Vânia 07/12/2021
Damas Rebeldes #3 (Henry & Dunford)
Encerrando a 1ª trilogia escrita pela autora, INDOMÁVEL traz a história de Henrietta Barrett, mais conhecida como Henry, uma órfã, agora com 20 anos, cujo tutor acaba de falecer e a propriedade e título dele foram para um parente muito distante.
A maior preocupação de Henry, depois de passar os últimos anos administrando a propriedade e fazendo-a próspera, era que um dândi qualquer de Londres aparecesse para desfazer tudo que ela fizera, e pior, desse um jeito de se livrar dela. Por isso, desde o 1° dia em que ele chega, o plano dela é fazer com que ele não aguente a vida no campo, corra de volta para Londres e a deixe fazer o que quiser.
William Dunford vinha de uma família rica, mas sem títulos. Por isso, ele estranha quando recebe o título de barão e terras na Cornualha.
Ao viajar para lá para conhecer tudo, ele se depara com a administradora mais diferente que ele poderia encontrar. A começar pelo nome dela - Henry, um nome masculino - e o fato de ela se vestir com homem.
A propriedade parecia estar sendo muito bem administrada, mas de cara Dunford percebe que o grande plano de Henry era se livrar dele, e, exatamente por isso, ele dá corda.
Nos dias seguintes, depois que colocam as cartas na mesa, Dunford também descobre, através do testamento do antigo tutor, que a jovem agora era responsabilidade dele. E a 1ª coisa que vem à mente de Dunford é levá-la a Londres, comprar-lhe um enxoval (mais feminino) e apresentá-la à Sociedade.
Com a ajuda das amigas casadas, Emma e Belle, Dunford faz com que Henry mostre-se ser o maior sucesso, arrebanhando vários candidatos (para desagrado dele). No fundo, ele sabia que queria a jovem para si, mas como explicar a todos a grande atração que sentiam um pelo outro? E ainda que ficassem juntos, poderia Henry se adaptar a viver na capital?
A trilogia é bem interessante. Nem todos os personagens me arrebataram, mas há cenas bem engraçadas e/ou envolventes. Por ordem de preferência, eu escolheria as histórias de Belle, Henry e Emma.
Não há como comparar com os Bridgertons (lembrando que esta trilo foi escrita ANTES deles), mas ali, num ponto ou outro, a gente já percebe o jeito cômico da autora em não levar os personagens tão a sério e ter uma dinâmica familiar.
4 estrelas.