Comporte-se

Comporte-se Robert M. Sapolsky




Resenhas - Comporte-se


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Higor.Dilelis 15/02/2022

Comporte se
Para quem procura entender mais sobre a ferramenta mais poderosa da humanidade que é o cérebro, este livro traz fatos, testes com humanos e animais, para observar padrões de comportamentos e explicar a natureza de comportamentos bons e ruins, apesar de ser um livro técnico e bem difícil de ler, o autor usa vários exemplos de teste em humanos e animais para facilitar o entendimento, é uma honra ler o livro de uma pessoa tão inteligente.
Déinha 22/08/2022minha estante
Começando a ler hoje, esperto que eu consiga entender. Pois já ouvi relatos de que esse livrou mudou vida de pessoas.




Ana 24/11/2023

Lindo!!!
Meu Deeeeeus eu amei esse livro (coloquei que já li inteiro só para poder fazer essa resenha, mas ainda estou no processo de leitura).

É super extenso, um livro enorme, mas está valendo cada página. Pra quem quer conhecer mais sobre como funcionamos, e ficar surpreso com várias informações, esse livro é ideal.
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Paula1630 18/07/2023

O livro tem uma complexidade que pode deixar a leitura mais arrastada pra quem não está familiarizado com a biologia.
O autor utiliza conceitos de genética, sociologia, filosofia, anatomia, endocrinologia, zoologia, pra analisar comportamentos humanos, e ele faz isso com muita profundidade.
Definitivamente um dos melhores livros que eu li, daqueles que tem a capacidade de mudar a nossa percepção a respeito da vida em sociedade.
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Gerson 23/05/2023

Um dos melhores livros de não-ficção que já li.
Pode ser clichê, mas eu não ligo: Comporte-se é simplesmente monumental. É o tipo de obra que produziu uma marca indelével na minha maneira de ver e pensar o mundo, efeito também visto quando li ensaios como "A era do capitalismo de vigilância", "Humanidade: uma história otimista do homem", "Sapiens: Uma breve história da humanidade".

Não há essa divisão formal, mas é possível fracionar o argumento principal do Sapolsky em duas partes: Na primeira ele explica de que jeito o cérebro humano funciona, tratando da separação em três áreas (amígdala, sistema dopaminérgico, córtex pré-frontal), da ação dos hormônios no cérebro como testosterona e ocitocina, da neurogénese adulta, de que maneira funciona o cérebro do adolescente, da genética, da seleção natural, dentre outros assuntos relacionados a neurociência.

Em um segundo momento, partindo dos aprendizados da primeira seção, o autor faz uma abordagem interdisciplinar para discorrer sobre temas como sociedades coletivistas vs. sociedades individualistas, formação de hierarquias, religião, divisão nós/eles, moralidade, livre-arbítrio, entre outros.

Tudo isso de maneira muito bem fundamentada e bem escrita. O fato de ser um calhamaço não assusta nem um pouco dado a qualidade do escritor, que guia a jornada de aprendizado sobre os nossos melhores e piores comportamentos. O adjetivo perfeito é insuficiente para definir "Comporte-se."
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AleixoItalo 01/04/2024

O que acontece em nosso corpo, segundos, minutos, horas, dias ou até mesmo séculos antes, ao decidirmos executar uma simples ação? Nós temos de fato, alguma autonomia sobre nossos atos, ou toda nossa vontade é pré-determinada fisicamente, pelos elementos que nos compõe e nos rodeiam? Seria o livre arbítrio um mero delírio? São essas as perguntas básicas que o neurobiólogo e primatologista, Robert Maurice Sapolsky, se propõe a discutir em seu livro.

Comporte-se é vasto, mas se perde um pouco na sua própria imensidão. Aqui, Sapolsky repete as mesmas abordagens, de Jared Diamond em seu clássico, Armas, Germes e Aço, ou de Yuval Noah Harari, em Sapiens: narrar a história de algum tudo sobre um ponto de vista específico. Quanto à isso não vejo maiores problemas, Sapolsky consegue construir uma obra tão monumental quanto essas pré-citadas, mas com alguns poréns...

