Resenhas - Adultos

Douglas 22/11/2021

Uma nova Marian Keyes?
Alguns escritores mantém as suas fórmulas ao longo do tempo, com receio de inovar ou apenas não querendo como o caso do Nicholas Sparks. Alguns começam mediano, vão melhorando até e se tornando ótimos escritores, depois com o sucesso vão perdendo os seus brilhos, mudam as suas escritas e se tornam mais do mesmo como os casos de Julia Quinn e Nora Roberts.

Acompanho os livros da Marian Keyes desde o "Melancia", em "Férias" podemos ver a evolução dela como escritora notável e ao longo do tempo os leitores ganharam livros divertidos, agradáveis e que sempre trazia um assunto interessante para ser falado e coloco em discussões. Depois do livro "A estrela mais brilhante do céu" Keyes buscou novos ares e mudou o seu jeito de escrever, talvez agradando novos leitores ou fazendo os antigos leitores desistirem de ler e terminar as suas obras recentes. Alguns podem até dizer que ela não é a mesma, que não é como a escritora de antigamente, que perdeu a mão para a escrita ou que escreve livros apenas por escrever.

Depois que Marian Keyes teve depressão e começou a fazer bolos talvez algo tenha mudado no seu jeito de escrever, embora mantenha o seu humor irlandês e por continuar colocando temas espinhosos com sensibilidade alguma coisa mudou em sua escrita. Nesse livro "Adultos" tem muitos pontos positivos como os dilemas de família, as relações e como tudo é explorado, as situações e como os personagens se tornam reais, bem construídos e embora não tenha gostado de algumas ações e situações não deixa de ter o seu valor.

Algo que noto nos livros da Marian é que ela não faz uma linha temporária ou um resumo da sua obra, pois se fizesse conseguiria dar um final decente, bonito e sem apressar os capítulos finais. Não é só nesse livros que ela errou como o final, alguns ela peca por apressar ou não saber como poderia terminar aquela trama e como os personagens vão se desenrolar.
Outra coisa que noto é que sempre tem um personagem que é o "goste ou odeie" e nesse livro tem a Cara, embora não começo tenha um pé no humor a melhor personagem ( mesmo que no final ela quase me fez odiar) é a Jessie que tem os melhores momentos e seu humor é muito gostoso.

Embora tenha gostado sinto falta dos primeiros romances da Marian Keyes e suas personagens loucas, das aventuras românticas e como tudo era positivo. Embora esse livro tenha vários pontos positivos podemos notar que sua essência está ali, sua narrativa agradável seu brilho e que não se perdeu totalmente em sua escrita. Continuarei acompanhando a sua jornada como escritora e torcendo para outros livros da minha escritora favorita.

@bibidomiciano 27/11/2021

Vou sentir falta dos personagens!
Queira continuar acompanhando a vida deles, saber o que aconteceu com cada um depois de um certo tempo. Algumas histórias ficaram parecendo inacabadas? ou sou eu que fiquei querendo outro final pra alguns.. rs

Achei fluido e tbm foi um respiro pra uma série de livros com romances clichês que eu andava lendo.
Gostei muito!

Maurício C Jr. 25/05/2023

Um legítimo livro da Marian Keyes: começo lento, vai aquecendo e quando começa a esquentar, acaba. Mas para mim, foi quase perfeito.

Amei e odiei cada personagem (tirando o Liam que odiei o livro todo). Me senti parte da família e agora sinto que estou órfão. Com certeza é um dos meus favoritos da Keyes e será muito bem recomendado.

@universoliterariodajuju 12/10/2021

Meu primeiro da Marian
Gente, foi meu primeiro livro da autora e não estava com tanta expectativa (até pelo tamanho do bichinho, não tenho costume de ler livros desse tamanho), mas como era uma leitura conjunta, eu fui que fui.

