O Homem da Forca

O Homem da Forca Shirley Jackson




Resenhas - O homem da forca


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Beatriz 09/01/2022

tipo uma obra de arte que ninguém entende porque não foi feito pra ninguém
Existem livros que são entretenimento fácil pra gente ser feliz, outros mais reflexivos, outros mais profundos. Esse livro é um relato profundamente pessoal sobre uma situação muito intima contada de uma forma muito confusa que não vai agradar quase ninguém. Porque é um livro muito diferente de tudo.

Foi o 3 livro que li da autora, os outros são bem mais comerciais e fáceis de entender e "normais". Aqui eu não entendi muita coisa, minha experiência com ele foi maçante, foi complicado e sim eu terminei na base da raiva.

Mas não é um livro ruim só porque eu não entendi e minha experiência com ele não foi boa.

No livro temos uma menina jovem que vive nos anos 50, sua familia é de classe média e a criou sufocada em expectativas, nada do que ela faz é por ela e teve iniciativa dela. A faculdade que ela faz, a única vez na vida dela que vai se ve longe da gaiola que é a casa dela quem mando pra onde ir foi o pai. E a todo momento a figura do pai assombra a narrativa.

Essa menina claramente é neurodivergente, o cérebro dela funciona diferente dos demais, e toda a base que citei acima culmina para que a historia desça um labirinto de confusão porque logo no começo do livro, ela sofre um abuso. Não conta pra ninguém e enterra esse trauma dentro de si e acredita que a faculdade vai ser sua chance de escapar.

O livro fala muito de abuso, dessas grades que as mulheres nos anos 50 eram criadas. O que ela encontra são mais mulheres abusadas de formas diferentes; meninas sem voz, mulheres em relacionamentos tóxicos com homens muito mais velhos. Meninas mesquinhas e mimadas.

E tudo isso é o livro, não tem plottwist, não tem um enredo com fases, é a cabeça de alguém sofrendo e delirando. Muita coisa não consegui entender, muitas vezes a leitura me fez mal.

Mas é um daqueles livros que eu nem sei que nota dar, pq eu sei que o livro é tão maior do que a experiência que eu tive dele, e também eu não tive a capacidade certa pra entender tudo.
A escrita do começo é mais clara, e vai tudo se embaralhando muito. Mas o estilo da autora esta ali, essa estranheza, essa peculiaridade, esse olhar impar de ver as cosias.

Tem livro que é construído pra ser vendido mais e mais e ser uma leitura ok pra o máximo possível de pessoas, esse livro de mais de 70 anos é um relato ficcional intimo de alguém, é complexo, não é pra todos.

Nesses momentos eu consigo entender que literatura é arte, você pode odiar um artista, mas todo mundo sabe que um quadro é mais do que você pessoalmente acha dele.

Enfim, que livro confuso que coisa confusa.
viresenhas 09/01/2022minha estante
você quis dizer neurodivergente, não?


Beatriz 09/01/2022minha estante
sim neurodivergente, meu corretor tinha colocado neurótica e eu corrigi errado




Bunig 26/12/2023

Mais uma das protagonistas não confiáveis de Shirley Jackson. Natalie é uma jovem de 17 anos, solitária em seu próprio mundo imaginário. Seu pai é um escritor arrogante e hipócrita, sua mãe parece viver a beira de um ataque de nervos e tudo que Natalie tem, faz ou é, foi escolhido por seus pais. Às vésperas de se mudar para a faculdade, a jovem sofre um trauma, o internaliza, se recusa a falar ou pensar sobre e ela e espera que estar em um novo lugar, longe de casa, possa trazer mudanças muito positivas. No entanto, nada muda.

Para mim, O Homem da Forca foi uma leitura muito cansativa. Estar na cabeça da Natalie parecia como estar na minha própria cabeça. Muitos pensamentos, muitas situações hipotéticas. Tentar prever o futuro é exaustivo. E, assim como qualquer outra pessoa que pensa demais, acaba não vivendo na realidade.

Todos os personagens desse livre são desprezíveis, cada um com seus problemas, e não tem como se apegar ou torcer por ninguém. Apesar de que é algo comum nos livros da Shirley. Não foi uma leitura gratificante ou proveitosa para mim. Devia ter sido esperta e abandonado já bem no começo.

CAWPILE: 5,14
nat.juliana 26/12/2023minha estante
Pelo simples fato de que meu nome é Natalie, agora estou curiosa ?




