Correntes

Correntes Olga Tokarczuk




Resenhas - Correntes


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eduarda.veleda 24/03/2024

Demorei um ano pra terminar ?
Finalmente terminei. quando comprei esse livro, fui levada pelo fato de tokarczuk ter escrito a obra prima que a levou a ganhar o nobel de literatura com "sob os ossos dos mortos", mas fiquei extremamente decepcionada com esse livro.

o livro, em suma, é um grande diário de viagem e de peregrinações de todos os cantos do mundo de muitas pessoas diferentes. gosto de contos e gosto bastante da escrita dela porém, para um livro de quase 400 páginas, fica cansativo afu!

todo conto é cheio de reflexões filosóficas e sociológicas sobre a sociedade onde vivemos e sobre algo chamado "psicologia da viagem", que até agora estou confusa de ser algo que existe de fato ou algo que a escritora criou. os cenários são, em maior parte, aviões e hotéis. como esperado, o livro é uma reflexão grande sobre como somos seres mutáveis e incapazes de se fixar em lugar algum. pertencemos a nós mesmos, não ao tempo não as nossas casas e muito menos as pessoas que amamos.

é um compilado de fragmentos com o tema central do movimento constante e incessante da vida, onde a narrativa não para por um segundo. mesmo assim, os personagens são chatos, não te cativam e não prendem a atenção. no âmago dos fragmentos reside a inquietude e, apesar do intuito ser fazer o leitor questionar o significado de ser um corpo em constante movimento, as reflexões constantes acabam por ficarem chatas.

fiquei bem aliviada, quando vim ler as resenhas aqui, que uma grande parte das pessoas que terminaram esse livro demoraram cerca de 1 ano pra acabar, que foi meu caso também.

enfim, não recomendo a leitura! pelo menos é um livro bonito e que vai ficar bonito na estante.
lucas_eboli 24/03/2024minha estante
linda falou tudo




Nise 01/02/2024

Terminei!
Terminei! E é isso que tenho a dizer. Finalmente, terminei! Não tenho dúvidas que esse foi o livro mais desafiador que já li, não que seja difícil, super filosófico. Nem mesmo posso dizer que tentei ler no original em polones (maa tenho outro dela reservado pra esse desafio). Eu juro que gosto da Olga, mas os livros dela são difíceis pra mim, uma leitura que não flui, leio, leio e não avança. Levei literalmente UM ANO para terminar. Houveram momentos em que usei esse livro como um sonífero quando não conseguia dormir, reservava justamente pros momentos em que sabia que teria que esperar numa fila. Infelizmente, tiveram várias partes dele que me passaram um pouco batidas só pela ansiedade de acabar logo, pois já estava presa há muito tempo. Novamente, gosto da Olga, não quero tirar o mérito dela, ela escreve muito bem, é muito inteligente, mas não é o primeiro livro dela que sofro para ler.

Falando sobre o livro em si, são contos e relatos de viagem. Assim como a capa indica, parte das histórias tratam da conservação se cadáveres, técnicas, museus e contos sobre o tema, e acho que essa é a parte mais cansativa.
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lacklusterstarchild 11/01/2024

O fluxo do tempo só existe para nós, seres mutáveis
Uma formanda em psicológia que seria uma terrível psicóloga é acometida pela Síndrome Detoxificação Perseverativa ou, em suas palavras, "uma moléstia muito burguesa" que a detém de acontecimentos repetitivos na busca incessante pelas anomalias do mundo, incluindo, mas não limitado, a: museus de anotomia, escrever em carros estacionados e sobre escadas, palestras em aeroportos e curiosidades em pacotes de absorventes.

Em prosa multiforme, Olga Tokarczuk intercala estórias curtas com filósofia de viajem e anedotas ainda mais curtas pois "descrever é destruir" então afunda em seu formol de frases (que expressão bonita) a morte de idosos, de relacionamentos e declíneo da estabilidade mental com sua voz cativantimente única para cada estória. Correntes abrange desde a minúcia do corpo humano e a solidão transportada em mêtros até a energia misteriosa que rege a natureza e nos lembra: nada mais pode ser feito. Existimos.



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Icaro 20/07/2023

Um livro diferente
Um livro bem diferente. Da vencedora do Nobel de Literatura e publicado pela Editora Todavia, uma das minhas preferidas atualmente.

Basicamente são dezenas de histórias que se misturam ou não em um emaranhado profundo de visões e pensamentos dos mais variados. Espetacular as referências históricas e literárias, mas assumo que me cansou um pouco.
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Pri Garcia 19/06/2023

Bom, mas não funcionou para mim
Correntes intercala basicamente contos e romance não linear.
Isso significa que não necessariamente os personagens nos acompanham do início ao fim, o que pra mim tornou a leitura difícil. Eu fui me perdendo entre as histórias, não me conectei com as histórias e personagens, fui ficando até meio entediada e, o pior, eu sabia que o livro era bom. Mas, eu também sabia que não estava funcionando para mim - me senti meio burra algumas vezes.
Pesquisem sobre o livro e a autora antes de ler. Não acho que é o tipo de leitura que funciona para todo mundo.
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Bianca.Drewnowski 20/04/2023

