Resenhas - 1984

Isac 03/10/2023

Ficção ou previsão?
Que livro meus amigos, que livro! George Orwell me cativou com essa obra! Um livro maduro, envolvente, ótimos personagens e uma trama que te prende do início ao fim. Uma história de ficção distópica cheia de críticas sociais ao totalitarismo e a ditadura. Nela vemos a realidade que muitos governos gostariam que acontecesse, o poder pelo poder...sem se preocupar com o bem estar da população, controlando cada passo, pensamento, desejo, vida, finanças, emoções, tudo para que as pessoas vivam exclusivamente para o governo e dependendo dele.

O personagem principal pode representar muito bem a classe do proletariado. Ele passa todo o livro tentando encontrar uma forma de lutar contra o sistema que o oprime e ao mesmo tempo tentar se encaixar em suas diretrizes para não sofrer consequências. O livro faz a gente pensar bastante, principalmente sobre consciência de classe, políticas públicas e manipulação de informações. Recomendo bastante a leitura, independentemente da crítica política e social, a história é envolvente e muito bem contada. Um dos melhores livros que li esse ano, até agora.

Angelis 06/09/2022

O livro é sensacional. O protagonista do livro é um cara comum que esconde o fato de detestar o Partido, que controla a tudo e todos. A forma como o Partido parece ter um controle absoluto sobre tudo, e dominar as pessoas de um jeito surreal, que elas nem percebem estarem sendo dominadas, é muito intrigante, assim como a manipulação da história passada e dos fatos presentes sem que ninguém seja capaz de questionar. É uma história bastante cruel e o final foi bastante impactante. Sem dúvida, uma das melhores distopias que já li.

torello 19/12/2022

Um instrumento anarquista ?
1984 é parte da tríade distópica clássica do século XX e acredito que é o menos relevante. Orwell resume a experiência soviética de maneira superficial e foge do objetivo da crítica ao totalitarismo.
Uma grande qualidade deste livro é a crítica ao Estado, o qual é exposto como a verdadeira máquina governamental assassina que é. Outrora, faz críticas a um comunismo inexiste e questões em relação à sua filosofia.
É um livro bom, essencial para vestibulares e conhecimentos gerais.

Alexa 22/06/2023

Quem achou que o livro se refere à apenas uma vertente ...
... política da atualidade já está sofrendo de lavagem cerebral.

No livro dá pra ver Claramente artifícios utilizados tanto na Ditadura Militar quanto pela esquerda atual com Lula e Xandão; nenhum deles usou (ainda) todos os artifícios junto.

Enfim, vamos citar um trecho do livro que quase ninguém lê por pensar "não ser importante" (ou talvez por já estar decepcionado demais com o fim da história): OS PRINCÍPIOS DA NOVALÍNGUA.

"Alguém que tivesse crescido sendo educado exclusivamente em Novalíngua não saberia mais que 'igual' algum dia teve o significado secundário de 'politicamente igual', ou que 'livre' algum dia quis dizer 'intelectualmente livre', da mesma forma que uma pessoa que nunca ouviu falar de xadrez não teria como saber dos significados secundários atrelados às palavras 'rainha' ou 'peão'. Assim, uma série de crimes e erros se tornariam impraticáveis só porque, não existindo mais palavras para se referir a eles, já não poderiam sequer ser concebidos."

- Orwell não subestima a nenhum ser humano neste livro pois ele descreveu o modo de lavagem cerebral mais profundo já imaginado. Me lembrou em partes o que muitos maridos 4busiv0s e psic0patas fazem com suas esposas diariamente, e quem pensa que isso não ocorro ou que não é possível, assista Bom Dia Verônica na Netflix, lá mostra bem didaticamente os efeitos que o cárcere, a única fonte de informação, o isolamento e o tempo (anos) podem produzir num ser humano.

Este livro serve de alerta para que a população possa se rebelar antes que a situação se torne incontornável como uma bola de neve de crescimento exponencial.

