Cartas para minha avó

Cartas para minha avó Djamila Ribeiro




Resenhas - Cartas para minha avó


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Ricarda Caiafa 13/09/2021

Não consegui parar de ler
Antônia, Erani, Djamila e Thulane. 4 gerações que são aos poucos contadas em formas de maravilhosas cartas que Djamila escreve para sua avó Antônia. Ela conta memórias de sua infância, adolescência, episódios de racismo, do difícil casamento de sua mãe Erani, de suas lutas para chegar à universidade e, mais que isso, lá permanecer. Ela conta à sua vó também sobre a gestação e o nascimento de Thulane, sua filha e sobre o maternar. As cartas vão se tecendo, se completando, confesso que queria mais. Leria muito mais cartas da Djamila, é tanto sentimento, tanto aprendizado, tanto sair da caixinha!
Maria18693 06/01/2024minha estante
É perfeito esse livro!!!




nanahxis 20/12/2022

Ah! Nossas avós...
Eu já havia lido textos da Djamila antes e gosto da escrita dela, o livro Pequeno Manual Antirracista me fez refletir muito e, quando soube o título deste através de um Podcast em que ela participou (2021) e mencionou o livro, senti vontade de lê-lo imediatamente. Comprei esse ano, assim que pude e não me decepcionou.

O livro conseguiu ser ainda melhor do que eu imaginei. Acho que por causa das semelhanças com a minha avó que, assim como a dela, costumava benzer os netos com ervas e acreditava no poder dos chás, ou pela amorosidade de adoçar nossas vidas com guloseimas de vó.

Ainda assim, acho que o que mais gostei no livro foi conhecer sua força e coragem de abrir novos caminhos, mas sempre honrando o legado deixado por sua avó Antônia e sua mãe Erani.

E Djamila é magnífica em fazer os brancos pensarem, então quero deixar aqui um depoimento da atriz Tainá Müller que faço minha as palavras dela sobre essa incrível autora:

"...Por mais que já abominasse o racismo, nunca havia refletido profundamente sobre as questões: 'Onde estaria se fosse negra?', 'Teria eu, com a mesma capacidade mas com pele mais escura, conquistado o que fiz na vida?. Djamila bota as mulheres brancas na luta, mas com a elegância de uma bailarina, deixa claro o nosso lugar de fala, que é o ponto de vista do privilegiado. Uma posição que inicialmente me causou um desconforto imenso, mas que depois foi o pedal para uma expansão inédita na minha consciência e o afeto com a questão negra. Só tenho a agradecer a essa mulher maravilhosa."

É isso! Leiam Djamila Ribeiro.
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Michelle 08/04/2024

Cartas para minha avó
Gostei do livro, da forma simples e descontraída que foi escrito, me identifiquei por também ter avós para as quais eu teria muitas coisas pra contar e lembrar, muitas histórias e amor envolvidos.
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Sté 11/12/2022

Incrível
Que livro incrível! Eu confesso que as lágrimas me vieram em alguns momentos durante a leitura desse livro. Me toca o quanto a trajetória de nós, mulheres negras, é semelhante mesmo vivendo realidades e anos completamente diferente. Além disso, nestes escritos de Djamila eu encontrei afeto, acolhimento, eu precisava realizar essa leitura e precisava ter feito isso nesse exato momento da minha vida. Super recomendada a leitura.
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Andrea Janaina 18/06/2023

