O Coronel  que raptava infâncias

O Coronel que raptava infâncias Matheus de Moura




Resenhas - O CORONEL QUE RAPTAVA INFÂNCIAS


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lívian 18/02/2024

Uma leitura indispensável
Não ia nem fazer resenha, mas vim aqui defender essa obra estupenda, incrível, excepcional e maravilhosa pq vi muita gente com o cérebro (supostamente) derretido pelo consumo não moderado de true crime tirando o que o autor quis trazer com esse livro totalmente de contexto. A obra, além de ser uma exposição sobre um crime real é também (e principalmente ) uma análise sociológica das duas faces do rio de janeiro e uma contextualização sobre como a PMERJ e qualquer um que esteja protegido por seu manto de privilégios sempre sairá ileso independente da barbaridade dos crimes cometidos, enquanto as vidas de suas milhares de vítimas são completamente e totalmente devastadas. Uma narrativa que cumpre o papel de jogar um balde de água fria na cabeça de quem se permite viver preso dentro de uma bolha e raramente tira um tempo pra compreender mais sobre a vivência alheia em outras realidades menos afortunadas. Muito, muito, muuuuito bom!!!
Matheus M. 21/02/2024minha estante
Nunca comentei numa resenha de alguém antes, positiva ou negativa, mas obrigado, você foi a primeira leitora que vi expressar uma frustração que tenho com a expectativa alheia sobre true crime etc.




Thayná Krueger 22/06/2022

Um livro difícil de ler.
Li esse livro e lembrei de um caso que aconteceu na minha cidade que foi muito parecido, e fiquei péssima pensando quantas crianças estão sujeitas a situações semelhantes.
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Bruna Eloy 07/07/2022

Dilacerante
O livro é baseado num caso real, num caso horripilante e que embrulha o estômago, casos envolvendo crianças são sempre dolorosos demais.
Toda a narrativa do livro te deixa cada vez mais revoltado, revoltado com pessoas que fecharam os olhos, com o nosso falho sistema judiciário, com o mundo e principalmente com a conivência carioca sobre o caso.

É complicado comentar sem desejar tudo o que há de pior ao Coronel Chavarry, eu espero que ele apodreça no inferno.

Espero que as vítimas desse homem monstruoso estejam bem e fiquem bem.

Um livro difícil e ao mesmo tempo necessário.

A todos que forem ler, cuidado com os gatilhos.

Ps. Ressalto aqui o magnífico trabalho do autor que trouxe diversos detalhes de suma importância, a escrita também é algo que te prende.
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Joice 22/08/2022

O coronel que raptava infâncias
Esse livro realmente mexe com o leitor.
Até a metade do livro eu achei tranquilo, contando as coisas foram se desenrolando. Depois a gente vai entendendo de como aconteceu tudo.
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mere 23/10/2022

Um livro tenso e nescessário. Uma história revoltante em que vemos a falha do nosso sistema judiciário.
Sinceramente nem sei expor o que senti ao ler esse livro.
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Mariana 07/12/2022

o balde de água fria da realidade que nos cerca
ao contar com detalhes o caso do coronel pedro chavarry duarte que foi flagrado em 2016 com uma criança pelada dentro de seu carro e ainda tentou subornar os policiais para que não fosse registrada a ocorrência, matheus de moura mostra claramente como homens brancos e policiais dominam o rio de janeiro feito reis, além de descrever com maestria as camadas que a desigualdade cria na cidade, segregando seus moradores em realidades completamente distintas.
ao destrinchar o caso do coronel expondo seu envolvimento com o abuso sexual infantil e o tráfico de crianças, o autor conta histórias que são invisibilizadas pela pobreza e a falta de recurso, mostra a verdadeira realidade das favelas e dos subúrbios e como grande parte dos cariocas se submetem à clandestinidade por falta de opção, se submetem a abusos por não terem o que oferecer aos filhos. o coronel chavarry se aproveitava de mães em vulnerabilidade, oferecendo dinheiro, fraldas, alimento, trabalho e vagas em creche em troca de "passeios" com as crianças. o homem que era tido como um santo de tão dado à caridade, se aproveitava de seu posto de autoridade para abusar de inúmeras crianças.
ao longo do livro a realidade nos acerta feito um tijolo: a alcunha de cidade maravilhosa se reduz apenas a quem pode pagar por ela, enquanto a maior parte da população peleja em pobreza, insalubridade e truculência policial, refém de um aparelho estatal que invés de proteger o cidadão, o faz de alvo para encobrir a barbárie de seus agentes.
é uma leitura muito dolorosa, mas muito necessária que nos abre os olhos para o que acontece todos os dias, bem na nossa frente. apesar de dilacerante, livros como este são imprescindíveis para dar mais visibilidade às falhas do nosso sistema e levantar mais vozes contra a conivência tácita da autoridades.

