Amar para sobreviver

Amar para sobreviver Dee L. R. Graham...




Resenhas - Amar para sobreviver


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isareiss 08/04/2024

Necessário
Um livro que parece difícil de ser lido, e é, mas emocionalmente falando.
em termos de fluidez, fui pega por essa leitura de um jeito que me surpreendeu. estava sempre querendo ler mais, saber onde mais ela chegaria com os pensamentos dela e paralelamente, eu, estabelecia relações entre o que eu estava lendo com vivências minhas, de amigas, histórias que já tinha ouvido e de outras mulheres que eu conhecia.
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Suzana Alves 06/12/2023

Leitura fundamental para todas as feministas, causa incômodo e um soco no nosso estômago, mas é um soco necessário.
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Rodolfo 10/10/2023

A violência é muito maior do que parece
A violência contra as mulheres toma uma proporção dentro sociedade muito maior do que parece. Olhar para tantos aspectos de violência que a autora propõe é difícil, pesado e angustiante, mas ao mesmo tempo nos possibilita pensar em estratégias práticas lara tentar mudar o funcionamento tóxico que vivemos.
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Rebeca 05/04/2023

Para quem tem coragem de olhar a opressão das mulheres
O livro trás dados estatísticos e pesquisas que ajudam a elucidar a série de violências às quais as mulheres estão submetidas. Muitas das quais inclusive já normalizadas na vida das feministas mais atentas. Além disso, o livro ajuda a pensar numa perspectiva de resistência, delineando estratégias de "combate" e proteção mútua. Recomendo que as mulheres se libertem do medo e do pré-conceito em relação às teorias feministas para usufruir mais profundamente da leitura. O livro não visa nada além da proteção de mulheres, é preciso ter isso em mente e entender que a conscientização das opressões passa também por sentir raiva. E que a raiva, quando estrategicamente canalizada, pode ser usada a nosso favor.
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Fabíola 01/03/2023

Meu Deus, que leitura incrível! 

Em alguns momentos a autora é repetitiva, mas isso é necessário para melhor compreensão. Durante e depois da leitura, fiquei pensando como nós mulheres conseguimos amar os homens mesmo sendo exploradas, oprimidas e violentadas por eles? Como hoje em dia o sexo precisa ser violento e ter práticas semelhantes ao estupro? O bdsm virou uma prática tão comum, mas a submissa é sempre a mulher. 
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Thamires.Viel 13/01/2023

Informação é instrumento de proteção
Leitura densa e extensa, desde as primeiras páginas eu já sabia que levaria alguns meses até o término total.

A cada capítulo fica mais evidente as problemáticas que estão enraizadas na nossa socialização como mulheres.

É um livro que demanda um bagagem de teoria feminista para ser melhor compreendido, mas, mesmo para quem não tem, acrescenta conhecimento e amplia os horizontes da visão social e comportamental que ocorre entre homens e mulheres.
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Lara.Dias 05/12/2022

Por que mulheres que vivem em relacionamentos abusivos não conseguem sair desses relacionamentos? Ou se saem, acabam retornando para o agressor?
A sociedade responde essa pergunta com a boca cheia de dente dizendo que mulher gosta mesmo é de apanhar. Respostinha bem escrota, né! Porque o que mulheres [e homens] gostam mesmo é de serem reconhecidos em sua humanidade, serem tratados com dignidade e respeito, isso sim.
Por que existem tantas mulheres que são contrária ao movimento que luta pela emancipação das mulheres? O que pode explicar esses e outros comportamentos femininos similares?
A Introdução do livro promete o seguinte:

"Nossa primeira promessa é de que a nova maneira, apresentada aqui, de enxergar relacionamentos entre homens e mulheres mudará para sempre o modo como você olha para as mulheres, para os homens e para os relacionamentos entre homens e mulheres. Nossa segunda promessa é de que a viagem na qual este livro pretende te levar será emocionalmente desafiadora." (p.9)

Promessas diligentemente compridas.
Vale o aviso: esse livro é realmente desafiador, são 300 páginas que eu demorei meses e meses para ler. Eu terminei a leitura, e sei que preciso reler. Esse é um livro pra ser estudado, analisado com detalhes, levados para rodas de conversas.
Esse é um livro transforma-dor.
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Ste 17/10/2022

Apesar de ser apenas uma teoria, nós mulheres, sabemos que vai além pois na prática é tudo o que vivemos.
Tenho para mim que esse é um livro que as mulheres deveriam ler e avaliar situações da suas vidas.
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Mary Stella 23/08/2022

Leitura importante
Entre os títulos que abordam estudos sobre mulheres, Amar para Sobreviver definitivamente está entre um dos mais importantes. A forma como se descreve a relação entre mulheres e homens como grupos sociais associando-a à Síndrome de Estocolmo traz luz sobre a violência contínua com a qual a mulher lida. Leitura fluida e empolgante. Recomendo.
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Jana 21/02/2022

Essencial
Livro essencial para entender a dinâmica de relacionamentos abusivos, o paralelo da síndrome de Estocolmo com a opressão vivida por nós mulheres e as estratégias de sobrevivência que usamos nesse inferno chamado patriarcado.
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Ailauany 13/02/2022

?A cultura masculina faz com que a raiva das mulheres não seja levada a sério (e não culmine em mudanças sociais) pois estabelece que, nas mulheres, a raiva é patológica?
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Letícia 05/01/2022

Leitura necessária para nós mulheres!
Publicado pela Editora Cassandra, o livro é de 1994 mas atual como nunca. Começa nos explicando o conceito da Síndrome de Estocolmo clássica, para que depois possamos aplicá-la como uma teoria universal do abuso interpessoal crônico. A síndrome de Estocolmo social aborda questões psicológicas sobre como, no patriarcado, as relações de gênero são hierárquicas e, portanto, desiguais. Sendo assim, os relacionamentos heterossexuais, por exemplo, não são nada saudáveis no patriarcado. Além da heterossexualidade ser compulsória, ou seja, não há real liberdade de escolha, existe sempre a violência e ameaça de violência. O que torna a vida de nós mulheres subjugada às visões dominantes masculinas.
Segundo a autora, existem 4 condições precursoras para a síndrome de Estocolmo: isolamento, percepção de bondade, de ameaça à sobrevivência e de impossibilidade de fuga. Todas essas condições se encaixam nas relações patriarcais!
O livro faz vários questionamentos interessantíssimos e essenciais... também propõe formas de acabarmos com a síndrome de Estocolmo social, nos livrando do isolamento através de redes de apoio e conexão.
É tudo muito louco sobre como nossas visões de mundo não são realmente nossas, e como aprendemos a tentar sobreviver diante de tanta dominação, abuso e violência.
Para o patriarcado, é ótimo que as mulheres se dividam cada vez mais e se fragmentem por causa das diferenças. Mas os "privilégios" que algumas mulheres obtêm, são sempre condicionados pelo próprio algoz e têm um preço! Uma gaiola pode ser de ouro, mas ainda é uma gaiola.
Os homens não vão salvar as mulheres da tirania deles próprios! Não adianta se apegar em homens "bonzinhos", eles nunca vão abrir mão dos próprios privilégios! E as mulheres que se privilegiam de alguma forma, precisam se questionar da onde esses privilégios vêm e a quem eles realmente servem.
É importante entendermos que amar os homens não nos livra de sermos mortas e/ou sofrermos violência sexista. Amar pode ser muitas vezes um recurso de sobrevivência, mas sobreviver é o suficiente?
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