Resenhas - Ás de Espadas

Let 20/11/2021

Deveria ser leitura obrigatória
Que suspense genial!!!

Você gosta de PLL e gossip girl? E se você tivesse um livro com essa vibe MAS com protagonismo negro e LGBTQIA+??

Esse livro entrega exatamente isso! Devon e Chiamaka são os únicos alunos negros da escola particular em que estudam? e também os únicos com os segredos revelados pelo Ases, essa figura anônima que parece querer destruir a reputação deles? e a vida também.

O que começa como algo idiota se torna cada vez mais perigoso e o que está por trás do Ases não é nenhuma implicância adolescente! É um esquema bizarro que envolve racismo e preconceito de classe!

Quanto mais você lê, mais sinistro fica. VOCÊ NÃO PODE CONFIAR EM NINGUÉM!

Eu favoritei esse livro! Achei o suspense genial! Perfeito do início ao fim! Li em literalmente 4 dias

Daniela742 04/01/2024

Quer um livro pra surtar?
Esse livro é ótimo se você quiser surtar!

É maravilhoso, muito bom mesmo, mas demora um pouco pra pegar no ritmo, da metade pro final é só surto, como eu amo livros que me fazem querer tacar eles na parede, eu recomendo!

euindy 15/01/2024

"SONHAR É PERIGOSO. MAS EU ME PERMITO ISSO DESSA VEZ. ACHO QUE MERECEMOS UM FINAL FELIZ."
Leitura necessária!!! Se você se colocar no lugar do próximo por um minuto vai sentir o peso desse livro. Ele te faz chorar, ficar curioso, ficar com ódio e tantas outras emoções.

A narrativa acompanha Chiamaka e Devon, alunos do último ano em uma escola particular, que se tornam alvos de um tal "Ases". Coincidentemente, Chiamaka e Devon são os únicos alunos pretos da escola, e também são os únicos a serem atacados.

Eu não dei nada por esse livro, simplesmente peguei o primeiro livro da minha lista e fui ler. Entretanto, a escrita da Faridah é muito envolvente e cativante, você se sente junto aos personagens, experimentando suas dores; foi uma experiência emocionante.

É um livro intenso, sombrio e repleto de tensão, você passa o livro todo querendo saber quem é o "Ases" e não confia mais em personagem nenhum. É um suspense bem intrigante misturando "Pretty Little Liars" e "Gossip Girl" na questão das mensagens anônimas, mas só isso porque o livro vai muito além.

Abordando temas cruciais como racismo, homofobia e desigualdade social, a autora retrata a dura realidade de muitas pessoas pretas de forma natural e impactante. Algumas cenas são angustiantes pela realidade que transmitem, me doeu ler pois os personagens não tinham paz.

"Quero dizer a Jack que pessoas como ele, garotos de pele branca, nunca trabalham duas vezes mais. Garotos como ele não precisam carregar o peso de gerações e gerações de ódio e discriminação."

Os protagonistas são fortes e muito bem construídos. Chiamaka, com seu jeito ambicioso, não desiste do que quer e luta até o fim. Devon, meu protegido, é introvertido, sonhador e, acima de tudo, um sobrevivente. Me apeguei muito a esses personagens!!

A obra me doeu e me tocou muito pelos temas que ela aborda. Me identifiquei muito com a Chiamaka, algumas cenas vividas por ela me recordaram de momentos que eu vivi e vivo até hoje.

? Para quem já leu:
A única coisa que eu senti falta foi a autora não ter dado um final para o Andre e a Belle, principalmente o Andre, um personagem que apareceu pouco mas me apeguei rápido.

Este livro é como uma facada seguida de um abraço. Leiam essa obra-prima, mas não se esqueçam de estar atentos aos gatilhos. E, por favor, não pulem a nota da autora!

site: https://www.instagram.com/p/C2H2YkGLVur/?igsh=MWdlOXI4cnhscHE0bQ==

madrugueilendo 13/01/2022

o murro nos racistas
Simplesmente impecável. Genial.

Pra mim essa sim deveria ser uma leitura obrigatória nas escolas. A abordagem sobre o racismo e homofobia aqui me fizeram acabar o livro completamente arrepiada. Ás de Espadas ultrapassa todas as barreiras de ser ?apenas? uma leitura ya. Vai muito além de um mistério colegial.