Identificação instantânea com algumas personagens e sentimento intenso de fazer parte do grupo daqueles ?adultos?. Me senti dentro da história e com o coração dividido em cada realidade de cada núcleo familiar.

Eu amo o cenário ?família? e não me arrependi de ir sem expectativas, pois assim a surpresa foi um absurdo de boa. Super recomendo. A leitura é tão fluida que você nem percebe que tem tanta página rs

Ana 23/01/2023

This Is Us e White Lotus tiveram um filho em forma de livro
Gostei do livro, é envolvente. Mesmo assim achei que em vários momentos a autora enche muita linguiça sem acrescentar nada a trama nem aos personagens. Poderia ter umas 200 páginas a menos tranquilamente e ainda seria ótimo. Senti falta também daquele humor ácido típico da Marian Keyes, ele apareceu pouco. Enfim, foi um bom entretenimento, mas nada demais.


Ps: Não tem como não comentar sobre a coincidência de algumas tramas e personagens muuuito parecidos com os primeiros episódios da série This Is Us (só mudando o parentesco e às vezes nem isso). Tudo bem que temas familiares são um pouco universais, mas algumas situações e características são específicas DEMAIS na mesma família kkkk (Johnny é odiado por se casar com a esposa do meu melhor amigo morto. Jessie se permite amar novamente e enfrenta o julgamento de se casar com o melhor amigo do falecido marido. Liam é um ex-pseudo-famoso divorciado lutando com o declínio da carreira enquanto se apaixona por uma mulher livre e espirituosa que faz teatro, Cara tem um distúrbio alimentar e luta para se dar bem com sua aparência e peso).

Lucy 04/01/2022

É difícil crescer e encarar a realidade...
O livro já começa com o jantar onde Cara, esposa de Ed Casey, está despejando todas as verdades pra família... São tantos personagens introduzidos ao mesmo tempo que a gente fica meio perdida, e pra ajudar tem uns nomes irlandeses tipo Ferdia e Saoirse, que demorei um pouco pra lembrar a pronúncia (/'sircha/), toda vez que eu lia tinha que parar um pouco pra lembrar, depois acostumei... rsrs.
É um começo bem caótico, mas conforme vamos conhecendo a história e descobrindo como cada personagem chegou naquela situação vamos nos apegando. Adorei conhecer os Casey; personagens complexos com os quais nos identificamos nos defeitos, sonhos e dúvidas. Marian Keyes nunca erra, todos os livros dela são excelentes!!

giovanna.cristi 28/09/2021

Marian Keyes simplesmente não erra. Esse livro fala sobre os Casey: Jessie, Johnny, Liam, Nell, Cara e Ed.
A autora mergulha bem fundo na vida deles abordando temas como: Consumismo, luto, escolhas, bulimia, relacionamentos e reconciliações.

Livro açucarado 06/10/2021

Leitura concluída ??
Adultos - Marian Keyes 3.5/5?

??ALERTA DE GATILHO: Conteúdo de Bulimia??

"A vida é imprevisível, ninguém tem muito controle de nada, devíamos conquistar nossa independência da forma que bem entendermos."

???????Esse livro conta a história dos Casey's, são 3 irmãos casados e que estão tentando viver suas vidas de adultos,

?Jhonny é casado com Jessie, uma mulher bem resolvida e cheia de dinheiro que gosta de manter a família unida, mesmo que tenha que gastar horrores pra isso,

???????Ed é casado com Cara que tem Bulimia mas se recusa a acreditar que eata doente e Ed também finje não ver,

?Liam é casado agora com Nell, uma mulher maravilhosa mais que tem aversão ao capitalismo, só compra roupas usadas e é contra o consumismo,

???????Todos os casais tem seus problemas internos, que a família não sabe, mais em um jantar de aniversário depois de cata cair e bater a cabeça no degrau da escada e ter tido uma concussão começa a contar os segredos de cada um sem parar e isso gera o maior barraco na família,