Pitaiazul 21/09/2021

Uma massa cinzenta e mórbida
Um livro escrito para o leitor fingir que é psicólogo e a autora fingir que fez um bom trabalho.

Na história podemos acompanhar Natalie e sua família desconexa composta por um pai escritor e egocêntrico, uma mãe frustrada e fora da realidade e um irmão distante. Natalie está iniciando seu ingresso na faculdade e a princípio, levando em conta todas as problemáticas apresentadas no convívio familiar (isso inclui os delírios/devaneios criados pela protagonista sobre assassinatos e investigações em que ela mesma é a acusada), entende-se que a trama principal da história vai se passar no ambiente acadêmico. O leitor pode então crer que o cerne da história talvez trate de crescimento pessoal ou das ambições relacionadas à independência, mas a medida que o livro avança e absolutamente nada acontece a sensação que fica é estar acompanhando o diário mental de uma adolescente perturbada e sem nexo.

O máximo que se pode supor ao chegar no fim é que a história se trata do relato de como é a vida de uma adolescente que passou por um trauma, mas mesmo que seja essa intenção, o livro ainda falha. Toda história parece uma grande massa cinzenta e mórbida e a chegada de Natalie na faculdade piora todas as sensações que o livro possa passar.

Geralmente recomendo as leituras que faço (mesmo as que não gosto, como essa) porque sei que preferências literárias são únicas, mas "O homem da forca" foi uma grande perda de tempo. Talvez quem goste do estilo de Shirley consiga aproveitá-lo, eu infelizmente não.
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Bruna Gouvêia 29/08/2021

Minha primeira experiencia com a autora. Um daqueles livros que te oferecem uma experiencia que vai alem da leitura e muda o jeito como voce ve as coisas depois dele. Confuso, estranho, altamente descritivo e psicológico, a leitura melhora progressivante e cheguei ao final querendo ler outras obras da autora.
gabrielleabr_ 17/09/2021minha estante
Bruna, você entendeu o porquê do título? Terminei recentemente e estou até agora pensando kkkkk cheguei a 0 conclusões.


Bruna Gouvêia 17/09/2021minha estante
Gabi, entender é uma palavra muito forte kkkk principalmente quando a gente fala desse livro né? Eu entendi que era uma referência ao homem enforcado do tarô das meninas, agora o que isso quer dizer em relação a história... O simbolismo passou muito por cima da minha cabeça.




Fabio Pedreira 04/04/2022

Eu que quase me enforco de tédio.
Natalie Waite tem dezessete anos e só pensa em sair da casa dos pais. Seu sonho é conseguir a tão sonhada liberdade e o local onde ela acreditava que iria realizar seu desejo era a faculdade. Mas as coisas começam a acontecer de uma forma muito diferente do que Natalie esperava. Apesar de conseguir sair de casa, a garota começa a perceber que, na faculdade, as pessoas estão muito mais preocupadas com si mesmas do que conhecer quem está ao seu redor. Com isso, pensamentos vão surgindo na mente da jovem, que misturado com certos acontecimentos antes de sair de casa, pouco a pouco, vão deixando Natalie mais e mais depressiva.

Conversando no Instagram, me disseram que Assombração na casa da Colina - da mesma autora - era um livro que falava muito sobre depressão, mas acredito que, se tem uma obra, onde isso realmente ocorre é em O homem da forca.

A depressão é, na minha opinião, apenas o fator principal desse livro, mas ele também vai tratar de estupro, relacionamentos tóxicos, alcoolismo, adultério e outras coisas mais. Então, para os leitores sensíveis, fica aí o aviso prévio de gatilhos.

Vendo tudo isso, talvez alguém pense que é um livro muito pesado. Mas eu vou te dizer... depende do ponto de vista. Analisando os temas, realmente, é um livro denso, mas O homem da forca cai no mesmo problema - na minha opinião - da Assombração na casa da Colina, que é a escrita da Shirley Jackson.

Se alguém aqui já leu Uma casa no fundo de um lago - do autor de Caixa de pássaros - sabe como aquele livro é extremamente metafórico. Todo mundo que ler vai interpretar de uma forma completamente diferente. Só que, amando ou odiando o livro, é certo que a história é algo tranquilo de ler.

Com a Shirley Jackson não. A autora usa de diálogos sem sentidos e divagações extremamente longas para que o autor não saiba se aquilo ali tem algum propósito ou é parte da mente louca de algum personagem.