Maravilhoso
Cartas para a minha avó
Já adianto que, para quem teve convívio com sua avó ou avós, irá se debulhar em lágrimas, mas quem não teve pode trocar o termo avó pela sua pessoa preferida, mas não estará livre das emoções profundas que este livro mexe.
Adiei o quanto pude a leitura desse livro porque desconfiava que lágrimas rolariam, mas chega uma hora que quer tanto ler, que tem que encarar os sentimentos de uma vez.
Convivi com os meus quatro avós por muito tempo e senti alguns desses sentimentos que a autora descreve. Cada avó ou avô teve sua particularidade e saudades.
Neste novo livro da Djamila, ela discorre sobre alguns acontecimentos de sua vida, é como se ela tivesse na cozinha da avó conversando, tomando um chá com um bolo. Como se fosse aquele dia de visitar a avó e contar tudo o que aconteceu naquele tempo que ficaram sem se ver.
E, em contrapartida, vai analisando a situação vivida com o racismo e o feminismo contra as mulheres, sobretudo contra as mulheres negras nessa sociedade.
As mulheres de sua família passaram por situações únicas direcionadas não somente a elas, mas a todas as mulheres negras.
Detalha um pouco sobre como foi infância, adolescência e na vida adulta. Como foi difícil crescer e amadurecer por não se encaixar no padrão da sociedade, seja sendo uma menina negra, uma garota inteligente e que tinha seus próprios sonhos e desejos não correspondidos por causa do racismo.
É um livro superdelicado, sensível, onde parece que vai procurando uma cura, e nos curando também. Senti que ela escreve de coração aberto e com muita humanidade resgatada para si.
?Essa imagem da mulher negra forte é muito cruel. As pessoas se esquecem que não somos naturalmente fortes. (?) Restituir a humanidade também é assumir fragilidades e dores próprias da condição humana. Somos subalternizadas ou somos deusas. E pergunto: quando seremos humanas??
Mais do que recomendado esse livro, é necessário para entender as sutilezas do racismo e do feminismo.
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Lud 30/12/2023

Adorei conhecer mais da Djamila, suas dores e alegrias. Já tinha lido um livro dela, mais acadêmico e tal, mas conhecer suas vivências me fez gostar ainda mais da autora. Ela traz reflexões incríveis a partir dos aprendizados que teve com sua mãe e sua avó e é muito bonito o vínculo que elas formaram. Gostei demais. Fala de racismo e feminismo também, como seria natural dados os seus outros livros, no entanto essas pautas vem vinculadas aquilo que ela foi vivendo e vendo em sua realidade. Achei o final de uma delicadeza e sensibilidade incríveis, finalizei a leitura com o coração quentinho. Recomendo demais.
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XOXO 11/04/2022

Verdades que doem e aconchego
Como eu amei essa leitura. Li por conta da escola, mas não me arrependo nada!

Eu perdi minha avó recentemente, então mexeu muito comigo, mas ao mesmo tempo me reconfortou. São histórias fortes e importantes de serem lidas.

A leitura é bem fluida e traz várias reflexões!

Estou em um ritmo de leitura bem mais ou menos, a escola tá me tomando muito tempo e os livros que eles passam (sem ser esse) tem uma linguagem mais cansativa. Mas espero voltar em breve, bjoos ;p
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Rosana Miyata 21/11/2021

Um livro com uma escrita muito sensível. Djamila abre o seu coração em um relato da sua vida. Adorei conhecer sobre a autora, este livro nos dá uma boa base para entendermos da trajetória de carreira e militância da Djamila. Apesar de não ser uma mulher negra, consegui me conectar e me ver em algumas das situações retratadas ali. Para quem nunca leu nenhum livro da Djamila, eu recomendo que comece por este.
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Tamara Ferraz.As3Artes 05/10/2022

Emocionante, verdadeiro e intenso
Foi a primeira vez que li algo da Djamila. O livro é muito bem escrito, tem uma leitura fluida e é uma delícia de ler. Ele é leve e profundo ao mesmo tempo e nos traz reflexões importantes. É o tipo de livro que fica com a gente por um bom tempo após finalizar sua leitura. O livro mexeu muito comigo e quando percebi estava fazendo uma viagem imersiva ao meu passado. Cartas para minha avó é emocionante, verdadeiro e intenso. Um livro que todo mundo deveria ler.
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Ribeiro77 30/05/2023

Perfeito
é um livro lindo, cheio de memórias de infância e de todo trajeto de vida da Djamila. teve momentos q eu fiquei em choque com o tanto de absurdo q ela já passou mesmo sendo uma criança. me fez perceber mais ainda como as pessoas são cruéis.
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Pandora 21/09/2021

Eu nunca havia lido nada da Djamila. Conhecia superficialmente sua militância negra e feminista e a luta em prol dos direitos humanos. Decidi começar por este livro mais pessoal. Aqui, ela escreve cartas para a querida vó Antônia, mãe de sua mãe, já falecida, que foi extremamente presente em sua vida.