site: https://www.instagram.com/maduverses/
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girlatbook 07/01/2023

oh, how quickly they forget
cada vez que eu lembrava que essa foi uma história real e que aconteceu em 2016, me dava um nó diferente na garganta. as pessoas esquecem atrocidades gigantescas tão facilmente, ainda consigo me surpreender com isso.

o autor fez uma bela pesquisa sobre os fatos, só achei a narrativa um pouco confusa às vezes, ficava me perdendo em meio a tantas histórias entrelaçadas. não posso imaginar a dor que vai acompanhar essas crianças até o fim, meu coração chora. a maldade humana não tem limites, principalmente quando você é homem, branco e rico.
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Laura Coelho 29/01/2023

já conhecia esse caso pelo ep do modus operandi e queria muito ler esse livro desde que descobri da existência dele, maaaas achei confuso.

eu to dando 3.5 puramente por causa do estilo de narrativa que o autor escolheu e não pela historia, obviamente. achei que a narrativa ficou muito confusa com tantas idas e vindas e com tantas histórias que eram jogadas entre os capítulos. se tivesse tido uma organização um pouco melhor, tendo uma escrita mais linear e cronológica, acho que o livro não ficaria tão confuso.
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Beatriz 30/01/2023

Um livro bem escrito, mas uma história tão terrível. Que asco do coronel e de nossa polícia/política. Não é meu gênero favorito, mas li por indicação, o trabalho de investigação do autor é muito bem feito, e é uma história que deveria ser mais conhecida para que não se repita.
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Luiza 09/02/2023

Angustiante!
antes de tudo, gostaria de falar quanto a escrita desse autor é incrível. o livro, apesar de trazer um tema muito sensível, se mantém muito fluído do início ao fim. é muito bem escrito, a pesquisa muito bem feita, traz muitos detalhes sobre a vida criminosa do pedro chavarry, que não é possível encontrar em uma simples matéria, por exemplo.
é doloroso até mesmo imaginar quantas crianças foram estupradas por esse ser perverso. foram longos anos, usando da vulnerabilidade financeira e social, de mulheres mães, para praticar inúmeros abusos. difícil também, imaginar o número de facilitadores e cúmplices, que estiverem envolvidos em tudo, ao decorrer dos anos e que nunca serão descoberto e responsabilizados.
mas a dura verdade é que nunca saberemos o que realmente aconteceu nesses "passeios". nunca saberemos o que tinha nos aparelhos eletrônicos que ele conseguiu se livrar, dentro da delegacia. e do início ao fim, podemos dizer que ele nunca não foi tratado como deveria, como um estuprador de crianças. nunca foi punido e responsabilizado de forma justa, diante da lei.
o trecho em que o policial afirma que "o chavarry a gente deixa passar" me faz pensar, quantas outras vezes antes do flagrante em 2016, ele poderia ter sido responsabilizado pelos seus crimes, mas foi mantido em liberdade pela sua influência e poder no meio policial.
dois pontos que me incomodaram, é a forma como a pedofilia é colocada como doença, sei que é um fato científico, entretanto, sempre irei discordar. acredito, que essa colocação é extremamente desonesta e injusta e que inevitavelmente apenas protege pedófilos.
o segundo ponto, é como a narrativa foi criada em cima de uma cronologia que é muito confusa. em muitos momentos, o leitor acaba se perdendo nas datas e acredito, que essa linha possa deixar algumas coisas se perderem no meio do caminho.
termino essa leitura, com uma sensação de desespero, aflição e incapacidade. me gera enorme revolta, saber como nossa sociedade está tomada por uma hierarquia quase que inquebrável, onde a classe, muitas vezes, vem antes de qualquer coisa, e atrelada ao sexo masculino e a cor de branca, pode chegar até mesmo a criar seres quase intocáveis pela lei. homens, que detém tanto poder, que mesmo quando "pegos", sempre conseguem formas de escaparem.
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2023

