Resenhas - O segredo do oceano

Soares 18/04/2024

Curioso, mas não é meu tipo.
?O Segredo do Oceano? é uma fascinante jornada inspirada na rica mitologia africana e com um toque da clássica história da Pequena Sereia.
Simidele, uma sereia Mami Wata, tem o dever de guiar as almas para casa, mas quando salva um garoto vivo do mar, desafia um antigo decreto. Agora, enfrenta uma punição terrível enquanto tenta proteger as outras sereias e apelar ao Deus Supremo. Enquanto luta contra deuses vingativos, terras perigosas e criaturas lendárias, percebe que o destino de todas as Mami Wata e até mesmo o mundo estão em jogo.

Agatha209 30/03/2024

O Segredo do Oceano
No começo do livro,achei meio chato, mais quando Simi achou o Kola começou a fica interesante,eu não esperava nada do livro mas me surpleende.
Eu espero que a autora lança o segundo livro.

Patricia1340 24/03/2024

Amei
Ver a mitologia africana representada em um livro de fantasia foi sensacional. Ah Simi como queria que seu final tivesse sido diferente e que tivesse ficado com Kola.Para mim que sou uma pessoa adepta da religião foi emocionante,sem palavras. Chorei com Iemanjá, me emocionei com meu pai Xangô e Oiá e tive raiva de Exu pela sua ambição. Algumas pontas ficaram soltas espero que sejam explicadas no segundo livro. Super recomendo.

Juliana 18/03/2024

Simidele é uma Mami wata, seria criada por Iemanjá para coletar as almas daqueles que morrem ao mar. Sua tarefa é bem objetiva, e procura da paz aqueles que se foram longe de suas casas. Até que ela encontrar um rapaz que apesar de ferido, está vivo, e Simi faz mais do que devia.

Uma estória sobre amor, resistência, fé, cultura. Quando ouvi falar do livro, fiquei muito curiosa, mas não imaginei que fosse me pegar tanto. Gostei muito. Um lindo livro. Mas fiquei curiosa com o final, achei que podia ter desenvolvido mais, gostaria de saber pelo menos um pouquinho do que aconteceria depois. Mas acho que o objetivo da autora foi alcançado.

Vivi 02/03/2024

(tentando reescrever depois de um tempo porque aparentemente minha resenha sumiu)

Esse livro demorou para me interessar. Não sei se porque não me senti imersa na história.

Tinha muitos termos ligados a mitologia africana que não foram muito bem explicados. Orixas que apareciam e também não eram explicados. Como não tenho nenhum conhecimento nesse sentido, me senti meio boiando.

Do meio pro final da história isso melhorou, uma vez que parou de surgir coisas novas.

Mas a história é interessante, me mostrou um lado da cultura africana que eu desconhecia.

Meus Anos Em Livros 15/02/2024

Eu gostei. Mas algumas coisas faltaram...
A sinopse desse livro me chamou muito a atenção quando vi pela primeira vez. E o fato de ter uma sereia negra na capa também. E quando o abri e comecei a ler as páginas, fiquei encantada em perceber que estava relacionado à cultura que depois vi ser iorubá. O fato de aqui os Deuses e seres poderosos serem Orixás me arrebatou! Ver personagens negros, com suas tranças e dreads me fez sentir muito feliz, porque não é comum encontrarmos personagens assim nos livros. Então, mergulhei na história da Simidele. Um dos pontos negativos pra mim na história e que me fizeram tirar pontos foi, primeiramente, a escrita da autora. Achei um pouco truncada e não muito fluida. Às vezes achava que não tinha entendido algo, mas era só a forma de ela escrever mesmo. Outro fato, e isso sim, foi o que mais me fez tirar pontos da história, foi o final muito abrupto. O destino dos personagens fica em aberto, não dá pra saber o que aconteceu com eles. E isso me fez muita falta. Depois de resolvido o plot principal, eu esperava um epílogo, pra me falar sobre eles... Principalmente sobre a Yinka! Gente... Eu queria muito, muito saber o que houve com ela, principalmente depois de a autora ter jogado aquilo sobre ela mais pro final da história (não vou dizer o que é pra não estragar nenhuma experiência)! Entretanto, apesar dessas pontas soltas, eu quero ler o segundo, porque gostei do universo criado ali. Recomendo demais a leitura, principalmente pra quem quer sair da mesmice e ver outros seres mágicos sendo narrados! ?

