Marianne Freire 26/02/2024
A última noite das bibliotecas
Em um romance trágico, que tem como composição a morte dos pais de Lucas parece ganhar uma dimensão ampliada situacional, como escapar de forma literária a ausência?
Como cortar o vínculo quando tudo anda a passos melancólicos?
Com uma literatura poética descricional, o autor entrega um romance sintomático e patológico
, e para não ser tão vulnerável amplia-se em cada capítulo um corte veloz de sentido.
Um romance contemporâneo que mexe com o estado de emoções, talvez por que a morte desestabilize o estado íntimo de ser. É um romance de geografias e estradas literárias sólidas. Também me trouxe um pouco a verbalização da vida, os momentos de cada existência.
Velórios-parentes, velórios-sobreviventes, na máxima composição de um belo trágico romance. Um personagem que no romance adentra
?Nós somos de ontem de nada sabemos?
?Nossos dias na terra como uma sombra. A vida é uma neblina que surge por um tempo e logo se dissipa.?
A obra pode ser uma qualificada narrativa sobre a dor ou um céu quartzo literário.
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