Garota, 11

Garota, 11 Amy Suiter Clarke




Resenhas - Garota, 11


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Aione 30/09/2021

Garota, 11 é o romance de estreia de Amy Suiter Clarke. Publicado no Brasil pela editora Suma com tradução de Helen Pandolfi, o thriller policial proporciona uma leitura voraz, além de questionar os limites éticos de narrativas de true crimes.

Elle é apresentadora de um podcast de true crime, obcecada pelo serial-killer da Contagem Regressiva, um assassino que matou diversas garotas há 20 anos sem nunca ter sido desmascarado e que parou com os crimes abruptamente. Determinada a investigar o caso, deixado de lado anos antes pela polícia, ela recebe uma pista quente: um email de um homem que diz saber a identidade do assassino. Contudo, ao chegar para o encontro, Elle descobre o rapaz morto, sem saber que informação ele tinha para dar a ela. A partir daí, novas vítimas passam a surgir, deixando-a sem saber se seu podcast está incitando os crimes.

Garota, 11 combina um enredo ágil, repleto de eventos e reviravoltas, a uma narrativa instigante, que mescla diferentes formatos. A linha principal está na narrativa em terceira pessoa pelo ponto de vista de Elle, mas que, em alguns capítulos, assume a perspectiva de outros personagens. Porém, alguns capítulos são compostos pela transcrição dos episódios do podcast de Elle, o que não só deixa a leitura mais interessante como permite a apresentação do caso do Assassino da Contagem Regressiva de forma mais dinâmica: em vez de ser explicado no enredo, é aos poucos detalhado nesse formato, colocando o leitor também na posição de “ouvinte” do podcast. Assim, Amy Suiter Clarke aguça a curiosidade sobre os acontecimentos do final da década de 1990 por meio de ganchos narrativos e descrições sonoras muito bem detalhadas, ressaltando as impressões auditivas como se, de fato, estivéssemos ouvindo os episódios, ansiosos pelos seguintes.

Em termos de estrutura de enredo, Garota, 11 é um tanto quanto previsível. Pude adivinhar não só muitas das surpresas finais como também antecipar alguns dos acontecimentos. Porém, justamente por isso a leitura funcionou para mim nesse momento. Queria algo leve e, de certa forma, conhecido, para poder relaxar e ter prazer com a leitura, e a obra de Amy Suiter Clarke me proporcionou exatamente isso. Estava há tempos desejando um livro com esse tipo de enredo, então encontrei o que queria.

Pensando nos diferenciais, destaco a narrativa em formato de podcast, um tipo de mídia cada vez mais em alta, e a discussão surgida a partir disso. Garota, 11 questiona os limites éticos de narrativas de true crimes, como a tênue fronteira entre focar em vítimas ou no assassino, e as consequências a partir disso. Também, demonstra a rotina de quem trabalha com internet, estando sujeito a assédios e hates. Importante mencionar, ainda, que embora Elle seja uma personagem branca, há vários outros não-brancos na história, e Amy Suiter Clarke pontua em diversos momentos as formas que o privilégio branco pode assumir.

Em linhas gerais, Garota, 11 me proporcionou uma leitura fluida e um conhecido esqueleto de thriller policial — que era justamente o que eu buscava —, mas com a roupagem própria de Amy Suiter Clarke. É uma boa pedida para quem quer conhecer o gênero ou que, habituado a ele, procura por um bom entretenimento. Apesar das insinuações de violência presentes na história — e esperadas, dado o gênero e premissa da trama —, não é um livro descritivo e pesado, que pode gerar incômodos mais profundos.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2021/09/29/resenha-garota-11-amy-suiter-clarke/
Booksmylife 18/03/2022minha estante
Qual é a classificação


Ana Lucia F. Silva 02/06/2022minha estante
Eu gostei, por ser estreia, a leitura é bem dinâmica, com uma escrita ágil, mas esse suspense não me pegou muito. Tive uma grande surpresa e um fato bem óbvio. Não consegui simpatizar com a mocinha e achei o vilão sem carisma. Mas, por ser estreia é bom o livro.




resenhasdajulia 02/11/2021

"Quando a dor é constante por anos, derramar lágrimas por ela parece exagero."
Elle Castillo era assistente social mas deixou o emprego para se dedicar ao seu podcast "Justiça Tardia", sobre crimes reais não resolvidos envolvendo crianças.

