Priii Reis 12/02/2023O amor vence quando: Duas pessoas que se entendem na dor,se amam acima de tudo!Como um tradicional livro da Collen temos:drama,romance,recomeços entre mil emoções...
Quem narra é Beyah ,e por mais difícil que seja descobrir por tudo que essa menina/mulher passou,
é ver o quão forte ela foi para focar em um recomeço longe de sua mãe e os namorados cretinos dela.
De acreditar em homens especialmente um,que a usava de todas as maneiras.Trauma que ela prometeu nunca mais repetir ou se apaixonar.
E o seu pai que foi só uma noitada e só soube da filha depois que nasceu,pouco ligou para como ela era criada,ou foi visitar para saber as condições que vivia.
Era mais fácil pagar passagem,para passar os verões e ela como uma sobrevivente nunca quis contar nada para alguém que pouco se preocupou além de mandar pensão.
Tudo mudou de repente,ela sabia que era esperado,e que já estava planejando seguir sua vida de todo modo.Mas se acostumar a essas mudanças,e pessoas em sua vida foi desafiador.
Foi uma vida de fome,desespero e anseio de ter um destino pior. Quando a mãe morre ela não sente nada,isso a preocupa um pouco(mas quem a culparia? )Criada por uma mãe doente por drogas,nunca ser abraçada ou receber amor.
Então ela conhece Samson, o garoto que virou seu mundo de cabeça pra baixo e a fez acreditar no amor.Ele escondia tanto,se abria tão pouco e saber que tinha data pra sair da vida de Beyah não a fazia se sentir melhor.(pior foi saber que a maior parte,foi verdades mascaradas)
**É como se ele despertasse uma parte de mim que passou dezenove anos adormecida. Eu gosto de tanta coisa que jamais pensei ser capaz de gostar.**
A meu Deus esse final...
To emocionada! Se tem pessoas que merecem a grandeza são Beyah e Samson que livro lindo,profundo e perfeito!!! Collen não falha mesmo e esse aqui tem sua dose de tristeza,para uma enorme de reviravoltas e alivios.
**A água pode ser muitas coisas, mas em todas as suas formas
sempre será água.
Você é a minha água.
Acho que talvez eu seja a sua, também.
Se você estiver lendo isso, quer dizer que evaporei.
Mas não quer dizer que você deva evaporar, também.
Vá inundar a p@rra do mundo todo, Beyah.**
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------------------------------------ATENÇÃO!!! ***RESUMO COM SPOILERS***
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Não precisávamos mesmo conhecer a mãe de Beyah,pelo que ela fala foi só a pessoa que lhe deu a luz,exigiu pensão do homem que tinha visto uma vez e tratou a vida como se não valesse nada e nem a própria filha.
**Quando se é uma pessoa horrível, imagino que buscar o que há de horrível nos outros seja uma espécie de tática de sobrevivência.**
**Foi assim que a minha mãe viveu a vida inteira. Sempre buscando o pior em todo mundo. Até na própria filha.**
A mãe morre de provável overdose,nada que Beyah não sabia que podia acontecer,na cidade que vivia era comum vários dependentes quimicos,morrerem cedo.
A reação dela ao ver a cena era de pensar o que tinha de fazer agora? Pra onde iria,se foi despejada e a mãe usou o dinheiro do aluguel em drogas.
Sem pensar muito e não querendo nem um pouco,ela ligou para o pai porque pensar em ficar naquele lugar e sozinha a assustava.
Lembra pelo pai que ele tinha se casado,e que não morava mais em Washington mas no Texas na mesma noite ela pega o avião e encontra o pai muito bem vestido, com carro do ano,relógio de marca... os três anos sem saber da vida dele,tinha sido um choque a primeira vista.Ela estava travada na situação de encontrar uma esposa e irmã postiça metidas a besta que a tratariam feito lixo,de onde ela tinha saído de fato.
*Fico pensando qual criação é pior para um ser humano. O tipo em que a pessoa é amada e protegida a ponto de só perceber a crueldade do mundo quando é tarde demais para que desenvolva as habilidades necessárias ao enfrentamento, ou o tipo de criação que eu tive.
A pior versão de uma família, cujo único aprendizado é o enfrentamento.*.
*É questão de sorte, eu acho. A maioria das crianças tem um pai e uma mãe que farão falta depois de morrer. O resto de nós têm um pai e uma mãe que serão melhores depois de mortos.A melhor coisa que minha mãe fez por mim foi morrer.*
Ela mal tinha chegado e sua defesa foi logo maltratar o garoto que ela viu tirando foto dela,e quando ele lhe ofereceu dinheiro ela logo pensou que era para outras coisas.
O mundo foi cruel com ela,e era difícil confiar nas pessoas e suas intenções.
Sua madrasta Alana era diferente do que ela esperava era uma mulher doce,acolhedora e gentil.
