central, que no caso é a morte.)
Para quem assistiu “A maldição da residência Hill”, o final aqui passa o mesmo sentimento agridoce e traz a mesma experiencia de ser deliciosamente inconclusivo. Pode ter algo de “sobrenatural” entremeando a trama? Pode. Mas pode também não ter. Nunca saberemos. (Na real, vai ser uma questão de perspectiva de cada um. Eu acho que não. Fica aí aberta uma porta para discussões.)
Com toda certeza, a coisa que mais gostei aqui foi da escrita. A prosa é muito bem desenvolvida, tendo uma aura envolvente. Além disso, a autora consegue inserir de forma primorosa algumas referencias históricas que, verdadeiramente, agregam na trama em geral, não estando ali apenas para mostrar que a autora pesquisou, entende?
Enfim, foi uma leitura que super valeu a pena. Fica a indicação.

Falando um pouco de cada irmão (com spoilers):
O Simon é o personagem mais controverso. Você quer muito gostar dele, já que se compadece com o que ele está passando, mas, ao mesmo tempo, meio que é impossível concordar/não julgar algumas (muitas) ações dele. Quer dizer, deve ter sido uma barra receber a previsão de uma morte tão precoce, mas, sei lá, ele não precisava ter despirocado desse jeito.
Além disso, a relação dele com o Robert me deixou com o coração apertado, sinceramente. (O Robert merecia mais).
Já a Klara é totalmente passional, o que a fez cair de forma muito mais brusca após a morte do Simon. Com certeza, foi a mais afetada pela previsão, já que ela acreditava bastante nesse negócio de magia. Foi até engraçado ela se relacionar com alguém tão disposto, mas cético, com relação a isso quanto o Raj. Mas nem o contraponto dele foi o suficiente para trazer algum equilíbrio a ela, o que acabou gerando o que aconteceu. (Depressão, com o agravo de uma depressão pós-parto, unida com consumo de álcool, nunca é uma boa receita.)
Daniel viveu uma vida razoavelmente boa, mas a culpa, no fim das contas, foi o que mais pesou na consciência dele. Entendo que talvez ele se cobrasse mais, já que foi ideia dele procurar a cigana, mas achei meio exagerado ele ir atrás dela depois de tantos anos. Claro que teve todo rolê da investigação e culpabilizar a mulher pelo o que aconteceu na família dele, mas não consigo ver outra pessoa tomando a mesma decisão que ele e se esforçando tanto para colocá-la em prática.
Vanya, a mais velha e a que mais vive entre os irmãos Gold, é deplorável. Ela é a mais longeva entre eles, mas a que menos vive. Graças a um quadro de TOC severo, e até algum grau de ansiedade, ela basicamente se coloca a margem de tudo.
Morrer a aterroriza tanto, que ela não vive. Sem falar que parte do comportamento dela é baseado no “justificar” o porquê dela ter vivido tanto, enquanto os irmãos viveram tão pouco e isso simplesmente a deixa existindo de uma forma simplesmente deprimente.
De todos os quatro, com toda certeza, Varya foi a que me deixou mais triste.
Foi bom ter aquele momento meio agridoce no final, mas ainda assim, quando penso na leitura, tudo que me bate é uma tristeza por essa personagem. Nem o Simon, que viveu tão pouco, fez me sentir assim.

Renato Vitório 27/02/2023

É...
Não foi lá as melhores leituras, o único ponto de vista que gostei foi do irmão mais novo (primeira parte) daí em diante ficou extremamente chato

soaresrai 26/02/2023

Eu esperava da leitura uma coisa mais fantástica, pelo início que ela teve, porém fui me surpreendendo e percebi que na verdade era mais real. Por ter partes separadas dentro do livro pra contar a história de cada irmão, teve alguns que foram mais interessantes que outros.

polly.telles 17/02/2023

A premissa é interessante mas eu não gostei muito do desenvolvimento. A grande questão que permanece até o fim: eles morreram naquela data porque sabiam que seria naquela data ou porque já era a data mesmo que morreriam? E esse questionamento sustenta toda a história.

Natalia Faria 01/02/2023

Quatro jovens irmãos vão ao encontro de uma vidente que supostamente pode adivinhar a data das suas mortes. A partir desse evento a história se divide em quatro partes para narrar o que cada um fez com a informação e se realmente as datas estavam certas.

"[...] qual é a coisa que vai permanecer tanto quanto os seres humanos? Nosso desejo por saber. E pagamos qualquer coisa para isso".

Por conta dessa divisão, senti que fiz a leitura de quatro livros ao invés de uma - cada irmão tem suas peculiaridades, tornando algumas narrativas mais fluídas e outras mais arrastadas. Particularmente gostei mais da impulsividade dos irmãos mais novos, Simon e Klara, embora me identifique mais com as ações contidas e ponderadas de Daniel e Varya.

