Um Par Perfeito

Um Par Perfeito Sabrina Jeffries




Resenhas -


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Lay 16/10/2021

Neste conto, que ocorre logo em seguida ao epílogo do primeiro livro, teremos a possibilidade de conhecer um pouco o caçula da família: lorde coronel Heywood Wolfe. Vimos que ele, sendo o segundo filho, foi enviado para o exército quanto tinha apenas dezesseis anos, quando o pai comprou uma patente para ele. Infelizmente, o que parecia que seria uma aventura se tornou uma monótona rotina de exercícios, lutas, mortes e saudades da família. E os anos no front só se tornaram um pouco menos ruins ao fazer um amigo lá: Douglas Nickman. O que ele realmente quer no momento, aos vinte e sete anos, é sair do exército e começar sua vida real e o plano era contar com a herança que recebeu do pai, Hawkcrest, a propriedade que era passada para o segundo filho da família Wolfe. O problema aqui é que, como a casa pertencia ao pai dele e eles sempre moraram na Prússia por causa do trabalho dele como embaixador, tio Armie (sim, o péssimo) não cuidou da propriedade, deixando-a deteriorar até se transformar em uma ruína e perder os arrendatários. Consequência disso: se Heywood quiser ficar na Inglaterra, reconstruir a casa e reerguer a propriedade precisará se casar com uma herdeira pois as alternativas não lhe atraíam nem um pouco: vender a propriedade por uma ninharia e continuar no exército ou continuar no exército por tempo indeterminado com o objetivo de acumular mais um pouco de dinheiro.

A oportunidade para sair dessa situação aparece quando ele precisa voltar à Inglaterra. Ele não chegou a tempo para o funeral do pai, mas a licença o permitiu chegar para a comemoração do casamento do irmão mais velho, Grey, e com isso também assumiu a missão de encontrar Katherine Nickman, irmã de Douglas, com o objetivo de alertá-la para a possível armadilha de Lionel Malet, ex-capitão do exército. Heywood e Douglas foram os delatores da situação que levou Malet a ser expulso do exército por “conduta inadequada ao caráter de um oficial e cavalheiro” — o que nos deixa curiosos a respeito do que o homem fez — e o levou a ameaçar arruinar as irmãs deles. Como Heywood não se preocupava com Gwyn por saber que ela era perfeitamente capaz de se proteger de tipos como Malet, Douglas ficou extremamente preocupado com Kitty, por ela ter apenas dezoito anos e por ser tremendamente ingênua.

De fato Malet estava rondando Kitty, mas, ao contrário do que Cassandra Isles — prima de Kitty — acreditava, o grande dote dela não era o único impulsionador do homem, ele queria vingança. Ainda que tenha apenas vinte e dois anos, Cass se comporta como uma solteirona e talvez seja por isso que muitos a vejam assim. Ela e Kitty só seriam apresentadas à sociedade no ano seguinte (o que aqui me deixa com uma dúvida a respeito de elas estarem em um evento no início da história sendo que não foram apresentadas ainda), mas todos acreditavam que Cass era a prima pobre da família Nickman, o que estava absolutamente errado.

Tendo ficado órfã muito nova, Cass foi criada pelos tios e teve na presença deles e dos primos o apoio para seguir a vida, mas seus pais também lhe deixaram um dote significativo. Entretanto, após ter sido cortejada anos antes por um jovem em Bath e ter descoberto que ele estava interessado apenas no dote dela, ao chegar em Londres pediu que todos de sua família mantivessem o dote em segredo, assim poderia descobrir se os pretendentes de fato estavam interessada nela e não em seu dinheiro.

Durante os anos no front, as cartas recebidas das famílias eram um bálsamo para os amigos, mas principalmente as cartas das irmãs eram as que eles liam entre si, compartilhando um pouco do mundo externo a toda a loucura em que viviam. Assim, Heywood ansiava pelas cartas bem-humoradas de Kitty e, com o tempo, foi se encantando pela jovem. Assim, ele tinha a bênção do amigo para cortejar a irmã desde que ela se interessasse por ele. Mas a realidade das cartas era bem diferente…

Uma série de situações levam Heywood a abordar as jovens no baile em questão e, para salvar Kitty do plano de Malet, ele as leva para Armitage Hall, no que claramente é um sequestro, mas era melhor do que deixar o homem levar Kitty para casar-se em Gretna Green.

