Banzeiro Òkòtó

Banzeiro Òkòtó Eliane Brum




Resenhas - Banzeiro Òkòtó


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Flora.Lorena 12/02/2024

Narrativa interessante que conta um pouco da vida de Eliane Brum na Floresta Amazônica, desde suas primeiras reportagens até decidir morar em Altamira.
Além da parte autobiográfica a autora trás também as diversas lutas existentes para defender a floresta.
Uma leitura muito importante!
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Carlos.Tadeu 06/02/2024

Que triste realidade!
Se você tem problemas com todes, pobres e povos originários, não perca seu tempo, você não irá entender a importância dessa obra para Amazônia, para o Brasil e o mundo. Que habilidade Eliane Brum tem para colocar seus pensamentos e vivências em palavras! (Palmas!!!)
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Maria1691 03/02/2024

Maravilhoso
Eu queria dar esse livro pra todo mundo que eu conheço, pra qualquer um que eu cruzasse na rua. Espalhar esse banzeiro transformador por ai.
Parecem urgentes todas as palavras escolhidas pela gênia Eliane Brum para estar aqui, tão políticas e poéticas.
Ele grita por todos os Brasis que existem, tão invisíveis, por todos os povos da floresta, beradeiros, quilombolas, vítimas da Belo Monstro?

Fala da a autorização dada pela estruruta patriarcal, capitalista, aos homens, brancos, bilionários, grileiros, políticos piores ou melhores, de violar corpos: os femininos, dos povos da floresta ou da própria floresta.

Falou, pra mim, sobre existir violentamente enquanto pessoa branca, sobre o que fazer com o lugar que ocupamos e as noções de privilégio, mesmo quando não sabemos o que fazer. fazer o que ainda não se sabe, mas fazer.
A urgência de reflorestar, fisica e simbolicamente.
Recomendo muito!
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Suelen 26/12/2023

Banzeiro Òkòtó
Foi extremamente difícil terminar essa leitura, tanto pelo tema quanto pela escrita que é bem arrastada.

É uma leitura super importante para que possamos entender melhor a realidade do Norte e da Amazônia. Muitas situações ali acontecem na região inteira, mesmo sendo contada do ponto de vista de Altamira.

Quando visitei Altamira no início de Dezembro de 2023, fiz questão de passar na frente de Belo Monte para poder compreender melhor o que aconteceu na cidade.

É triste demais os relatos contados e toda a situação política. Fico triste em pensar que a autora não conseguiu contar em sua totalidade a realidade da praça, pois existem situações extremas ali que ficam sem conhecimento público.
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PietraDH 14/10/2023

Acabei lendo por conta da faculdade e por ser uma obrigação não foi muito prazeroso num primeiro momento, mas agora relendo marcações e vendo o contexto atual vejo o quanto é necessário

também não posso reclamar da escrita de Eliane Brum, ela é incrivelmente informativa e poética ao mesmo tempo

muito interessante.
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Marina 08/10/2023

Os livros da Eliane são essenciais na minha construção enquanto humana e jornalista. Me fisga muito o relato jornalístico misturado com o pessoal. Perceber que, enquanto branca, "existo violentamente" neste mundo foi brutal e necessário. Esse livro, em especial, ampliou muito o meu olhar sobre a Amazônia e os povos-floresta: os povos originários e os tradicionais. É urgente se reflorestar, devolver a esses povos o que a minoria rica e dominante lhes tomou - e toma do mundo. A Amazônia como ponto de não retorno é aterrorizante. "Belo Monstro" é um projeto assustador, um ceifador de vidas. Não saio a mesma depois dessa leitura.
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Biblioteca Álvaro Guerra 02/08/2023

A partir de uma investigação rigorosa, a autora denuncia a escalada de devastação que leva a floresta aceleradamente ao ponto de não retorno. E vai além ao refletir sobre o impacto das ações da minoria dominante que engendraram o colapso climático e a sexta extinção em massa das espécies.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559213023
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Gabriela.Zaionz 10/07/2023

Levei meses para ler esse livro. Em muitas partes ele é indigesto, é necessário parar e se distanciar para poder retornar a ele. Não é um livro que nos traz esperança, mas como Eliane Brum diz "precisamos nos mover, mesmo sem esperança".
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Degugelmin 12/03/2023

