Uma tristeza infinita

Uma tristeza infinita Antônio Xerxenesky




Resenhas - Uma Tristeza Infinita


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Bookster Pedro Pacifico 18/12/2022

Uma tristeza infinita, de Antônio Xerxenesky
Vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, Uma tristeza infinita aborda dois temas dos quais gosto muito: medicina e saúde mental. O enredo é construído a partir da mudança de vida feita por Nicolas, um psiquiatra francês, e sua companheira, Anna. Os dois aceitam um convite para se mudarem para um pequeno vilarejo suíço, onde fica localizado o novo local de trabalho do protagonista: um hospital psiquiátrico.

Além de ser um cenário diferente, Xerxenesky escolhe um período atribulado da Europa: o período pós 2ª Guerra, em que nações tentam se reerguer e o clima de destruição, perdas, traumas e culpa adoeciam a população. Muitos dos pacientes atendidos nesse pequeno vilarejo são vítimas dessa guerra.

É justamente nessa época que se desenvolvem as primeiras drogas contra doenças como a depressão. Até aquele momento, o tratamento de choque era uma opção comum nos hospitais psiquiátricos, Nicolas dedica-se à busca por um tratamento humanizado, em que a conversa com o paciente contribui para a melhora.

Achei interessante como o autor traz temas relacionados à psiquiatria e saúde mental, ao mesmo tempo em que constrói uma atmosfera de melancolia (m personagem importante com o decorrer da narrativa) envolvendo o protagonista e o novo cenário em que vive. A partir da leitura é possível perceber a extensa pesquisa feita pelo autor sobre os assuntos.

Por outro lado, a narrativa em si não me agradou tanto quanto os temas abordados. Senti falta de um desenvolvimento maior dos personagens principais, que em alguns momentos pareciam estar deslocados daquele cenário e época escolhidos por Xerxenesky. Ainda assim, não há como negar a coragem do autor brasileiro de escrever sobre uma atmosfera tão distante do nosso Brasil.

A escrita é gostosa e fluida e, por conta da temática que tanto me interessa, li em poucos dias. Ansioso pelas próximas obras que um autor contemporâneo nacional com tanto talento ainda tem parar nos oferecer.

Nota 8/10

site: https://www.instagram.com/book.ster/
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Maya 11/10/2021

Afinal, somos todos passíveis de depressão e melancolia?
O personagem principal do livro è médico e atende em uma isolada clínica nas montanhas suíças. O inverno chega, junto dele os pensamentos melancólicos somado a história dos pacientes da clínica de psiquiatria deixam o médico pensando se necessitaria ele de ajuda, ao mesmo tempo que mostra a estranheza de sua mulher pela situação e seus pensamentos ao longo do período.
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Nazrat 07/04/2024

Um tristeza infinita mesmo
Olha... Eu queria muito ter gostado deste livro. Ainda mais por tratar de aspectos da psicanálise e psiquiatria e todo o pano de fundo pós segunda guerra mundial.

Mas parece acadêmico depois, com algumas críticas relativamente rasas, discussões redundantes e repetição de jargões (juramento de Hipócrates que o diga). Pouca coisa parecia natural nos processos psicoterapêuticos ou analíticos, um tanto quanto robotizado.

Até mesmo a crítica em relação à medicalização, extremamente válida, ficou forçada. E certo personagem desde o começo teve seu destino telegrafado.

Enfim, é louvável o esforço do autor em fazer pesquisas sobre conteúdos da época, mas a narrativa em si ficou devendo. Infelizmente.
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jdelisiario 03/08/2022

Uma tristeza infinita
Chegando ao fim dessa leitura e não sei como descreve-la.

É bonita, fluida, triste, envolvente!

Nela temos a história de Nicolas e Anna. Mais propriamente dito de Nicolas, embora Anna seja uma peça importante para o desenrolar da vida de Nicolas.

Algumas partes não sei se tive a capacidade de absorver como deveria, algumas passagens históricas que não sei dizer se foram 100% fiéis e nem sei se era esse o intuito. Mas gostei da obra.

Essa foi a leitura de agosto do #desafioBookster2022

#leituraTerapia
#literaturaNacional
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@limakarla 19/01/2023

Uma tristeza cósmica
É até difícil fazer uma resenha para esse livro que já me acompanha há alguns dias. Comecei gostando bastante, depois achei um pouco cansativo e desinteressante alguns trechos sobre alguns personagens, já que eram muitos e parecia ao haver qualquer profundidade em nenhum, isso me deixava meio desestimulada, mas eu insistia porque a escrita é muito boa e porque parecia haver ali algo de importante.