"E é preciso mágica para revelar quão inadequada... a realidade é".

Achei a leitura interessante, principalmente ao analisar os desfechos dos irmãos. Porém, a sensação de estar lendo livros diferentes diminuiu a minha empolgação com a história e foi um alívio terminar.

Uelinton.Caique 18/01/2023

Esse foi um livro complexo. A princípio, parecia apenas a história de uma família, cada um seguindo seus passos para viver sua viver guardando uma informação muito importante: a dará de sua morte.
Apesar de não dado muito certo a leitura no começo, a narrativa muito descritiva e com pouca fluidez, enfim deu para entender o que realmente a autora quis passar; a leitura se tornou mais interessante a partir daí.
Não tenho conhecimento se autora escreveu esse livro em momentos totalmente distintos de sua vida, mas deu a impressão de uma evolução tanto na narrativa quanto escrita mesmo.
O modo como a autora tratou a psique dos personagens, como cada um absorveu a informação da data de sua morte, foi algo que impressionou bastante. Foi algo tão realista em certos momentos que era como se tivesse sentindo na própria pele.
Realmente considero que foi um livro complexo, mas em certos momentos a narrativa se tornava cansativa, o que acabou prejudicando um pouco do desenvolvimento do livro como um todo.

Biel 22/12/2022

Bom, com um final ruim
A edição é linda, isso não podemos negar, a estrutura textual do livro não é impecável, mas consegue manter o leitor atento. Na minha concepção, a cada irmão o livro ia se tornando menos interessante, até que chegamos na última pessoa do livro e destrói a narrativa que se torna genérica e superficial, acabando com as contribuições originais e autênticas dos 2 primeiros irmãos. Esse livro me deixou muito a desejar, pois a premissa é boa e tem sim momentos bons de reflexão, mas se perde na própria montagem. Temos trechos que nos fazem pensar sobre a vida, destino e etc. No geral um livro ok.

Ratinha da Biblioteca 15/12/2022

"Se você soubesse a data de sua morte, como viveria sua vida?"
Com essa premissa, nós vamos acompanhar a vida de quatro irmãos, o Simon, a Klara, o Daniel e a Varya e as consequências de saber o dia de suas mortes.

Os quatro estão entediados numa tarde quente das férias escolares e decidem visitar uma vidente que se dizia capaz de prever o dia da morte de cada pessoa. Todos saem de lá abalados, uns tristes e chorando e outros revoltados e afirmando o charlatanismo da mulher.

Eles crescem e continuam suas vidas. Simon vira dançarino, Klara desde nova é apaixonada por mágica e ilusionismo e quer fazer disso sua vida. Daniel investe na faculdade de medicina e Varya se volta para a biologia e genética.

Os pais são judeus, que foram para os EUA com seus pais fugindo da segunda guerra mundial e das crueldades de Hitler. E apesar da religião estar presente e os filhos serem ensinados conforme o credo, não há uma cobrança real para que os quatro irmãos sejam devotos.

Tudo isso, além do contexto da época, 1969 -2010 é o tempo que transcorre, influência diretamente na história e nas coisas que aconteceram com esses personagens. Eu fiquei me questionando muito sobre o impacto que uma afirmação pode fazer na vida de uma pessoa. Nenhum dos irmãos tinha qualquer garantia da veracidade da previsão da vidente, mas isso determinou uma parte importante das suas vidas, suas escolhas e sua forma de encarar o mundo.

Um livro denso, tenso e muito, muito bom para refletirmos, além de personagens apaixonantes e uma história bem escrita, não vi nenhuma ponta solta e não conseguia parar de ler enquanto não terminasse. Recomendo muito! Lembrando que esse livro está no Kindle Unlimited e no Prime reading, então se você tem um dos dois, corre pra baixar 😍

Livros que falam de morte são sempre impactantes e importantes.

Elizangela 08/11/2022

A força da palavra
Os imortalistas é um livro sobre a morte, como lidamos com a morte e como ela pode mudar nossas vidas. Quatro irmãos visitam uma vidente quando são crianças. E o que ela diz sobre o futuro de cada um irá mudar radicalmente a forma como irão encarar suas escolhas. A vidente de fato acerta seus futuros? Sabe quando irão morrer? Ou será que a força das palavras dela fazem com que cada um molde seus destinos de acordo com a profecia? Cada irmão tem sua cota de crença, de sofrimento e de alegria. Cada um deles, sozinhos, irão permitir que todo os seus destinos sejam guiados por uma mulher desconhecida e que não cobra nada a eles por lhes dizer sobre o futuro. Uma história emocionante, onde os laços familiares são de suma relevância para nossa compreensão da vida.