JuJoura 11/02/2024

Uma incrível imersão na miologia africana.
Interessei-me muito pela representatividade que imaginava que teria nesse livro e foi o que não faltou, sentia-me mal em ficar me lembrando que todos os personagens realmente eram negros e não brancos, tipo no caso de Issa.
Entretanto que mundo lindo, me apaixonei em conhecer cada ser que a autora nos mostrava a existência. Nossas, se eu ficava apaixonada com os seres, com os orixás eu ficava extasiada, autora soube descrever a força e poder deles, a cada descrição sentia os calafrios que Simidele sentia.
Falando em Simi, tenho que comentar dos outros como Kola, Ynka e Bem, todos eles nos cativa mesmo que alguns sejam frios por foras, todos uns amores. O crescimento deles são encantadores, a cada momento com eles percebemos o motivo de suas ações e o que motiva-os.
Em alguns momentos do livro sentir uma vaga lembrança de livros infanto-juvenil em que para o protagonista resolver algo tem que ficar sendo jogado de um canto para o outro, não acho que aqui seja um jogar sem motivos, cada coisa acontece com os seus motivos e tudo se fecha no final.
Penso que queria um maior fechamento para alguns personagens, porém a autora deixa tudo no ar de um jeito organizado para que não fique descrevendo como tudo acontece, o que termina de um jeito maravilhoso para mim.
Peguei dos plots do livros, mas não fiquei triste, um era proposital e outro a autora só deu uma dica e que pegou, pegou. E com o andar do livro a gente não precisava de algo tão grandioso nesse momento, todo o livro entregou isso no decorrer. ainda sobre o final, penso que a autora sobre pesar bem a mão em tudo que escreveu, nada é demais ou muito pouco.
Pensava em da cinco estrelas, mas alguma coisa na escrita da Natasha me fez achar o livro desgastante e pesados, o que me fizerem me sentir péssima, pois é uma criação maravilhosa, mas para meu passo de leitura, capítulos com mais de 20 páginas não me conquistam mais.

Leh 25/01/2024

Amei
É muito mais que um reconto de A Pequena Sereia. O Segredo do Oceano é riquíssimo em cultura africana e nos traz um pouco da história da escravidão lá em seus primórdios do pontos de vista daqueles que foram escravizados. Um ponto alto pra mim é que os erros que a Simi comete não são necessariamente burrice da parte dela, mas falta de informação pq dona Iemanjá deixou a desejar na hora de explicar a função da pobrezinha né.

dorameiranordestina 23/01/2024

Folclore Africano e A pequena Sereia
O Segredo do Oceano reúne contos mitológicos africanos (Oeste) com uma leve pitada de pequena sereia. Simi é uma MamiWata, criada por Yemanjá para salvar as almas daqueles que morrem no mar (escravização), ela abençoa a jornada das almas de volta para casa. Tudo complicada quando ela salva no oceano um jovem chamado Adekola, ela desobedece Yemanjá e terá que arcar com as consequências pra desafazer o ?erro?. Aqui começa a jornada de Simidele com Adekola, ele precisa retornar para Okô para salvar a sua família dos brancos e de?

Martinha 22/01/2024

Gostei
Eu gostei. Queria que o final fosse mais detalhado, desenvolvido e saber dos outros personagens (fiquei na expectativa achando que podiam voltar kkk). Achei que terminou de uma forma meio abrupta. Esperava um epílogo.

