@livrosumaviagem 14/04/2024Queria muito ter amado tanto quanto pensei que amaria. O livro tem uma história muito boa, válido toda aclamação que ele recebe, mas eu queria ter lido menos sobre algumas coisas e mais sobre outras, e aí que tá, eu joguei expectativas demais.
Falando pelo romance, tive migalhas. Não era sobre isso. Addie tinha uma paixão na vida: a liberdade. Em todos os seus anos de vida seu amor estava na liberdade. Se importou com todos que passaram por ela, mas não a ponto de amar. Até na última página, quando ela foi altruísta, ela não pensou em outra coisa senão na sua liberdade.
Tive pena de Addie, tudo que ela passou no começo me despedaçou, ver toda sua vida passar e não poder fazer nada é triste. Mas ela aprendeu a dar a volta por cima.
Henry tinha tudo pra brilhar se o livro fosse somente sobre ele e mais um. Colocar Henry na equação foi injusto, ele merecia mais. Mais do que o livro, mais do que as lembranças, mais do que não ter mais ninguém depois do tic tac final. Parando pra pensar, ele ganhou tormentmuitaa, pois sabe de tudo e não tem como dividir sem ser taxado de doido.
A sombra ou se preferir... Luc tinha muito a ser explorado. Eu queria ler mais sobre ele, queria vê-lo mais vezes no livro, mais história.
No final das contas, eu queria que o livro tratasse de um romance que criei, porque o livro foi mais sobre os altos e baixos de Addie do que sobre uma paixão. E a única paixão que Addie teve era a liberdade.
Aprendi lições valiosas com esse livro. A principal: tempo.