Depois de quatro temporadas de sucesso, Elle percebe que é hora de encarar um antigo caso: o do Assassino da Contagem Regressiva, um serial killer que matava garotas, e cada uma era um ano mais nova que a vítima anterior.

Há duas décadas, a contagem regressiva do ACR parou na garota que tinha 11 anos, que conseguiu escapar, e desde então não houve mais nenhum assassinato, por isso a polícia acha que ele está morto. Mas Elle não acredita nisso, e mesmo que tanto tempo tenha se passado, ela ainda é obcecada pelo caso (e depois descobrimos o porquê) e quer que a justiça seja feita para todas as vítimas.

Ao seguir uma nova pista, tudo indica que o ACR está de volta, e Elle está decidida a, finalmente, parar sua contagem regressiva.

Gostei muito da narrativa em formato de podcast, e da reflexão sobre a romantização de serial killers.

E mesmo que não tenha grandes reviravoltas, foi um livro que prendeu minha atenção.
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Queria Estar Lendo 20/10/2021

Resenha: Garota, 11
Garota, 11 é o primeiro livro de Amy Suiter Clarke. Publicado no Brasil pela editora Suma - que nos cedeu o exemplar para resenha - o thriller investigativo tem os dois pés no universo do true crime e uma narrativa atual.

Elle Castillo é uma ex-assistente social que se tornou podcaster de true crime em busca de ajudar a solucionar casos arquivados de violência contra crianças. Depois de 4 temporadas de sucesso, que resultaram na reabertura dos casos (e até mesmo conclusão deles), Elle se sente confiante o suficiente para abordar um dos casos que é a sua obsessão no podcast: o Assassino da Contagem Regressiva.

Vinte anos atrás, o ACR assassinou 8 garotas, sempre uma mais jovem que a anterior. Mas desapareceu depois que sua vítima mais recente, de 11 anos, conseguiu escapar. Todos acreditam que o ACR morreu no incêndio que tomou conta do local de cativeiro, mas Elle não acredita nisso.

"Como em todos os casos, as vítimas se estendem muito além daquelas que foram mortas. Suas famílias, amigos e comunidades sofreram um mal irreparável."

Munida de seu instinto investigativo e da ajuda de sua produtora, Elle começa a 5 temporada do Justiça Tardia, seu podcast, conversando com parentes das vítimas e antigos investigadores do caso, em busca da pista que pode ajudar a solucioná-lo.

E a pista chega no formato de um ouvinte, que garante a ela que sabe a identidade do ACR. No entanto, quando Elle chega no local combinado do encontro, acha o ouvinte morto. O que coloca em ação uma sequência de eventos que leva ao ressurgimento (ou aparecimento de um imitador) do ACR e coloca Elle na sua mira.

Eu estava completamente empolgada para ler Garota, 11 assim que a editora Suma anunciou o lançamento. Meu interesse por true crime vem desde os meus 11/12 anos e ao longo dos anos já consumi muitos documentários, artigos, séries, livros e podcasts sobre o assunto. Sendo assim, dá pra imaginar como fiquei quando descobri que o livro trataria desse universo, né?

E a Amy Suiter Clarke não deixa nada a desejar nesse quesito. Como o livro é dividido entre o presente e as descrições do podcast Justiça Tardia, eu realmente sentia que estava escutando um dos meus podcasts preferidos. Além disso, muitas das discussões que a autora levanta ao longo do livro são coisas faladas na comunidade de TC - embora eu ache que deveríamos discutir mais sobre isso.

Em Garota, 11 vemos discussões sobre como o crime afeta as famílias e todos os entes queridos, sobre como a mídia banaliza os crimes, sobre como as vítimas são esquecidas e a notoriedade entregue ao agressor.

"Ser uma mulher que se expressa online significa lidar com insultos constantes pelas coisas que se faz ou diz, não importa quão insignificantes ou inocentes."

