Longe das aldeias

Longe das aldeias Robertson Frizero




Resenhas - Longe das aldeias


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Gian Paolo 03/04/2024

BRUTAL
Sutil e brutal, leitura rápida que deixou o estômago embrulhado durante o livro inteiro. Tive que pesquisar, por curiosidade, qual o palco do conflito.. mas é tão universal que dispensa localização.
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Valentina.Kurtz 13/02/2024

Bom pra quem quer um livro fácil
Gostei porque me lembra bastante os livros do Moacyr scliar, embora o autor não tenha especificado época e lugar, aparentemente para não se comprometer com erros históricos.
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Valéria Cristina 24/01/2024

Delicadamente brutal
Longe das Aldeias é um pequeno grande livro!

Com uma escrita poética, lírica e muito comovente, Frizero constrói uma narrativa na qual o protagonista, um jovem de dezessete anos, transita entre o presente e o passado, entre o conhecido e o imaginado, entre o real e o sonhado.

Cercado por três mulheres, Marija, Mirna e Madalena, Emanuel enfrenta a longa doença da mãe rumo ao esquecimento. Por meio dos delírios dela e das histórias contadas pela tia, ele vai compondo o mosaico de sua vida. Os acontecimentos pertencentes à família fugida da guerra para o Brasil - o destino do tio quase mítico, bem como a identidade do pai imaginado - são espelhados para ele e, nesse espelho, passado e presente de confundem.

As memórias de Mirna levam Emanuel à aldeia que nunca conheceu, mas que vive nele, levando-o a conviver com a terra antiga e a pátria nova.

Vencedor do Prêmio AGES (Associação Gaúcha de Escritores) e como bem grafou Eduardo Krause este é um romance “delicadamente brutal.”

Robertson Frizero é escritor, tradutor, revisor e professor de idiomas, foi gestor cultural da Editora 8INVERSO, de Porto Alegre. Seu livro de estreia, "POR QUE O ELVIS NÃO LATIU?" (8INVERSO, 2010), foi agraciado com o Prêmio CRESCER de 2011 e escolhido pelos leitores daquela revista como o melhor título infantil do ano no Brasil. Ministra oficinas de criação literária e é palestrante.
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Ana Tambara 13/12/2023

"Transformaram-me neste estranho - não consigo amar minha terra natal nem ser parte deste país onde cresci."

Um livro que explora as condições de refúgio em consonância com a neurodegeneração da mãe do protagonista em forma de fragmentos de memória, que vão sendo recordados. Dessa forma, produz-se uma narrativa que se assemelha ao curso da doença.
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Lia 10/12/2023

Um pequeno que entrega muito
Um pequeno que entrega muito.
Leitura facil, envolvente e cheia de sentimentos despertados.
Olha só um pouco sobre ele ?? e me diz se num vale a pena ler.
.

"O que realmente importa: a realidade, com as suas asperezas, ou aquilo que gostaríamos que ela fosse? A vida é um constructo formado por pequenas mentiras e por fiapos de verdades, no qual tentamos encontrar respostas para a mais antiga pergunta ? quem somos? Uma das formas de atenuar as nossas angústias é através da literatura e, em Longe das aldeias, Robertson Frizero entrega aos seus leitores uma fábula feroz, que hipnotiza com as suas possibilidades. Impossível ficar indiferente diante de um livro que, na melhor tradição de Eça de Queirós e de Balzac, mostra a memória tanto como bálsamo quanto como veneno, revela o amor como um jogo de neblina e de espelhos e trata a vida como uma longa história repleta de reticências e de pontas soltas. Cercado por três mulheres, o narrador busca o fantasma de um pai, imaginando a origem que justificará o seu futuro. Frizero usa uma linguagem dolorosamente poética para desvelar a história de uma família em épocas de guerra e de mudança. Viver mentiras é uma forma de suportar o fardo de existir."
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Elaine cris 17/11/2023

Chorando
É uma história sobre a guerra, de sobrevivência, de amor, coragem, loucura e muito conteúdo a se refletir.

Parece um conto, com um tom de poesia, para relatar uma história triste, muito bem escrito e fluido para ler.

Me lembrou a forma que Itamar Vieira Junior escreve.

Super recomendo ler.
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 04/10/2023

Olá queridos amigos leitores! Recebi de presente essa semana o livro Longe Das Aldeias de Robertson Frizero publicado em 2021 pela editora Dublinense.

Nele acompanharemos a história de um jovem com uma relação conturbada com a mãe, e um pai sobre o qual ele não sabe nada.
Sua mãe que está gravemente doente , começa a liberar pequenos detalhes que fazem com que o garoto questione tudo que sabe sobre ele mesmo.

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Longe das Aldeias é um livro impressionante e emocionante sobre a vida dos refugiados e descendentes, que conseguiram escapar de guerras ou países tiranos.

Além disso, o autor traz uma profunda reflexão sobre as verdades que construímos para nos protegermos, e proteger as pessoas que amamos, muitas vezes mentindo e omitindo no processo.

Além disso, a trama fala dos horrores psicológicos e físicos das guerras, bem como sobre como é difícil se estabelecer em solo estrangeiro com saudade de seus costumes, cultura e entes queridos.

Longe das Aldeias foi Vencedor do prêmio AGES, finalista do prêmio Açoriano de Literatura, e finalista do prêmio São Paulo de Literatura.

