Não aguento mais não aguentar mais

Não aguento mais não aguentar mais Anne Helen Petersen
Anne Helen Petersen




Resenhas - Não aguento mais não aguentar mais


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Lenas 04/12/2021

Eu simplesmente amei ler esse livro (raramente sinto muita satisfação em ler livros técnicos (?) mas esse foi muito bom)

A autora volta um pouco na História para explicar o surgimento da geração Millenial, como seus pais a tiveram e o que realmente mudou pra eles:
O fato dos Millenials terem que entrar no mercado de trabalho mais difícil que existe, de TEREM que sentir orgulho quando estão afundados em trabalho, as altas expectativas que colocam em sim mesmos e nos outros e outras coisitas mas além de falar só dos ?problemas? dos Millenials, ela também fala sobre as crises econômicas que ocorreram na época em que essa geração entrou no mercado de trabalho e como a internet cresceu e dominou quase tudo nas vidas deles.

Muitas partes do livro me atingiram forte ? perceber o quanto de energia eu preciso gastar e como sempre tenho que estar pensando em outra especialização / curso / pós graduação que preciso adquirir pra ter estabilidade no trabalho às vezes é perturbador. O capítulo sobre a tecnologia tomando conta do nosso cotidiano e sendo viciante, mas também transformando tudo que fazemos em algo ?multitarefa? foi triste de ler. Outro que me fez pensar bastante foi o que comenta sobre como sentimos a necessidade de monetizar todos os nossos hobbies (caraca, será que a gente não pode fazer algo simplesmente por fazer? Por prazer? Será que temos que ter um objetivo GRANDE pra tudo que fazemos?).

O livro não é auto ajuda, fé um livro que explica como o burnout surgiu e os motivos de ele continuar existindo. Muito interessante e mais do que recomendado.
gabrielleabr_ 05/03/2024minha estante
Helena, me identifiquei muito com a sua análise. Estou neste momento avaliando os próximos passos da minha carreira pós formatura e pensando em qual hobbie eu posso monetizar (e me sentindo péssima ao constatar que nenhum rs). Adorei, vou ler!!!!




Rosangela Max 17/01/2024

Faltou imparcialidade.
Acho duvidosa essa necessidade que alguns tem de criar rótulos e nos catalogar. Pra mim, esse livro prova que isso traz mais malefícios do que benefícios.
O tempo todo a autora parece buscar culpados para a situação atual dela. Colocou a visão pessoal dela, ao invés de ser imparcial. Embora o tema seja relevante e o conteúdo bem pesquisado, não me agradou tais posicionamentos.
Como ela mesma diz no livro, as pessoas possuem experiências diferentes de burnout e de vida. Isso resulta, as vezes, em pontos de vista diferentes.
O capítulo que achei mais coerente foi o sétimo ?Tecnologia faz tudo funcionar bem?.
Recomendo a leitura porque é um assunto atual e pode agregar em conhecimento sobre o tema. Mas não achei lá grande coisa.
bruna 17/01/2024minha estante
Hoje em dia, o papo é de "desconstruir" mas te obrigam a entrar em uma caixinha. E pra piorar, é só você nascer em uma década que já automaticamente vira isto, isso e aquilo. Praticamente a mesma situação dos signos, só que agora entra a ciência querer credibilizar estudos sociais sobre gerações e descredibilizar a astrologia pois é holístico... Curioso, no mínimo rss


Henggo 09/02/2024minha estante
Nossa, Rosangela, sim! Usastes exatamente a expressão que não consegui desenvolver: "encontrar culpados para a situação dela". BINGO! Foi isso o que senti capítulo após capítulo desse livro. E o final, quando a autora usa os dois últimos blocos para justificar o porquê de não querer ter filhos, deixou ainda mais claro que a motivação desse livro era mais um "descarrego" do que necessariamente um estudo sobre o tema.