Este livro é forte. Ao mesmo tempo que te ajuda a se situar no mundo e a entender como ele funciona, te tira o chão e desnorteia pelo mesmo motivo. Histórias são contadas (da própria autora, dos lugares pelos quais passou, das pessoas com quem interagiu) denúncias são feitas, conceitos esclarecidos de forma muito conectada. Foi muito bom conhecer a realidade da Amazônia através dos olhos atentos da escritora, que conscientes e sensíveis trouxeram inúmeros problemas que ora compartilhamos, ora desconhecemos. Difícil sair a mesma pessoa após a leitura desse livro.
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romulorocha 24/02/2023

Banzeiro Òkòtó, de Eliane Brum - 9,5/10
Eliane Brum é uma escritora, jornalista e documentarista brasileira. Em 2020 foi reconhecida como a repórter mais premiada do país, e em 2021 sua obra jornalística foi contemplada com o prêmio Maria Moors Cabot.

Em Banzeiro Òkòtó, Brum nos apresenta um Brasil dentro dos muitos brasis que fazem parte deste lugar que chamamos de lar. Com uma linguagem precisa, atenta e envolvente, a autora que nos conta um pouco de sua trajetória até chegar à Amazônia, mais precisamente, à Terra do meio, no Pará, e sobre as injustiças que os povos indígenas e beradeiros desta região têm sofrido há muitos anos, sobretudo, desde a construção da usina hidrelétrica de belo monte.

Trechos do livro:
"Corpos são coisas quando as pessoas se desumanizam ao desumanizar as outras".
"A única maneira efetiva de reflorestar a Amazônia é reflorestar os povos-floresta que foram convertidos em pobres ou estão em processo de serem convertidos em pobres".

#resenhasdoromulo
#literaturabrasileira
#Banzeirookoto
#Elianebrum
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Natalia 23/02/2023

Um livro imprescindível para os dias atuais e futuros. Uma denúncia corajosa sobre todas as atrocidades que assolam o território da Amazônia. Uma leitura obrigatória para todos que se sentem de alguma forma responsáveis por garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. Poderoso e forte.
Mas não posso dizer que foi uma leitura fácil. Por vários aspectos. Esse livro me tirou da zona de conforto, tanto pelo tema quanto pelo estilo da escrita. Nem mesmo o índice e a numeração dos capítulos era algo comum pra mim (passa para o lado para ver a foto do índice). Empaquei na leitura várias vezes, e pensei muito em abandonar. Confesso que as vezes eu tinha a impressão que estava lendo um jornal. E os assuntos abordados nesse livro eram difíceis de digerir, a cada página a raiva ia aumentando, a sensação de impotência, de ver o mundo se acabando diante dos meus olhos sem que eu possa fazer algo pra ajudar. E depois de um capítulo particularmente doloroso eu fechava o livro e via que a realidade ao redor estava igual ou até mesmo pior. É isso se repetia a cada capítulo. NÃO FOI FÁCIL. Esse livro deu vários tapas na minha cara, e me fez enxergar muitas coisas de forma diferente. Não tem como continuar a mesma pessoa depois de passar por essa leitura, alguma coisa em mim mudou. Eu fico grata por não ter desistido, e grata a @celinha_._nascimento e ao clube de leitura por ter escolhido esse livro, porque não é um livro que eu escolheria sozinha pra ler, mas é um livro que eu precisava ler.
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Naraiane.Martins 19/02/2023

RESENHA - Banzeiro òkòtó | @aquarelandosonhos
"A escrita me ancora, as palavras desenhadas são a força da gravidade que me mantem no chão."

Banzeiro òkòtó é surpreendente e singular do início ao fim. Eliane Brum, nos apresenta a Amazônia através do banzeiro, e uma vez imerso no banzeiro, não há como retornar o mesmo. Nas palavras da autora: "Não há sinônimo para banzeiro. Nem tradução. Banzeiro é aquele que é. E só é onde é.? Deste modo, pode-se compreender que ao ser capturado pelo banzeiro, nada mais será como era antes, dessa forma, ao concluir esse livro, o leitor sairá renovado - entretanto, faz-se necessário permitir que o banzeiro entre em você.

