Resenhas - Hamnet

Carolina 15/04/2024

Lindo!
Fazia tempo que um livro não me fazia chorar, sério, que LINDO!
Esse é um livro de ficção baseado na história de Shakespeare e sua família. Não se tem muito conhecimento da sua biografia, e a autora pegou o pouco que se sabe e criou uma história muito linda, que escrita encantadora, e o jeito que ela fala sobre o luto me tocou demais, nunca tinha lido muito sobre?. Eu amei amei amei!

Millena 10/04/2024

Um dos livros mais belos que já li!
Nunca li nada de Shakespeare ou algo relacionado a sua história e jamais me despertou a curiosidade, porém num acaso comprei esse livro na feirinha do meu bairro e me surpreendi. Escrita instigante e memorável, onde você se vê preso na obra. A autora deu um brilho a esses personagens, uma história tocante e sensível. Hamnet tem todo o meu coração. Com certeza irei dar uma chance as obras de shakespeare.

Raquel 09/04/2024

Esse livro não é sobre Hamlet
Bom, eu tinha expectativas altas demais sobre esse livro. E isso definitivamente estragou minha experiência de leitura.

Apesar do título, a peça é citada literalmente no final do livro, Shakespeare também é um personagem ausente, hament que eu achava que será o protagonista também não é um personagem tão frequente.

A personagem principal é a Agnes, que é adaptação do nome da esposa do Shakespeare.

Algumas coisas foram boas no livro, a escritura realmente pesquisou a obra inteira para poder criar a ficção especulativa dela, e ela se sai muito bem em várias coisas, por exemplo em representar a época, os personagens, toda narrativa é bem construída.

Acho que o que realmente estragou minha leitura foi que eu esperava que livro trouxesse mais sobre as peças, sobre Shakespeare, o livro cita essas coisas como plano de fundo, se você for ler por esses motivos não leia.

E a partir da segunda parte, a escritora se perde um pouco, parece que a história fica confusa e muito diferente da primeira parte.

Beeathriz 07/04/2024

Que livro bom!
Gente que livro incrível de ler!!! Que escrita perfeita. Teve vezes que eu me senti real numa casinha do interior da Inglaterra. Eu conseguia visualizar tudo, todos os detalhes. Que experiência! A história é boa, mas nada demais.. só que os detalhes da escrita fizeram TODA DIFERENÇA! Eu chorei numa parte, pq a dor que eu senti parecia real. Enfim, leiam.

Yasminy 07/04/2024

Um livro cativante do início ao fim. Uma leitura fluida e densa ao mesmo tempo. Agnes é uma personagem cativante. A autora conseguiu fazer com que eu criasse uma empatia por cada personagem. A dor de uma mulher ao preferir ver o marido longe à vê-lo se entregar a tristeza. O luto de toda uma família e a forma como cada um lidou com ele.
Um dos melhores livros que já li. A autora conseguiu entregar uma narrativa cativante e bela.

Vitória 03/04/2024

Queria tanto q fosse um 5 estrelas
Sério eu tava com as expectativas lá no alto e o começo do livro realmente parece prometer q vai te levar ao ápice e tudo mas dps da morte do hamnet parece q tudo ficou meio morno passou muito bem a ideia do luto não me entendam mal mas eu esperava mais pelo q falavam do livro, quanto a experiência de leitura em sua maioria foi prazerosa principalmente pela escrita linda da autora isso sim não tem o q questionar mas pelo fato da 2a parte ser muito abaixo da 1a deixo minha nota 3,5 com dor

Milena | @aspaceforbooks 01/04/2024

Meio bom meio meh
A leitura foi bem ok, a primeira parte foi melhor, sofri mais, mas a segunda foi tão meh, parecia outra pessoa escrevendo. Sei lá. Foi bom, mas esperava mais.

Laryssa306 28/03/2024

Hamnet
Muito diferente de tudo que já li, demorou um pouco para fluir mas achei fascinante a construção dos personagens e a narração de cada momento fazendo com que a dor seja muito real.

tiadodudu 24/03/2024

O título deveria ser Agnes
Escrita fluída com complexidade, cenários e personagens construídos e descritos com detalhes sem ser monótono. Agnes carrega o livro nas costas com seu magnetismo e suavidade.

Jkouis 24/03/2024

Bom, o livro tem uma premissa interessante, já que conta de maneira indireta, sobre a vida de Shakespeare, mesmo sendo uma ficção. Lembrando que, essa livro não retrata a vida oficial do dramaturgo, já que pouco se tem de sua biografia. Hamnet, mostra uma outra visão sobre a obra de William, o que pode nós dar uma básica noção do que motivou Shakespeare a escrever tal peça magnífica.