9/10
O livro é composto por uma série de contos, que tratam sobre corpos e peregrinos/viagens. Na maioria das vezes os contos não tem relação entre si, nem final, isso faz com que o ritmo de leitura do livro seja meio quebrado. É uma proposta muito diferente e interessante, é um livro que aguça os sentidos. Gostei de muitas histórias, a minha preferida foi a do Krubinicki, por outras passei sem perceber, e por algumas tive asco. Tem um conto chamado "suástica" achei estranho, controverso, possível dog wistle. Percebe-se que se trata de um livro nível nobel, e pretendo ler outro livro da autora.
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Mestizo 26/02/2023

Sendo sincero
Rolê sincero não precisa ler 400 páginas esse e livro tem muitos momentos chatos e alguns legais que não compensa . Dica de quer ler vai lendo título por título conciliando com. Outros livros .
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joaoderstand 15/01/2023

um dos livros mais diferentes que já li
Você percebe que o Nobel da Autora se justifica quando a literatura se torna mais do que mera estrutura de se contar uma história.
O que ela faz aqui é alho tão estranho, juntando tanta coisa completamente desconexas entre si para, aos poucos, tecer uma trama de ideia e inspiração única e coesa. Junta ensaios, crônicas, reflexões, histórias, comédia, drama, como um pintor usa linhas pontos e texturas. É uma verdadeira obra de arte composta por taxidermia, tentativa de mapear a vida e a morte, literais mapas, filosofia de viagem, tudo em movimento: a constância é a única coisa em comum, as Correntes da correnteza que é o que caracteriza a vida, mais do que a própria vida em si!!

Me custou um ano pra ler esse daqui. Até entender o fluxo temático do livro e sua estrutura eu só fiquei boiando sem entender nada (e no final acabou nem sendo sobre entender o "o que" mas entender o "como" do livro). Ademais, a escrita da autora é um absurdo de boa, num grau de envolvencia e domínio da técnica completamente fora do curva. O problema é que, por sua própria estrutura, o texto é inevitavelmente picotado - o que torna muito difícil impor qualquer tipo de ritmo à leitura e fazer o livro engatar.
Pelo menos foi esse meu grande desafio dessa leitura
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Arbóreo Literário 10/01/2023

Laureada do Nobel de 2019
Uma escrita única, esse livro se difere de outras obras que já li, já anotando mentalmente para retornar ao mesmo num futuro, quem sabe
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fernandaararuna 22/12/2022

a vida em seu curso
a descoberta de Correntes aumentou a minha fome de aventura, me fazendo desaguar em cada história narrada. é um livro diferente que te presenteia com uma escrita linda e fluída, faz com que o teu cérebro dance por entre as palavras e você queira mergulhar de vez por entre as viagens e na natureza humana - me senti fascinada. no entanto, a partir da outra metade do livro muita coisa mudou e fiquei desapontada. a leitura se tornou um tanto repetitiva e os contos longos, eu demorei meses para terminar justamente por me sentir entediada, mas de certa forma, se quiser ler o seu início, vale a pena conhecer a obra.
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Sue 17/12/2022

Alimento para as áreas jamais visitas de cérebro.
Os muitos narradores dessa história ou gostam de viajar ou gostam de anatomia, mas precisamente a ciência de preservação de corpos. O livro é permeado por reflexões entre esses dois mundos, que parecem tão diversos, mas na mão de tão talentosa escritora, faz todo o sentido e o livro é premiado também por crônicas, as histórias menos óbvias que se pode encontrar. Com muito talento escreve prosa tão delicamente que parece poesia, mesmo falando de músculos, sangue e solventes. É um dos melhores livros que eu li na minha vida. Do tipo de livro que não só entretém, mas também alimenta.
Adriel Alves 29/02/2024minha estante
Concordo contigo!




Natália 23/11/2022

Descoberta
Sem dúvida uma das melhores leituras do ano! Bate de frente com Torto Arado que li no começo do ano (em qualidade, em temática é totalmente diferente). É profundo e reflexivo, vale muito a leitura!
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/10/2022

O coração de Chopin é secretamente levado de volta para Varsóvia por sua irmã. Uma mulher retorna à Polônia para envenenar o seu primeiro amor. Um homem começa a enlouquecer quando a esposa e o filho desaparecem misteriosamente. Por meio destas e de outras histórias - narradas com brilho e imaginação por uma das maiores escritoras contemporâneas-, Correntes explora o significado de um ser viajante, um corpo em movimento, não apenas através do espaço, mas também do tempo.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786556921488
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alessandra324 25/08/2022

Estamos vivos porque estamos em movimento
É inevitável não relacionar essa leitura com a música de Jorge Drexler chamada movimiento, inclusive recomendo como complemento!

Esse é um livro para desfrutar cada página, se perder entre os parágrafos e se sentir parte da história. Olga tem uma destreza com as palavras que me impressiona, é poético, bonito, encantador, surpreendente. Por se tratar de contos achei que seria uma leitura cortada, interrompida, mas ela consegue trazer um ritmo e uma cadência entre cada pequena história que é difícil não ver a linha condutora ali. Sem contar as histórias que se dividem em várias partes, e é sempre uma surpresa boa quando você se depara com um novo fragmento!

Correntes me emocionou em diversos momentos. Me fez pensar, sentir vontade de viver. De me mover, viajar, conhecer. Descobrir o mundo e por tabela descobrir mais de mim mesma. Muitos contos trazem sobre anatomia e no começo fiquei confusa sobre a relação entre os temas. Ao longo do caminho vi que o movimento era sobre câmbios, transformações (as vezes geográficas, as vezes internas, as vezes do passar do tempo, as vezes de tudo isso junto).

Que experiência bonita é observar, registrar e viver a vida!
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