Discussões sobre a falsa sensação de segurança que desenvolvemos ao esmiuçar a vida das vítimas em busca de pontos que nos assegurem que nós jamais seriamos a vítima - enquanto ignora que a única coisa que nos impede de ser uma vítima é a escolha do agressor - e muito mais.

Nesse quesito, não tenho do que reclamar. Além de escrever muito bem, Amy levantou questões que, ao meu ver, deveríamos discutir muito mais - especialmente no que fala sobre a obsessão da sociedade com true crime e a ética envolvida nesse tipo de narrativa.

Poderiam narrativas de true crime incentivarem assassinos? Estariam essas narrativas encorajando criminosos ou auxiliando eles a cometerem seus crimes? O quanto essas narrativas realmente ajudam as vítimas e seus casos? Seriam essas narrativas as culpadas por glorificar assassinos? Qual a responsabilidade de narrativas de true crime em uma sociedade que já está tão saturada pela violência que acaba dessensibilizada a ela?

"Embora mencionassem seu nome de maneira superficial. Para todas as outras pessoas, ela era simplesmente mais uma garota jovem a desaparecer nos subúrbios de Minnesota."

A autora não entrega respostas em Garota, 11 - até mesmo porque elas não existem - mas nos convida a pensar sobre o assunto, o nosso papel ao consumir e encorajar esse tipo de narrativa, e a nossa motivação para com elas. E eu simplesmente amei isso!

No entanto, alguns pontos do livro me desapontaram. Tanto na parte de thriller como na discussão ética.

O primeiro foi o quão fácil foi descobrir tudo. Classifiquei 3 acontecimentos maiores no livro, e todos eles eu consegui descobrir muito antes de aparecerem. Porque era como se a autora colocasse uma placa neon sobre a informação assim que ela aparecia.

Foi muito fácil descobrir a vítima ideal do ACR, quem ele era e a história trágica do passado de Elle, o que tira muito da diversão do livro. Afinal de contas, porque você vai ler um thriller se antes das 100 páginas já descobriu todos os segredos dele?

"O fato de ter vivido um trauma não faz de mim uma imprestável."

E preciso dizer que não era algo que eu estava ativamente tentando descobrir. Eu não estava analisando cada uma das informações pra descobrir antes da autora me contar. Mas eu lia o parágrafo e ela entregava uma informação e você já sabia o que isso significava, devido ao contexto e os recursos comuns de thrillers do tipo, o que foi bem anticlimático.

Uma vez que é um livro focado na comunidade de true crime, é de se esperar que as pessoas que pertencem a ela tenham interesse em lê-lo. E também é de se esperar que as pessoas dessa comunidade leiam muito thriller. O que faz com que seja mais fácil perceber as respostas.

Acredito que quem não lê/assiste thriller com frequência - o que não é o meu caso - até possa não perceber o que está acontecendo antes da grande revelação. Mas, pra mim, foi tudo muito anticlimático.

O outro ponto é a mensagem principal discutida no livro. A Elle sempre diz como o Justiça Tardia é feito para buscar justiça para as vítimas, é orientado pelas vítimas e existe para honrar suas memórias. Algo que se perde um pouco quando se trata do ACR, devido a obsessão dela. E é compreensível, dado a forma como a Elle está obcecada com o caso.

No entanto, pra mim, Amy Suiter Clarke acaba se contradizendo quando resolve dar um POV para o assassino a partir da parte 3. Se em Garota, 11 seu intuito era reforçar a necessidade de narrativas de true crime não humanizarem ou glorificarem agressores, de não darem o reconhecimento que eles tanto desejam ao cometer seus crimes, então ela também não deveria ter feito isso.

As informações que ela nos passou através do POV do assassino foram importantes para compreendermos quem ele era, mas ao mesmo tempo, construíram um certo volume de empatia. Porque quem não se solidarizaria com uma criança negligenciada, abusada? No formato de livro que ela escreveu, com a proposta que ela tinha, existiam outras formas de entregar essa informação - só eu pensei em pelo menos duas.

Então foi um ponto de decepção, pra mim, já que soou bastante incoerente com o que ela queria dizer e o que passou o livro inteiro tentando entregar.

