Partidas e Chegadas

Partidas e Chegadas Trish Doller




Resenhas - Partidas e Chegadas


24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Ana Lara 05/01/2022

A empatia vai nos salvar
PARTIDAS E CHEGADAS
Autora: Trish Dower
Editora: Faro @faroeditorial
4?

A cura para qualquer coisa está na água salgada - as lágrimas, o suor ou mar.
(Isak Dinesh)

Anna e Ben estavam noivos e planejavam uma viagem de barco pelo Caribe até que a morte de Ben acabou com os planos e também com a Anna.
Quase um ano depois ela resolve retomar sua vida e sair com o veleiro em uma aventura perigosa. Após uma noite de navegação difícil, Anna resolve contratar um ajudante e é aí que encontra Keane, um MARINHEIRO que também passou por maus bocados e busca um propósito na vida.
Em alto mar ou de Porto em porto, Anna e Keane vão se conhecendo e talvez consigam superar suas próprias dores, traumas e medos para poderem seguir em frente.

? A primeira página desse livro me levou as lágrimas e deixei a caixinha de lenço o posto e acabei precisando usar mais umas duas vezes.

? O livro é emocionante, triste e descreve lugares que faz a gente querer sair pelo mundo amanhã mesmo.

? Anna está tão sufocada pelo luto, pela revolta que dá até pena.

? E ao longo do livro com as dificuldades da viagem, com as pessoas que conhece e com Keane ela vai se redescobrindo, percebendo que a escolha do outro não é culpa sua e que é preciso seguir em frente.

? Keane é aquele cara mega gente boa que também tem seus traumas para superar e está em busca de provar para os outros e para si mesmo a sua capacidade de ser um marinheiro completo.

? E essa busca do Keane quase me matou na página 227, juro que senti meus batimentos cardíacos diminuindo lentamente e fui obrigada a ler o livro até o final de uma vez só para não correr o risco de infartar.

? Leiam e se apaixonem!
comentários(0)comente



@conversas_literarias 10/01/2022

Um livro sobre recomeço
Com uma narrativa em 1ª pessoa, acompanhamos a trajetória de Anna. Ela perdeu o noivo há 10 meses e ficou sem forças para viver, até que decidiu pegar o barco dele e fazer, sozinha, uma viagem que ele tinha planejado para os dois.

Inicialmente, há um tom de muita tristeza na narrativa. Anna se sente perdida, sozinha e não sabe qual rumo trilhar na vida. Podemos sentir o luto dela e suas tristezas.

Mas, conforme Anna navega, ela começa a se redescobrir e a vencer o luto. É notório o crescimento da protagonista e o reencontro que ela faz consigo mesma.

Nessa jornada também conhecemos o Keane. Ele é um marinheiro profissional que perdeu uma das pernas e é contratado por Anna para ajudá-la a navegar. Que personagem incrível! Gentil, amável, bem humorado? impossível não se apaixonar por ele.

Por mais que o livro possua uma carga dramática, a leitura é rápida. Navegar com Anna, conhecer histórias e acompanhar sua trajetória pessoal é maravilhoso. A mensagem que aprendemos com essa história é reconfortante e inspiradora. Recomendo muito!
comentários(0)comente



Entrelivros_efilho 13/01/2022

As definições de coração quentinho foram atualizadas!

❝— Quase todas as minhas melhores descobertas foram por acaso. Às vezes, você tem que largar o mapa e seguir de acordo com seus instintos.❞

Anna perdeu o noivo de forma brusca e quase um ano depois ainda está depressiva e sem ânimo para seguir em frente. Quando chega o dia da viagem que ela e Ben tinham planejado juntos, ela nem pensa, compra tudo o que precisa e decide fazer a viagem sozinha e sai para velejar ao redor do Caribe no barco que o noivo deixou.

Após uma noite turbulenta em alto mar ela percebe que velejar sozinha e lidar com as memórias de Ben não será fácil então decide contratar Keanne, um marinheiro profissional para ajudá-la a seguir o roteiro que ela e o noivo planejaram.

