Resenhas - Laranja Mecânica

Robs 26/01/2024

Eu já tinha visto o filme faz alguns anos, mas o livro foi bem diferente.
Talvez por eu ser nova quando assisti o filme eu fiquei mais impressionada com tudo e me causou mais repulsa e medo do que agora lendo.

Seguindo a proposta do autor eu li sem consultar muito o glossário. Vez ou outra eu dava uma olhada mas quis experimentar o estranhamento. Depois de um tempo vc meio que aprende e mesmo sem saber exatamente o que quer dizer da pra entender o contexto tranquilo.

Eu li que esse livro é considerado tipo uma tríade com o admirável mundo novo e o 1984 e dos 3 e o que eu menos gostei. Mas ele tem uma leitura fluida, eu gostei da estrutura das 3 partes e do fato de ser contato pela ponto de vista do Alex.

Renan301 25/01/2024

Um classificado com muita violência
O que dizer de Laranja mecânica? Com certeza um clássico com uma genialidade por trás e muitos questionamentos sobre a sociedade antiga ou até mesma a moderna.
O livro trás com sigo uma linguagem única e a ultraviolencia emanada por Alex.
Muito me impressiona a pessoalidade na escrita do livro, trazendo total sensação e conhecimento que a escrita é de Alex e mais ngm. Com gírias ou até mesmo erros ortográficos que tornam o livro, estrategicamente, ingênuo, mas cruel, como o personagem principal nosso drukui Alex.
Laranja mecânica com certeza merece o espaço e tempo dos leitores. Mas leiam com consciência da violência que o entorna.

milly 25/01/2024

Frase marcante
"Deus quer a bondade ou a escolha da bondade? Um homem que escolhe ser mau talvez seja, de algum modo, melhor do que um homem a quem o bem foi imposto?"

Thais645 25/01/2024

Laranja mecânica
Eu estava criando muitas expectativas, e não foi tudo que eu esperava, achei um pouco chato, os dialetos falados pelo Alex, achei um pouco bobo.
Apesar de ser um livro com uma narrativa bizarra é estranha, que é exatamente o tipo de leitura que eu gosto, esse livro não foi o que eu imaginava.

victoria.baie 24/01/2024

Talvez voce se pergunte oq há tão se interessante num livro sobre um bando de adolescentes malucos que metem o loco e acho que a graça é justamente perceber que, no fundo, todos temos um quê de alex dentro de nós (nem que esse quê seja apenas o ódio universal contra adolescentes mimados)

Marina 21/01/2024

Essencialista, forçado e fraco
> Estilo: romance de formação distópico

> Temas: delinquência juvenil, dilemas éticos e violência

> Enredo:

Alex é um líder de gangue que comete atos brutais de violência por escolha própria - ele tem casa, família, amigos, e ainda assim opta pela violência porque ?gosta? dela.

Um dia ele é traído pela gangue e acaba preso. Na prisão ele é inserido em um programa experimental de reabilitação, no qual ele é condicionado a associar qualquer violência a uma sensação física muito ruim, o que o torna incapaz de cometer qualquer ato violento no futuro.

Depois de 15 dias nesse ?tratamento? ele é liberado, mas como efeito colateral ele também está se sentindo péssimo quando ouve músicas ou vivencia formas de arte que aprecia. Ele fica indefeso e passa a não ver mais sentido na vida.

> Opinião: a Li poucos livros na vida que eu desgostei tanto quanto desse.

O Alex não é nem um pouco realista - ele me soou como uma caricatura do que um ?cidadão de bem? acredita que sejam os ?delinquentes juvenis?.

A associação da juventude com ?agir como animais? no final do livro é bem problemática.

Muitas informações parecem jogadas - o amor do Alex por livros e música clássica, a sua relação confusa com o cristianismo e com a dinâmica política do tratamento e do país, a sua relação com os pais, etc.

Para mim o livro termina com uma mensagem pessimista, medrosa e cética mal desenvolvida - acho que o filme deve ser melhor ou prender o público pela violência em si.

Bruninho.Macedo 20/01/2024

Eu facilmente o classificaria como um livro de terror
O horror pessoal é fascinante, parece algo bizarro dizer isso, mas realmente é. Aqui o protagonista é quem conta a história e através dele, nós experimentamos sentimentos, angústias, emoções e pensamentos surreais. O linguajar é o mais puro possível, sem enfeites de pudor, é o que é e pronto.
Adorei.

Daniella138 20/01/2024

"Beethoven: Symphony 9, Op.125" essa música vai me fazer lembrar de cada parte do livro a partir de agora

Magda.Marilise 17/01/2024

Quebrou o meu ritmo de leitura
Eu tava indo bem com minhas leituras esse ano, até pegar esse livro e me travar. A linguagem proposital é difícil de acostumar, mas quando acostuma, foguete não tem ré.