?Não gostei muito do livro, o nome já diz né Adultos, então provavelmente iria ser chato mesmo kkkk, mas o legal do livro é que ele compartilha os pensamentos de todos os personagens então não ficamos nem um pouco confusos, pois é história pra dar e vender, o livro tem 650 paginas,

???????No começo achei que seria maravilhoso, pois já começa com os barracos, com Cara contando os segredos do povo, mas logo começa a monotonia, o livro volta há 6 meses atrás para poder contar a história de cada um dos personagens e o que levou a aquilo,

?Achei que a autora encheu linguiça o meio do livro todo pra no final fazer um final bosta todo correndo, porque ficou questões mal resolvidas no livro, eu sinceramente esperava bem mais do livro, me decepcionei.

"Você tem uma vida única e preciosa. Porque não tentar vivê-la do jeito feliz?"

Sil 17/10/2021

Não subestime o poder da negação...
Johnny Casey casou-se com a viúva de seu melhor amigo. Ed Casey finge não ver os problemas que a esposa tem. Liam Casey é um mulherengo. Os filhos Casey não têm um bom relacionamento com os pais.
Enquanto Jessie é uma controladora, Cara nega a doença (bulimia) e Nell é uma idealista e sonhadora.

Com tantos personagens e características, é óbvio que há diferenças (e problemas). Mas até que ponto pode-se esconder ou camuflar isso? E quando tudo vem à tona, como lidar?

O livro trata de questões sociais, familiares, distúrbios, emoções, com bom humor e seriedade. Traz conhecimentos e induz a reflexões de coisas cotidianas, que nos perturbam e, muitas vezes, tentamos esconder ou fungimos não enxergar.

E então? Vai fingir que não se interessou? Ou vai mergulhar nessa deliciosa leitura?

Julie 29/10/2021

Diferente
Leitura que aborda a percepção de si mesmo. Adultos nem sempre são adultos! Há inúmeras reflexões sobre satisfação pessoal, cobranças e equilíbrio emocional. Qual a medida de trabalho, família, segurança financeira te levam a realização plena. Não há medida! Leitura um pouco lenta, sabendo que Marian Keys joga um número excessivo de personagens no início do livro que merecia ser trilogia sobre cada um dos irmãos, pois confusão não falta nessa família.

Jane.Mello 02/11/2021

D.R de adultos ?
Gosto muito da escrita da autora, ela sempre nos apresenta personagens problemáticos e histórias de superação ...
Em adultos vemos pessoas adultas e seus problemas seja no relacionamento ou na família ou no círculo de amizades, bem vida real mesmo ...
Gostei do desenvolvimento da narrativa, contando um pouco de cada personagem da história...
Ameiiiii alguns e odiei outros ... Kkk...
A autora aborda temas importantes como a bulimia que achei muito interessante e que me fez aprender mais sobre o assunto ...
Apesar de um o livro ser enorme li ele rápido pois tem uma narrativa fluida e envolvente ... ???

Jô 16/04/2024

Adultos é o 14º romance de Marian Keyes, uma das minhas escritoras favoritas de comédias românticas. Traduzido por Caroline R. Horta, traz o estilo conhecido da autora em um formato mais maduro e sutil, com um título absolutamente perfeito para o que entrega.

Os Casey são uma grande família, que passam muito tempo juntos em festas e viagens e se dão muito bem? Ao menos, à primeira vista. Quando segredos sobre diferentes membros da família são acidentalmente revelados em um jantar, não é apenas a relação de cada casal que fica abalada, mas as convicções que cada pessoa tem sobre si mesmo.

Marian Keyes inicia a narrativa de Adultos pela noite do jantar catastrófico, atiçando a curiosidade para o que nele será revelado. Então, retrocede alguns meses no tempo de maneira a situar o leitor. É quando ela pouco a pouco apresenta as personagens e as dinâmicas entre elas, e vai construindo as circunstâncias que levam ao clímax do romance, quase ao final da história, quando todas as confusões viram um novelo confuso e de difícil desembaraçamento. Aliás, a energia caótica que paira por todo livro é sentida desde os primeiros parágrafos.