Keanne é um marinheiro irlandês que também está tentando seguir em frente e lidando com suas próprias dores, mas ao aceitar a proposta de Anna, os dois desenvolvem uma amizade e uma proximidade que Anna não está preparada, afinal, quanto tempo é necessário viver o luto antes de se apaixonar novamente?

Luto é sempre um tema que me pega de jeito, e se o autor o desenvolve com sensibilidade, sem pressa, respeitando os sentimentos do personagem enquanto ele passa por todos os estágios do luto até se sentir pronto para seguir em frente, como a autora fez aqui, não tem jeito, meu coração é arrebatado, a autora abordou o tema com tanta leveza e cuidado que foi impossível não me apegar aos personagens e torcer por eles, finalizei a leitura com o coração transbordando amor pelos personagens e por cada detalhe dessa história.

A escrita da autora é leve, delicada, sensível e fluida, os cenários são ricamente detalhados e com isso além de nos sentirmos parte do enredo, conseguimos visualizar com facilidade cada lugar que os personagens visitam, foi uma experiência incrível velejar pelo Caribe através dos olhos dos personagens enquanto ambos lidam com suas próprias dores, sem contar que terminei essa leitura com uma vontade louca de aprender a velejar e sair pelo mundo!

Anna e Keanne são personagens com medos, dúvidas e sentimentos muito reais por isso nos identificamos fácil com eles, e o que mais me cativou é que tudo entre eles acontece gradativamente, primeiro eles aprendem a serem amigos e só com o tempo vai acontecendo àquela conexão gostosa de acompanhar, tudo sem pressa, com cuidado, um respeitando o sentimento, espaço e limite do outro, aqueceu o coração e me apaixonei junto com eles.

Esse é uma história sobre perdas e recomeços, que nos mostra que tudo bem criar novas lembranças porque elas não substituirão as antigas.
Com uma sensibilidade sem tamanho à autora entregou nesse enredo bem mais do que eu esperava e me presenteou com personagens que vou sempre guardar com carinho no coração.

Se gosta de uma leitura leve, sensível e apaixonante, Partidas e Chegadas é mais que recomendado!!
comentários(0)comente



Koala Leitora 17/01/2022

Aprendi tanto
Anna passou meses programando uma viagem de barco com seu noivo, a viagem da vida deles, porém ele morreu de forma trágica e isso afundou Anna em uma imensa depressão devido ao luto. Obstinada a mudar a rota de sua vida, ela decide pegar o barco e fazer a viagem sozinha, mesmo com medo de se arrepender depois.
Passando por uma viagem arriscada, uma noite conturbada, ela decide buscar ajuda para continuar, é quando Keane aparece e tudo que Anna pensava sobre si mesma e seus sentimentos dolorosos começam a mudar.

?Não sabia que havia uma data de validade para o luto.?

Narrado por Anna, essa história vai além do luto, ela ensina sobre crescimento pessoal, amor próprio, busca pelo que deseja e principalmente sobre continuar vivendo mesmo quando tudo parece que acabou. É um livro delicado, romântico, cheio de momentos reflexivos, mas principalmente, um livro que ajuda muito.
Trish Doller fala sobre a perda da forma mais crua possível, mas também nos ensina que podemos seguir em frente, basta a gente tentar e embora o caminho possa ser doloroso, ele também está cheio de beleza.

?Construímos memoriais para honrar a memória daqueles que perdemos e para lembrar a tragédia de humanos tratando outros humanos como prioridade.?

Não posso dizer que foi uma leitura fácil, eu que ainda estou passando pelo meu próprio período de luto, entendi Anna completamente, chorei com ela, senti suas inseguranças e medos, além de crescer com ela durante a leitura.
Minha perda e a da personagem são diferentes, é claro, mas perder alguém que amamos é tão delicado que faz a gente se identificar. Fiquei mais do que feliz em concluir essa história e tenho certeza que sai dela diferente do que entrei, pois Anna me motivou e Trish com sua escrita precisa e deliciada, me ensinou que é possível seguir adiante.
comentários(0)comente