E que bom que eu insisti! Do meio pro fim o livro dá uma virada muito boa, nós acompanhamos o Nicolas, nosso protagonista e psiquiatra de uma clínica, acabar sendo tomado por uma melancolia que se mistura com o adoecimento dos seus pacientes e que tem como plano de fundo a segunda guerra e todos os horrores que ela carregou.

Além disso, também vemos uma época em que os antidepressivos não existem e que os psicotrópicos ainda estão começando a surgir e não são unanimidade entre os médicos. Enfim, existem todos esses assuntos misturados, mas principalmente discussões sobre o bem e o mal, sobre saúde mental e sobre pessoas que nunca conseguem obter algum tipo de cura.

Maravilhoso! Já quero ler mais do autor.
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Pedro3906 22/02/2023

A loucura experimentada
Pg. 244
"[...] estou aqui e conheço todos os motivos racionais para ser horrivelmente triste, e preciso encontrar algo irracional a que me agarrar, preciso encontrar a matéria escura no universo que arrasta os corpos celestes, e eu estou aqui, embora não saiba o motivo, embora não saiba por quanto tempo, embora eu possa morrer amanhã e tudo deixará de existir, e meu corpo será cremado ou enterrado e eu voltarei a ser parte da natureza indiferente."

Pode parecer óbvio o título que dou a esse breve comentário, como uma acusação indireta, grosseira, ao histórico do próprio Nicolas conforme o livro passa. Mas não. Falo de mim mesmo, pois desde que comecei essa leitura, tantas coisas mudaram em minha vida, e não externamente, e sim dentro de mim. Período no qual sei o motivo de padecer, sinto a vontade de sumir, de pensar o quanto a minha existência é desconexa. Embora seja uma das leituras em que menos me concentrei, parece que absorvi grande parte da escuridão, e espero que exista um caminho lógico pra sair dela, que não me desgaste mais.
Katia Rodrigues 22/02/2023minha estante
Ostra feliz não faz pérola, Rubem Alves
Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que representam as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, paellas, sopas. Sem defesas ? são animais mansos -, seriam uma presa fácil dos predadores. Para que isso não acontecesse, a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostras felizes se riam dela e diziam: ?Ela não sai da sua depressão??. Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro de sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas asperezas, arestas e pontas, bastava para envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o trabalho ? por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia, passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro de uma ostra. Ele o tomou nos dedos e sorriu de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou-a e deu-a de presente para a sua esposa.
Isso é verdade para as ostras. E é verdade para os seres humanos. No seu ensaio sobre o nascimento da tragédia grega a partir do espírito da música, Nietzche observou que os gregos, por oposição aos cristãos, levavam a tragédia a sério. Tragédia era tragédia. Não existia para eles, como existia para os cristãos, um céu onde a tragédia seria transformada em comédia. Ele se perguntou então das razões por que os gregos, sendo dominados por esse sentimento trágico da vida, não sucumbiram ao pessimismo. A resposta que encontrou foi a mesma da ostra que faz uma pérola: eles não se entregaram ao pessimismo porque foram capazes de transformar a tragédia em beleza. A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer. Esses são os artistas. Beethoven ? como é possível que um homem completamente surdo, no fim da vida, tenha produzido uma obra que canta a alegria? Van Gogh, Cecília Meireles, Fernando Pessoa?
?




Simone 30/08/2022

Achei o livro exatamente como o título: uma tristeza infinita. Embora tenha me feito refletir sobre os mistérios da mente humana, senti falta de elo entre as narrativas e o que leva o homem a melancolia ou mesmo como cura-la.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 18/09/2021

Antônio Xerxenesky - Uma tristeza infinita
Editora Companhia das Letras - 256 Páginas - Capa: Bloco Gráfico - Imagem de Capa de Célia Euvaldo, óleo sobre tela, 2017 - Lançamento: 2021.

A primeira surpresa neste mais recente lançamento de Antônio Xerxenesky é que a trama do romance, situada no período de 1952 a 1953, portanto logo após o final da Segunda Guerra Mundial, não se passa no Brasil, assim como os personagens não são brasileiros. Nicolas é um jovem psiquiatra francês contratado para trabalhar em uma clínica psiquiátrica próxima de um vilarejo na Suíça, para onde ele se muda com a esposa Anna. No entanto, apesar do afastamento de tempo e espaço, algumas situações podem ser associadas aos problemas contemporâneos da nossa sociedade, como a culpa e a responsabilidade histórica diante de escolhas políticas equivocadas, a busca de tratamento para a depressão, ou melancolia como se chamava na época, e as primeiras soluções farmacológicas que prometiam uma cura impossível, transformando-se no vício que conhecemos hoje.

