Li.Jacques 06/09/2021
Surpreendente
Um livro que me faz refletir, sobre quantas vezes deixamos de ser aquilo que na infância sonhamos, para caber alguém no nosso peito. Quem nunca derramou uma lagrima por alguém que não as valorizou? Em cada esquina que eu passar, vou encontrar alguém que já passou por isso.
É tão difícil sermos intensos e verdadeiros quando se trata de relacionamentos (entre casais ou até mesmo amigos). Nos tempos de hoje, demonstrar o que sentimos é motivo de vulnerabilidade. E com isso nos privamos de tanta coisa. De poder dizer que ama com um mês de namoro, preferimos não mandar mensagens quando sentimos saudades, só para o outro não achar que somos fáceis ou que dessa forma será mais fácil a valorização. Já estamos acostumados a colocar uma placa de ?STOP? no coração, e dizer: Vai com calma, não precisa se entregar tanto. E com isso, vamos nos apagando aos poucos, vamos deixando nossa identidade de lado.
É errado sermos intensos? É errado acreditar que existem pessoas de verdade? Não!
Nesse livro a autora nos mostra que vale a pena sermos intensos, e mesmo que isso nos machuque muito, existe a parte de amadurecimento. Sim, sempre aprendemos, mesmo que seja na dor.
Eu queria ler mais uma vez, só para lembrar que todo nós temos dias difíceis, que todos nós queremos ser melhores, mas que nem sempre conseguimos. Que dias difíceis podem até existir, são não podem nos paralisar.