Se eu fosse mãe do Alex, ele não seria assim.

Só isso a dizer.

Loloves 16/01/2024

Muito horrorshow (tive uma ressaca lit. danada depois desse)
Uau, que livro.
Terminei as páginas refletindo sobre liberdade e controle, desonestidade, bondade e maldade. Até onde nós, seres humanos, nos "permitimos" sermos controlados? Somos livres mesmo? Somos realmente bons ou temos medo das consequências que vêm com a maldade?

Alex é a vítima dessas perguntas. Adolescente (maltchik) imprudente, "ultraviolento" que acaba sendo punido por seus atos de modo que evitam que ele cometa qualquer delito. No entanto, o protagonista sofre com os métodos e é obrigado a se comportar de modo diferente na base da porrada (toltchoks), o que faz com que ele seja "bom", mas alienado. A questão implícita é: será que vale a pena mesmo perder essa "liberdade"?

O livro é complexo, com um vocabulário próprio, o que faz com que você tenha que voltar às últimas páginas no glossário até se acostumar com elas. Achei incrível, mas caso não tenha paciência com isso, será o único motivo pelo qual não recomendo o livro.

***Aviso: o livro contém cenas pesadinhas de violência e gatilhos sobre a natureza humana corrupta.

Luiza2020 15/01/2024

"Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto a si?"
Laranja mecânica é um livro que do começo ao fim é desconfortável de ler, com as gírias e as cenas violentas. Porém a história de Alex é comovente, no início nao sabia o que sentir sobre ele e acredito que ainda nao sei. Ótimo livro e a edição da aleph é maravilhosa.

nico 15/01/2024

Relendo esse livro de novo, mas sempre bom.

Incrível pensar em como o tal governo tem um papel nesse filme que não foi tornar o Alex bom, mesmo que fosse isso que eles queriam, mas sim deixá-lo indefeso para o mundo. Talvez uma certa agressividade seja necessária para ser bom de verdade, para defender a si próprio e aos outros a sua volta, e é isso que falta na ideia das pessoas que desenvolveram o projeto Ludovico.

Eles crescendo no final, talvez isso leve a bondade dentro dele, quando ele quiser as próprias coisas com outras pessoas. Talvez bondade seja um pouco de egoísmo, você querendo proteger as pessoas que você ama, as coisas que você conquistou, mas também querendo agir para que todos tenham essa oportunidade.

Só sei que sempre gosto de ler esse livro, mesmo que seja muito agressivo em algumas partes, acho ele muito bem feito e muito visual, apesar de ser apenas palavras. Recomendo muito a leitura.

Xaii_oliv 14/01/2024

Horrorshow
A história aborda assuntos muito interessantes.
Mas a linguagem do livro é pouco chata com aquelas gírias nadsart. Mas depois que se acostumar acaba sendo divertido.

Alex, um jovem que participa de gangues, sai pela rua cometendo diversos crimes.
Um dia é pego pela polícia local e passa a ser torturado na prisão pelo governo.

Sempre que cometia um crime após retornar pra casa era acolhido pelos seus pais, mas no dia que saiu da prisão foi expulso de casa.

Alex encontra um senhor que quando participava das gangues violentou sua esposa. Porém não reconheceu ele, esse homem acolhe em sua casa e que fechar uma parceira para se vingar do governo atual, pois, não concordo com a maneira de tratar as pessoas.

No final, Alex reconhece tudo que fez de errado durante a sua adolescência.

alessandrakarlaleal 11/01/2024

Uma história muito horrorshow
Alex, um adolescente narra a sua própria história, com uma linguagem própria para algumas palavras, ao longo do livro vamos entendendo oque quer dizer.
Uma história chocante e com muita violência gratuita,(ultraviolencia no livro) e atos terríveis cometidos por Alex e seus drugs.
O livro aborda um mundo distopico, bem complexo, aborda temas sociais e políticos, além da rebeldia jovem, e questões sobre liberdade de escolhas e até questões psiquiátricas onde vemos o Alex tendo pensamentos e atos que mostram um certo distúrbio comportamental.
O final também é interessante, não vou deixar muitos spoilers, é uma leitura que vale muito a pena, diria até atemporal.

debinha 11/01/2024

A linguagem nadsat faz o livro todo parece uma gozação com a cara do leitor.
o autor cria um dialeto próprio em um universo específico com características de ficção científica pra época em que foi publicado. inclusive se enquadra numa perspectiva steampunk na minha opinião.

quando o termo laranja mecânica é trazido no livro como um livro mesmo, ele é referenciado como o próprio ser humano que cresce como tal, mas quando possui influencias do externo se modifica (ainda é uma laranja, porém mecânica). tive uma sensação de que teve uma abordagem bem jean jacques rousseau da vida.

tipo assim, lambam meus cherres.