Confissões de uma leitora 23/03/2022
Li esse conto numa sentada e me deliciei com a história, com a narrativa carismática e um ar instigante que cresce a cada página até O TOQUE DA MORTE.
Ou seria do paraíso reverso totalmente alucinante?
A narração fluída nos transporta para a vida de Bervely, uma peça rara, cativante e peculiar. Logo se vê que ela não teve uma vida fácil, mas que, em vez de se entregar, ela pegou os limões e fez uma boa caipirinha!
E ela vê gente morta... o tempo todo. Pegou a referência?
Há um clima de suspense inchando no ar, a espera... Do quê? Não sabemos. Mas nos leva a próxima, próxima e próximas... páginas.
Há tantas peculiaridades na vida dessa personagem, que quando um estranho charmoso cruza o seu caminho, ela se vê apanhada pelo encanto dele. Esbarrões pelo acaso são as menores de suas preocupações. Afinal, o mundo está cheio de coincidências e estranhezas. E ela sabe disso melhor do que ninguém.
O conto é incrível e o plot twist é a cereja do bolo.
A autora aponta para um possível romance futuro. E embora tenha me deliciado com essa história, tenho que confessar que não pretendo ler uma versão estendida. Não porque não tenha gostado, pelo contrário. É toda essa atmosfera instigante, sobretudo, com o clímax final que fez o conto funcionar tão bem e ser tão bom pra mim. O gosto de quero mais nem sempre significa que precisa haver mais; às vezes, isto e a pitada de mistério é o toque especial que deixa a história memorável.