Resenhas - O Ano das Bruxas

Nichele 21/07/2022

Esse livro tem uma vibe do filme A Bruxa, não é lento mas tem um ritmo diferente. Não acontece grandes reviravoltas, mas algumas surgem e são ótimas. Realmente a personagem me cativou, eu adorei o livro, amei demais. Tem várias descrições e diálogos, foi bem equilibrado. Recomendo!

Andressa1296 09/06/2023

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Muito boa a leitura... Era o tipo de livro de bruxa que eu estava esperando que tem feitiços e maldições que é mais sério, que conta a históriade uma menina e sua jornada.... A leitura super fluida.

Fernanda 31/03/2022

O Ano das Bruxas - Alexis Henderson
Resenha disponível no blog:

O Ano das Bruxas - Alexis Henderson

https://modoliterario.blogspot.com/2022/03/resenha-o-ano-das-bruxas-alexis.html

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Joao366 11/04/2024

O Ano das Bruxas
Como eu já disse várias vezes, adoro coisas relacionadas a bruxos/bruxas e já esperava gostar desse livro aqui!
Ele tem uma vibe do filme A Bruxa (é um dos meus filmes favoritos), e a história ter uma pegada parecida com o filme foi uma das coisas que eu mais gostei.
Gente sério, esse livro aqui e muito bem construído apesar de ser um pouco lento e não ter grandes acontecimentos ao longo da história, mas desde a atmosfera, personagens, religião, a trama em si, tudinho é muito bem construído e escrito. É um livro com acontecimentos bem sombrios, com um suspense ótimo e cenas muito bem descritas, tem até pitadas de terror pra quem se impressiona fácil, e pitadas de romance também. Eu gosto do fato das bruxas serem algo mais sombrio, pra quem é acostumado com bruxos no estilo de Harry Potter não irá encontrar aqui, as bruxas criadas aqui são uma vibe mais do filme "A Bruxa" ou da série "Salem", e eu amo essa "estética" kskskskdk

Ps. Eu só não dou uma nota maior pois achei que o livro poderia ter sido mais fluído, a reta final eu li super rápido porque fluiu muito melhor com muitas reviravoltas e cenas de ação... Mas enfim, super recomendo a leitura!

Queria Estar Lendo 21/10/2022

Resenha: O Ano das Bruxas
O Ano das Bruxas é uma história tenebrosa da Editora Darkside. Escrita por Alexis Henderson, explora uma sociedade puritana rendida à religiosidade e fervorosa adoração de um deus punitivo e uma garota que parece ter ligação com a escuridão que eles tanto temem.

Immanuelle nasceu de uma mãe condenada por fugir das doutrinas religiosas e, segundo más línguas, se aliar às bruxas da floresta tenebrosa que existe ao redor da comunidade de Betel. Tudo que Immanuelle conhece da sua falecida mãe e do falecido pai era o relacionamento proibido entre eles; mas, criada pela família religiosa e devota, ela acabou se tornando parte da comunidade.

Não completamente, porque Immanuelle ainda é uma garota negra nesse lugar que afastou as pessoas não brancas para uma comunidade vizinha, à beira da Mata Sombria. Mas é devota do Pai, a figura mística que cultuam, e conhece os perigos que a Mãe, o berço da escuridão e do terror, oferece.

Ainda assim, Immanuelle se sente compelida pela floresta, e uma visita às árvores e um estranho encontro entre as sombras dali parece desencadear uma onda de pragas terríveis por Betel. Immanuelle não sabe como, mas sabe que é a única capaz de impedir a total destruição desse lugar.

O Ano das Bruxas é um bom livro de terror; dosa muito bem as cenas macabras com o suspense, e entrega um desenvolvimento ritmado do começo ao fim.

Immanuelle é uma protagonista interessante; ingênua demais, em alguns momentos, mas de maneira justificável pela criação e pelo lugar onde vive. Sua mente, no entanto, é muito mais aberta do que a das pessoas da comunidade puritana, e seu coração mais livre do que ela admite.

"Quando a floresta estiver faminta, alimente-a."

Eu gostei da jornada dela até quase o fim - porque o fim foi simplesmente moral demais para o meu gosto. Esperava mais escuridão, mais vingança, e menos misericórdia e justiça.

Essa é uma coisa que me desagra em livros assim. Eu entendo o que a autora quis trabalhar, entendo a misericórdia e o que ela significa, mas queria mais histórias que explorassem a total escuridão das suas protagonistas. Queria mais livros que mostrassem que às vezes existem limites que são ultrapassados e que tudo que resta é a vingança.