João Paulo 25/04/2022

Não é um livro de autoajuda, é sobre como surgiu o burnout e os motivos dele continuar existindo. Traz diversas reflexões e casos reais para entendermos como lidamos com toda pressão do trabalho, tecnologia, redes sociais e nossas relações interpessoais. E apesar de muitas verdades dolorosas, a autora usa de uma linguagem gentil para entendermos como esse problema nos afeta e procuramos melhorar. É uma leitura para ler como calma e absorvendo tudo de positivo que está presente nela.
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Adriane.Oliveira 07/10/2021

Um título autoajuda mas um conteúdo anárquico
O título deste livro pode afastar aqueles que ainda tem definições rígidas de ?leitura ideal?. Não amigo, esse não é um livro de autoajuda! Longe disso.
A autora trata do burnout da geração millenial sob diferentes óticas e perspectiva: relações e direitos trabalhistas, relação com redes sociais, maternidade e questões de gênero!
A autora deixa claro que o livro é um recorte da sociedade norte americana classe média, mas os paralelos com outras classes sociais são fortes e fáceis!
Enfim, é um crítica social à forma como vivemos, mas não uma crítica aos indivíduos em si.
Os capítulos me levaram a reflexões interessantes e precisei ler devagar pra aguentar o tranco de algumas verdades indigestas.

Valeu muito a leitura.
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Belle 13/09/2022

Bom livro para reflexão
O livro é bem interessante, pois aborda os limites que a nossa sociedade tem ultrapassado e como isso tem colaborado para o adoecimento em massa.

Realmente é um ótimo livro para entender sistemas que estamos inseridos.

Um ponto importante a se considerar é que o livro conta a cultura americana. Então, apesar de ser possível fazer generalizações, ainda é um recorte.
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Rahrt 20/03/2022

Como é libertador saber que ?não é só com você?
Cheguei a esse livro depois de ter lido o artigo da autora no buzzfeed. Lembro que, na época, salvei o artigo e mandei pra todos os meus amigos: foi uma leitura catártica e, de certa forma, me fez sentir um pouco menos perdida em meio ao caos em que vivemos hoje.
No livro, Anne Helen Petersen destrincha cuidadosamente todas as nuances do que é ser um Millennial e como todas as expectativas impostas pela sociedade e (quem diria!) por nós mesmos são exaustivas. Mesmo que o livro seja amplamente embasado em contextos históricos dos EUA, a sensação de esgotamento é universal: não é só porque você não está em solo norte-americano que não se mata de trabalhar e se vê cada vez menos sem qualquer garantia e estabilidade. ?
É uma leitura valiosa. Porque me fez ver que não importa o quanto eu me mate e me desgaste mentalmente ao longo dos dias, que isso não muda o fato de que milhões de pessoas estão fazendo as mesmas coisas e é completamente impossível todos serem recompensados unicamente por seus esforços. E se você ainda não foi recompensado, não significa que você não esteja se esforçando o suficiente, mas sim que existem milhões de pessoas se esforçando e se matando também? e isso não vai levar ninguém a lugar algum, exceto ao burnout. ?
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@aloeliane 21/12/2021

Eu queria dar a todo mundo que conheço!
Esse livro me salvou de mim mesma. Fez com que eu parasse de sentir culpa por coisas que não devo me culpar - são próprias da minha geração. Me fez enxergar que o burnout não irá bater na minha porta gentilmente e avisar: oi, você está com burnout.
Ele é, ao mesmo tempo, gentil e visceral, e, ainda, capaz de levar a reflexões profundas !
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Duda Regis 07/02/2022

Minha cabeça tá ?
Que livro! Um dos melhores livros que já li na vida. Traz uma análise perfeita estrutural da nossa sociedade. É o tipo de livro que você quer colar todas as páginas na testa pra que todos leiam aquelas palavras, sabe? Porque todos PRECISAM ler o que tem escrito nele. Traz muitos recortes técnicos, mas também pessoais, que me fez identificar diversas realidades em uma só (a minha, da minha mãe, da minha tia, dos meus amigos). LEIAM!
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Mika 12/04/2023

QUE LIVROOOO senhoras e senhores, que livro!
Já adianto que não é uma leitura tranquila, além disso, todo exemplo é baseado na população dos EUA, porém, dá para reconhecer ali várias experiências que vivemos: cobranças, responsabilidades e busca por propósito no trabalho.

Demorei para ler, pois tem muita coisa para absorver, mas valeu a pena demais. Digo que este livro é um quentinho no coração daqueles que ainda se questionam do porque a vida ser tão difícil e ?diferente $$$? da dos nossos pais.

A escritora do BuzzFeed - Anne Helen Petersen - analisa a crise existencial dos millennials e explica em detalhes, com muita sinceridade e informações precisas, sobre essa galera que nasceu entre 1981 a 1995, considerados ?preguiçosos?, ?mimados?, ?mimizentos? e ?que nunca estão felizes com nada?.