O livro está disponível em formato físico e digital.
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lorena.ja 08/09/2023

Livraço! Separem os lencinhos para o final.
Achei muito linda a escrita. A forma como o autor vai construindo a estória, trazendo aos poucos e com isso nos surpreendendo a cada página. Livro maravilhoso. Triste...mas vale muuuuito a pena! Vou ficar de olho nos próximos livros do autor, que espero que venham logo! Esse foi vencedor de vários prêmios, bem merecido!
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Kleyanne 03/09/2023

O livro é meio confuso no início.
O livro retrata os horrores da guerra, a fuga para outro país e a reconstrução da família em solo estrangeiro.
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Andrea 02/06/2023

Memórias e recomeços
Uma mãe que não se encontra mais no tempo presente leva o filho jovem ao passado junto com os seus delírios. Usando a língua da sua terra, o rapaz acredita ouvir o nome do pai desconhecido antes de ela retornar ao seu sono febril. Fazendo-o recordar de todas as suas incertezas.

Pois o passado de sua pequena família é feito pela sua própria imaginação. É na sua mente que ele deseja a pátria e a gente de sua mãe e sua tia com base nas únicas três fotografias que sobraram de uma fuga apressada durante uma guerra. Em paralelo ele pensa na utilidade de ter uma figura masculina, seja através de irmãos ou do pai desconhecido. Pois assim teria ajuda para manter a mãe em segurança durante as suas crises.

O autor brasileiro Robertson Frizero escolheu a voz de Emanuel para compartilhar com o leitor em uma narrativa em primeira pessoa as descobertas que faz não somente sobre os eventos envolvendo a sua família, como da sua própria origem em uma história de memórias que o preparam para um futuro ainda desconhecido.

Com capítulos curtos, Frizero consegue unir uma escrita objetiva e forte com gentileza e carinho. O que gera um equilíbrio entre a dor e a tristeza com o perdão e a esperança de viver outro dia, pois já que estamos aqui, vamos sonhar e criar planos.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2023/05/longe-das-aldeias.html?m=0
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Aline.Bernardi 17/05/2023

O que somos sem a memória?
O livro é escrito em primeira pessoa contada pelo Emanuel, ele vive com a mãe que sofre de Alzheimer e com a tia. Elas vieram de uma ldeia em outro país para o Brasil como refugiadas. Ele conta como foi o processo de descoberta da verdadeira identidade do seu pai e das circunstâncias que trouxeram a sua família até ali. Ele acaba percebendo que passou muitos anos acreditando numa fantasia de sua mãe totalmente justificável comparando-se a crueldade efetivamente vivida. Podemos nos questionar se o que lembramos foi realmente o que aconteceu, ou como a outra pessoa lembra daquele fato, dificilmente, será da mesma forma que nós. O que somos se a memória? Qual o papel da fantasia que criamos para suportar a realidade da vida?
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Inspirações Literárias 22/02/2023

Um livro que merece todas as estrelas do céu!
Que história!

Um livro que merece todas as estrelas do céu!

Estou em lágrimas com o coração mergulhado em emoções indizíveis!

Chorei pela coragem de Mirna!

Chorei pela grandeza e honradez de Josif!

Chorei por Marija encontrar no amor sua capacidade de sobrevivência, mas esquecer os horrores da guerra e seguir a vida buscando poesia era a única forma de sobreviver!

Uma história com 96 páginas de emoções que transbordam humanidades e inutilidades.

Simplesmente uma história inesquecível!

Eu ainda choro por Mirna, Josif e Marija!

RECOMENDADÍSSIMO!
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Thalita Souza 19/02/2023

Poucas pág. mas uma grande e emocionante história.
Longe das aldeias surpreende, não apenas por ser bem escrito e ter o enredo muito bem construído, a o fato que o autor com 96 pág. conseguiu trazer muitos tópicos importantes (alguns com gatilhos) e uma carga emocional que me fez ficar em alguns momentos angustiada e com vontade de chorar.

Quando a última página do livro se fecha, todos os elogios não são nada além do que a história merece.
Com um final de deixar qualquer queixo caído e emocionado, esse curto e potente enredo nos transporta para o melhor lugar possível ao qual um leitor pode ir: o do outro.
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Fabi.Filippo 16/01/2023

A gestação de uma verdade pode levar 18 anos
Emanuel é um jovem prestes a completar 18 anos que mora no Brasil com sua mãe e sua tia, refugiados de um país que viveu uma guerra.
Marija sua mãe sofre de algum quadro de demência, e seu estado de saúde está bem debilitado . Com a doença da mãe Emanuel deseja conhecer mais sobre sua história e de sua família e também sobre seu pai .

É uma história muito sofrida , escrita de uma maneira poética carregada de sentimentos e para mim isso contribuiu para dar leveza aos temas abordados tão pesados.

Acostumado a ouvir sobre a morte precoce de seu tio Petar e sobre o heroísmo de seu pai Josif , a verdade que se revela pode não ser a esperada.

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Chega um ponto do livro que somos levados a refletir se uma mentira é sempre uma coisa ruim. Talvez seja a única forma de seguir em frente. É questão de sobrevivência.
Se não está fazendo mal à terceiros para que julgar ?

Não conhecia o trabalho do autor e fiquei encantada com o livro .
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