"O coronel que raptava infâncias" relata o cruel crime de Pedro Chavarry Duarte, um ex coronel que aproveitava-se de sua posição social para cometer crimes, tendo como vítimas, famílias de origem humilde no Rio de Janeiro.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786555602784
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Paulo 12/03/2023

PEDOFILIA: um tema que nunca deixa de fazer parte do cotidiano do Brasil e, vez ou outra, ganha destaque na imprensa. Nos últimos dias, às vésperas do 2o turno das eleições, a extrema direita - de seu modo habitualmente grotesco - lança mão dessa pauta em sua campanha em busca de permanecer no comando do país.

Em ?O coronel que raptava infâncias?, o pesquisador Matheus de Moura investiga um caso de pedofilia, ocorrido nos anos 1990, que envolveu um coronel reformado da polícia militar do Rio de Janeiro. O livro ajuda a iluminar a maneira como os crimes contra crianças e adolescentes são historicamente tratados pela justiça brasileira, mas também pela sociedade. Ao mesmo tempo, o autor nos leva a refletir sobre como a utilização do Estado para a prática de ações arbitrárias durante a ditadura militar não deixou de existir com o processo de redemocratização. E, ainda hoje, apesar dos avanços, os desafios para superar a violência praticada por agentes estatais ainda são enormes.
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Jamile 31/03/2023

A diferença entre um jornalista e um historiador é o present
Um belíssimo trabalho de pesquisa e denúncia. Um texto muito bem escrito.

Por tratar-se de um trabalho acadêmico, o texto nos apresenta uma boa construção de contexto histórico, político e social, além de uma excelente construção do personagem principal.
Conseguimos perceber os meandros de construção da personalidade do Coronel, no Rio de Janeiro que tudo permite ao homem branco.

O único porém desse texto, para mim, foi a escolha do autor por fazer um zig zag temporal. Hora estamos nos anos 90, na página seguinte estamos já em meados da primeira década dos anos 2000, para retornarmos aos anos 90. Isso me causou um certo incômodo e confusão, apesar de nenhum história ficar sem conclusão, e desses recuos temporais serem necessários para explicar aquele fato.

Por fim, a sensação que fica é a de que o que diferencia um historiador de um jornalista é apenas o tempo presente. O jornalista nos revela eventos atuais, o historiador revela o passado para entender o presente.
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Jennifer.Castro 09/05/2023

Tem que ter estomago
"O que ninguém entendia era que Chavarry não caía, nem nunca cairia, pois sua casa não tava na Barra da Tijuca nem em Bonsucesso - sua casa era o Rio de Janeiro. Branco, bem afortunado e hábil navegador do sistema em que vive, Chavarry é carioca no sentido original da palavra, de "casa de branco". Chavarry tem poder; ele é o dono da "casa de branco". ´o dono da "casa de branco" porque tem poder. Somente na terra da "casa do branco" um homem como ele pode permanecer impune, porque, no final, ao dono da casa tudo pertence."

Só por esse trecho do livro você percebe que ele se trata de um tema delicado, onde é abordada a corrupção e o mal carátismo existente na policia militar do Rio de Janeiro. E o mais importante, ele aborda o privilégio de ser Branco, hetero cis nessa sociedade, onde você pode cometer os crimes mais hediondos do mundo, mas se estiver dentro dos padrões patriarcais, sai ileso.
Para ler esse livro tem que ter estomago, e muita resiliência pois terminará com um sentimento de impunidade, fraqueza e tristeza por não conseguir fazer nada a respeito. Por isso se tornou um dos meus favoritos, pois além de demonstrar a realidade ele desperta algum sentimento no leitor, mesmo que seja só o de pura revolta.
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Edi 26/06/2023

Bom, mas nem tanto
Eu gostei do início da leitura?me prendeu muito por ter uma escrita diferente da que estou acostumado. No entanto a leitura foi deixando de ser fluida. A partir da metade do livro eu precisei fazer um certo esforço pra terminar. Não deixa de ser uma no leitura, mas fiquei um pouco decepcionado com o desenrolar, não pela história em si, mas pela forma como foi contada.
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