Nesse livro, os diálogos estavam até mais coerentes do que os da casa da colina, mas no fim da narrativa, ele passou a ser novamente uma mistura de conversas sem sentido que poucos vão conseguir analisar de forma coerente. E você fica sem saber "era fruto da imaginação, foi real, aquilo significava algo?".

A ideia é boa, mas na minha opinião (e tenho certeza que muitos críticos cheios de barbas brancas vão me cancelar) a execução não é das melhores. Pode ser pelo período que foi escrito? Pode, mas também pode ser que não.

O lado bom é que achei esse livro mais fácil de identificar suas metáforas do que o da Assombração na casa da Colina, porém, em contrapartida, achei ele muito mais tedioso.

Recomendo esse livro? Não pra todo mundo. Recomendaria tentar o da Assombração na casa da Colina primeiro. No caso desse, deixaria para quem está mais acostumado com uma leitura mais densa, clássicos reflexivos e curiosos de plantão.
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highbythem00n 10/10/2021

Nem sei por onde começar ?
acho que primeiro é bom pontuar que esse livro segue o estilo de fluxo de consciência, onde a gente le/sente o que a pessoa está pensando/sentindo. Segundo, a protagonista possui algum transtorno, então ja da pra ter uma noção de como podem ser os pensamentos dela. Agora sobre a minha experiência, ele é INCRÍVEL, extremamente bem escrito e fluído, QUANDO VC NAO ENTENDE NADA, ORA VEJAM SÓ, É PQ A PROTAGONISTA TB NÃO ESTA ?ENTENDENDO?. O livro entrega tudo o que diz ser, um thriller psicologico. Se vc nao gosta de fluxo de consciência ou de thrillers psicológicos, NÃO LEIA. Pq né, não faz sentido eu pegar um livro que não gosto do estilo e falar que ele é mal escrito/sem qualidade, sendo que é questão de gosto. INJUSTIÇADO E TO REVOLTADAH SIM com quem fala sem entender sobre. É ixto, pas kk
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Ana 03/01/2022

Tão profundo que é até possível encontrar petróleo
O homem da Forca é, sem sombras de dúvidas, aquele livro que te convida a ter grandes reflexões. Nesse thriller somos mergulhados de cabeça na mente da jovem Natalie, que está em uma nova fase de sua vida, já que vai para o seu primeiro ano de faculdade.

Nesse sentido, desde um primeiro momento, fica claro que a protagonista é uma pessoa reservada e dotada de uma grande inteligência, que é percebida por ela mesma, dado que, em uma de suas divagações, a jovem chega a dizer que se morrer o mundo perderia uma mente muito brilhante. Todavia, essas excentricidades e qualidades que Natalie reconhece, são como artimanhas para mascarar sua baixa auto estima e falta de sociabilidade, os quais causam uma grande dificuldade de se habituar a essa nova fase da vida. Assim, esse desconforto, faz com que a própria recorra a divagações, de tal modo que não sabemos se alguns dos fatos narrados aconteceram ou só foram fruto da imaginação, tornando a narrativa mais especial, profunda e criativa.

Logo, O Homem da forca não é aquele livro com uma trama com acontecimentos grandiosos ou muitas reviravoltas, dado que só se preocupa em delinear a personalidade de nossa protagonista, seus devaneios, apresentar seus traumas, ainda que de maneira implícita, e a maneira que ela lida com eles. Deve-se ressaltar ainda, que tudo é narrado e descrito de uma maneira tão poética e visceral, que é impossível não se sair dessa leitura tocado, mudado e com milhares de trechos guardados lá no fundo do coração.

"No entanto, é claro, havia sempre e além de todas as risadas e além de qualquer escrutínio a casinha adorável que era sua mente, onde estava segura, protegida, era inestimável."
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Julinho 22/08/2021

Não me agradou
Gostei bastante de outros livros da Shirley Jackson, mas esse não me pegou: possui todos os defeitos que os demais livros da autora carregam, mas sem as qualidades que fazem "Sempre vivemos no castelo" e "Assombração na casa da colina" livros tão bons. "O homem da forca" é confuso e psicodélico demais, arrastei a leitura por dias e terminei só por obrigação. É uma pena!
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Napolitano 21/10/2021

Eu devo começar contando demorei para vir aqui escrever sobre esse livro pois não sabia de fato se tinha gostado ou não dele pois bem, eu odiei só que adorei o modo como ele é escrito.