Observar a Amazônia como o centro do mundo - também nomeado por alguns especialistas, como o pulmão do mundo - nos traz uma visão corrente e ampla, de tudo o que está por trás da floresta. A partir dessa perspectiva, a autora nos apresenta os conflitos enfrentados desde a implantação de Belo Monte, o aumento da violência na região, os altos índices de suicídios entre os jovens, as dificuldades vivenciadas pelas famílias locais, a devastação das matas, a morte de inúmeros animais, o medo que domina a população de Altamira e a mulher enquanto personagem que luta para proteger a floresta dos invasores, do mesmo modo, que protege o seu corpo das mutilações fomentadas pelos homens brancos.

Eliane Brum, retrata a Amazônia para além do tradicional, levando ineditismo, sentimentos e humanidade para sua narrativa. Fazendo o leitor observar a Amazônia de um modo abrangente, indo contra a corrente do que é transmitido pelas mídias tradicionais, Eliane se coloca como peça do banzeiro e isso faz com que o leitor se conecte com o que está sendo retratado. Sendo assim, Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do mundo, carrega originalidade em toda a sua composição, desde a escolha do seu título, até a narrativa desenvolvida pela jornalista para contar as histórias daqueles que habitam o banzeiro de corpo e alma.
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Tiago 31/01/2023

Relato pungente sobre a Amazônia
Uma mistura de textos jornalísticos com relatos mais biográficos e pessoais se intercalam nessa que é uma grande denúncia da destruição pela qual a Amazônia e seus povos originários e tradicionais passaram e continuam passando.

Por vezes a autora assume declaradamente uma linguagem mais poética, o que eu achei interessante, mas também senti falta de algumas referências (como em relação ao conceito de translinguagem, que aparece de forma superficial). Sei que essa não se pretende uma obra acadêmica. Mas acho que faz falta para pessoas que se interessam pelas ideias mas não são iniciadas nessa discussão.

Por falar em referências, há uma seção de Notas no fim do livro com indicações de obras, textos e reportagens de onde algumas informações foram retiradas. O problema é que não há nenhuma indicação ao longo do texto que nos remeta às notas. Ou seja, acabam não servindo muito. A não ser que você vá garimpando as notas à medida que lê os capítulos. Não sei se isso foi intencional ou uma falha de editoração.

Enfim, achei o texto de Eliane Brum muito potente, mas confesso que também achei um pouco repetitivo e, consequentemente, cansativo. Talvez eu ainda não tenha sido capturado pelo banzeiro.
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theananalu 22/01/2023

muito bom
resenha pra contar no desafio pq escrevi uma resenha academica gigante sobre esse aqui e nao aguento mais escrever bjoss
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Bruno Palmeiras 03/01/2023

Grandiosa Eliane Brum!
A Eliane sempre foi crítica a qualquer empresa (agronegócio, mineradoras, madeireiras e garimpos ilegais) que tem como objetivo destruir o meio ambiente matando indígenas e a população pobre (ribeirinhos e beiradeiros que vivem em cidades próximas a mineradoras ou onde o agro e madeireiras desmatam sem limites). E claro, toda esta destruição dessas empresas sempre vem acompanhada de “apoio” (por que será?) de governos, sendo eles de direita ou de esquerda. E ela não faz uma falsa simetria, deixa bem claro que o governo Bolsonaro foi muito pior para o meio ambiente, indígenas e pobres que vivem da natureza, mas deixa claro, que por exemplo, não podemos fechar os olhos para o Belo Monte (que ela chama carinhosamente de Belo MONSTRO e eu também a partir da leitura deste belo livro).
Ela também faz uma bela analogia entre a violência com as mulheres e com as florestas, como acham que podem fazer tudo com mulheres, que elas só servem aos homens e a família patriarcal e a destruição das florestas segue na mesma toada, bilionários e assassinos acham que podem tudo com o falso pretexto de evolução da humanidade.
Voltando a Belo Monstro, ela relata como os refugiados da hidrelétrica tiveram suas vidas destruídas. Eles vivem da e para a natureza e hoje foram expulsos e só conseguem viver na periferia de Altamira (onde ela vive hoje em dia para ficar mais próxima da natureza), local com índices de violência e homicídio altíssimos (vivam os garimpeiros, não?).
O ponto que mais aprendi no livro foi como ela argumenta que indígenas não são pobres ou ricos, eles não tem esta relação com o mundo, eles vivem para e da natureza, para e dos animais, eles não tem esta relação de consumo, de quanto mais coisas temos somos mais felizes e quando eles são expulsos de seus locais por assassinos do meio ambiente e de pessoas, pelas mineradoras, pelo agro e etc, para viver em uma cidade, a vida deles ACABA.


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