Além da construção dos personagens principais ter sido LINDA. Por Chi e Devon eu dou minha vida graças a deus.

Ainda tô sem palavras com a maestria da autora. E de pensar que foi o PRIMEIRO livro dela? sem palavras. Leiam.

Gigi 01/10/2022

A sociedade ainda está infestada de Ases
Primeiramente gostaria de enaltecer essa capa BELÍSSIMA, ilustrada pela Adekunle Adeleke. Sei que devemos seguir o ditado: "não julgue o livro pela capa", mas é difícil quando nos deparamos com uma capa como essa. É impossível não criar expectativas, e posso confirmar que essas expectativas foram completamente superadas. Pela capa e título, eu esperava uma vibe meio Kakegurui (??). Uma sociedade secreta de jogos em um colégio de elite (??). Bem, meio que recebi uma sociedade secreta mas não a que tinha em mente...

"Por que mesmo eu deveria pedir desculpas? Por fazer barulho demais ao existir?"

Algumas cenas me deixaram nauseante. É repulsivo pensar que ainda existem pessoas com essa mentalidade no século 21. É repulsivo pensar que muitos ainda morrem, e morreram, por conta de pessoas como essas.

Esse livro possui vários gatilhos, então é legal dar uma olhadinha sobre quais são antes de começar a leitura.

Sobre os protagonistas, Chiamaka e Devon, eles são dois cristaizinhos que quero proteger a todo custo. Eu adorei a forma como a autora desenvolve os seus sentimentos e percepções ao longo da história. O desenvolvimento de sua amizade também é linda.

Vi vários comentários sobre como a história foi previsível, e que apesar de abordar assuntos delicados e importantes não é tudo isso que todo mundo fala. Bem, cada um possui sua própria opinião, mas acho que a proposta da autora não foi criar enormes plots twists. O seu principal objetivo era que os leitores percebessem que os problemas discutidos não afetam apenas uma pequena proporção da sociedade, mas que o racismo é de fato um inconveniente global: que não deve ser diminuído ou relacionado a um único país ou grupo. Tendo em mente que essa é a sua obra de estreia, acho que Faridah fez um ótimo trabalho.

Apesar de ter deixado alguns assuntos em aberto, acabei o livro arrepiada tentando absorver as páginas finais. Infelizmente, ainda existem muitos ases ao redor do mundo corrompendo e praticando crueldade com outras pessoas, apenas pelo fato simples de elas terem nascido. É necessário que não viremos a cara para esse problema que atinge o mundo inteiro. Tabus precisam ser discutidos, porque só assim deixaram de serem tabus. Só assim conseguiremos construir uma sociedade que seja digna de existir.

Definitivamente, esse é um daqueles livros que deveria ser uma leitura obrigatória nas escolas.

"Parece loucura, eu sei, mas o racismo é um espectro e todos eles participam de alguma forma. Nem todos usam capuzes brancos ou nos chamam de coisas horríveis; sei disso. Mas o racismo não é apenas isso… não tem a ver com ser bonzinho ou malvado. Ou o bem contra o mal. É maior do que isso. Todos nós estamos nesta bolha afetada pelo passado. No momento em que eles decidiram que tinham que ser brancos e ter todo o poder e nós nos tornamos pretos e estamos na parte de baixo, tudo mudou. Se não podemos falar sobre isso honestamente, e eu quero dizer falar sobre isso de verdade, então qual é o motivo?"

(resenha escrita em 29 de setembro de 2022)

kas maroni 17/01/2022

Para todas as crianças negras se afogando no local submerso.
Chiamaka e Devon são os únicos alunos negros em uma escola de elite branca.
No quarto ano, um alguém misterioso, chamado Ases, começa a vaza fatos e detalhes íntimos deles pra toda escola. No começo todos pensam que só um brincadeira de mau gosto. Mas tudo vai ficando mais sério e mais perigoso.
Até onde Chiamaka e Devon teram que ir pra se salvar e descobrir quem está por trás disso?