Evaldo7 18/01/2024

Um livro para se refrescar no calor!
#dll24: História narrada por mulher!

Este livro é um mergulho profundo nas águas da mitologia africana, onde os fios da ficção se entrelaçam com as correntes da história da escravidão. Sob a tutela da orixá Iemanjá, acompanhamos Simidele, uma Mami Wata com a missão divina de guiar as almas lançadas ao mar durante as travessias nos navios negreiros, num cenário onde o destino e o propósito se entrelaçam.

A narrativa se desenha a partir do instante em que Simidele, ao realizar sua tarefa celestial, descobre que a alma destinada à sua orientação ainda pulsa com a vida. Nesse momento, a sereia divina se vê diante de um dilema, onde as escolhas transcendem as ondas e reverberam nos alicerces da harmonia do seu povo. A decisão de salvar um humano desafia não apenas o destino, mas também desencadeia uma jornada de redenção que a levará aos domínios de Olodumarê.

A dança do enredo se intensifica quando Simidele, orientada por Iemanjá, embarca nessa odisséia ao lado de Adekola, o garoto cuja vida ela escolheu preservar. Um romance silencioso floresce entre os dois, uma dança de emoções que transcende as palavras, mas que encontra obstáculos nas barreiras entre a forma divina e humana da sereia.

A mitologia africana é habilmente entrelaçada nas páginas, ganhando vida em detalhes deslumbrantes que revelam os orixás com uma riqueza de cores e sentimentos. Exu, muitas vezes estigmatizado, emerge como um personagem complexo, um mensageiro que tece o destino, cujas encruzilhadas não só enganam, mas também abrem caminhos vitais para a harmonia do mundo.

O eco da história real da escravidão ressoa, um fio que conecta o místico ao terreno, transportando-nos para o início do século XV, quando os horrores da escravidão se desenrolavam. A missão de Simidele de salvar as almas dos escravizados lançados ao mar tece uma tapeçaria única, onde a narrativa fantástica encontra a tragédia histórica.

A narrativa, como as ondas do mar, oscila entre a beleza da mitologia e a dura realidade histórica, proporcionando uma experiência literária que é ao mesmo tempo etérea e visceral.

SocorroBaptista 10/01/2024

Muito bom ler sobre uma mitologia sobre a qual quase nada sei, a não ser o que li em um dicionário de mitologia africana anos atrás. Uma coisa é ler sobre, outra coisa é sentir, por meio da literatura, como tais mitos podem afetar a vida das pessoas. Senti-me lendo uma epopeia na qual em lugar dos deuses gregos estão os deuses africanos, os orixás. Gostei bastante, e recomendo muito.

Aline Guedes 12/12/2023

??
Que história envolvente e rica! Não só os personagens são interessantes, mas todo o contexto onde eles se encontram, e a forma com tudo é apresentado para nós. A autora acertou em cheio na minha opinião ??

Gostaria que houvesse um epílogo, para amarrar algumas pontas, mas fora isso, adorei!

Rebeca965 30/11/2023

Um livro bom, uma temática necessária, mas vilão um pouco raso
é um bom livro, mas faltou algumas coisas pra ser ótimo, o kola e a simidele não me conquistaram, o que me prendeu de verdade foi as histórias dos orixás, a curiosidade em saber se haveria um reencontro da simidele com a família, a representatividade negra aqui entregou horrores, homens e mulheres fortes, q se recusam a baixar a cabeça diante do medo e da dor, o tema escravidão foi pesado, doeu em mim os relatos, os deuses q decidiram interceder(chorei), e o final, odiei as mortes, tadinho do yumbo, e entendi oq a simidele fez pra salvar todos eles, mas acho o orixá lá do fundo do mar, deu a impressão q a troca não precisaria ser isso, poderia ser algo mais brando, quero ver se no segundo ela não vai aprofundar o que ela deixou raso nesse livro, e preciso ver olodumarê intercedendo, tbm preciso de mais histórias sobre eles.