De forma geral, Garota, 11 é um bom livro. Talvez eu tenha ido com muita sede ao pote? Talvez. Só tenho a mim mesma para culpar pelas altas expectativas. Talvez vocês, sabendo o que sabem agora, possam aproveitar ele muito mais.

Garota, 11 é definitivamente uma leitura interessante para quem quer conhecer mais do universo de true crime ou começar a ler thrillers. Ele é bem escrito, tem um excelente ritmo e se você não pegar as deixas, realmente vai se surpreender com os caminhos dele.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/10/resenha-garota-11-amy-suiter-clark.html
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Carol 25/10/2021

Amei esse formato
Eu gosto muito de livros que tenham propostas diferentes além da prosa, como em formato epistolar, entrevistas e, nesse caso, a transcrição do podcast. Achei que ficou dinâmico e deu vontade até de ouvir esse podcast. A escrita da autora é muito fluida e muito envolvente, o que fez com que eu lesse muito rápido e tinha momentos que eu não queria parar. Nesse formato também foi fácil da gente se apegar e se envolver com os personagens. Porém, qualquer leitor assíduo de Thriller ou pessoas sagazes já pegariam pistas do final, que não é nada surpreendente- o que não tira o mérito do livro, é claro. E em alguns momentos a protagonista é completamente irresponsável, aquelas coisas que só daí certo porque é em livro. Deu vontade de continuar lendo quando acabou!
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Camila 12/01/2023

Previsível porém incrível
Fiquei muito surpresa com esse livro, não esperava muito dele. É um ótimo livro pra quem quer iniciar no gênero, é fluido e a história é muito envolvente. Eu amei a narrativa do Podcast, a investigação. Tanto o plot twist como a revelação do assassino são previsíveis ( na minha opinião ) porém eu amei mesmo assim.
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Luiz Carlos 19/10/2021

Ótima proposta, alguns pecados na execução
A premissa é boa e atual, um podcast de True Crime, uma investigadora destemida e em busca de respostas e justiça, o pecado é a demora para engrenar - o que torna meio maçante - e a conclusão apressada. Mas o "miolo" é interessante apesar dos clichês. Daria uma série interessante e talvez com o amadurecimento da escrita a autora fizesse um excelente trabalho. Comprei em pré-venda e posso dizer que valeu o investimento.
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Cristina 10/12/2021

Empolgante!!!!
Começo parado, mas dá metade em diante muito bom!!!
Fiz minhas teorias, quase acertei kkkkk
Garota 11?
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Simone de Cássia 09/09/2022

Chatinho. A autora tentou ser bem criativa com as viradas aqui e ali, mas o trem ficou me parecendo um labirinto, cheio de curvas e eu tentando ver de onde tinha saído pra ver onde ia chegar. A protagonista é chatinha, o marido dela é do tipo de marido inexistente (amoroso, carinhoso, compreensivo, fiel,  bem sucedido, bonito... hein???  Modelo único, né??) A mãe da menina aparece só pra... nada!  A menina é um prodigiosinho chatinho. Nem o serial killer me convenceu. Sobre o título a gente saca facim o porquê  e o final foi a pá de cal: corrido e previsível. Enfim, talvez para leitores iniciantes no gênero esses pontos não sejam incômodos. Pra mim, não deu.
Racky 12/09/2022minha estante
Estou parada no meio da leitura do livro. Então vou tirar da lista de livros que "não estou gostando mas insisto em ler" rsrsrs


Simone de Cássia 12/09/2022minha estante
"Pó tirá" , Racky... owuuu livrinho chato! rs rs


Adriana.Gonzalez 15/09/2022minha estante
Poxa, disse tudo. Livro chatinhooo




Greice.Felipe 29/05/2022

Muito envolvente
Gostei bastante da leitura apesar de ter suspeitado de algumas coisas desde o princípio do livro. Achei bem legal a ideia do podcast criminal e como a história foi sendo desenvolvida.
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Murilo.Martouza 08/09/2021

Um thriller diferente e consistente
Em "Garota, 11" acompanharemos Elle Castillo, uma apresentadora de podcast de true crime famosa por desvendar casos arquivados sem solução da polícia que envolvem crianças. Após quatro temporadas que foram um sucesso, Elle finalmente decide se dedicar a um caso que aparenta ser um dos mais difíceis, cruéis e enigmáticos que ela já enfrentou: o do Assassino da Contagem Regressiva, que sequestra e mata garotas, cada uma um ano mais jovem que a anterior.

