Silvana 13/05/2023
Eu li esse livro quando era criança e era um dos livros que quando eu pensava nele vinha aquela sensação boa. Mas não lembrava muita coisa da história. E como nesse mês tem dia das crianças, resolvi reler ele. Escolhi para comprar essa versão da Autêntica que conta com os dois livros da personagem em um só. E ela está linda demais. Sem falar na tradução que deixa a escrita longe da dificuldade dos temidos clássicos.
Na história vamos acompanhar Heidi, uma órfã que em seus primeiros anos de vida foi criada pela tia, mas que acaba sendo deixada aos cuidados do avô quando a mesma recebe uma proposta de emprego em outra cidade. O problema é que o avô é um recluso temido por todos e não tem nenhuma afinidade com crianças.
A gente já sabe onde isso vai levar não é? Até porque esse tipo de enredo era muito comum na época em que o livro foi escrito, 1880. Temos vários clássicos infantis com esse mesmo enredo como Pollyanna, Anne de Green Gables e O Jardim Secreto. Por isso já praticamente sabemos que Heidi vai mudar a vida de todos que a cercam, principalmente do avô ranzinza. Não vou falar muito sobre o enredo porque as histórias, apesar de englobar meses na vida da protagonista, são bem curtas.
Heidi é aquele tipo de personagem que a gente se apaixona a primeira olhada e quer pegar no colo e nunca mais largar. Ela é alegre, nunca reclama de nada e sempre está pronta para ajudar ao próximo. Sabe aquela inocência que não existe mais hoje em dia? A história é toda assim, repleta de lições e mensagens para repensarmos nossas vidas.
E temos bastante nas histórias sobre amizade, liberdade e natureza. E também o livro pode ser considerado por alguns como religioso, mas em nenhum momento é citado essa ou aquela religião, apenas Deus e nossa relação com ele. Enfim, é um livro infantil que indico para todas as idades e para quem quer uma leitura leve e que aquece o coração