O livro é focado no trabalho e como as mudanças ao longos dos anos (incluindo a recessão da economia, queda da bolsa, guerras e afins) transformaram de forma muito devastadora as profissões, salários e o modo como encaramos o trabalho.

Nota: 5/5 ?????
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Dênis 17/04/2022

Contextualizado e fora do óbvio
Confesso que ao ler o título do livro, a primeira impressão foi de um conteúdo bastante apelativo. Julguei o livro pela capa e me enganei profundamente. A capa me remeteu a livros com critérios diagnósticos e com listinhas de como resolver os problemas. Fui surpreendido de forma muito positiva, pois o livro trouxe justamente o oposto: uma visão social e contextual muito sólida. Longe de trazer uma visão biologicista e culpabilizadora, a autora situou o diagnóstico de burnout num quadro de referência mais amplo, mostrando como a estrutura social está organizada para ter os sintomas do bournout como um resultado. Destaco os capítulos que tratam de Internet e de relações familiares (parentalidade), já que a autora mostrou de modo profundo como estes temas também estão dentro do espectro de possibilidades do Burnout. Ainda enfatizo de forma positiva a apresentação das pessoas entrevistadas, com referências de autodeclaração sobre condições econômicas, de gênero e de etnia. O livro foi uma ótima companhia, um alerta sobre o modo como levamos a vida e, principalmente, um horizonte para romper com este modo de viver e buscar alternativas viáveis e menos adoecedoras.
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Thalesito 16/06/2022

O livro conta a origem do burnout e como ele vem afetando o estilo de vida de diferentes gerações estadunidenses. A leitura é fácil mas prolixa em alguns momentos, quebrando-se o fio do raciocínio às vezes quando insere relatos pessoais em meio narrativas sociológicas e históricas que não têm muito a acrescentar a coesão do texto. No geral é um bom livro que trás reflexões pertinentes sobre os nossos hábitos e vida em sociedade como um todo.
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Monique | @moniqueeoslivros 25/03/2022

Can't even
{Leitura 13/2022 - ?? Estados Unidos}
Não aguento mais não aguentar mais - Anne Helen Petersen

Aquele esgotamento mental, emocional e físico que pode nos deixar doentes e frustrados com tudo (principalmente com nós mesmos) já tem um nome "famosinho": burnout.

Esse livro fala sobre vários aspectos do burnout, sobre como ele influencia a vida de todo mundo, como estamos frustrados em não dar conta de uma rotina humanamente impossível de se dar conta. Fala como a tecnologia - em tese criada para otimizar nosso tempo - pode nos deixar mais exaustos ainda, e como nosso sentimento de culpa por não acharmos que fizemos o bastante gera um ciclo vicioso do burnout.

Já deixo a dica pra você: o início do livro foi um pouquinho mais lento. Como é um texto jornalístico, com fontes e pesquisas e tudo o mais, a gente demora um pouquinho a "entrar" na leitura. Mas vale a pena. Muito. Os capítulos sobre mídias sociais e sobre pais e divisão de tarefas entre homens e mulheres foram de longe meus preferidos, e só por eles já vale muito a leitura.

E a principal ideia que fica é de que ninguém vai superar o burnout sozinho. Nas palavras da autora: "pense não só em como diminuir o seu, mas como suas ações reverberam e espalham burnout para os outros".
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Nicole 15/04/2022

A armadilha do emprego dos sonhos
"A retórica do 'Faça o que você ama e não vai precisar trabalhar um dia sequer na sua vida' é uma armadilha para o Burnout. Ao disfarçarmos o trabalho na linguagem da 'paixão', somos impedidos de pensar no que fazemos como aquilo que verdadeiramente é: um ofício, e não a totalidade de nossas vidas." Pag 136
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Nise 26/01/2022

Denso
O começo do livro achei péssimo, um recorte muito mau feito da realidade. Mas depois de uns capítulos comecei a entender melhor a situação, vi como a coisa é séria. É um livro bom, se você conseguir superar a primeira parte, daqueles que nos fazem repensar. Acho que muitas pessoas deveriam ler, mas é uma leitura bem densa. Os capítulos são gigantes, cheios de depoimentos e questões históricas. Ajudam a contextualizar, mas cansa demais. Me lembro muito os textos que lia durante a faculdade.
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