Primeiro vou falar em como esse livro traz assuntos muito importante como; racismo, homofobia, preconceitos etc... E todos são bem escritos, sem romatizar ou passar pano.
O suspense é muito envolvente. Te faz criar muitas teorias e ficar com aquela dúvida de, em quem tu pode acreditar e quem tá falando a verdade.
A escrita é fluída, sem enrolação e muito boa.

Eu me apaixonei pela Chiamaka e pelo Devon. São personagens muito fortes. Tive compaixão pela história deles e me identifiquei com eles em vários momentos.
Amei esse livro pela reflexão que ele traz; sobre a sociedade, o racismo puro e estrutural. Amei como esses assuntos foram abordados e como a autora criou esse "universo" fictícios mas ao mesmo tempo muito real.

Acho que é um livro que todos deveriam ler, não só pelo mistério e o suspense, mas também pelas pautas sociais quem tem no livro, que são super reais e importantes.

??... Eles tratam a minha pele negra feito uma arma ou granada ou faca que é perigosa e letal, quando na verdade eles é que são. Os caras no topo que alimentam tudo isso.??

lana!¡ 07/05/2023

"Eu não confio em gente branca que nem você."
Definitivamente um dos livros mais marcantes que eu já li na vida, já na sinopse eu fiquei muito curiosa pela história, um livro com referências de gossip girl e get out (corra!) onde alguém pensaria algo assim? pois a Faridah Àbíké-Íyímídé pensou e ela executou muito bem

Às de Espadas é dividido e narrado em dois pontos de vistas, um pela Chiamaka, uma garota preta que é super popular e no outro, é narrado pelo Devon, que ao contrário da Chiamaka, é um aluno quieto e que sempre passa despercebido no corredor, mas algo em comum une eles: os dois são os únicos alunos pretos estudando na escola particular Niveus e estão ambos no último ano agora, até ai tudo bem, o que poderia começar dar errado? tudo

Não vou dar spoiler mas como o livro é falado já no início que tem inspiração também no filme get out (corra!) você já percebe qual crítica a autora vai querer abordar: racismo. quando a vida escolar dos dois personagens estão ido bem, chega uma pessoa denominada "Ases" que em pouco tempo começa a se tornar um pesadelo para ambos estudantes, os únicos pretos em uma escola gigante, construída e financiada por brancos, mas a medida que no começo era tudo questão de "fofoca" começa a se tornar um thriller psicológico que aliás a Faridah soube fazer muito bem

"E posso 'consertar' o crespo do meu cabelo, mas não a aspereza de todo esse sistema que odeia a mim e a Devon e todas as pessoas que se parecem com a gente."

O tanto de nojo que eu sentir lendo esse livro foi imensurável, não pela Chiamaka e pelo Devon mas pela situação toda que eles foram colocados e a injustiça de tudo, o "plot twist" é considerado até fácil de matar mas é evidente que a autora não queria que o foco fosse isso e sim o absurdo que é toda a ocasião do problema, a RAIZ do problema de verdade e como o racismo pode se manifestar de formas discretas e despercebidas, mas ele está ali!

E aliás esse epílogo foi muito bom, principalmente o da Chiamaka, um dos melhores epílogos que eu já li, não só pelo significado mas pela satisfação de ler ele, em fim: esse livro vale MUITO a pena.

Roberta 21/10/2021

larga tudo o que você tá fazendo
esse livro é simplesmente um dos livros mais incríveis e geniais que li nos ultimos tempos. uma mistura de gossip girl, get out e o ódio que você semeia(?) E DEU MUITO CERTO!

ás de espadas é um soco no estômago, é thriller, drama, romance, crítica social, esmurro no racismo. um livro que te faz refletir sobre milhares de questões e mesmo depois de terminar me lembro dele, fazendo minha cabeça pensar. gosto de livros que são assim, e esse é uma experiência.

os personagens são tão complexos e muito reais! a construção deles é impecável. a chi tem uma das melhores desconstruções que já vi. o devon é um dos meus personagens favoritos da vida, o tanto que amei e conectei com ele, sério!

a escrita é boa, envolvente, tem muita representatividade, personagens fortes e cativantes, complexos e reais. essa leitura mexeu tanto comigo e tive um mix de sentimentos. faridah entregou sua primeira obra com MUITA maestria (TEM UMA CENA QUE SENTI MEUS PELOS ARREPIANDO) e quero ler absolutamente tudo que ela escrever. ela aborda temas sensíveis de uma forma muito responsável e me ganhou demais. só leiam!

