Resenhas - Almanaque Guará #3

Marco 24/01/2022

O momento para despedidas e olás
Por se tratar de uma coletânea, irei comentar sobre as 4 histórias separadamente. Não terão spoilers dessa edição, mas talvez eu faça menção às edições anteriores.

Santo: se despedindo (por enquanto) do almanaque, a história aborda o desaparecimento de algumas crianças, dois seres sinistros e um terreiro. Já afirmei isso das outras edições mas n gostei dessa nova roupagem do Santo: a parte episódica é boa, mas senti falta de um melhor desenvolvimento. Por ser episódico, cada história abordou uma religião diferente e seus podres, mostrando q todas têm sua parte boa e ruim (e sem fazer demagogia). Por causa das páginas, talvez, a problemática aparecia e era resolvida sem muito atrito. Foi um final bacana para uma série q, em minha humilde opinião, funcionaria melhor se tivesse mais páginas para ganhar asas.

Ecos: o trio chega à floresta em busca da "salvação". O universo tem potencial e a arte é muito bonita, mas a trama n consegue me prender e n sei pq. Fora q é apresentado um personagem gago simplesmente INSUPORTÁVEL. O final n é grandes coisas e deixa um gancho bacana para a próxima edição, mas fiquei me perguntando "uau, era isso q vc tinha pra mim?"

Cidadão Incomum: era a história q eu estava gostando mais nas edições anteriores. A arte diferenciada e a trama envolvendo um herói brasileiro estava conseguindo trazer um entretenimento bem divertido, mas n sei oq aconteceu nessa edição (talvez dar um foco maior no policial q está investigando o caso) mas senti q a trama deu uma puxada no freio para vir com tudo na próxima edição. Agora é esperar pra ver.

17 anos e um 38: a melhor história da edição. Uma história única com pitadas de primeiro filme do homem aranha do Tobey Maguire. Adorei a arte, as regionalidades, o desenrolar e o desfecho. Tudo condizente e instigante e q, em poucas páginas, conseguiu colocar um sorriso no meu rosto.

Após isso, temos os textos editoriais sempre bons aprofundando o leitor no universo da Guará e finalizando com uma hq de uma página referenciando uma cena do Cidadão Incomum. Uma "cena pós-créditos" muito divertida de ser lida.