Homo Ludens

Homo Ludens Johan Huizinga




Resenhas - Homo Ludens


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Élida Lima 13/04/2009

Viés teológico no final
"Todo jogo é capaz, a qualquer momento, de absorver inteiramente o jogador. Está cheio das duas qualidades mais nobres que somos capazes de ver nas coisas: o ritmo e a harmonia."
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O HeNan (http://www.skoob.com.br/usuario/mostrar/13910) trouxe uma discussão sobre este livro que achei interessante compartilhar:
"
HeNan:
- Meu problema com "Homo Ludens" é a conclusão "teleológica" que ele apresenta: ser humano é jogar; jogar não é racional (e razão para ele é algo divino); portanto, devemos superar nossa humanidade (e o jogo de que vocês tanto gostam) por meio da razão (Deus é a razão suprema).
"
Eu que (acredito, como muitos) li apenas os capítulos que diziam respeito à minha área de interesse, passei batida do final do livro. E penso que ele acrescenta um viés que compromete, no mínimo, a concisão da obra.
Começa na página 235 do meu exemplar (e são 236 ao todo). Sendo que a 234 antecipa: "Até agora o jogo foi tomado em seu sentido imediato e quotidiano, e procuramos evitar o curto-circuito filosófico (...) Torna-se agora necessário, no final de nossa discussão, levar em conta este ponto de vista."
Pag 235 - "blá blá Heráclito Platão blá blá... só Deus é digno de suprema seriedade, e o homem não passa de um joguete de Deus" (9ª linha). Início do segundo parágrafo - "O espírito humano só é capaz de libertar-se do círculo mágico do jogo erguendo os olhos para o Supremo." E termina, o livro, na página seguinte - "Basta uma gota de piedade para colocar nossos atos acima das distinções intelectuais."

Você tinha notado isso? O que pensa a respeito?
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Goldenlion85 26/05/2009minha estante
Sabe de uma coisa vou ler esse livro, sua resenha me influenciou bem...

ate mais




Marcos Faria 31/08/2015

Mais um texto clássico que eu tinha negligenciado. E no entanto só precisava mesmo ter lido o primeiro capítulo. É ali que o autor prova sua tese de que o jogo é a essência da cultura, e que todas as realizações humanas estão de certa forma ligadas ao ato de jogar ou brincar. O brilhantismo da sua análise, porém, é um pouco ofuscada pelo restante do livro, que praticamente se resume a acumular exemplo sobre exemplo da ludicidade nas diversas esferas da atividade humana. Huizinga só volta a ser desafiador no último capítulo, quando enfrenta o problema de traçar o limite entre o lúdico e o não-lúdico por excelência – a guerra. Já vendo a sombra do nazismo, ele consegue ser otimista e sonhar com uma humanidade que rejeite a barbárie em nome do jogo.


site: https://registrosdeleitura.wordpress.com/2015/08/06/homo-ludens/
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Truga 20/02/2022

Livro para estudo
HOMO LUDENS (homem lúdico) é livro de referência para o estudo do jogo e suas funções sociais. Huizinga explora as várias acepções de jogos, suas semelhanças e diferenças com brincadeira e com outros aspectos das mais variadas culturas no tempo e no espaço.

O 1º capítulo é ótimo, os outros são exemplos atrás de exemplo, o que me cansou.

Comentários completos em:

site: https://youtu.be/XICN32K_dlU
Truga 20/02/2022minha estante
Comentando o livro no canal do youtube: https://youtu.be/XICN32K_dlU




Anny Campos 12/04/2021

Um ótimo livro para pesquisadores
Ótimo para minha pesquisa sobre jogos, um livro com vários detalhes que auxiliam nas áreas de pesquisas, mas também uma narrativa divertida para leitores leigos.
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Guaracy.Carlos 15/11/2016

Leitura Obrigatória para Estudos de Games
Obra de refência. A despeito da idade ainda atual e base fundamental para estudos acerca do tema.
Davi.Rezende 01/12/2020minha estante
Vc está se referindo a jogos tipo Playstation?




Letty 04/06/2020

O lúdico
Em Homo Ludens, o autor passa por várias esferas que compõe nossa sociedade, relacionando-as com o jogo e aspectos lúdicos. Assim, traz reflexões muito interessante acerca da nossa perspectiva de o que é jogo, quais suas características, antônimos e sinônimos e seus desdobramentos para o indivíduo e a sociedade.

"Jogo (...) exprime da maneira mais simples possível a natureza única desta força civilizadora"
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Mariana 10/12/2020

Uma relação filosófica entre cultura e produção cultural desse sua origem
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Therapianist 23/01/2023

Explendido
O autor faz uma análise descontraída e minuciosa sobre o lúdico por toda a história da humanidade.
É uma leitura agradável e interessante que ajuda a entender os aspectos do jogo e da brincadeira e também a pensar a vida de uma forma talvez um pouco menos séria.
Comecei a ler por ser essencial para qualquer um que se interesse por game studies. E realmente parece que vai ser útil para análises posteriores de eventos lúdicos e agonistivos que aparecem na contemporaneidade.
Estou feliz de ter lido, como jogador, estudante e artista sinto que fui enriquecido.
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Gabriel 16/08/2023

Homo gamers
Esse livro tenta dar conta de repensar o homem como espécie e nisso oferece um ponto de vista contrário ao que por anos escutamos e nos engrandecemos por: a razão.

O livro não é perfeito e nem sempre oferece respostas que assimilamos de primeira, vejo ele muito mais como uma forma de repensar ou de simplesmente pensar a própria estrutura civilizatoria do homem. Acho muito interessante esse abalo que ele causa a razão e a essa certa soberba que o homem dito "civilizado" e "racional" tem de seus rutuais, instituições e relações. O livro também faz uma descrição muito interessante do jogo e da esfera lúdica que com certeza(eu acho. resposta totalmente pessoal) nos faz repensar a nossa postura com o jogo do nosso tempo livre e traz ate uma novo ar de divertimento pras gracinhas da vida. Faz pensar como é legal e sem sentido jogar.

A linguagem do livro pode assustar uma pessoa que não está muito acostumada com filosofia, mas ainda sim acho ele de facil leitura e conta com exemplos bem reais e compreensíveis a pessoas que n sao super nerds e que não trabalham na area. É um livro bem interessante que vale a pena ser lido mais de uma vez e que vale a pena ser acrescentado no repertório.

Indico a leitura!
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Jonas 22/12/2015

Excelente
A maioria das vezes que me lembro das teorias deste livro são quando percebo alguém abandonando a ideia de algo ser bom por não participar dela, por já ter desistido do jogo.
a.s.a. 28/04/2018minha estante
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Bruno236 09/08/2023

O lúdico desenvolve a civilização
O livro trás a ideia de que o espírito lúdico é intrínseco ao homem (humanidade) e foi responsável pelo desenvolvimento civilizatório. E a partir de análise da etimologia das palavras, da linguística, da história, mitologia, entre outros elementos culturais, procura defender sua tese.
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