E não foi o caso aqui em O Ano das Bruxas. Immanuelle é justa, justa demais para o que vive e o que enfrenta, do começo até o final. Sua ligação com a floresta, com as misteriosas figuras que espreitam entre as árvores, é sensacional e conduzida pela narrativa com uma tensão e uma antecipação gigantescas. Deixa a história muito fluída, porque você quer conhecer mais desse lado da Immanuelle.

O lado que conversa com a magia, com o passado e com o futuro, o lado que representa os segredos da mãe e das bruxas. Ao mesmo tempo, temos o lado fiel à família, à comunidade, e a si mesma.

Com maestria, Alexis conduz sua protagonista, a comunidade e a floresta como as peças principais dessa trama. E, unidas por uma força maior, uma que exerce poder sobre todo mundo, entrega um livro de terror fenomenal.

"Não é estranho que ler um livro seja pecado, mas acorrentar uma garota em um tronco e deixá-la para os cães é normal de acordo com a obra do Bom Pai?"

Como eu disse, com exceção do fim, tudo em O Ano das Bruxas me agradou. A atmosfera da comunidade puritana que é fictícia, mas que em muito lembra Salem e outras cidadezinhas escondidas do mundo, resguardadas pela ignorância, maculadas pela religiosidade doentia. Betel é macabra por se dedicar tanto a uma fé perturbada.

A figura do Profeta, que deveria ser o homem santo, desprovido de pecados, é a mais perturbadora da história toda. Existe uma floresta macabra, bruxas tenebrosas, e o que mais mete medo é o homem; porque é exatamente isso que acontece. O poder e a fé dão a ele passe livre, e assistimos aos absurdos que comete em nome de um Pai benevolente e de um perdão sem medidas.

O paralelo da ficção com a realidade, lembrando dos horrores que acometeram o nosso mundo quando a gente pensa na "caça às bruxas", é mais aterrorizante do que um passeio pela Mata Sombria. Betel é um retrato da intolerância e da revolta doentia ao diferente. Minorias oprimidas e mulheres massacradas são um pouco do horror que o livro explora ao mostrar aquela realidade.

Além do Profeta, outros coadjuvantes são importantes para o desenrolar da trama; seu filho, Ezra, sendo o mais querido deles.

Diferente do Profeta, Ezra entende a corrupção que corre solta pela comunidade, pela fé, e ainda que não possa fazer grandes coisas a respeito, faz o possível para buscar soluções. Sua relação de amizade e companheirismo com Immanuelle, que nasce de repente e se transforma num dos pilares do livro, é de extrema importância para a trama principal.

A edição da Darkside está maravilhosa; gostei da adaptação da capa, que faz menção a um livro que aparece no decorrer da história, e da diagramação primorosa dentro do livro. A tradução de Dandara Palankof também ficou excelente, fazendo jus à narrativa em partes lírica, em partes assombrosa dessa história.

O Ano das Bruxas aterroriza ao mesmo tempo em que revolta. É uma ficção com pé na realidade, uma história de bruxas onde o maior monstro é a humanidade.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/10/resenha-o-ano-das-bruxas-alexis.html

Gu Vaz 16/10/2022

Razoável
Uma historia de bruxas que não se aprofunda em nenhum dos temas que aborda: a sinopse fala sobre relacionamento interracial, no livro é mal explorado; a história das bruxas Lilith e seu conciliábulo apenas um fato histórico nada aprofundado; todo o apelo da magia obscura está mais para um filete de fumaça soprado pelo vento.
Faltou senso de gravidade na história, faltou peso e maturidade. O fim do livro ainda tem a balela de moralidade para o profeta - que causou horrores inimagináveis - e blá blá blá.
Para adolescentes que estão lendo agora historinhas de amores proibidos com um pouco de mortes e atmosfera "sombria", talvez seja um livro mais interessante.

c a r o l 29/12/2022

Quando a floresta estiver faminta, alimente-a.
Essa livro me prendeu por causa do folk horror, das bruxas e dos mistérios que cercavam Immanuelle desde o seu nascimento. Entretanto, da metade pro final muito da vibe que tinha lá no início se perdeu, não houve desenvolvimento de alguns personagens e nem profundida sobre o passado da família da protagonista.

O final acabou sendo corrido e decepcionante. Senti que a Immanuelle nadou, nadou e morreu na praia. Essa citação resume bem: "Só estou pensando em como tantas coisas podem mudar e ainda assim permanecerem as mesmas."

Alexis Henderson se inspirou em fatos e aspectos infelizes da história da nossa sociedade, e as criticou de forma inteligente. Quando a ela retrata esses momentos não há como não sentir tristeza, raiva e nojo.