única coisa que me incomodou só um pouquinho foi que eu senti que o final poderia ter mais umas 30 páginas, mas isso não atrapalha de forma nenhuma na nota, pois foi tudo perfeito!

anna. 19/07/2022

suspense inesquecível.
me arrependo de ter demorado tanto para ler.
o livro aborda assuntos como: bullying, >racismo

Queria Estar Lendo 08/03/2022

Resenha: Ás de Espadas
Ás de Espadas é um suspense e dark academia para o público jovem-adulto que a Plataforma21 publicou por aqui. A história de Faridah Ìbíké-Íyímídé usa tensão e investigações para trazer afiadas críticas sociais à sua trama.

Chiamaka é uma das alunas prodígio de Niveus, uma escola particular de elite que costuma colocar seus alunos nas melhores universidades, além de garantir que eles sejam bem sucedidos em tudo que façam. Para Chiamaka, esse é o lugar perfeito para se provar e conquistar tudo que almeja.

Devon, que também é aluno da Niveus, se mantém à sombra dos colegas por escolha e também por não fazer parte dessa elite grandiosa. Ele estuda ali pelo esforço financeiro da mãe, que quer que ele tenha uma vida melhor, oportunidades melhores, o que o privilégio de uma escola como aquela pode garantir.

O último ano é carregado em tensão e expectativas, com preparativos para as sonhadas universidades, o Baile de Inverno e as provações adolescentes. O problema para eles? Alguém, intitulado Ases, parece querer fazer da vida dos dois um inferno. O único ponto que Chiamaka e Devon têm em comum é serem os únicos alunos negros de Niveus e, com o tempo e com o horror da perseguição dessa figura anônima, eles percebem que os ataques talvez sejam mais terríveis do que parecem.

Ás de Espadas é a mistura perfeita de Gossip Girl, Corra! e Eu sei que o vocês fizeram no verão passado. Tem aquele clima de história adolescente, mas traz críticas sociais importantes e tapas na cara muito bem-vindos; fala sobre racismo, homofobia, privilégio de classes e os problemas de degraus econômicos com maestria.

Com Chiamaka, a autora aborda muito do racismo velado e de como afeta o psicológico de garotas negras; além da misoginia descarada, Chiamaka também tem que lidar com o preconceito racial que, discreto no começo, e então descarado, é todo um plot de horror e perseguição.

Devon, por outro lado, está um degrau acima no quesito perseguição, porque ele é um aluno pobre e negro em uma escola cheia de privilégios brancos de elite. Enquanto Chiamaka lida com seus próprios demônios, com Devon, a autora fala bastante sobre diferenças sociais e o olhar de alguém com problemas econômicos. Como a vida dele é moldada pela falta de uma coisa que, para seus colegas, é trivial.

Ás de Espadas é certeiro em tudo que aborda, e incomoda porque foi feito para incomodar. Mostra as diferentes faces do racismo e da homofobia, e é importante ressaltar que pode ser gatilho pesado para quem considera esses dois temas sensíveis.

Eu gostei de como a autora equilibra a tensão, a falta de respostas e o crescente da narrativa com as perseguições e o terror que se instaura nos corredores da escola. Um lugar que antes era seguro se torna o palco de uma torrente de absurdos; e Chiamaka e Devon percebem que há muito poucos em quem podem confiar.

Isso nos deixa na tensão, também, porque mesmo personagens que parecem amigáveis e confiáveis não são aliados com certeza. O jeito como a narrativa mostra pequenas brechas de caráter acrescenta ainda mais desconfiança às personalidades dos coadjuvantes.

Ambos os protagonistas vivem pequenos romances no decorrer da trama, mas não são plots que roubem a atenção da narrativa; eles muito acrescentam porque nos ajudam a entender mais das partes vulneráveis dos nossos protagonistas. Chiamaka, que é forte e imbatível porque precisa ser; Devon, que é contido e quieto pelo medo do que o mundo pode oferecer se vier a conhecê-lo.