Djamila, como eu, foi criada em Santos e embora ela tenha nascido entre a minha geração e a da minha filha - 14 anos pra cá, 10 pra lá - a forma como ela foi criada é muito mais próxima daquela em que eu fui criada do que como criei minha filha. Fruto de um casamento onde o pai saía para trabalhar e a mãe ficava em casa cuidando da casa e dos filhos, Djamila passou pelas mesmas impressões que eu tinha dos pais: “Como eu o idolatrava (…), por muitos anos eu achei que ele era bom e ela, má, aquela que batia e brigava (meu pai jamais me deu uma surra)” - pág. 54. Eu ri quando ela escreveu que evoca a mãe quando a filha lhe responde atravessado: “se eu falasse assim com a sua vó, eu não teria dentes…” - pág. 41. Já disse algo parecido à minha filha.

Encontrei algumas semelhanças na criação (minha mãe também me levava pra benzer e minha própria avó de criação, negra, também sabia rezas e benzimentos), a cumplicidade que a mãe exigia quando queria esconder algo do pai, a casa que girava em torno das vontades do patriarca, o ideal da mãe que as filhas se casassem virgens. Mas é claro que a vida da menina preta conheceu coisas que nunca me afligiram: a principal, o racismo, tão absurdo e cruel.

“Lá em casa, vó, crescemos entendendo que errar era mais um privilégio de brancos.” - pág. 23

“Preparar para a vida, quando se trata de uma criança negra, é ser brutalizada o bastante para aprender a lidar com a brutalidade do mundo.” - pág. 24

“Nas poucas vezes que fui a bailes de Carnaval na adolescência ou quando jovem adulta, os rapazes tentavam me beijar à força, tudo era muito naturalizado. E foram várias as vezes em que eu vi, ao rejeitá-los: “Está se achando, hein, neguinha? Você não é tudo isso”. E para eles, eu deveria me sentir honrada em ser beijada à força ou agradecer por eles passarem a mão em mim sem meu consentimento.” - pág. 100

É uma leitura muito fluida, muito gostosa, de linguagem simples, em que não só conhecemos um pouco da trajetória de Djamila, mas também acompanhamos seu encontro consigo mesma, o crescimento espiritual e o reconhecimento profissional.
E a perpetuação da herança recebida das mulheres de sua família; aquela que não é feita de dinheiro, mas de vivência e sabedoria.
Renata CCS 22/09/2021minha estante
Tb não li nada ainda dessa autora, embora tenha livros na estante virtual para futuras aquisições. Esse livro talvez seja um bom início! Vai para a lista.


Pandora 22/09/2021minha estante
Este é bem simples, porque é a história dela. Acho um bom começo, Renata.




Karin 19/09/2021

Livro incrível e necessário.
Djamila se expõe tão profundamente e relata a dores de uma menina negra que teve que aprender a se virar para descobrir seu lugar e a força da sua ancestralidade
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Ju.ninho 13/06/2023

Apenas bom.
Djamila erra quando quer afogar nós em uma narrativa repetitiva e desorientada.
Não posso reclamar da história, até porque é baseada em fatos..mas posso reclamar de como é contada.
A autora não deixa os leitores se conectarem aos personagens, jogando eles em desgraças e tristezas constantemente. Então, oque era pra ser dolorido?acaba sendo só mais uma história qualquer.
Ela erra ao tocar em assuntos extremamente sensíveis e não trabalhá-los.

Isso foi uma leitura para escola, me pergunto se um dia tentarei ler outra obra dela..
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deb_xavier 04/01/2022

Bonito
Gostei de conhecer o "lado humano" da Djamila, que conversa com a vó e diz estar triste, com medo, infeliz e incompleta, e, que também, traz memórias e lembranças felizes.
Esse livro foi um afago na alma de tão lindo.
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Drica.Barros 07/08/2022

Deveria ser leitura obrigatória
Ao relatar sua história para a avó, Djamila aos poucos, algumas vezes de forma delicada e outras vezes nem tanto, vai nos abrindo inúmeras portas para reflexão e muitas vezes nos fazendo reviver nossas próprias histórias atreladas ao racismo diário.
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