Mesmo não tendo amado "O Ano das Bruxas" não me arrependo de ter lido porque foi uma leitura bem gostosinha para passar o tempo. Gostei muito da protagonista, do romance slowburn, das reflexões e das maiorais: as bruxas e a Mata Sombria. Quando elas aparecem a atmosfera se torna sombria e imprevisível. Enfim, elas são o evento.

Nicoly Mafra 09/01/2022

Sobre "O Ano das Bruxas".
Estava namorando "O Ano das Bruxas" desde quando foi publicado na gringa, e finalmente chegou a hora de conferir se essa leitura entregaria tudo que eu estava esperando - uma jornada de uma bruxa forte, cheia de magia, perigos e ação. Já adianto que não foi bem o que eu esperava, mas acabei curtindo bastante o que Alexis Henderson entregou aqui!

Não importa o quanto Immanuelle tente fazer parte da comunidade de Betel, seu passado cria uma enorme barreira que a impede de ser bem quista por aqueles que seguem os escritos e conhecem a história sobre os pecados de sua mãe e de seu pai. Neste local onde o Profeta é quem dita as regras e onde o Protocolo Sagrado deve ser seguido à finco, Immanuelle percebe que as mulheres são submissas, as leis são corruptas e o Profeta é quem mais peca, contudo, a garota obedece tudo aquilo que lhe é ensinado para não ter o mesmo fim que seus pais.

Certo dia, Immanuelle acidentalmente entra na sinistra Mata Sombria - local proibido para os moradores de Betel devido às lenda de que lá é a moradia do espírito de antigas bruxas -, e vive uma experiência bizarra, onde acaba com um antigo diário de sua mãe em suas mãos. Entre as narrativas turbulentas dos últimos dias de sua mãe, Immanuelle acaba descobrindo muitos segredos de sua família e sobre a cidade em que mora, e quando o caos recaí sobre Betel, ela sabe que ela é a única pessoa que poderá salvar a cidade de tamanha brutalidade.

"O Ano das Bruxas" é uma jornada fictícia, mágica e fantástica, porém, assemelha-se muito às injustiças, preconceitos e hipocrisias vividas em nosso mundo real. Aqui acompanhamos Immanuelle lutando contra pragas, tentando salvar sua cidade de uma doença mortal e tendo que fazer inúmeros sacrifícios, contudo, o que mais assusta nesta narrativa é a hipocrisia de pessoas que utilizam a religião para justificar suas atitudes grotescas e abusar de vítimas indefesas.

Confesso que esperava um pouco mais de bruxaria e magia, mas as cenas bizarras saciaram um pouquinho o meu desejo por uma leitura diferente e tenebrozinha. E mesmo com um início mais lento, após as setenta primeiras páginas do livro já não conseguia mais largar e fiquei curiosíssima para saber como essa jornada terminaria.

Curti bastante o livro e recomendo sim para quem curte histórias com bruxas, os livros com temáticas semelhantes à "O Conto da Aia" e "O Ano da Graça".

Cinara... 17/03/2023

Ahh a mulher...
"A mulher é uma criatura astuta. Feita à semelhança de sua Mãe, ela é ao mesmo tempo criadora e destruidora. Ela é gentil até ser cruel, submissa até ser implacável."

Completamente apaixonada por esse livro, me senti representada do começo ao fim, algo bem difícil de eu sentir na literatura. Eu lia sobre mim nas páginas...
Amei a escrita, amei a exaltação da mulher e a valorização de sua força, e a luta contra os absurdos religiosos.

Michelle 22/11/2021

Achei que fosse ter dificuldade com essa leitura e não podia estar mais errada. Amei tudo do começo ao fim.
A estória de uma jovem amaldiçoada desde o nascimento que em busca da verdade sobre sua existência descobre que o grande julgo sobre sua comunidade advém dos ensinamentos religiosos.

Gicelìo Besérra 01/08/2022

Brilhantemente atual e triste!
Emanuelle e Ezra. Profetas e suas ?visões? tendenciosas. Acreditar na parte da mentira que lhes convém. Isso parece ficção? Infelizmente a atualidade traz consigo o manto do falso julgamento e do apontas de dedos em nome de Deus! Que Deus? O que queima filhos por bobagens e abençoa homens de poder e diminui mulheres a partícula do pó existencial? Ficção imitando a vida real? Vida real imitando ficção? Trocamos piras e flagelos por armas de fogo e julgamentos inescrupulosos e sem ?justiça?. Que mundo vivemos, qual sua realidade nisso tudo? Amei essa obra!