Com os romances, nós vemos mais da fragilidade dos dois. E, nossa, que maravilha acompanhar dois protagonistas tão bons! Meio ingênuos demais às vezes, mas dou o benefício da dúvida a eles porque estamos falando de dois adolescentes.

Os coadjuvantes são essenciais para a narrativa, cada um à sua maneira. Mas não vou falar neles porque a graça está justamente em descobrir cada um deles com o decorrer da história; e entender seus papéis nesse tabuleiro de terror.

A tradução do livro, de Jim Anotsu, está ótima, só não gostei muito da revisão. Deixou a desejar no quesito adaptação para o português, porque muitas frases soavam estranhas, com palavras em lugares esquisitos. Fora isso, a edição é linda, com diagramação confortável para leitura.

Se você gosta de suspense e de histórias que te deixam com vontade de arrancar os cabelos e mastigar as páginas para ter logo as respostas, Ás de Espadas é a leitura perfeita. Um thriller pesado, tristemente atual e que vai servir de soco no estômago para muita gente.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/03/resenha-as-de-espadas-faridah-ibike.html

Cla 05/02/2022

MERECE TODO O HYPE QUE TEM, GENIAL!!!
a maneira como tocaram nos assuntos sérios como racismo, a escrita envolvente e esse plot de MILHÕES!!

duda 07/12/2022

chiamaka adebayo a nossa blair waldorf
recomendo pra todo mundo!!! juro, não sou muito chegada a livros de suspense mas esse mereceu demais as 5 estrelas.

foi uma leitura que me surpreendeu de tão boa e viciante. com personagens muito queridos e bem construídos, abordando tópicos importantes como discriminação social, homofobia e, principalmente, o racismo. eu diria que ás de espadas tem uma pegada de "gossip girl" e "pretty little liars" junto com "corra!". esse também é pra quem curte dark academia e livros com quotes marcantes, que te fazem refletir bastante.

é isso, devon menino querido e chiamaka te amo queria muito ser você! ?

swftgone 29/07/2022

às de espadas.
tinha vontade de ler esse livro desde o começo do ano e me surpreendi. o livro é real demais, trata sobre bullying, homofobia, racismo e também temos muita representatividade, o que acontece ali não é ficção e foi isso o que mais me impactou. o livro é muito bem construído mas me decepcionei um pouco com os capítulos finais, tudo pareceu corrido demais, houve vários pontos que eu fiquei esperando uma explicação mas isso não aconteceu e achei algumas partes bem previsíveis. mas apesar disso às de espadas me ensinou muitas coisas, é um livro incrível e todos deveriam lê-lo!

Paloma.Lohane 18/09/2022

o mundo não é ideal
Se fosse para descrever em uma única palavra, seria: Cirúrgico!

A autora escreve muito bem, ainda mais levando em consideração que é a primeira obra dela.
Tiveram algumas pontas soltas no desenvolvimento da história, mas eu relevei.
Sobre os personagens: todos eles foram muito bem desenvolvidos. Von e Chi: eu amo vocês ?.
Sobre o desenvolvimento de mundo: eu amei, realmente me senti dentro da história.

Ler este livro foi uma mistura louca de sentimentos. A autora soube tratar bem questões como racismo e homofobia aqui.

Poderia ter sido 5 estrelas, se não fossem alguns pontos na história que a Faridah aparentemente esqueceu (não são tão relevantes, mas me deixaram curiosa), e uma parada que acontece no fim que para mim, além de corrido, foi bemmm fora da realidade.

Vale muito muito muito à pena a leitura!

Letícia 09/08/2023

Muito bom
Esse livro é um pratinho de gatilhos para pessoas negras que estudaram em escolas particulares (como eu).

Eu gostei muito dos personagens do Devon e da Chiamaka principalmente porque eles são muito diferentes entre si! Suas origens, classe social... Isso ajuda muito a desmistificar a ideia de que todos os pretos são iguais.

A história é muito inteligente. Entendo que seja um livro mais adolescente e não aprofunde taaaaanto assim nas questões raciais.

Uma coisa que me incomodou foi a falta de desfecho para Belle e Dre, mas o Jamie ter morrido foi ótimo, nota 10. Queria que o diretor fosse junto, mas chegou na última página e tudo valeu a pena.