Resenhas - Blackout

Norberto 06/09/2021

Adorei! Muito fofinhas as histórias, que têm a ideia de ser um romance dividido (inventei que a ideia era essa, mas me pareceu), quando são alguns contos ligados por algumas passagens de que os personagens se conhecem.

Não dei cinco estrelas porque achei que se tivesse um pouco mais de aprofundamento e equilíbrio entre as histórias (tive a impressão de algumas serem mais curtas que outras), com uma ligação que desse a impressão de "são vários núcleos mas é uma história só", seria ainda mais interessante! Também fiquei esperando por um desfecho mais claro de algumas partes.

Falando assim, parece que não gostei, mas me diverti muito e me emocionei em outras partes. Apesar de ser um livro curto, aborda temas como amor próprio, identidade de gênero e auto aceitação de uma forma leve, e assuntos delicados sem pesar o clima das histórias. Já sou fã de algumas das autoras de outras histórias e gostei de conhecer um pouco da escrita de outras, mesmo sabendo que às vezes o gênero desse livro não seja o que elas escrevem frequentemente.

Recomendo muito a leitura para quem busca várias histórias fofinhas de amor entre jovens, com personagens divertidos que talvez mereciam ganhar mais destaque em histórias maiores, quem sabe!

rafaellx 19/01/2022

"Crianças negras saberão que merecem histórias de amor"
Eh eu já li esse livro com uma expectativa e elas foram alcançadas,e não acho que nem é pela conteúdo mas ss pela grande representatividade que ele tem.

Poxa!! Tipo e um livro aonde só tem personagens negros com várias cores ,traços e cabelos diferentes isso para jovens negros não é uma coisa que se ver todo dia.

Então eu dou 5 estrelas pra ele pela representatividade que uma coisa que estamos precisando é também pelo modo de escrita que é super diferente,mas é claro que esse livro não é 100% perfeito assim eu acho que algumas histórias poderiam ter sido mais aprofundadas por exemplo a do J.J e Treamine.

E ele com ctz deveria ter mais visibilidade no booktok,5estrelas e quero que tenha mais livros dessas autoras juntas.

Bia 12/11/2022

Vilão ?
É inevitável descrever a importância da representatividade e como a construção de diferentes ópticas soma para uma leitura mais rápida e fácil. Porém, todo esse processo deve ser feito com bastante cuidado e deve sempre estar atento para o real objetivo do livro.
No decorrer de Blackout, é possível acompanhar diferentes histórias que, ao mesmo tempo em que salva a leitura, quase afunda ela de vez.
É inegável os diferentes níveis de escrita e complexidade dos contos, uns conseguem envolver, outros são extremamente chatos e absolutamente todos são rasos e inconsistentes.
A trajetória traçada pelos personagens não tem um fim e é como se o livro tivesse acabado subitamente, o que talvez não tenha sido tão ruim levando em consideração que quase abandonei a história.
A minha sensação com a leituras foi que tinha um cabo de guerra entre mim e a narrativa, cada um de um lado para ver quem puxava mais forte. No fim, depois de quase perder, consegui me manter firme e finalizar o livro, mas não ficou uma boa impressão.

Para o ano de boas leituras que estou tendo, Blackout surgiu como um vilão.

Duda 06/01/2022

n é exatamente o livro q eu esperava mas ele é mt fofinho.
gostei do jeito q no final tds od casais estavam ligados,mas achei alguns deles um pouco sem graça.
é um livro levinho legal de se ler.

bia 01/02/2023

eu comprei esse livro sem saber que eram contos, então quando descobri minha expectativa abaixou muito, mas até que eu gostei?
é um livro meio raso, mas acho que essa é proposta dele.
as histórias são fofinhas, tem bastante representatividade e tal, no geral é um livro ok, nada demais.

drago 17/12/2021

Blackout
gatilhos no livro: bullying (2a história), crise de ansiedade (2a história e história principal)

Adorei demais esse livro.

Blackout conta a história de diversos adolescentes pretos em uma noite de apagão em Nova York, e de como cada um deles encontra o amor nessa noite. O livro conta com 6 diferentes histórias, cada uma protagonizada por um jovem diferente e envolvendo diversos pensamentos, inseguranças e desenvolvimentos distintos.

O livro é escrito por 6 autoras diferentes e cada uma delas conseguiu fazer um ótimo uso de suas partes do livro, trazendo personagens e histórias envolventes e muito interessantes. Muitos tipos de amor são abordados na história e muitos cenários são apresentados, dando a cada uma das histórias um tom único e especial.