Eu recomendaria a leitura, para alguém que esteja procurando ler alguma clássico, embora o livro não seja considerado um, mas, pela linguagem que se usa na escrita, faz algo similar a muitas escritas clássicas.

fabi.fs 24/03/2024

Um dos melhores do ano com certeza
Esse livro foi uma grata surpresa. Já tinha ouvido boas recomendações dele, mas ainda assim me surpreendeu. A história e ambientação são incríveis, os personagens são cativantes e é impossível não sentir a dor deles. Me apaixonei por Agnes e senti profundamente sua dor pela perda de seu filho. Me ressenti pelo ?pai/marido?, mas acabei entendendo que cada pessoa lida com seu luto de uma forma. Sei que é um romance e que provavelmente boa parte do que está aqui não aconteceu de fato ou não exatamente da forma que foi relatado, mas ainda assim me fez ter interesse em ler algumas obras de Shakespeare, embora já conheça muitas. Afinal, tem uma teoria que diz que tudo é Shakespeare, né? Rs

DidiVioletta 17/03/2024

Não é ruim, mas também não é bom. Não me arrependo de ter lido. Porém não é um livro que releria ou recomendaria.

anjú 17/03/2024

Um romance sobre luto
A Maggie O?Farrell foi extremamente brilhante ao criar essa ?ficção histórica? e utilizando dos raros registros históricos acerca do Shakespeare e sua família, escreveu poeticamente uma história tão sensível.

desde as primeiras páginas eu já sabia que a narrativa iria se tornar uma das favoritas da minha vida. que experiência maravilhosa foi ler esse livro! você imerge dentro dos cenários tão facilmente, você sente tudo ali que está escrito, cada sentimento, cada emoção, você chora, fica feliz, sente angústia e passa pelo luto junto com os personagens principais.

não tem como não se apegar e não se tocar com a mãe e o gêmeo que falece, passar raiva com a filha mais velha e principalmente com o pai ausente e suas peculiaridades, seus sentimentos difíceis de engolir e lidar, chorar e sofrer com a gêmea que ficou viva.

sinto que um pouco depois da parte do luto, o livro se arrasta pelas últimas páginas mas isso se dá pelo fato do distanciamento frio e bruto imposto pelo luto do pai somado com o luto arrastado da mãe, torna essas páginas pesadas, maçantes.

no entanto, no final da narrativa, a relação que a autora faz com o luto do Shakespeare e a peça em homenagem ao filho com a mãe assistindo na plateia, é de se emocionar! só consegui pensar no quanto a arte abraça, acolhe, se mistura entre o real e o não real, fusa a confusão de sentimentos, representa palpavelmente dores e alegrias. viva todas as obras brilhantes desse dramaturgo, viva arte, viva o teatro.

?Hamlet, nesse palco, é duas pessoas: o jovem, vivo, e o pai, morto. Está ao mesmo tempo vivo e morto. O marido o trouxe de volta à vida, do único jeito que é capaz. Quando o fantasma fala, ela percebe que o marido, ao escrever o texto, está assumindo o papel do fantasma, trocou de lugar com o filho. Pegou a morte do filho e a tornou sua; pôs a si mesmo nas garras da mor-te, ressuscitando o menino em seu lugar?.

?Por enquanto, ela está bem na frente na plateia, junto ao palco, agarrando com ambas as mãos a beirada de madeira. A um braço de distância, talvez dois, está Hamlet, seu Hamlet, como estaria agora se tivesse sobrevivido, e o fantasma, que tem as mãos do marido, a barba do marido, que fala com a voz do marido.
Estende um dos braços, como se quisesse dizer que está ali, como para sentir o ar entre os três, como se desejasse romper a fronteira entre plateia e atores, entre a vida real e a ficção.
O fantasma vira a cabeça em sua direção, enquanto se prepara para sair de cena. Olha diretamente para ela, e seus olhares se encontram enquanto ele diz sua derradeira fala:
? Lembra-te de mim.?

Janaina Edwiges 17/03/2024

Uma história comovente e muito bem escrita!
Ao pensar sobre Hamnet, uma passagem do livro sempre surge em minha mente: "Quem, pensa Eliza, descreve o ato de morrer como "fazer a passagem" ou "ir em paz" jamais o testemunhou. A morte é violenta. A morte é uma luta. O corpo se agarra à vida, como hera a um muro, e não a larga com facilidade, não se desapega sem lutar". A morte de quem amamos é avassaladora e deixa um vazio imenso em nossas vidas. Certa vez, em uma palestra da Dra. Ana Claudia Quintana Arantes, eu ouvi que "o luto é o preço do amor, que a dor da perda é proporcional ao amor que foi vivido" e é por meio do intenso sofrimento de Agnes pela morte do filho, que esta história nos permite refletir sobre o triste processo do luto, que se inicia no momento da perda e culmina no esboço de um recomeçar.

A ausência provocada pela morte não é a única temática abordada neste livro. Ele também nos faz pensar sobre a ausência daqueles que estão vivos, mas que acabam se distanciando fisicamente. William Shakespeare, que em nenhum momento é nomeado na narrativa, passa a maior parte do tempo em Londres, longe dos filhos e da esposa e é importante observar como este comportamento afeta a vivência e os sentimentos de Agnes, especialmente no momento em que a lembrança do pequeno Hamnet se faz tão presente.

Nina Madruga 15/03/2024

Que escrita. Que autora. Que leitura.
Fui sem esperar nada! Se não fosse pelo clube da intrínsecos, confesso que não teria nem comprado o livro com base só na sinopse. Mas, nossa, que baita surpresa!

A escrita da autora é deslumbrante. Ela consegue passar emoção nos enredos mais simples. Ela reinventa a forma de narrar uma cena de sexo, uma cena de morte, uma cena de encontro. TUDO ganha uma conotação mais artística e sensível, como só ela poderia descrever. Se essa mesma história fosse escrita por qualquer outro autor, eu aposto que não teria funcionado tão bem quanto com ela.

Mas também alerto: capítulo super longos, o que atrapalha a experiência para alguns leitores e sentimentos fortíssimos de luto/perda, o que também podem ser gatilhos. De resto, o livro é simplesmente fenomenal!

Saudades intrínsecos ??