Bea_sbm 22/03/2022
Parece mesmo com after kkkkkk
Li alguém falando isso e não consegui tirar da cabeça. Mas é bom. Um after que deu certo? Talvez. Achei diferente dos outros livros da autora que até estranhei. Me senti com 14 anos lendo uma fanfic de novo. Vamos lá, nessa cidade eu senti uma vibe bem outer banks, pois temos um John B e uma Sarah aqui. Nosso John B, o Cooper, perdeu o emprego só porque um babaca mandou o você sabe quem meu pai é? A raiva dos riquinhos já era evidente, imagina agora. Então os amigos sugerem ele dar o troco. Mas o que ele iria tirar? O riquinho não trabalha, tem a vida perfeita, não precisa de nada? Até alguém falar que ele tem uma namorada! Boom! Por que não fazer a garota largar o namorado para ficar com o Coop? É isso aí kkkkkkk
Fora o cara ser o galã tatuado.
Mas, assim? É aquele clichê né. O pobre, com raiva do sistema, que fica com a riquinha, que no final quer ser algo mais. É um clichê bom, qual é. Ah, sem esquecer a marca registrada da autora: ele não é tipo que namora? só fica.
O livro parece ser enorme também, acho que a autora conseguiu passar bem a noção de tempo, sem parecer tudo corrido ou com saltos desnecessários.
Good girl complex, não é a sonsa complex também. Ganhou pontos comigo aí. Porque ela não é essa garotinha que não sabe de nada, que não tem noção que não é bonita, não não, nada disso. É mais o lance de querer agradar a todos, e aceitar o destino que os pais já traçaram. Então, não tem nada daquela garota santinha, que se assusta com o cara tatuado ou algo assim.
O romance gradativo, com muita química desde o início, com as investidas do Cooper a cada frase, a evolução dos personagens, o desinvestimento da nossa protagonista: tudo de bom! Que livrinho gostoso de ler. Rápido, engraçado e descontraído. Esse quesito a Elle Kennedy domina né?