spoiler visualizarDaniela.Ramos 16/12/2021
Perspetivas e temas controversos
Enquanto uma família tinha regras super bem definidas: hora de acordar, exercício físico, usar certo tipo de roupas, casar e ter filhos; a outra família ia na onda da maré.
Toda a gente diz que a Izzy é doida e falam mal dela mas ela tem razão. Tudo o que ela faz é por irritação às regras que toda a gente parece seguir.
A Izzy nasceu 11 semanas prematura e isso fez com que fosse provável desenvolver diversos problemas de saúde. Então ao crescer a mãe estava em constante ansiedade do que podia ser um sinal de doença ou algo que podia correr mal com ela. Não a deixava aventurar-se com os irmãos, nem nada. Isso fez com que ela se rebeldia-se e fizesse tudo o que queria fazer de forma mais radical.
Uma mulher foi deixada grávida pelo companheiro e era estrangeira e não a aceitavam em nenhum trabalho. Decidiu então deixar a bebé num quartel de bombeiros. Passado um ano, quando conseguiu alimento, ajustar a sua vida queria voltar a ter a filha mas já não podia. Para um pai ou uma mãe, o filho não era apenas uma pessoa: o filho era um lugar, um imenso lugar eterno em que coexistem o presente e o passado e o futuro.
Eu concordo talvez com a versão: Ao abandonar a filha ela abdicou do seu direito de guarda em favor do Estado. E ao estar a tentar recuperá-la agora está a criar sofrimento a outros e à própria filha que se pode já ter afeiçoado à família.
Adoro como o livro falou sobre temas controversos e muito importantes dos 2 lados das histórias. Isto fez com que nos sentissemos divididos, sobre qual haveria de ganhar e ter razão. E faz-nos pensar pela nossa cabeça.
Outra coisa que acontece é que a mulher decide ser mãe de aluguer e depois por coisas que outras pessoas lhe dizem, decidiu fingir que o bebé tinha morrido e fugir com a bebé.
Adoro adoro a maneira como este livro consegue colocar a perspetiva de adolescente e adulto dos mesmos temas. Por exemplo: os adolescentes não querem tanto ser tocados e os pais sentem constante desejo de abraçarem os filhos.
"Não conseguia ver com clareza; aliás, estava tão implicada que nem sequer se apercebia da falta de clareza com que via as coisas." - Às vezes acreditamos que as pessoas que conhecemos estão certos, podendo não estar propriamente.