A inspiração para o livro veio da residência literária oferecida para o autor pela Fundação Jan Michalski em 2017 na pequena localidade de 900 habitantes chamada Montricher no cantão de Vaud, Suíça. Na época, a intenção de Xerxenesky era escrever uma história sobre São Paulo mas, só após o retorno ao Brasil, percebeu que deveria ambientar o romance nesta mesma região. Logo, o hospital psiquiátrico, imaginado por ele, fica ao lado de um bosque no qual o protagonista Nicolas projeta alguns de seus medos decorrentes do próprio estado de depressão, cada vez mais evidente após as conversas com seus pacientes em sessões de terapia que se opõem aos tratamentos à base de eletrochoque da época.

"A enfermeira, desobedecendo às ordens diretas de seu superior, contou Nicolas à esposa Anna, foi até o depósito onde guardavam os objetos pessoais dos pacientes, localizou as sete medalhas e, no silêncio da noite, caminhando sem sapatos pelo assoalho de madeira, voltou e as entregou em um saco de papel pardo. L. puxou uma medalha em forma de estrela e seus olhos se encheram d’água. A enfermeira sorriu. Ele, então, cravou a estrela com toda a força no pescoço. A enfermeira demorou a reagir, de tão estupefata. A estrela girava na pele do paciente, que depois a retirou e voltou a golpear o próprio pescoço, determinado. Ela agarrou o braço dele, mas sua força era ínfima perto daquele soldado. Aos gritos, conseguiu chamar o vigia da clínica, que correu até ela e a ajudou a imobilizar o paciente." (p. 16)

Uma outra surpresa neste romance de Xerxenesky é a riqueza de referências culturais e científicas da época, seja na área da literatura (homenagem ao escritor suíço Robert Walser que foi tratado de esquizofrenia no sanatório de Herisau), física (citações a Einstein, Wolfgang Pauli e Paul Dirac) e, é claro, à psicanálise (Freud e Jung) com destaque para a "crise de fé" dos psicanalistas frente às primeiras drogas contra a depressão, como o diretor da clínica resume bem no diálogo com Nicolas: "Todos os psiquiatras passarão por isso com essa descoberta. Vão achar que serão substituídos por neurocientistas. Que a discussão se restringirá a qual hormônio atua na amígdala. Talvez isso aconteça, de fato. Os psiquiatras medicamentosos serão os novos materialistas, e o nosso Freud será visto da mesma maneira como olhamos para Jung agora, como um charlatão místico. Ninguém pode prever o futuro."

"Como somos cegos, todos nós, horrivelmente cegos, e estúpidos, e burros, Nicolas pensou muitos anos depois, na Suíça, quando se lembrou do pai, de repente, quando se deu conta de que o suicídio era uma causa de morte tão frequente, o que não deveria ser, mas todos somos tristes, terrivelmente tristes, e estamos imersos nessa tristeza infinita, cósmica, uma tristeza do tamanho do universo ou do espaço vazio dentro do átomo, e pensou que pelo menos agora estava na Suíça, estava em um país neutro, em um país imune à história, e que agora estava livre, agora a história não mais o perseguia, a Suíça era a-histórica, atemporal, isolada, blindada, e não percebeu como continuava ingênuo, tão estupidamente ingênuo." (p. 151)

Em contraponto ao tema da psicanálise, Anna, a esposa de Nicolas, passa a trabalhar em Genebra com um grupo de pesquisa, ou conselho nuclear, formado por grandes físicos para discutir a estrutura da matéria, um tema delicado após a Segunda Guerra Mundial e o trauma provocado pelo absurdo e violência das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Afastando-se da literatura de gênero, Uma tristeza infinita é uma obra de cunho realista, resultado de intensa pesquisa histórica nas áreas de física e psiquiatria, assim como suportada por diálogos inteligentes e muito bem elaborados, uma ótima recomendação de entretenimento e que também nos ajuda a refletir sobre a necessidade de posicionamento político e a responsabilidade sobre nossas escolhas.