Eu adorei o livro, tanto cada história individualmente como o livro no geral. Minhas histórias favoritas foram a terceira e a última, com certeza cada pessoa vai sentir uma conexão com uma narrativa diferente, mas essas foram as que mais me trouxeram conforto, diversão e me prenderam mais.

Achei muito legal como todas essas histórias se conectam de alguma forma e como o livro pareceu real e me absorveu com uma facilidade absurda. Por mais que o livro não passasse de adolescentes contando de suas vidas, se vulnerabilizando diante uns dos outros e conversando, o livro conseguiu me passar mensagens bonitas e me fazer pensar sobre várias coisas.

Com certeza é uma leitura que eu indico e eu queria de verdade falar um pouco mais sobre cada uma dessas ótimas histórias que você encontra nesse livro, mas minha memória não ajuda e eu também não planejo fazer uma resenha longa. Espero que eu tenha conseguido passar o quão bom esse livro é e o quanto eu admiro o trabalho dessas autoras por produzir narrativas e personagens tão interessantes.

Queria Estar Lendo 28/09/2021

Resenha: Blackout
Cedido em parceria pela Editora Seguinte, Blackout - O amor também brilha no escuro é uma coletânea de histórias de amor contemporâneas criadas em parceria pelas autoras: Angie Thomas, Ashley Woodfolk, Dhonielle Clayton, Nicola Yoon, Nic Stone e Tiffany D. Jackson.

Todas as histórias dessa antologia acontecem em um único fim de tarde em Nova York, quando um apagão toma a cidade e atrapalha as jornadas de todo mundo por lá. Através dos contos, as autoras falam sobre os diferentes tipos de amor e amadurecimento, sobre família e identidade queer e o quanto a juventude é cheia de histórias para contar, tudo isso dando voz ao protagonismo negro.

Blackout - com tradução de Karine Ribeiro - foi um calorzinho no coração muito bem-vindo, especialmente para essa cria de lagarto cuspidor de fogo que não consegue mais largar livros de fantasia. Se você procura histórias rápidas, simpáticas e pra aquecer seu coração, que além de tudo ainda oferece protagonismo à vivência e a voz de personagens negros, esse é o livro ideal. Não dá para ver as páginas passarem, e cada autora entrelaça sua história ao apagão de maneira individual, mas num coletivo que te faz acreditar que isso realmente está acontecendo em alguma Nova York perdida do multiverso.

A antologia se inicia com A Longa Caminhada, a primeira parte do conto da Tiffany D. Jackson, que acompanha Tam e Kareen, ex-namorados que não lidaram muito bem com o término se encontrando sem querer para uma vaga de estágio. Esse é o conto que divide todos os outros, se passando em vários atos no decorrer do livro, e fala bastante sobre separação e amadurecimento (e a falta dele) através dos seus protagonistas.

Também foi o meu conto menos favorito porque me senti um pouco frustrada com as atitudes da Tam. Enquanto alguns dramas sobre solidão e traição eram compreensíveis, outras posturas dela soavam extremamente egoístas além do aceitável. Não tem nada de "não adolescente" na postura da Tam, mas era um pouco frustrante. Do tipo "eu com certeza sou responsável por essa situação tanto quanto meu ex, mas não vou admitir isso e sim vou jogar a culpa toda nele o tempo todo" que, depois de três atos, ficou um pouco insuportável.

Mas, de novo, são adolescentes e você compra o drama porque o jeito com que a Tiffany conta a história é cativante. Dois ex-namorados lidando com seus problemas de falta de comunicação enquanto caminham por um apagão para chegar a uma festa; com certeza rende muito drama.

O segundo conto (um dos meus favoritos), Sem Máscara, é da Nic Stone. O apagão acontece enquanto Jacorey "JJ" Harding Jr. está no metrô. Quando tudo se apaga, ele percebe que, no mesmo vagão, está acompanhado por ninguém menos que Tremaine Wright, antigo colega de escola por quem Jacorey pode ou não ter alguns sentimentos mais profundos.

Nic contou uma história tão querida e profunda em poucas páginas que eu terminei abraçando o livro. Ela fala um pouco sobre toxicidade em espaços de esporte, porque JJ é jogador de basquete, mas também abre espaço para falar sobre o medo corrosivo que todo jovem queer ou se descobrindo queer sente com a questão de se abrir para o mundo.