Quando iniciei a leitura imaginei que esse seria um livro que me deixaria arrepiado e eufórico dos pés a cabeça, como a maioria dos thrillers costumam fazer, porém ao ler as primeiras 100 páginas eu consegui sentir que a vibe do livro era completamente diferente das expectativas que eu havia criado para ele. Foi a partir daí que eu reajustei as minhas expectativas de acordo com a proposta do livro e tudo me pareceu muito melhor e mais interessante a partir de então.

Logo nas primeiras páginas me senti um pouco incomodado com alguns trechos que me pareceram expositivos demais, mas conforme a leitura avançou isso aconteceu com menos frequência e eu já não me sentia mais retirado da história para receber informações. Acredito que isso tenha se dado por ser o livro de estreia da autora e naturalmente sempre acabamos percebendo alguns traços comuns como esse em autores estreantes, mas isso de forma nenhuma tira a qualidade da história e da pesquisa incrível que a autora fez, pois esse se trata de um livro de thriller que embasa toda a sua investigação nos mínimos detalhes e nos detalhes mais reais possíveis e isso dá muita consistência para a história.

A personagem protagonista pode parecer muito impulsiva no início da trama, mas conseguimos entender os motivos da mesma conforme a leitura avança e descobrimos mais sobre o psicológico dela, além de o livro ter um discurso forte sobre empoderamento feminino, crítica ao gaslighting e ao desmerecimento de trabalhos feitos por mulheres, algo super importante e necessário para ser debatido no contexto da história e que ainda assim se apresenta de forma sutil e natural, assim como a inserção de personagens negros e suas questões raciais e LGBTQIA+.

Fãs de true crime definitivamente vão amar esse livro, porque mesmo se tratando de uma ficção, a autora fornece tantos detalhes sobre os casos e sobre a investigação policial que a história soa extremamente verídica na mente do leitor, além de possuir uma narrativa diferente e dinâmica, alternando os capítulos entre o ponto de vista da protagonista em terceira pessoa e transcrições dos episódios do podcast, com direito a descrição de efeitos sonoros, vinheta, entrevista e tudo mais.

No geral, esse é um livro que se preocupa mais com uma história consistente e rica em informações do que com um thriller cheio apenas de adrenalina (o que é super gostoso de ler, mas acaba não agregando muito), que trabalha com elementos "mais do mesmo", mas que possui uma mensagem final que fura completamente a bolha na qual a maioria dos thrillers estão inseridos, trazendo à tona a responsabilidade que criadores de conteúdo sobre true crime precisam ter para dissecar sobre o assunto na internet e em como esses mesmos criadores podem não só afetar as pessoas envolvidas nos casos como diversas outras pessoas nos mais diversos cantos do mundo.
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Jaque - Achei o Livro 23/09/2021

Um thriller em formato diferente!
Garota 11 é um thriller em formato de podcast de true crime.
A apresentadora e narradora é a Elle Castillo, uma ex investigadora de crimes infantis e agora, em sua quinta temporada, ela vai contar aos ouvintes sobre o serial killer ACR ― Assassino da Contagem Regressiva.
Há vinte anos atrás ele começou matando uma garota de 21 anos e cada vítima era um ano mais nova que a anterior.
Ellie é obcecada por esse serial killer e ele nunca foi pego. A polícia acredita que ele tenha cometido suicídio, porém com a a nova temporada explodindo na mídia, novas vítimas surgem.
O assassino está de volta ou é um imitador?
Ellie vai mergulhar ainda mais no assunto e começar investigar por conta própria, contrariando o marido e a polícia e se colocando cada vez mais em perigo. Ela vai descobrir coisas que a polícia na época não tinha acesso e que a polícia de hoje simplesmente ignora.