O livro é narrado em terceira pessoa a partir de múltiplas perspectivas. Demorei um pouco para me situar, considerando-se a grande quantidade de personagens. Contudo, assim que me familiarizei, imergi na leitura e senti as personagens como conhecidas minhas, e mal via a hora de descobrir o desfecho que cada uma teria. Em geral, os livros de Marian Keyes trazem grandes pontos de virada, quando a atmosfera da história deixa de ser engraçada para entrar em uma área mais sensível e melancólica ? sem perder a leveza ? e o véu que cobria a percepção das personagens ? e do leitor ? sobre os fatos é retirado, dando outro sentido ao enredo. Aqui, isso acontece de maneira muito mais sutil, principalmente porque o humor e a melancolia andam de mão dadas desde o início de Adultos. Não há uma mudança de atmosfera ou de entendimento da história, mas sim um momento de clímax, para o qual tudo que foi anteriormente construído é direcionado ? e a partir do qual, haverá drásticas consequências. Há, sim, uma mudança de percepção das personagens sobre quem são e sobre o momento que vivem, quando o estágio delas de negação é enfim quebrado. Contudo, nesse caso, o leitor consegue distinguir a realidade e o que as personagens negam para si, em vez de viver com elas essa negação.
Com comentários engraçados e situações que às vezes beiram o exagero, Marian Keyes constrói com sensibilidade o sentimento de ser adulto, seja após os 40 anos, como a maioria das personagens, seja entre os 20 e os 30, como algumas outras. As dúvidas, inseguranças e vulnerabilidades estão todas lá, mescladas ao contínuo ímpeto de se seguir em frente, demonstrando como essa fase da vida é um constante apostar às cegas de fichas. Relacionamentos, questões financeiras, vida profissional e parentalidade são alguns dos temas abordados em Adultos. Um que merece destaque é o transtorno alimentar, que, em geral, aparece nos livros associado a personagens jovens, e aqui foge desse padrão. A autora explica a doença, retrata com maestria como funciona a cabeça de uma pessoa bulímica e demonstra seu impacto em diferentes setores da vida. Foi uma abordagem responsável e cuidadosa, que também acontece em outras discussões no enredo, como a questão dos refugiados na Irlanda e a pobreza menstrual, inseridos de maneira muito natural no todo.

O que posso dizer é que ri, me emocionei, fiquei aflita e me identifiquei com inúmeras passagens e personagens, terminando a leitura com um sentimento controverso, mas muito real. Nem todas as resoluções são as desejadas, ao menos em uma perspectiva mais romântica, mas são perfeitas para cada personagem. Fiquei com a sensação de que, quanto mais tempo passar e mais eu pensar no livro, mais vou gostar dele. Sem dúvidas, virou um dos meus favoritos de Marian Keyes.

Simone MK 10/11/2021

Adultos é um livro longo. São 654 páginas, mas nada enfadonhas! Terminei a leitura com o coração quentinho! Sou muito fã da escrita de Marian Keyes, desde Melancia, por isso essa resenha pode até ser considerada tendenciosa, mas essa autora, que é uma das minhas favoritas, não desaponta!

Amei acompanhar essa complexa saga familiar! São muitos personagens, a árvore genealógica no início do livro ajuda bastante até nos ambientarmos, mas depois que isso acontece parece que somos íntimos da disfuncional família Casey! Amo a habilidade de criação de personagens da autora. São todos tão reais, críveis... É fácil reconhecer alguém que você conhece em algum dos personagens!