Lá, Heywood terá a certeza de sua suspeita: as cartas que o encantaram não foram escritas por Kitty e sim por Cass. Ou seja, foi ela quem o encantou com suas palavras, é por ela que ele está fascinado, é ela quem tem roubado sua atenção, mas, como ficar com ela quando ele precisa se casar com uma herdeira? Como jogar suas responsabilidades para o alto e pedi-la em casamento sem ter o que oferecer além de uma vida no front, mudando sempre de lugar, sem conforto algum? Não. Ele não poderia ficar com ela.

Claro que a gente conhece a solução para a situação, mas, enquanto nós sabemos dos sentimentos de Cass e de Heywood, eles não se conhecem o suficiente para confiar ao outro a verdade, na verdade Heywood mal consegue dizer para si mesmo que está apaixonado por Cass, o que nos deixa ansiosos para a chegada do momento em que ele se dará conta da verdade, pelo momento em que algum dos dois — ou ambos — cederão ao amor que sentem, porque, assim como Heywood se apaixonou por Cass por meio das cartas, Cass também se apaixonou por ele com elas.

Eu absolutamente amei este conto, gente. Contos são bons — por serem rápidos e logo conhecemos o desfecho —, mas também são ruins porque nos deixam querendo mais. Como aqui também temos o primeiro capítulo do segundo livro da série, O Duque Solteiro, já fiquei querendo mais e mais, até porque parece que um dos casais que shippei tem a tem chance de acontecer aqui.

site: http://www.detudoumpouquinho.com/2021/10/resenha-um-par-perfeito-sabrina-jeffries.html
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Sil71* 27/09/2021

Realmente um casal muito fofo
Um par realmente perfeito, simpáticos, divertidos e muito bem entrosados. A autora sobe usar essas poucas páginas para contar uma história leve que prende a atenção do leitor.
Um livro rapidinho de ler e deixa o coração quentinho. ?
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Dandara 09/09/2021

Um par perfeito
Trata-se de um conto super rapidinho que, ao meu ver, cumpre a sua proposta. Apesar de não haver uma grande profundidade acerca dos detalhes da história, a autora soube trabalhar bem dentro do espaço disponível para nós ficar algo muito superficial.
Para quem está sem tanto tempo disponível para se dedicar a leitura é quer ler um romance de época clichêzinho, este título é mais que indicado.
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Dayane 17/06/2022

Leitura corrida
Por ser um conto, a trama se passa muito rápida e sem profundidade nos detalhes, o que é uma pena, pois em diversas cenas havia a possibilidade de continuação.

O casal é fofo porém não deu tempo de ver a paixão entre ambos.

Apesar de tudo, a idéia do livro é muito boa.
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Kt1984 27/01/2024

Caçula
Romance curto sobre o casal Heywood e Cass. Heywood é o caçula de Lady Lydia, coronel e conhece Cass ao tentar salvar sua prima das mãos do infame Malet ( vilão tb no próximo livro, que possui um passado com Gwyn). Um amor fast, natalino e fofo. Seguindo para o livro 2 da série que estou achando bem interessante.
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Cah 04/03/2024

Mais rápido que o primeiro haha
Ok, esse irmão não foi muito apresentado e tal, mas foi divertido a leitura, gostei da história. Mas sei lá, não tanto pra merecer 5 estrelas.
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spoiler visualizar
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Ana Mazei 28/01/2024

A história foi rápida, boa no início só não senti quimica entre os protagonistas. O livro 1 foi melhor até agora.
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Mary512 14/03/2024

Uma história rápida e divertida
Na verdade, o livro trata-se de um conto que deve ser lido entre os livros Projeto Duquesa e O duque solteiro.

Apesar de sentir falta de mais alguns detalhes e de não ter me apegado tanto ao romance do casal protagonista, a história é fluida e bem gostosa de ler. 
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