Primeiro, é muito difícil acompanhar o tema. O livro começa com um foco na neurobiologia, mas o assunto escala de tal forma, que antes que você perceba, está navegando pelos amplos campos da genética, psicologia e até da filosofia. Embora isso não seja exatamente um problema, é complicado centrar sua concentração em como e onde atuam cada região do cérebro e de repente, precisar encarar como todo o background social interfere no comportamento de grupos décadas depois! Não é culpa da narrativa veja bem, é fácil seguir o raciocínio de Sapolsky que tenta explicar em miúdos, desde o funcionamento básico de neurônios até como certas regiões do cérebro se ativam quando você pensa tal coisa — por exemplo, a ínsula é uma região relacionada, entre outras coisas, ao comportamento alimentar, e consequentemente à sensação de nojo; a amígdala, entre outras funções, se relaciona ao medo e ansiedade, mediando nossa agressividade; e essas duas regiões do cérebro, que surgiram para lidar com necessidades basais, são também utilizadas para mediar comportamento sociais... — mas a medida que o tema avança, os hormônios entram em cena mediando essas áreas cerebrais, a genética passa a determinar estados pré-natais e logo estamos no terreno verdadeiramente movediço da psicologia. Por mais claro que Sapolsky se faça, é difícil associar exércitos rebaixando moralmente seus inimigos para manipular suas narrativas, com as funções específicas de cada região do cérebro, mencionadas rapidamente centenas de páginas antes.

O fluxo das ideias é um obstáculo menor, o grande problema de Comporte-se é o fator determinístico embutido e no que ele se baseia. Para que o livro de Sapolsky se faça pertinente, é necessário que os seus pressupostos sejam verdadeiros, ou seja, que cada elemento citado tenha de fato as funções à ele creditadas e que sempre funcionem da maneira esperada, porém ele constrói sua arguição baseado em inúmeros experimentos distintos e alguns deles, bastante nebulosos. Aqui devemos ter em mente, que o autor não esbarra numa limitação pessoal, mas sim numa dificuldade básica da própria psicologia enquanto ciência: os fenômenos causais nela estudados, são tão complexos e influenciados por fatores impossíveis de controlar, que muitos resultados encontrados por trabalhos excepcionais, são muitas vezes casos isolados que não podem ser tomados como padrão — a ecologia, convive com o mesmo tipo de problema e por isso, essas áreas de estudo têm dificuldades em descobrir leis funcionais, que rejam seus campos de conhecimento. Mesmo considerando essa dificuldade elementar, Sapolsky insiste em levar em frente sua discussão muitas vezes usando como ponto de partida esses trabalhos bastante singulares — juízes emitindo sentenças desfavoráveis quando estão com fome; pessoas que levam furacões mais a sério quando eles tem nome de homem; e pessoas que acreditam que pessoas mais bonitas tem padrões morais mais elevados, são só alguns dos exemplos — exemplos que devem passar da casa das centenas, que são específicos demais e com baixa previsibilidade para afirmar que aquilo seja um padrão real — lendo algumas críticas sobre Comporte-se na internet, também encontrei que muitos desses trabalhos não conseguiram ser replicados posteriormente. O próprio Sapolsky está ciente dessa limitação, mas não abre mão de usar essas evidências tão pertinentes aos seus objetivos, ele chega mesmo a glorificar o resultado de diversos autores, mesmo citando uma avalanche de refutações que receberam, sem abrir mão de tecer conclusões baseadas nesses trabalhos. Inclusive a proposta de um sistema judiciário baseado na neurologia, como propõe o autor, parece inviável com nosso conhecimento atual e só repetiria os erros do passado (ver A Falsa Medida do Homem, de Stephen Jay Gould).