É doce e sensível e tem espaço para momentos fofos e dramáticos, com flashbacks da infância de JJ e de suas interações com Tremaine; tem até um baile de máscaras numa dessas lembranças. Tudo isso para construir a atmosfera de possível romance, possível sonho, possível alguma coisa.

O terceiro, meu favorito disparado, é da Ashley Woodfolk - Feitas para se encaixar. Aqui temos romance sáfico, corações partidos, drama familiar e idosos em situação de tédio num asilo tomado pelo apagão. Nella está lá visitando o avô e fazendo companhia aos velhinhos quando tudo se apaga, e eis que aparece Joss e seu pitbull pra lá de carismático; Joss, a garota estonteante e simpática que Nella vinha evitando para evitar paixonites que podem render corações partidos.

"De repente percebo que não dá para ser corajosa sem um pouco de medo."

Eu simplesmente me apaixonei por tudo nesse conto. A história que a Ashley conta menciona luto e superação, tem uma busca desenfreada por uma foto perdida e pequenos flertes que podem levar a alguma coisa, se a Nella se arriscar; mas ela vai?

O quarto conto, da Dhonielle Clayton, é intitulado Todas as grandes histórias de amor... e pó. Seus protagonistas são Lana e Tristán, melhores amigos de longa data invadindo a biblioteca para procurar um livro que seja o exemplo de "melhor história já escrita"; tudo isso enquanto Lana se prepara psicologicamente para se declarar para Tristán.

Uma história querida pra te deixar sorrindo sem perceber, porque lida muito bem com a tensão que é o "friends to lovers", com toda a possibilidade de rejeição e de mudança em uma relação que é tão firme e importante. É divertido, também, por causa da aventura fugindo do segurança da biblioteca. Passa tão rápido e com tanta delicadeza que, quando acabou, eu estava apaixonada.

O quinto conto, Sem dormir até o Brooklyn, da Angie Thomas, lida com a indecisão. Com a coisa de "será que estou com a pessoa certa ou é só pressão porque parece certo?"; Kayla namora Tre'Shwan, mas parece estar se apaixonando por Micah. E agora?

Eu gostei bastante de como ela levantou essa discussão sobre ter que fazer escolhas tão importantes e tão drásticas sem saber realmente o que se quer escolher. Fala sobre relacionamentos de uma maneira saudável e simples, como deveria ser, e ainda apresenta um final muito maduro dentro de tudo que acontece no conto.

O último conto - Seymour e Grace - é da Nicola Yoon e, cara, como essa mulher tem o dom de me fazer acreditar em amor à primeira interação. Grace está à caminho da festa que une todos os outros contos a fim de impressionar seu ex com sua presença e "olha como estou bem sem você"; até lá, conversas filosóficas e curiosas com o taxista gatinho - Seymour - podem colocá-la em um caminho diferente.

A Nicola tem um jeito muito querido de contar histórias de amor; eu me apaixonei pelos livros dela - especialmente O sol também é uma estrela - e com esse conto não foi diferente. É tudo muito natural, os diálogos fluem de maneira simples e fácil, e você acredita que isso está acontecendo.

Acho que o único fechamento dessas histórias que não me ganhou foi o da Tiffany D. Jackson; soou meio abrupto para todo o drama que ela construiu, então não me conquistou.

A tradução da Karine Ribeiro ficou ótima, bem adaptada e inspirada - e eu amei que um dos contos tem linguagem neutra, mostrando que tem sim como encaixar na nossa gramática e se você discorda ou se incomoda, que discorde e se incomode pra parede porque está errade.

"- Se eu não posso me amar e me aceitar como sou, por que esperaria que outra pessoa fizesse isso?"

A edição da Seguinte, de bônus, uma maravilha. Eu adorei o detalhe que o título e alguns detalhes da capa brilham no escuro, bem temático para o livro.

Blackout é uma coletânea querida que fala sobre amor em suas mais diversas formas, e entrega protagonismo negro escrito por grandes autoras negras da literatura contemporânea atual. É o tipo de livro perfeito se você busca uma leiturinha cheia de amor, representatividade (bem feita e responsável) e com um belo passeio por uma Nova York difícil de ver, toda apagada, mas cheia de luz.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2021/09/resenha-blackout-o-amor-tambem-brilha.html

Kat 01/02/2022

Eu amei o livro do começo ao fim, ele tem uma leitura muito gostosinha de ler, daquelas que quando você vai ver já leu metade do livro, ele me prendeu bastante e eu me apaixonei por cada casal e cada personagem, além de toda a representatividade que ele tem. Enfim, recomendo muito e Blackout merece muito mais reconhecimento!