Helô Kleine 30/03/2024

Sensacional!
Que leitura, meu povo!!
Nem parecia que eu tava lendo uma distopia, mais parecia uma previsão do futuro.
Tô em choque com a atualidade desse livro escrito la em 1948.
Eu sabia mais ou menos do que se tratava o livro, mas eu não esperava pelo que ia ler.
A partir de um certo ponto eu meio que deduzi o final, mas pelo rumo que foi era inevitavel.

É um livro pesado que em determinado ponto eu tive que largar e respirar... mesmo assim é sensacional.

É um livro que todos deveriam ler. E entender o que é um governo totalitário.

"O grande irmão está de olho em você!"

Diego980 18/06/2023

Que história hein...
Poucos livros me deixam sem palavras, mas essa distopia foi de cair o queixo. O final cruel e sem esperança, as críticas mais atuais que nunca...

Silvana 23/10/2021

"Guerra é paz
Liberdade é escravidão
Ignorância é força."

Eu confesso que me sentia a estranha quando via alguém falando sobre os livros do Orwell e eu nunca tinha lido nada dele. Principalmente 1984, que é uma referência quando o assunto é distopia, um dos meus gêneros favoritos. Mas então a Faro começou a publicar os livros do autor pelo selo Avis Rara e em fevereiro eu li A revolução dos Bichos que amei e agora esse mês enfim li 1984. O livro não é daqueles que a gente lê em uma sentada, acredito que foi um dos livros que mais demorei a ler nos últimos tempos, primeiro porque praticamente não tem diálogos e segundo porque o assunto é um que tem que ser degustado e digerido aos poucos.

Quando a gente lê distopias sempre fica aquela sensação ruim e é difícil não imaginar o que faremos se aquilo acontecer no futuro. Mas 1984 que foi publicado em 1949 onde 1984 era o futuro descrito no livro, é uma distopia que já aconteceu. E não é que ele nunca foi tão atual quanto agora? É de arrepiar que algo que foi escrito tantos anos antes acabou se tornando uma profecia que se cumpriu. E o engraçado é que o livro foi escrito como uma critica e resistência a outro governo, mas ele se encaixa tão bem no governo que estamos vivendo no momento.

E enquanto a gente vai lendo, vai reconhecendo estratégias e jogadas políticas usadas pelo governo atual como se fossem um beneficio a população e que na verdade é o contrário disso. No livro a coisa já está no extremo, mas o personagem principal vai falando sobre como as coisas chegaram naquele ponto e a única coisa que a gente quer é impedir tudo aquilo. Infelizmente grande parte da população não enxerga para onde as coisas estão se encaminhando. Tem tantas referencias ao governo atual que o autor poderia estar escrevendo esse livro hoje. Governante que é considerado quase uma entidade divina (mito), noticias falsas sendo divulgadas a torto e a direito (fake news), funcionários públicos "doando" parte do seu salário ao partido (rachadinhas) e por ai vai.

E uma das coisas que mais impressiona são as teletelas. Elas estão em todos os lugares, não importa aonde a pessoa vá ela vai estar sendo vigiada. Porque elas funcionam como uma via de mão dupla. Elas não apenas transmitem, elas vigiam todos os movimentos, palavras e expressões faciais, por isso é proibido até mesmo pensar em algo que não seja permitido pelo governo. E isso já não é uma novidade porque que quem aqui nunca pesquisou sobre um produto e então propagandas sobre ele te perseguem por dias. E por causa dessa vigilância toda, as pessoas não podem mais se relacionar com ninguém. Toda forma de diversão é proibida, você tem que fazer o que eles querem, comer e vestir o que eles fornecem e ainda se mostrar feliz e grato por aquilo.