Discutir a validade e a importância dessas pesquisas que não trazem previsão certeira, é entrar num debate epistemológico profundo e colocar em cheque toda a existência da neurobiologia ou psicologia como ciências, não é esse o foco, mas talvez filtrar um pouco melhor as citações, teria sido de grande utilidade. Dito isso, volto ao ponto principal, o grande problema de Comporte-se é justamente sua vastidão, o livro é um ensaio com momentos distintos de: biologia, psicologia, história e filosofia, sem os mesclar de fato. A abordagem se faz válida, é pertinente tentar entender o porque das coisas terríveis que fizemos, principalmente conhecendo como se dá o comportamento de um ponto de vista biológico, mas com as ressalvas levantadas, ela perde um pouco de sua confiabilidade — Sidarta Ribeiro comete o mesmo erro em O Oráculo da Noite, onde faz uma bela apresentação dos aspectos biológicos dos sonhos, mas se perde em capítulos finais tentando explicar como os sonhos influenciaram a história. A discussão de Sapolsky é sóbria mas também se perde, Comporte-se seria mais interessante se fosse enxugado, focado apenas na biologia do comportamento e principalmente se tivesse um maior critério no uso de de exemplos dúbios, com isso ele perderia esse ar de "levantamento bibliográfico sobre o assunto" e ganharia mais peso como uma obra ímpar.

De toda forma, Sapolsky alcança seu grande objetivo: mostrar como o comportamento é uma característica tipicamente animal, regida pelas leis da biologia e da física. Comporte-se consegue mostrar como o cérebro é subdivido para executar funções específicas e como essas funções evoluíram levando o cérebro à se adaptar para lidar com todo um sistema social que não existia no passado, assim como a genética e química podem alterar seu funcionamento. Além do insight biológico, Sapolsky também contribui para o debate filosófico a cerca da consciência, alinhando-se com o pensamento moderno de que, a consciência existe, não como algo a priori, mas que é fruto da experiência do indivíduo. Nessa camada entre filosofia e biologia, Sapolsky também discute de maneira muito charmosa, se o altruísmo ou mesmo o livre arbítrio, existem de fato ou se são apenas fruto de interações internas do nosso cérebro, que evoluíram para sempre garantir retorno positivo para o indivíduo.

Levando em conta os problemas que eu já citei, devemos tomar cuidado com essa ideia de que o funcionamento de cada região pode ser bem determinado, ao ponto do comportamento poder ser previsto. Dito tudo isso, se você é um curioso sobre o comportamento, Comporte-se vale e muito a viagem. Entender como funciona o comportamento biologicamente, é essencial para entendermos melhor como se dá o avanço da humanidade. Embora impossível de prever (pelo menos assim parece até o momento), nosso comportamento é basicamente o típico comportamento primata, engendrado numa teia complexa de interações sociais, ainda assim, simplesmente buscamos recursos nos aliando com nosso grupo em oposição a grupos externos!
Cris.Aguiar 01/04/2024minha estante
? vai para a lista, mas sem muita ênfase ?

Já leu Inteligência Multifocal do Augusto Cury?

É o trab


Cris.Aguiar 01/04/2024minha estante
É o trabalho da área médica dele, formação dos pensamentos, memória etc. achei muito (desde que relevado a narrativa ?simpática? dele) ahahhaha
Se focar na teoria, o livro rola


AleixoItalo 01/04/2024minha estante
Huuum interessante, nunca li nada dele não. Vou dar uma pesquisada




Hyglu 28/03/2024

Tudo depende...
Nesse livro Sapolsky tenta explicar à neurobiologia do nosso cérebro em diversas camadas, e os diversos >contextos< e variabilidades que nosso comportamento pode ser executado, de forma péssima ou pro-social.

Nisso a gente explora as raízes que penduram nosso comportamento em segundos, minutos, dias, meses, a anos atrás e até a milhares de anos atrás. É especulado como nossos genes, nossa gestação, nossa adolescência, cultura e sociedade podem suscitar o melhor e o pior de nós.

É trazido uma penca de artifos cientificos, e a bagagem de estudos em primatas do autor ajuda a entender como outras espécies tem comportamentos parecidos com os nossos, lembrando-nos que somos epenas outro animal que se comporta na terra.

No fim das contas, muitas variações podem alterar nosso comportamento, pré-definições genéticas, nossas normas culturais, traumas de infância, até o estresse da nossa sociedade atual, tudo depende do contexto e história que nosso ambiente interior e exterior estabelece.

O livro também traz reflexões sobre o livre arbítrio, normas morais, "nós vs eles" e empatia.

