Deixar de Ser Gordo

Deixar de Ser Gordo Flávio Gikovate




Resenhas - Deixar de ser gordo


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Ana Simão 31/12/2020

Reflexões de um psiquiatra que já foi obeso, sobre as causas que levam ao ganho de peso.
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Celso 30/03/2017

Deixa de ser gordo depois desta leitura.
Nos últimos tempos li (e reli) duas obras que têm algumas coisas em comum: o drama das dietas inacessíveis, a adoração ao corpo perfeito e que é possível ter um corpo saudável e feliz sem a restrições alimentares de todo o tipo. Reli do psicólogo falecido no final de 2016, Flávio Gikovate, Deixar de Ser Gordo (2005 - MG Editores), e li O Poder das Dietas - Emagreça de Forma Sustentável (2014), da nutricionista e PhD Sophie Deram.

Os dois profissionais e escritores têm experiências e conhecimento de sobra para ir na contramão de toda a industria das dietas e do corpo perfeito. Tata-se de análises importantes da necessidade de perceber o corpo e a mente como grandes vítimas de todas as restrições alimentares para se ter um shape magro. Indo do infindável efeito sanfona aos reflexos no cérebro e psiquê.


Deixar de Ser Gordo investe nas questões psicológicas que envolvem o foco na balança. Seu corolário é que é possível estar no peso sem se preocupar com as restrições. Na verdade, Gikovate aposta que quando o cérebro para de se procurar com isso, entra em equilíbrio e é possível não engordar. Se não restringe a alimentação e pode-se comer tudo quando tem vontade, e com moderação, nunca vai cair como louco sobre um prato de macarrona ou um pote de sorvete.

Já Sophie traz grandes experiências acadêmicas colhidas em diversos países. Aliás, devo dizer que encontrei o livro na gôndola de uma livraria e já matei o primeiro capítulo ali mesmo. Além de acreditar na super valorização de um corpo impossível de se conseguir de forma saudável, são apresentados alguns pressupostos para começar uma nova relação com o seu peso. Sim, partindo da premissa de não fazer dietas e contar pontos. Ela ainda termina o volume com várias receitas simples (e normais!) para fazer no dia a dia, pois para seu "método" cozinhar em casa é fundamental.

Sinceramente, gostei muito do que li, mas ainda me pego perdido, na prática. Como é possível emagrecer sem as dietas restritivas e regras, diante do modelo mental já construído pelo corpo e mente durante tantos anos?

Eles dizem que é possível e dão exemplo. As receitas de O Poder da Dieta são comuns e nada daquelas coisas impossíveis. Tem até sobremesa, tipo sorvete e chocolate!

Tenho seguido Sophie pela internet e visto se entendo melhor tudo isso, mas tanto ela como Gikovate parecem libertadores nessas duas obras. Recomendo muito ler e, quem sabe, encontrar um ponto de equilíbrio entre saúde e alimentação.

Boas leituras.

site: www.eurbanidade.blog.br
Luca 22/05/2021minha estante
Estou na mesma dúvida que você, Celso. As obras são libertadoras, mas na prática, é muito complicado...




fvieira 11/03/2016

Recomendável não somente para Gordos, inclusive pais e educadores, Recomendo !
Em um bom tom de conversa amiga, Gikovate explica as raízes da obesidade, tornando claro as atitudes e hábitos referentes ao tema. Uma boa leitura para entender os fatores psicológicos causadores do problema de excesso de peso e fatores necessários a mudança.
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Priscila.Vasconcelos 04/09/2015

livro otiml
O livro aborda uma situação que está em crescimento no mundo todo que é a obesidade. A forma que o autor trará do assunto é o que realmente aconteceu com quem sofre da obesidade. É de fácil entendimento a leitura, por ser algo que o mesmo passou e o que a sociedade que sofre desse mal sofre. Muito interessante!
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Ulisses 28/10/2012

Você não deixara de ser gordo só lendo este livro.
De acordo com uma interessante tese do dr. Gikovate, a gula dos gordos e sedentários está relacionada com algo vinda da infância.

Quando um bebê nasce, ele tem uma ruptura drástica entre o ventre materno e o exterior. Nasce chorando, com frio e sem aquele aconchego que estava acostumado. É o primeiro grande trauma do ser humano. Tudo o que ele quer é ficar grudado à mãe. Quando não está dormindo, está junto da mãe e ao sentir um vazio no estômago tem novamente aquele desconforto da vida e chora. Ao receber o leite, seu alimento, se sente novamente feliz. Sua felicidade, nesta época, está diretamente relacionada à comida e o aconchego quente da mãe. Tudo isso fica no cérebro mesmo depois de ter crescido.

Ao crescer e ter experiências, lidará com conquistas e decepções com as vicissitudes da vida. Quando experimenta decepções, tanto profissionais e pessoais quanto romanticas a pessoa sentirá aquele desconforto de quando foi tirado pelo médico da mãe e desejará o prazer de volta. Assim como uma assinatura no cerebelo, ele saciará este vazio de duas formas: ou pelo carinho de outra pessoa que substituirá aquela que foi embora ou pela comida.

Não sei se ele tem razão, mas é muito interessante a comparação e uma boa teoria. Ele ainda diz que não é culpa da mãe se o bebê não teve muito carinho ou não foi alimentado todas as vezes quanto devia, mas cada ser humano reage diferente baseado na própria personalidade que é inata. Muitas mães percebem que ao dar o mesmo tratamento a seus dois filhos, cada um reagirá diferente do outro. Alguns necessitam de mais cuidados em relação ao outro. Enquanto algumas crianças se tornam mais independentes rapidamente, outras necessitam de mais proximidade maternal.

Ainda não cheguei na parte do livro onde a gente resolve esta situação depois de ter ultrapassado os 30 anos, mas como gostei da origem do problema ter sido tão longe, resolvi escrever a idéia aqui. Só assim pra explicar essa minha ansiedade e meu desespero por doce à meia-noite.
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