A filha dela Sarah tinha problemas com seu próprio corpo,e usando Beyah como espelho disse que sonhava em ter um corpo assim...naturalmente Beyah se ofendeu porque só ela sabe o tanto de fome passou, o quanto teve que lutar por sua vida comendo o que nem era comida pra não morrer.
Sentia que suas palavras eram facas para o mundo mágico e perfeito de Sarah,mas não conseguia fingir tinha muita dor dentro dela.
Foi uma surpresa se apegar ao mistério que era Samson,o cara que ela encontrou no barco e pensava que tinha oferecido dinheiro por favores sexuais.Surpresa mais ainda era ele morar na casa ao lado do seu pai e ser amigo do namorado de Sarah.Marcos,o que parecia ser esnobe e metido.Por mais estranho que Samson fosse,ela sentia que eram parecidos...
**Ele tem um olhar meditativo e meio pesado, que eu pensava existir apenas em pessoas iguais a mim. O que pode ser tão terrível sobre a vida desse cara que me leva a crer que ele tenha sofrido?**
Em poucos dias ambos estavam *intimos* onde ela contava tudo de si e ele levava séculos para soltar alguma informação mais profunda sobre si. Eles sentiam uma atração, mas Beyah não se sentia confiante para beijos e só pensava no passado ruim nessa área.
Até nome dele era um mistério,já que se chamava Shawn Samson mas não fez questão de divulgar a informação.Isso porque um colega o encontrou no restaurante que estavam e ainda perguntou: Quando você saiu? todos ficaram curiosos.
A desculpa: **— Tudo bem — diz Samson. — Ele estava falando de sair da cidade. Nós fomos colegas de internato, e ele sempre soube o quanto eu odiava Nova York.**
Claro que Beyah não engoliu a mentira,mas ela sabia que não era da conta deles.
**Mal conheço esse cara, mas de alguma forma consigo me comunicar mais com ele em silêncio do que jamais consegui verbalmente com qualquer outra pessoa.**
**— Se a gente embarcar nessa, vamos ter que ficar na parte rasa.*
Ambos tem planos de ir embora em agosto. Ele vai servir no exército,e ela vai para a faculdade..
**— É só que... se virar alguma coisa. Um namoro de verão. Quero que seja só isso. Não quero sair daqui em agosto no meio de um relacionamento.
— Também não quero. A gente vai um para cada lado do país.**
**— Existem dois tipos de erro. O erro que deriva da fraqueza e o que deriva da força. Você fez uma escolha porque foi forte e tinha que sobreviver. Não fez essa escolha por fraqueza.**
Eles decidem ficar juntos até o momento de partir.Na leveza dessa nova realidade ela tem se sentindo feliz e livre como nunca sentiu na vida...Tinha uma casa decente e não apodrecida por cupins.Três refeições por dia,uma amizade constante bem ao lado,no mesmo corredor.O oceano.O nascer do sol.
**Nunca me senti tão valorizada quanto agora.
Não apenas valorizada, mas apreciada. Respeitada. Desejada.
Talvez até amada.**
A família do pai já se tornou sua mesmo que a relação não seja a que ela deseja tem ficado mais a vontade com eles e o pai demonstrado mais interesse em sua vida.Ela chega a pensar se não devia ter dividido com o pai a morte da mãe e as dificuldades que passou,se quando menor não devia ter pedido ajuda.Como ele saberia?
Os dias passavam rápidos,os mistérios de Samson a deixavam pertubada,e ao mesmo tempo não queria saber.Tudo que foi vivido foi mágico,e por mais doloroso que fosse perde-lo,não mudaria nada.
**— Às vezes fico pensando se realmente quero as respostas de todas essas perguntas. Acho que o mistério que te rodeia talvez seja uma das coisas que mais gosto a seu respeito. Ao mesmo tempo é uma das coisas que eu menos aprecio em você.**
Como toda mentira um dia vem a tona quando Samson foi preso por. invasão a domicílio,ter cumprido pena por roubo de carro e depois incêndio em uma das casas que ficava.Beyah realmente acredita que ele perdeu o pai aos 13 anos,e teve que se virar na vida e mesmo que o pai dela não saiba ela também sofreu negligência e poderia ter tido um destino pior.
**Meu pai pode achar que o comportamento de Samson é um padrão que ele próprio escolheu, mas para mim era uma vida da qual ele não teve saída. Sei muito bem o que é fazer péssimas escolhas por pura necessidade.**
*Eu sabia que este momento chegaria — a despedida. Mas não sabia que seria assim. Eu me sinto impotente. Queria que nosso adeus fosse uma escolha na qual eu tivesse participação, mas acabou que não estou tendo escolha nenhuma.*
**Libero a raiva dirigida ao meu pai.
Libero até a raiva dirigida à minha mãe.
Deste ponto em diante, decido me agarrar única e exclusivamente às coisas boas.
Posso não terminar o verão com Samson a meu lado, mas vou terminar com algo que não tinha quando cheguei aqui.
Uma família.**