É uma leitura longa e complexa, mas leia-o para compredê-la melhor, vai mudar a forma como enxerga os eventos a sua volta.
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Gabriel 21/12/2022

Por enquanto, esse será melhor livro sobre o comportamento humano que você lerá
É clickbait o título, mas é isso o que eu posso descrever esse livro. E ainda mais se tratando de um livro introdutório: você não precisa saber dos conceitos que o Sapolsky traz, pois ele os explica.

Se tem algo que me incomoda na Psicologia (além de pseudociências infiltradas no currículo das universidades) é o fato de que parece que ela se "segura" na hora das explicações: se você quer uma explicação a altura do comportamento humano, você tem que demonstrar se outras instâncias participam (se sim, até que ponto) ou não, desde até os genes, neurônios e hormônios, até questões de comportamento aprendido e cultura. E Sapolsky faz um trabalho hérculo em consegui juntar tudo sem parecer forçado.

Como é um livro "introdutório", a dificuldade inicial será de entender os conceitos, mesmo com as explicações: neurônios, proteínas, e uma série de outros conceitos não são intuitivos (pra falar a verdade, muita coisa na ciência não é), e isso pode desestimular. Mas eu recomendo seguir em frente. Especialmente após o capítulo 2.
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BlancBunny 23/10/2023

Interessante
Preciso ser sincera, dei 3 estrelas por alguns motivos:
1- não possuo muita bagagem ainda para entender toda a complexidade dos subtemas, seria injusto e desonesto dar uma nota maior sendo que EU ainda não compreendo tudo o que aqui está presente;
2- alguns assuntos são do meu domínio, concordo em parte com o que está escrito, mas tem coisas das quais discordo (normal, somos todos humanos e livres!);
3- Gostei muito da parte humana, mas quando se trata dos animais... me deu preguiça.
Bom, tudo o que apresentei aqui é claramente de uma percepção individual e dentro de um contexto específico, a minha recomendação é que você leia e tire suas próprias conclusões!
Pretendo reler daqui a uns 4 ou 5 anos, depois de ter contato com outros conteúdos e estudos, só então posso pensar em voltar aqui e mudar minha resenha para uma avaliação séria.
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Carla.Parreira 05/11/2023

Comporte-se: a biologia humana em nosso melhor e pior (Robert Sapolsky)