"Foi o que o diretor disse. A imensa maioria da população apoiou Hitler e todos seus correligionários. Claro, ninguém o elegeu para que ele invadisse a Polônia do dia para a noite. Mas todos os seus eleitores sabiam muito bem das posturas racistas e antissemitas de Hitler, afinal, ele nunca tentou escondê-las. Pelo contrário, foi alçado ao poder proclamando seu racismo em qualquer cervejaria. Os alemães não apenas aceitavam isso, como adoravam aqueles discursos. Assim como os austríacos, que celebraram sua chegada com uma grande festa na Praça dos Heróis. E assim como muitos cidadãos suíços, provavelmente, ainda que o país tenha mantido sua neutralidade oficial. Esses suíços aplaudiram seus discursos em silêncio, seguindo suas rotinas ordinárias e jamais reclamando para ninguém, apenas ouvindo as notícias da rádio com um sorriso no rosto. É um fato da vida. E continuam aí, andando pelas ruas, educando seus filhos à sua maneira." (pp. 215-6)

Sobre o autor: Antônio Xerxeneski nasceu em 1984, em Porto Alegre, e radicou-se em São Paulo. Doutor em teoria literária pela USP e tradutor, é autor de, entre outros, "F" (Editora Rocco, 2014) e "As perguntas" (Editora Companhia das Letras, 2017). Sua obra foi traduzida para o francês, o espanhol, o italiano e o árabe.
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Robson68 01/10/2022

Sem sentido
Eu preciso reconhecer que o autor sabe escrever. Escreve bem. De forma fluida. Entretanto, o enredo é completamente sem sentido. Um psiquiatra e sua esposa, ambos franceses, se mudam para uma vila Suíça para que ele trabalhe com pacientes no pós guerra, sim, segunda guerra mundial. Mas porque é sem sentido? O autor é BRASILEIRO! Por ora, pensei que os personagens eram brasileiros e foram viver uma experiência no exterior, mas não. O que não me convenceu em nada nesse livro, foi o contexto da história, o sentido dos enredo e o vazio dos personagens. Foi uma dificuldade infinita terminar, mas terminei pra falar com propriedade ?
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Heyitsab 04/10/2022

Leiam!!!
A história é bem interessante e rápida de se ler, confesso que procrastinei além do necessário pra ler esse livro. Não é um livro pra todo mundo, então se você é sensível a temas relacionados a saúde mental e afins, creio que você deva ver algumas resenhas pra se certificar de que vai ler tranquilo.
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Raphael Santos 28/09/2022

A tristeza é infinita afinal
Uma leitura rápida, mas que não deixa de ser densa pela sua complexibilidade. A história se passa nos anos 50, do pós guerra, mas é tão atual nós sentimos do nosso Brasil devastado pelo fascismo, que chega a assustar.

Como seu outro livro, As Perguntas, aqui não existem respostas certas, assim como a ciência vive rebatendo a si mesma. Senti de novo a vontade de descobrir a verdade sobre a vida, mas a tristeza de não ser capaz de chegar em todas as respostas.

No fim, você acaba ficando com muitos questionamentos, mas é justamente estes que a gente precisa fazer para ver o mundo com outros olhos e apreciar o agora.

site: https://escritaselvagem.com.br/
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Gabriella.Anderson 27/08/2022

Bom
Nicolas é um psiquiatra que vai trabalhar na Suiça após a segunda guerra. Lá, se depara com pacientes traumatizados de várias maneiras. Tristeza, melancolia, delírios. Em uma época sem muitos tratamentos eficientes.
Sempre que volta pra casa, encontra sua mulher, a quem sempre conversa sobre assuntos variados e encontra conforto.
O livro é bom, mas nada de espetacular.
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Julia.Miquelini 18/04/2023

Uma tristeza infinita
Eu não li nada sobre o autor, simplesmente comecei a ler o livro e não consegui parar. Chegando no final e vendo que o autor é jovem e brasileiro fiquei perplexa.
Afinal, durante toda a narrativa eu só conseguia pensar, que a pessoa que escreveu viveu os anos 50, pós segunda guerra mundial muito de perto, pra conseguir me fazer viver exatamente como se estivesse lá. O vilarejo na Suiça, a trilha da clínica até a casa, parece que eu fiz esse caminho todas as vezes, junto com o Nicolas. Aliás, acho que fiz mesmo, é esse o poder dos livros né. Pra quem gosta de história, física e mente humana, esse livro é um prato bem cheio! Leiam!!!!
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