E as punições então meu Deus, eu achava que já tinha lido sobre métodos de tortura, mas confesso que fiquei com o estomago embrulhado ao ler algumas cenas. Eu já achava ter que olhar a cara do bendito, o Grande Irmão, em todo lugar horrível, e ouvir noticias falsas o tempo todo é para deixar qualquer um louco, mas ser pego é infinitamente pior. Enquanto lia ia ficando desesperada pelo protagonista porque tudo é narrado de uma forma como se o leitor estivesse ali na pele dele e sentisse tudo aquilo que ele sente. Por isso repito, a leitura não é fácil, mas é uma leitura que é necessária, ainda mais que estamos vivendo quase a mesma coisa.

Eu não vou me estender muito mais porque por mais que eu diga aqui, ainda não vai chegar aos pés dessa grande obra. E o livro é daqueles que vai falar com cada um de uma maneira diferente. Só leia e tire suas próprias conclusões. Quanto a edição, a editora caprichou e assim como aconteceu com A Revolução dos Bichos, ela se tornou uma das mais bem feitas da minha estante. Essa capa transmite na medida o que será encontrado dentro do livro. E foi engraçado que toda vez que eu pegava para ler minha mãe olhava a capa e falava: "credo que homem horroroso". Mal sabe ela que o protagonista era da mesma opinião, e ainda era obrigado a vê-la em todos os lugares que olhava.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2021/09/resenha-1984-george-orwell.html

Thales 14/02/2022

1984 parece retrato atual do país que a esquerda sonha ....
O livro é sensacional, e se enquadra em tudo que a esquerda promoveu e tenta promove no país, o duplipensar na forma do duplo padrao... A novilíngua na forma das alterações em falar sem gênero como todes, alunes, por exemplo.. são gestos totalitarios que vão se somando e tirando nossas liberdades..

e o STF no Brasil atua como a polícia do pensamento, calando pessoas da direita que se levantam contra atos da esquerda.. o STF agora fala em abolir no Brasil o telegram... Um ato totalmente contra a liberdade...

Tivemos nossa história reescrita assim como nos livros, a esquerda colocou militares como demônios no período de 1964 a 1985, porém a história real temos esquerdas pegando em armas, sequestrando embaixadores, roubando bancos.. foram verdadeiros bandidos.... E a história foi reescrita e eles, a esquerda, ficaram como mocinhos..

Enfim 1985 devia ser lido por todos.. principalmente por quem se diz de esquerda, talvez tomem consciência dos perigos daquilo que eles pregam

Hellio Piagge 18/02/2022

Um clássico extremamente atual
No ano de 1984, Londres é uma cidade ameaçadora e tempestuosa, onde a Polícia do Pensamento controla de maneira rígida a vida da população. Nesse local, Winston Smith, funcionário sem importância do Ministério da Verdade, passa os dias reescrevendo a história para adequá-la ao que o Partido considera a versão oficial dos fatos.

George Orwell apresenta em 1984, uma sociedade dominada por um regime totalitário que, sob o comando do Partido e do seu líder máximo, o Grande Irmão, vigia e pune sem piedade não só as ações dos cidadãos, mas também seus pensamentos, decretando o fim da individualidade, do livre-arbítrio, do amor e de todas as formas de liberdade.

1984 é um dos maiores clássicos da distopia, gênero que abrange um pensamento filosófico caracterizado por uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão. Mesmo depois de 70 anos após sua primeira publicação, continua sendo uma obra extremamente atual ao falar sobre totalitarismo, guerras e controle.

George Orwell é um autor que sempre tive vontade de ler. Ano passado, li A Revolução dos Bichos e foi uma das melhores experiências da vida. Percebi que deveria ter lido antes, mas conhecer a escrita de Orwell exatamente durante o período em que vivemos me levou a refletir sobre muitos aspectos políticos e sociais de nossa sociedade.

1984 faz parte do Projeto da Faro Editorial de publicação de grandes clássicos da literatura em nova tradução e belíssimas edições ilustradas. Se você, assim como eu, gostou de A Revolução dos Bichos, recomendo que conheça a Oceania, mas tenha cuidado com o Grande Irmão, ele estará te vigiando.