AnaJu76 06/02/2022

"Mas até histórias de amor podem brilhar quando as luzes se apagam"

O livro em si é bom, as histórias são curtas e gostosas de se ler. Teve contos que eu achei sensacional, me diverti muito lendo, e achei muito fofo as cenas . Só que eu acho que algumas histórias deveriam ter sido mais desenvolvidas.

Um ponto negativo foi que algumas das histórias foram divididas durante a história o que me fez ficar meio confusa e as vezes acabar misturando as histórias

"O negócio é o seguinte, se eu não posso me amar e me aceitar como sou, por que esperaria que outra pessoa fizesse isso?"

ellen s 13/07/2022

o amor também brilha no escuro!
Toda a cidade de Nova York se encontra no meio de um apagão, não há nenhum outdoor acesso ou algum metrô funcionando. A cidade inteira se encontra sem energia.
Uma cidade como Nova York nunca para e tudo pode acontecer em uma noite onde não há um pingo de energia.
O apagão vai reunir todo tipo de pessoa e dar um empurrãozinho para que todo tipo de problema e desavença possa ser resolvido e compreendido. É um momento de resolver pendências e parar para observar a vida.
Blackout reune diversos contos que são interligados entre si, personagens que se conhecem, já estudaram juntos ou tem um certo laço de sangue ou amizade. Um conto remete a outro e menciona personagens passados (confesso que em meio a tantos nomes e lugares, tinha momentos que eu até mesmo confundia os contos), e não para por aí, em algum momento de seja lá o que esteja acontecendo o destino de nossos personagens no final é o mesmo: a festa na casa do Twig!!
É divertido ver como cada personagem conhece alguém ali e como os contos se interligam. Chega a ser incrível ver como o livro se desenvolve.
Este livro é bem rápido e leve, com uma representatividade impecável e romances super gostosinhos de ler.
Eu adorei a forma como o amor é retratado e as inseguranças que os personagens carregam, que vão desde términos mal resolvidos até a aceitação sobre gostar de alguém do mesmo gênero, sobre as descobertas realizadas. Uma coisa que vale lembrar e que é incrível, é que os personagens são personagens negros que é uma coisa bem difícil de se ver nos livros e o melhor de tudo é que há aqui um reconhecimento sobre todos os aspectos.
Blackout é uma forma de se ler um tema sério de uma forma leve, rápida e envolvente.

jumndes_ 06/07/2023

Melhor livro com protagonismo negro que eu já li!!! as histórias são interligadas e mt boas, eu amei.

chicoolinda 19/03/2022

Sem dúvidas meu livro favorito, tudo nesse livro é perfeito, não dá pra colocar em palavras todas as emoções que senti em cada página, ao ler cada história, Já tem um lugar especial no meu coração. Não vejo a hora de ler novamente.

os arcos de alguns personagens ficaram abertos, talvez essa seja intenção do livro dado o final, massssss gostaria muito que algumas das histórias fossem mais aprofundadas (um livro solo talvez?).

jsunggoth 05/02/2022

o mais cutecute do mundo literário
eu adorei esse livro, demorei um pouquinho pra terminar de ler pois achei algumas partes chatas, o kareen e a tam, eles são muito orgulhosos e eu quebrei minha cabecinha pra não querer entrar no livro e dar uma tapa de realidade nos dois. mas pelo menos teve a grace e o seymour tendo uma conversa filosófica que me fez ter uma puta crise existencial, enfim, leiam blackout!

Bea 29/11/2021

A escrita é fluída, leitura rápida.
As histórias são rasas, devido os contos serem bem curtinhos. Ponto esse que vale ressaltar, pois alguns são menores que outros. Teve história que já havia encerrado e nem percebi.
Fora essas negativas, é uma experiência boa.

Nath 26/04/2022

Amorzinho
Acabei esse livro depois de muito tempo, não porque ele é chato mas porque eu tava enrolando.

O livro tem 6 autoras diferentes, cada uma escreve uma história, no final do livro eu descobri o ?motivo? da existência desse livro e achei bemm fofinho.

As histórias tem uma escrita maravilhosa, você lê que nem vê.