LidosdaCris 09/12/2023
Obrigada skoob por bugar minhas resenhas e eu ter que repostar mais de 700 resenhas escritas, valeu mesmo.
Petição para Ali Hazelwood escrever um livro por ano (no mínimo).
Se você é crítico e diz que a Ali escreve sempre a mesma história, aqui está algo diferente.
Primeiro: não é sobre ciências e eu amei porque foi a primeira vez que não me senti burra e sem entender nada.
Segundo: é sobre xadrez e eu nunca imaginei que saber jogar xadrez me ajudaria a entender todas as referências que a autora faz na história (eu peguei meu tabuleiro numa cena só pra entender como os personagens estavam jogando).
Terceiro: não tem hot (sim, nós leitores que amam uma safadeza, desta vez não tem), a Ali é uma mestre em escrever cenas hots perfeitas e me deixou mal acostumada em esperar pelo menos uma cena quente (um pequeno spoiler: Nolan é virgem e eu quase cai da cadeira quando li).
O livro ainda tem elementos dos outros livros da Ali, como o Nolan ser incrivelmente alto e ter uma personalidade muito fechada.
Como sempre escrevo nas minhas resenhas dos livros da Ali, eu gosto muito da forma como ela aborda o machismo e a misoginia no ambiente de trabalho (neste caso nos campeonatos de xadrez). E sempre leio os livros dela com sorriso no rosto, já disse várias vezes que o humor que a autora usa é muito o meu tipo de humor e sempre dou muitas risadas lendo.
O relacionamento da Mal com o Nolan é algo tão bonito, a forma como eles pensam sobre xadrez e até conversam sobre seus sentimentos com movimentos do tabuleiro.
O casal secundário Emil e Tanu (como sempre) é incrível. Amei a família da Mal, mesmo que a Sabrina tenha me irritado um pouco. A Darcy é melhor personagem (e tinha que ser já que seu nome foi uma homenagem ao Sr Darcy de Orgulho e Preconceito), amei o Oz e a Defne.
Spoiler: eu queria ter lido sobre a partida deles no campeonato mundial, mas passo pano pra Ali sobre isso.
Ansiosa pra ler os próximos livros dessa autora (ano que vem tem 2 lançamentos, um de fantasia e um de romance).