Gerliane 08/03/2024

1984
Sempre tive curiosidade de ler esse livro e o que dizer ao final? Ao chegar na página 30 achei que iria abandonar a leitura, é tão forte e grotesco em algumas partes. Mas depois disso a história te prende e você suporta toda a tortura junto com o personagem na esperança de que algo aconteça, uma revolução, uma tomada de poder. Mesmo quando nem mesmo personagem espera por isso.
O final também é meio revoltante, mas é uma liteira satisfatória. Recomendo!
E acho que é revoltante porque identificamos muitas coisas com a realidade.

Talita.Chahine @cutucandoahistoria 22/11/2022

Até parece que retrata a realidade
Quem diria que um livro escrito há tanto tempo, poderia retratar tão fielmente alguns dos últimos acontecimentos do nosso país
Uma leitura obrigatória para todos aqueles que querem entender de verdade o que é um governo totalitarista.

Kath 29/03/2023

Esse é um dos piores livros que já li
Eu simplesmente odiei esse livro em todos os sentidos, a história, os personagens, a criação do universo... tudo me irritou.
Começando pelo Winston, ele é um machista, inútil e escroto com problemas psicológicos sérios e que não sabe lidar com a raiva.
A Julia é uma tonta e tem a personalidade de uma batata.
O romance não faz sentido algum e parece que foi escrito por um garoto de 13 anos no auge da puberdade e que acha que é alfa.
O Winston literalmente pensou em abusar e matar a Julia mais de uma vez e do nada ficou apaixonado por ela, e pior ainda, quando ele contou isso, ELA NEM LIGOU!!!!
O Winston realmente odeia as mulheres, não é possível, ele é assim desde criança, quando o livro fala o que ele fazia com a mãe e a irmã dele, as duas provavelmente morreram por causa dele, fora o fato de ele ser casado e também já ter pensado em matar a esposa, e ainda dizer que se arrepende de não ter feito isso.
Cerca de 70% desse livro é completamente entediante e repetitivo, talvez por ser a narrativa sobre um casal que eu não apoio e inclusive odeio os dois.
O começo e o final do livro são um pouco mais interessantes.
Já que no início, a história foca mais no mundo onde os personagens vivem, na rotina deles e tenta explicar melhor sobre o partido, os proletas e o grande irmão.
E o final, depois que ele é preso pelo ministério do amor, as coisas voltam a ficar um pouco interessantes, por conta da traição do O'Brien.
Um ponto positivo é que diferente do que acontece muitas das vezes nas histórias, o protagonista não ganha e não derruba o sistema nesse livro.
Eu obviamente não apoio o sistema desse livro, mas seria muita idiotice que somente o Winstone a Julia com o poder do amor acabariam com o Grande irmão. Os dois não tem contatos, não tem poderes e nem nada de interessante que explicaria se eles ganhassem no final.
Além disso, o livro tenta sempre mostrar que eles se amam muito, e se apoiam, o que não é verdade, eles nunca nem tinham se falado na vida e ela simplesmente mandou um bilhetes escrito "eu te amo" para ele é os dois só começaram a se falar depois disso, ele nem sabia o nome dela e já dizia estar apaixonado.
E não é paixão a primeira vista, porque da primeira vez que eles se viram ele a odiou.
E no final do livro os dois ainda confessam terem traído um ao outro, e essa parte foi a mais justificável da relação deles, tendo em vista o que eles passaram depois de terem sido presos.
De qualquer forma, eu comecei o livro sabe do que não gostaria, mas me desafiei a termina-lo e espero não ter uma ressaca literária por isso.

linotea 24/11/2023

Bem escrito e perspicaz, mas...
Primeiramente, parabéns à editora: que edição linda. Por vezes eu simplesmente admirava a capa do livro, e ia notando todos os elementos da história "escondidos" no desenho. A diagramação é perfeita. Lindo, lindo, lindo!

Quanto à obra em si, sinto uma mistura de emoções.