Evy 09/01/2022

O Ano das Bruxas é a primeira leitura que faço do selo Magicae da Darkside e me encantei tanto com a história que agora já quero ler tudo! A autora Alexis Henderson conseguiu me prender tanto a essa história que li o livro em dois dias. Foi o último livro que li em 2021 e foi uma leitura deliciosa e necessária.

Ambientada na cidade de Betel, onde a palavra do Profeta é lei e qualquer situação que fuja aos ensinamentos religiosos e às escrituras é uma blasfêmia com fim na pira sagrada, essa história é muito mais que uma simples história de bruxas. Immanuelle é fruto de um relacionamento interracial e almadiçoada desde o nascimento pelos pecados de sua mãe que faleceu em seu parto, jurando vingança.

Apesar de tudo, tenta viver em conformidade com a palavra do Pai, evitando qualquer problema, embora se questione muito sobre como as mulheres são tratadas nessa sociedade, plano de fundo da obra. A autora traz uma crítica ao patriarcado e a forma como as mulheres eram subjugadas através das reflexões e atitudes de Imanuelle que são super importantes.

"Embora tivesse abandonado a educação formal aos 12 anos, como faziam todas as moças em Betel para obedecer ao Protocolo Sagrado do Profeta, Immanuelle era uma leitora voraz. Para falar a verdade, ler era uma das poucas coisas que faziam com que sentisse orgulho de si mesma. Às vezes pensava que se tivesse qualquer Dom, seria isso. Os livros eram para ela o que a fé era para Martha; nunca se sentia tão próxima do Pai quanto naqueles momentos sob a sombra da barraca dos livros, lendo as histórias de um completo desconhecido".

Imanuelle é melhor amiga de Leah que está predestinada a ser uma das noivas do Profeta e por isso acaba conhecendo Ezra, seu filho predestinado à substituí-lo. Ezra não é adepto de todas as ações de seu pai e tem ideias muito parecidas com as de Imanuelle o que corrobora para que criem uma afinidade muito grande, porém extremamente perigosa para ambos.

"Não é estranho que ler um livro seja pecado, mas acorrentar uma garota em um tronco e deixá-la para os cães é normal de acordo com a obra do Bom Pai?"

Certa noite voltando da cidade, um acidente faz com que Imanuelle adentre a Mata Sombria, um lugar proibido pela igreja por ser assombrado pelas bruxas, e a garota vai abrir as portas para segredos há muito escondidos sobre sua mãe, a igreja, as bruxas e principalmente, sobre si mesma. Além disso, sua visita dá início a uma praga que assolará Betel e que só ela poderá parar quando finalmente descobrir quem é e o que pode fazer.

O livro é dividido em quatro partes: Sangue, Flagelo, Trevas e Massacre e a narrativa da autora é tão envolvente que você não quer largar o livro até que finalmente descubra tudo. Todos os acontecimentos são muito bem amarrados e o final entrega perfeitamente o que se espera do livro. Uma história sensacional que traz a batalha entre conhecimento e poder, os segredos terríveis por traz das paredes da igreja e a beleza e o terror da magia da floresta.

Super recomendo a leitura!

dxtrash 20/05/2022

Um pouco decepcionante
Confesso que quando iniciei a leitura estava encantada por tudo no livro. A capa, o nome a sinopse as ilustrações são perfeitos, mas a história tende a ser um pouco decepcionante.

As coisa demoram muito para acontecer, a história é arrastada no início, e quando finalmente o clímax chega e as coisas acontecem, a espectativa não é suprida.

A história é rasa em várias partes, na história da família Moore, na história das bruxas, que poderia ser muito melhor aproveitadas, na história do Profeta, do irmão de Ezra, etc. Simplesmente praticamente tudo que faria a história ter um desenrolar melhor, é deixado de lado na metade ou mal explicado.

Esperava bem mais do final, tinha um potencial enorme, mas acho que de tudo o final e o romance de Ezra e Immanuelle são o que salvam um pouco a história.

Enfim, uma história ótima com potencial desperdiçado.

Milla 13/01/2022

Livro supreendentemente perfeito
Confesso que pela sinopse vc acha que esse livro vai ser mais da fórmula mágica dos livros de bruxaria, muito me surpreendeu logo no primeiro capítulo ser apresentada a uma trama finamente trabalhada.
Nossa protagonista é decidida, poderosa, toda a história se desenvolve num ritmo maravilhoso, não deixando a desejar em momento algum.

Ivilla0 14/05/2023

Lindo
Lindo, esse livro é lindo.
Todos devem ler, é inaceitável que não seja livro por multidões, é lindo, é belo, é poesia, estou aos pés de Immanuelle Moore.