Resenhas - Almanaque Guará #5

Marco 25/01/2022

Uma verdadeira montanha-russa de emoções
Por se tratar de uma coletânea, irei comentar sobre as 5 histórias separadamente. Não terão spoilers dessa edição, mas talvez eu faça menção às edições anteriores.

Eu sou Lume: uma nova trama política se inicia com a versão quadrinística da Marielle Franco. É bacana, mas foi apenas uma introdução de leve preparando o terreno para oq virá na sequência. Gostei bastante da forma como o comportamento da Lume está sendo trabalhado e como a narrativa conduz pouco a pouco para um pavio prestes a explodir. A próxima edição promete.

Ecos: Enfim chegando ao fim do primeiro arco, a história fecha da mesma forma q começou: com uma narrativa ok num mundo com potencial imenso mas q acabou se perdendo em facilitadores de roteiro. A história reserva algumas surpresas, isso eu tenho q admitir, mas mesmo assim tão breve elas surgem elas tbm somem. Gostei bastante do universo e da arte, mas espero q em um futuro arco eles consigam trabalhar melhor a parte do roteiro em si.

Tito: Um spin-off de Cidadão Incomum, conheceremos nesta edição única o personagem q dá título à obra. Seu poder de manipular a realidade é muito interessante e criativamente utilizado no decorrer da narrativa, apresentando páginas coloridas q saltam aos olhos com seus tons psicodélicos. O final ainda reserva uma surpresa interessante q engrandece um determinado personagem, e q dá sentido ainda maior por ser quem de fato é (quem ler deve entender).

Interferência: misturando o mito de Davi e Golias com ficção científica, esta história muda com uma arte FENOMENAL q lembra um pouco certos artistas europeus traz uma trama simples mas q consegue entreter. Apenas o elemento inicial q n consegui entender por completo, mas justamente por isso fiquei instigado em me debruçar sobre esta obra q, por mais q aparente ser simples, traz um significado gostoso e nos faz pensar: será q as coisas realmente foram como nos ensinaram?

Monstro da Serra Leoa: gostei bastante do roteiro rimado e em como o autor conseguia ir trazendo os paralelos entre dois pontos de vistas distintos. A arte, por melhor q fosse, n achei condizente com a história em si. Achei o final ok. Foi uma experiência bacana, mas q n acrescentou muita coisa (pelo menos pra mim).

Após isso, temos os textos editoriais sempre bons aprofundando o leitor no universo da Guará, um mapa de lançamentos da primeira temporada do almanaque (q na altura desta resenha já foram anunciadas há meses) e finalizando com uma hq de uma página mostrando reflexões sobre um quadro. Muito divertido e, acima de tudo, dando um easter egg sobre o futuro da editora (eu saquei a de vcs, ok? rsrs)

abacaxeira 14/02/2024

Quanto mais leio, mais me apaixono pelo universo. E amei que nessa edição tivemos 2 histórias independentes além de vários spoilers do que tem por vir!