O livro é pontuado por momentos hilários, tão característicos dos livros de Marian Keyes, intercalados com temas mais profundos, como: Luto, autoestima, imagem corporal, bulimia, refugiados, pobreza menstrual. Trata sobretudo de relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares, de amizade, amor próprio (sua relação consigo mesmo). Amei e já sinto saudade da família Casey!

Noemy 11/11/2021

Estou aqui. Você está seguro.
"Estou aqui. Você está seguro." Essa é a frase que todos nós adultos, em nossas vidas caóticas gostaríamos de ouvir de vez em quando.
E também precisamos de um momento cartártico, como de uma concussão cerebral para jogar umas verdades na nossa cara e nos tirar da zona de conforto e fazer mudanças necessárias em nossas vidas.

É assim "Adultos" de Marian Keyes, é um livro que nos abraça e logo em seguida nos dá um chacoalhão.

Eu amei esse livro, como essa é a terceira obra que leio da autora não tenho como falar se é o melhor dela, mas com certeza está entre os melhores.

Assim como os outros dois livros que eu li dela, Adultos é extenso, começa de uma forma meio lenta, apresentando devagar os personagens, e todas as suas nuances e quando nos damos conta estamos totalmente imersos na leitura.

O livro é muito bom, a escrita dela é fluída, é inteligente, ela aborda tantos temas sobre as inseguranças da vida adulta que em vários momentos nos identificamos de alguma forma com os dilemas dos personagens, pois são dilemas reais.

Amei a forma que ela retratou a bulemia, a depressão, o luto, as perdas, as inseguranças, a autoaceitação, as responsabilidades da vida adulta entre outros. Achei muito necessário e de muita bom gosto a maneira que ela abordou o tema sobre pobreza menstrual (vou chamar o Ferdia para dar umas aulas para nossos governantes).

Me encantei com alguns personagens, odiei outros, me identifiquei com certas situações e dei muitas risadas.

Achei incrível como ela conseguiu demonstrar a insegurança dos três irmãos Casey, que tiveram uma criação tão rígida e sarcástica provinda dos seus pais (ranço eterno desse casal), e de como cada um moldou sua personalidade em cima dessa criação tão humilhante.

Senti muito o luto da Jessie, a perda dela da família Kinsella, torci tanto por uma reconciliação. Senti as dores de Cara, queria uma amiga como a Nell. Amei as crianças, elas dão um toque leve e especial na trama, (crianças sendo crianças).

Só não dei cinco estrelas pois poderia facilmente ler mais umas cem páginas dessa história, gostaria de saber como foi o desfecho de todos os personagens após essa passagem de oito meses, principalmente da Nell, mas o final da Cara que era o da minha maior angústia e do Ed tão resiliente, foi encantador.

Apesar de não ter dado cinco estrelas ele entra para meus favoritos do ano, pois poderia ficar escrevendo muitos caracteres sobre esse livro maravilhoso, mas seria impossível sem dar muitos spoilers. Só digo, leiam!!! Será uma leitura muito proveitosa, que conversa com a gente.

Yas 15/11/2021

Ser adulto não é fácil...
A leitura não chega a ser tão difícil quanto ser adulto de fato, mas não posso negar que livro tem um ritmo um tanto quanto lento

A história quando analisada como um todo é boa. Conta a história retroativa de vários eventos da família e momentos importantes que te ajudam a entender e se apegar aos personagens. E tudo leva ao clímax da história, bem no final do livro, quando todas tretas são expostas pra todo mundo.

O livro é bom principalmente quando a gente se identifica com os personagens, e entende que a vida de ninguém é perfeita. Todo adulto é um pouco consumista, hipócrita, tem problemas com autoaceitação, problema com dinheiro, se sente um pouco sozinho e incompreendido. Todo adulto acha que consegue se cuidar sozinho, mas o livro reforça como uma rede de apoio é importante.

Não é o melhor livro que li, também não é ruim mas não sei se recomendo... O livro é muito grande (650 páginas) e lento pra fazer a história valer a pena...