Você se vê dentro da mente da protagonista e assim como ela você não consegue distinguir o que é real e o que é ilusão. É uma leitura bem confusa, principalmente no começo, mas ela é instigante e muito fluida.

Mas se você for ler esperando algum grande acontecimento, esperando algo que vai te surpreender já aviso que é melhor parar por aí.

Esse livro não tem a intenção de chocar você com coisas absurdas, é apenas uma garota narrando seus dias. Uma garota perturbada que chega em um ponto onde não sabe mais o que é real.

Eu recomendo para quem gosta de livros desse gênero.
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Carla Verçoza 01/11/2021

Que experiência foi essa leitura!
Terminei o livro bastante impactada e um tanto apaixonada pela escrita da autora.
Essa foi minha escolha para ser a primeira leitura da Shirley Jackson. E não me arrependo, apesar de ver pessoas dizendo que esse livro é diferente e que (algumas) não gostaram.
Pois eu adorei. O livro é sim, estranho, algumas vezes a gente se sente perdido, sem entender bem o que está acontecendo, ou se algo está acontecendo ou é apenas a mente da Natalie, sua imaginação. Achei que isso faz com que o leitor se sinta tão perdido quanto a própria protagonista.
O livro acompanha um período curto da vida da Natalie, quando ela está prestes a deixar a casa dos pais para ir para a faculdade e vai até alguns poucos meses depois que já ter ingressado lá. A obra se ocupa mais da personagem do que com acontecimentos, então pode frustrar pessoas que leem esperando grandes acontecimentos e reviravoltas. Não é o caso. Aqui se mostra o desenvolvimento da menina, as dores do crescimento nesse período, sua confusão mental, a dificuldade no trato social, a dificuldade de sair de casa, onde estava sob a proteção do pai, e encarar a vida por conta própria. É bastante complexo.
A escrita da Shirley é algo deslumbrante. Escreve como um fluxo de consciência, atropelando acontecimentos com sentimentos. Tem momentos muito descritivos. Apesar de ser um livro bastante curto, não é nada rápido de se ler, é intenso.
O primeiro capítulo é instigante, nos apresenta o núcleo familiar da Natalie: seu pai, um escritor narcisista e controlador, a mãe, uma mulher infeliz e frustrada e o irmão um tanto distante. Não se sabe se Natalie possui algum transtorno mental ou se é uma pessoa com uma imaginação acima da média. Mostra a relação da protagonista com o pai, que tenta trabalhar o intelecto da filha e quer que ela cresça e pense de acordo com seus valores.
Após um acontecimento traumático, chega a hora dela se mudar para a Universidade, tendo que lidar com todos os problemas e situações que ela, como uma pessoa sensível, inteligente e imaginativa, encontra bastante dificuldade. Além de tentar superar o trauma. Conhece uma outra garota considerada estranha, desenvolvendo uma relação intensa.
Queria que mais pessoas lessem esse livro e se apaixonassem por ele também.
E pretendo ler tudo da autora!
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/01/2023

Ainda bem que é curto
Sabe aquele livro que começa promissor, mas você lê e simplesmente nada acontece.
Se tivesse mais algumas páginas eu teria abandonado, é um livro totalmente desconexo, várias coisas acontecem ao mesmo tempo, mas nenhuma dessas narrativas é concluída, então você termina o livro sem saber realmente de nada, e exatamente como começou sem entender nada.
Deborah Jäger 07/01/2023minha estante
Nossa! E essa autora é famosa por suspense! Tem um livro dela que virou série. Não li ainda.


Talita.Chahine @cutucandoahistoria 07/01/2023minha estante
Olha se eu puder te dar um conselho, não leia esse livro, leia A Maldição da Casa da Colina é bom demais, agora esse sinceramente não vale a pena !




hillo_ 28/03/2022

Um livro tão comum quanto nossas vidas...
...que acaba decepcionando o leitor que, indo com sede ao pote, acha que vai dar a emoção que falta à sua própria vida. Inclusive, a minha.

Às vezes, nos esquecemos que a vida pode ser nada mais nada menos que normal, pacata, e isso pode ser muito, mas muito chato, e muito entediante. E é por isso que procuramos os livros (séries etc); para preencher aquela parcela de nós que exige emoção, algo diferente, algo ?radical?. Aquela parte que não teríamos coragem de preencher nós mesmos, por nossas ideias serem absurdas demais, ou que nós não gostaríamos de vivê-las realmente, por ser muito intenso.

