Carla.Parreira 05/02/2024
Amar-se, uma viagem em busca de si mesmo: como seguir seu coração, respeitar sua identidade e começar a amar quem você é (Marcos Lacerda). Melhores trechos: "...Enquanto alguém que tem uma boa autoestima pensa em 'Já tenho o não, agora vou atrás do sim!', uma pessoa com baixa autoestima pensa: 'Já tenho o não, para que vou atrás da humilhação e da decepção? Melhor dicar aqui na minha, mesmo!'... Sabe por que é tão difícil dizer não? Porque aprendemos que esse comportamento não é adequado e significa que você está sendo rude, egoísta ou indelicado. Olhe, essas são crenças inúteis que só fazem a gente ter ainda mais dificuldade para dizer não... Nós não somos quem queremos, somos quem conseguimos ser. Lutar contra as coisas que não temos controle para mudar, além de ser uma grande perda de tempo, acaba criando uma relação conflituosa com você mesmo. Aceite-se tal como você é. Para isso, três coisas são necessárias: assuma para si mesmo seu passado, desenvolva respeito pela sua história e não tenha vergonha das coisas que fez ou viveu, porque elas aconteceram da forma que você podia ou suportava viver. Seus sofrimentos e tropeços fazem parte do seu aprendizado de vida. Sabendo disso, aceite-os com generosidade. Desenvolva a consciência de que você não é perfeito, nem teria como ser... Para encontrar a dose certa de autoestima para sua vida, lembre-se sempre de que é preciso evitar o egocentrismo, encontrando o equilíbrio ideal entre seu autocuidado e o respeito pelos outros... A autoestima inflacionada esconde uma pessoa que não consegue se amar de verdade e que, em vez de reconhecer que tem problemas, fala para todo mundo que é uma pessoa cuja vida é invejável. A questão é que pode ser fácil convencer muitas pessoas com essa camuflagem, mas ninguém consegue se esconder de si mesmo o tempo todo. Então, em algum momento, essa armadura se quebra internamente e, quando isso acontece, o indivíduo tenta recuperá-la de duas formas: ou começa a exagerar ainda mais nas demonstrações de autoconfiança (tornando-se quase um narcisista vaidoso) ou passa a buscar o amor dos outros se submetendo às vontades alheias (dependendo compulsivamente da aprovação de quem o cerca e desenvolvendo uma enorme dificuldade de dizer um não – e também de escutá-lo), por medo de ser rejeitado... Todos nós julgamos a vida alheia e sentenciamos o comportamento do vizinho. É quase automático. Simplificando a questão, funciona mais ou menos assim: a sociedade cria regras e comportamentos que a maioria deve seguir e igualmente dita aqueles que devem ser evitados. Então, quando você vê uma pessoa, seu cérebro imediatamente avalia se ela se encaixa nessas expectativas que o meio social lhe ensinou a ter... Para que uma consciência de si mesmo mais plena continue sendo fortalecida e você passe a fazer escolhas orientando seus comportamentos em uma direção saudável, comece a compreender que o mundo das emoções é sábio e que nossa experiência de vida e nosso corpo nos enviam sinais o tempo todo, alertando sobre os autoenganos que não devemos cometer. A gente é que teima em não escutar... Pronto para aprender os seis caminhos que você deve evitar para não passar com mais frequência que o necessário pela Cidade dos Projetos Fracassados? Então fique atento e vamos lá. CAMINHO 1 - Evite perseguir objetivos que não são seus. CAMINHO 2 - Evite subestimar o tempo. CAMINHO 3 - Evite criar projetos que não dependem primeiro de você. CAMINHO 4 - Evite se esquecer de colocar seus projetos no papel. CAMINHO 5 - Evite a falta de planejamento na hora de realizar projetos. CAMINHO 6 - Evite confundir a consequência com o projeto..."