Gostei demais do livro. Gostei do formato, onde Ellie faz as vezes de narradora e outras de entrevistadora.
Adorei saber sobre o passado do serial killer, sua infância que deu início no que ele é no presente e o estopim na fase adulta. Senti pena pela criança que ele foi.
Achei o Martín, o marido da Elle, um fofo! Que paciência esse homem tem, senhor!
Alguns detalhes achei um pouco demais, como se o mundo conspirasse a favor do assassino e tudo desse certinho para ele. E uma prova importantíssima que a polícia deixou passar e que teria resolvido os crimes muito antes, evitando outras mortes, não dá pra acreditar!
O final foi como o esperado mas não menos emocionante. Gostei de como a autora foi conduzindo tudo para chegar naquele momento.
Não dá pra falar muito da trama sem dar spoilers, então só recomendo que leiam, sem dúvidas!

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2021/09/garota-11-amy-suiter-clarke.html
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Gabi742 10/10/2021

Ótima leitura, mas com ressalvas
Garota 11 é um suspense em um formato diferente, ele é narrado em partes por um podcast. Essa foi uma jogada muito interessante da autora e funcionou super bem, deixando a leitura mais dinâmica.

Elle é um personagem em partes comum em livros do gênero, aquela detetive que quer fazer as coisas sozinhas e que sabe de tudo. Porém, ela tem uma explicação que faz a gente entender esse jeito dela e é até interessante. Outros personagens são secundários e não tem tanto espaço quanto a Elle, mas fazem seu papel.

O que não deixou esse livro ser uma perfeição é as explicações sem noção e até a falta dela em algumas situações. Outro ponto é que algumas coisas foram bem circunstanciais, como ninguém lembrar do rosto do assassino, só para dificultar as coisas. Porém, o final foi o ponto forte nesse quesito, pois foi decepcionante de certo modo. Foi muito fácil descobrir e mais fácil ainda para dar o desfecho final.

No fundo, esse livro ficou entre o 3,5 e 4 estrelas, se tivesse um 3,7 seria o que eu daria para ele. Mas para mim ele foi bom, então pesei mais pro lado das 4 estrelas.
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Sarah587 18/10/2021

Passada!
Para quem está acostumada a ver séries de suspense policial, já vai começar lendo o livro sabendo que segue um clichê comum. Porém o que me impressionou foi a forma da escrita da autora, onde me vi com medo de dormir sozinha na cama, com o terror psicológico que me atingiu com força. O plot twist me deixou em choque, os 30% finais do livro me fizeram ficar nervosas e terminei ainda boquiaberta com o desenrolar.

Não leria de novo, pois o contexto é sobre mulheres sendo assassinadas, isso me toca bastante por ter familiaridade com o assunto, porém recomendo para quem gosta de suspense.

No fim, por mais clichê que fosse, achei elaborado. Não que eu tenha um "refinamento" para resenhar, eu leio e avalio o que senti a cada leitura, sendo bem honesta com meus sentimentos. Gostei, achei bacana e recomendo. Não dei 5 estrelas pois achei que o começo demora a engatar, quase desisti da leitura.
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Dri 10/09/2021

Difícil de largar
É um daqueles livros rápidos de ler, super fluidos, viciantes, com capítulos curtos, protagonista curiosa que vai procurando pistas e vários suspeitos são mostrados.

Aqui a autora faz algo que eu gostei muito que é focar nas vítimas, como o crime afeta os sobreviventes e a família dos que morreram, a força de uma mulher e ainda questões raciais e racismo que podem surgir pelo caminho.

A parte do podcast é transcrita na íntegra, o que me deixou entediada, não acho que esse formato funciona lendo, mas pra quem gosta, é um prato cheio porque tem vários capítulos com os episódios, as reflexões sobre a investigação e até a responsabilidade que criadores dessa área tem que ter.

Não acho que seja o tipo de livro cheio de reviravoltas, agitado, explosivo. O que não é um problema pra mim, me diverti muito, achei ótimo o foco em outras coisas, os debates são ricos e atuais. Mas quem espera muita adrenalina e história mirabolante pode se decepcionar.
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