A ESCRITA
A história é muito bem narrada. Eu me sentia o próprio Winston; descobria as coisas conforme a personagem descobria. Tudo que era para me surpreender, me surpreendeu. A descrição dos cenários e personagens e a própria descrição de mundo foi sempre muito bem feita, de modo a passar muito bem as emoções necessárias para o aprofundamento na história. Além disso, até as transições que eram feitas entre os assuntos dentro dos parágrafos era sutil e esperta. Gostei muito e aprendi muito.

O ENREDO
É instigante. Achei monótono em muitos momentos, mas creio que essa era a intenção. Winston é um trabalhador do Partido Externo, e seu trabalho é muito curioso; a sua vida, em si, é monótona, repetitiva, mas o mundo à sua volta a torna interessante, uma vez que Winston está ciente da monotonia induzida pelo regime vigente e aponta isso com um anseio pela mudança.
Quanto ao romance com Júlia, achei meio sem sal, sem o "amor" que Orwell tenta vender, mas talvez eu só veja romance de uma maneira diferente.
Há, na história, algo muito mais interessante: os elementos abstratos. O peso de papel com a alga, a música das igrejas, as memórias de Winston com a família e os seus sonhos... Isso tudo é deixado em aberto, mas faz sentido. De alguma forma, faz sentido dentro do enredo e cria imagens fortes dentro da sua cabeça; te aproxima, também, da personagem principal, pois sequer ele compreende essas coisas racionalmente, além do sentimento. Eu adoro essa filosofia.
E, acima de tudo, eu amo como os eventos se desdobram durante o livro. Há reviravoltas que eu simplesmente não via chegando.

O MUNDO
Confesso que, a princípio, o mundo não me surpreendeu muito. Acredito que se eu tivesse lido a obra antes de ter dado início aos meus estudos sobre totalitarismo e Indústria Cultural, teria sido mais impactante. Mas, por já ter estudado, por muito tempo senti que era tudo muito "óbvio". No entanto, conforme a história foi se aproximando ao fim (Winston encontrando O Livro e a parte 3), tudo foi mostrado sob uma outra perspectiva, e aí sim achei mais interessante, mais inteligente. Há, sim, elementos muito perspicazes. E eu sempre me interessei por todo o conceito por trás da Novalíngua: genial!

A TEMÁTICA
Não é qualquer pessoa que deveria ler 1984, porque é fácil confundir as coisas. George Orwell é uma pessoa decepcionada com os rumos que o comunismo soviético, tão promissor, havia tomado com o estabelecimento de um regime totalitário. O livro traz elementos que conversam, sim, com outras ditaduras (até porque todas são autoritárias), mas Orwell estava falando da URSS, e ele deixa isso bem claro em muitas passagens. Seus argumentos são válidos. No entanto, é muito fácil um leitor acreditar que o socialismo é naturalmente totalitário, invés de perceber que Orwell está representando um regime específico. Por isso a obra deve ser lida com atenção. As reflexões causadas por ela são necessárias (até porque certos elementos podem ser associados a muitas outras realidades, inclusive contemporâneas), mas acredito que a leitura deve ser cuidadosa.

Maria3281 20/07/2023

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Segundo livro distópico que leio e me decepcionei um pouco. A leitura demora para fluir e quando começou a fluir pra mim foi depois da metade do livro e o final já tirou a minha atenção por ele, então acho que foi por isso que demorei para ler. E ainda tem o fato de quase não ter diálogo o que torno o livro muito mais maçante.

Teefy 23/07/2023

Ao construir sua ficção, Orwell afirmou inspirar-se na reunião dos líderes do Aliados na Conferência de Teerã, em 1944. Conferência esta, que foi o primeiro de uma série de acordos firmados entre as superpotências durante a Segunda Guerra Mundial.

O mundo distópico de 1984, como será apresentado no resumo, também é controlado por totalitaristas. Entre as nações, prevalece uma guerra perpétua, além de uma forte vigilância governamental e manipulação pública.

Na criação do romance, Orwell escreveu de forma com que os capítulos possam ser agrupados em conjuntos. Antes do resumo do livro, é importante ter uma visão geral sobre isso.