Os livros são nosso refúgio de uma vida complicada, mas relativamente ?simples? de resolver (nada é impossível para nós humanos, por mais grave e sério que o problema seja, temos o talento nato de lidar com as complicações da vida, mesmo depois de anos passando por dificuldades e sofrimento), então é normal nos assustarmos quando um livro aparentemente não tem nada de emocionante e é só uma pessoa falando de seus problemas e de seus delírios. Nada é real, é tudo no plano do pensamento. Mesmo que um livro seja fictício, quando uma ação acontece, é muito mais real que apenas um pensamento por escrito.

Por isso até eu mesma, no momento em que acabei o livro, fiquei confusa e um pouco irritada por nada fazer sentido, e tudo que começava, não terminava. Mas depois de refletir melhor, entendi que o livro era apenas um desabafo de uma mente conturbada. Um relato tão confuso quanto aquele que o faz. E só porque alguém perdido lhe diz coisas perdidas não significa que seus dizeres são ruins, mas apenas que, para você, não são as melhores perdições.

Tirando as confusões e os começos sem fim (pois, mesmo que não tivesse plot, tinha muita coisa que a autora poderia ter desenvolvido melhor, como a relação entre Natalie e Tony ? e aliás, se Natalie realmente tinha distúrbio mental, a Tony também teria, certo?), consegui me identificar muito com a Natalie. O jeito que ela compreende que, afinal de contas, estava sozinha, e ?um é um e está sozinho e para sempre estará?, e que as pessoas não se importam realmente com o que você gosta ou com o que se passa com você, mas que isso tudo faz parte do que chamamos de crescer, e que pessoas vêm e vão, e o importante é nunca esquecer do quão importante você é, pois no final só resta você mesmo a si... O livro é sobre isso, e sobre como alguém lida com a agressão, a traição e o abuso vindo diretamente das pessoas, principalmente daquelas que você menos esperava.

No fim das contas, eu era uma Natalie esperando fugir de mim com este livro, mas só acabei esbarrando em mim mesma novamente.

E o resultado foi, de certa forma, decepcionante, mas não tira as reflexões que pude fazer com esse livro. E para deixar claro, eu queria muito, mas muito, ter gostado desse livro, mas não foi o que aconteceu. Apenas algumas identificações ali, e algumas reflexões acolá, mas como um todo não foi nada proveitoso para mim.

E é por isso que dou esta nota, que não combina nada com toda a reflexão que fiz, mas que combina com o geral, e com a vida. Pacata, às vezes extraordinária, mas nem todo dia é incrível ou intenso, e isso faz parte do viver.
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SalmaC 22/09/2021

loucura monótona
gostei do livro, não é uma leitura de muitos acontecimentos, acompanhamos a vida da Natalie saindo da casa de seus pais para ingressar na faculdade, aborda sobre a busca de identidade da protagonista, ela esta em uma batalha interna entre sua identidade de casa com sua família(com seu pai, que exerce grande influência sobre ela) e a identidade que ela está descobrindo nessa nova etapa da vida dela, sozinha(sem o pai); depois de muito pensar sobre esse livro o considerei uma "loucura monótona", porque ao mesmo tempo que tem aquele certo estranhamento com as coisas que a Natalie pensa, grande parte disso fica apenas na mente dela... enfim kkkk na minha cabeça fez muito sentido!
esse livro tem uma vibe "dark academia", a escrita é incrivel, me identifiquei muito com a Natalie, também gostei da Elizabeth (senti uma empatia muito forte por ela)...

Recomendo o livro! Apesar de eu ter demorado mais que o costume pra finalizar a leitura, é aquele tipo de livro que por mais que você queira ler rápido pra acabar, não consegue, a autora te força a ler mais devagar ? confesso que já estava ficando desesperada pq parecia que não acabava nunca, porém foi uma boa leitura! Apesar de que, para ser sincera, eu esperava mais! achei uma parte do final meio "?que viagem é essa véi?", mas não me arrependo...
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juliarfs 07/10/2021

não gostei
poucas coisas do livro fizeram sentido para mim, achei os personagens com 0 carisma e não acontece nada de legal, relevante ou que me fez pensar
não me tocou, terminei na força do ódio e fiquei bem triste porque queria muito conhecer a autora, me decepcionou tanto
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