Alguns trechos que destaquei: "...O oposto do amor não é o ódio; o oposto do amor é a indiferença...
O que significa, no âmbito da cognição, fazer a coisa mais difícil quando é a coisa certa a fazer? Apenas pense em como, aos três anos de idade, seu córtex frontal aprendeu uma regra a ser seguida pelo resto da vida...
Muitas vezes, a neurobiologia por trás do automatismo incide sobre os atos moralmente mais difíceis, enquanto a neurobiologia subjacente ao córtex frontal incide sobre o trabalho árduo de escrever um ensaio acadêmico sobre o assunto...
Experimentos nos quais um voluntário participa de um jogo com outras duas pessoas e é induzido a sentir que está sendo deixado de lado. Isso ativa a amígdala, a substância cinzenta periaquedutal (a região antiga do cérebro que ajuda a processar a dor física), o córtex cingulado anterior e a ínsula, ou seja, trata-se de uma representação anatômica de raiva, ansiedade, dor, aversão e tristeza. Logo em seguida, o córtex pré-frontal é ativado à medida que as racionalizações entram em ação: 'É só um jogo idiota', 'Eu tenho amigos', 'Meu cachorro me ama'. E a amígdala e seus colegas se calam. E se você fizer a mesma coisa com alguém cujo córtex frontal não é de todo funcional? A amígdala é ativada cada vez mais; a pessoa se sente mais e mais aflita. Que doença neurológica está envolvida nisso? Nenhuma...
O ambiente social é capaz de moldar nosso comportamento de forma inconsciente em questão de minutos. Assim como o ambiente físico...
Contato físico eram capazes de prever níveis altos de ocitocina na fêmea de um casal. O que previa altos níveis de ocitocina no macho? Muito sexo... A ocitocina fortalece de forma inconsciente o vínculo do casal...
É óbvio que a ocitocina e a vasopressina são os hormônios mais bacanas do universo. Bastaria despejá-los no sistema de abastecimento de água e as pessoas se tornariam mais caridosas, abertas e empáticas. Seríamos pais melhores e faríamos amor, não guerra (ainda que fosse sobretudo um amor platônico, já que os indivíduos em relacionamentos sérios manteriam distância de todo o resto)...
Então veio a segunda parte, de fato reveladora, do estudo. A ocitocina, o hormônio do amor, nos torna mais pró-sociais entre nós e muito menos com todo o resto. Isso não é pró-socialidade generalizada. É etnocentrismo e xenofobia. Em outras palavras, os efeitos desses neuropeptídeos dependem drasticamente do contexto: quem você é, quando é seu ambiente e quem aquela pessoa é...
Filhotes de macacos foram criados junto a bonecos de arame com saídas de ar no meio do torso. Quando um filhote se agarrava ao boneco, recebia uma rajada de ar repulsiva. O que um behaviorista esperaria que o macaco fizesse em face de tal punição? Fugisse. Mas, como no mundo das crianças maltratadas e dos parceiros vítimas de violência, os filhotes se agarravam ao boneco com mais força. Por que nos apegamos com frequência a fontes de reforço negativo e buscamos consolo para nossa aflição na própria causa dessa aflição? Por que será que amamos a pessoa errada, sofremos maus-tratos e, mesmo assim, voltamos para padecer ainda mais? Há muitas sugestões de origem psicológica: por causa de uma baixa autoestima; por acreditar que você nunca conseguirá nada melhor; por uma convicção de dependência mútua, ou seja, de que é sua sina mudar aquela pessoa; talvez você se identifique com seu opressor, ou tenha concluído que é sua culpa e que o agressor tem seus motivos, a fim de que ele pareça menos irracional e assustador. Essas são ideias válidas, que podem ter grande poder explicativo e terapêutico...
Basicamente, as adversidades aumentam as chances de o adulto ter:
a) depressão, ansiedade e/ou tendência ao abuso de drogas;
b) capacidades cognitivas prejudicadas, em especial as relacionadas à função cortical frontal;
c) controle de impulsos e regulação emocional prejudicados;
d) comportamento antissocial, inclusive violento;
e) relacionamentos que reproduzem as adversidades da infância (por exemplo, permanecer com um parceiro que inflige maus-tratos)...
Portanto, as adversidades na infância podem atrofiar o funcionamento do hipocampo e do córtex frontal. Mas ocorre o oposto com relação à amígdala: passe por muitas adversidades e a amígdala se torna maior e hiper-reativa. Uma das consequências disso é um maior risco de distúrbios de ansiedade. Quando associado a um desenvolvimento cortical frontal deficiente, isso explica problemas com a regulação das emoções e do comportamento, em especial o controle de impulsos. As adversidades na infância aceleram o amadurecimento amigdaloide de modo particular. As adversidades também danificam o sistema de dopamina (com sua função de recompensa, antecipação e comportamento direcionado a objetivos) de duas maneiras...
Os genes não determinam muita coisa...
O novo desafio é tentar entender se a evolução na verdade é mais uma questão de revolução rápida que de reforma lenta. Uma premissa básica da sociobiologia é que a mudança evolutiva é gradual, incremental. À medida que, pouco a pouco, uma pressão de seleção se modifica, certa variante genética útil se torna mais frequente no conjunto de genes da população. Quando uma quantidade suficiente de mudanças se acumula, a população pode até formar uma nova espécie...
Certas maçãs, mesmo nos piores barris, não apodrecem. Portanto, torna-se vital compreender as circunstâncias que nos empurram em direção a ações que pensamos que jamais cometeríamos por serem tão vis, ou que, pelo contrário, revelam forças que nunca suspeitávamos ter...
Pesquisas recentes mostram que, quando você ajuda alguém por empatia, há um perfil de ativação do cérebro muito diferente de quando você o faz por um obrigatório senso de reciprocidade..."
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Frasson 31/12/2023

Conhece-te
Livro completo sobre as nuances do comportamento humano. Navega por questões sociais com muito embasamento científico e tornando uma leitura agradável!
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