Mari - Pequenos Retalhos 25/01/2022

Uma jornada de descobrimento emocionante
Partidas e Chegadas me surpreendeu. A jornada da personagem principal, Anna, é muito mais do que uma simples viagem de barco, mas uma metáfora para os vários estágios do luto. Após seu noivo cometer suicídio, ela fica à deriva, sem saber como continuar. Por isso, acaba decidindo ir em frente com a viagem que o noivo, Ben, tinha planejado para os dois. Para isso, acaba contratando Keane, um irlandês que, após perder uma perna em um acidente, não é mais chamado para trabalhar em barcos, mesmo que seja tão ágil quanto qualquer outro marinheiro. Os dois acabam visitando várias ilhas e se conhecendo aos poucos. Vão ajudando um ao outro a superar alguns traumas. É uma história emocionante, que faz você pensar em como as pessoas vem e vão na sua vida, em como superar as dificuldades e em como adaptar seu caminho.
comentários(0)comente



triz 03/02/2022

simplesmente encantada com cada descrição de praias e ilhas, tenho um puta medo de água (mar etc) mas durante a leitura tive MUITA vontade de velejar e amei a forma leve que o amor entre a anna e o keane se desenvolve, ele é tão gentil e apaixonado ? entende tão bem o luto dela...
comentários(0)comente



Helen Chiapetti 06/02/2022

Se perdendo para se encontrar
A vida de Anna virou de cabeça para baixo quando perde seu noivo prematuramente, restando-lhe apenas planos inacabados. Durante meses ela vive o luto, sem vontade de fazer nada, trabalhando apenas por obrigação. Mas um dia é despertada pelo alarme de seu celular: o grande dia chegou! Então se lembra de todo o planejamento para viajarem juntos de barco cruzando ilhas e vivendo aventuras.

Anna então decide abandonar tudo, compra mantimentos e se prepara para sair navegando sozinha a bordo de seu pequeno veleiro Alberg, barco deixado por Bem em testamento e que sua ex-futura sogra está contestando judicialmente. Assim Anna sai em busca de encontrar seu próprio caminho. Porém, ao chegar em Miami e passar por maus bocados até ali, decide contratar alguém para ajudá-la chegar ao destino final: Trinidad.

Keane então se candidata à vaga, sendo um navegador experiente que não tem conseguido trabalho após sofrer um acidente e perder uma perna. Apesar disso ele consegue trabalhar muito bem usando prótese, mas o preconceito dos empregadores atrapalha conseguir algo definitivo. Anna então contrata Keane e juntos eles iniciam a aventura.

Apesar de percorrer os caminhos que teria percorrido com Bem e ter lembranças que a deixam triste ao longo do caminho, Anna entende que precisa passar por isso. Porém aos poucos percebe que tem seus próprios desejos também e que talvez essa viagem seja algo que ela precisasse, independente de ser um sonho de Ben.

Quando mais distantes da terra estão, mais começam a se conhecer e se aproximar, ambos tentando sarar feridas do passado e seguir em frente. Anna descobre ainda que pode se virar sozinha, que tem capacidade para navegar e que é dona do próprio destino. Suas experiências no mar começam a transformá-la, de dentro para fora e ela percebe que talvez para achar o seu caminho é necessário se perder primeiro.

Um livro incrível, cheio de momentos marcantes de autodescoberta, vai te prender do início ao fim. Trish consegue prender nossa atenção ao longo da trama e de forma sutil nos apresenta uma história que vai além de um romance. Juro que me deu vontade pegar um barco e sair velejando por ai.
comentários(0)comente



HannaBooks 08/02/2022

Sensível e único
"Por dois anos, você tem sido minha única razão de viver. Gostaria de ter lhe dado o para sempre"

Anna conheceu Ben quando o atendeu no bar em que ela trabalhava. Ben sempre foi diferente e Anna se apaixonou por ele rapidamente. Após a morte dele, Anna entra em um processo de luto. Por meses ela tenta entender o que aconteceu, o que poderia ter feito de diferente para mudar a decisão de Ben.

Ben adorava velejar e quando conheceu Anna havia iniciado um plano. Então quando o relacionamento deles começou, Anna foi inclusa e juntos estavam preparando tudo para a viagem. Quando chega a data que Ben havia marcado no calendário de Ann para iniciar a viagem, ela decide fazê-la, mesmo sem Ben. A família de Anna vive afirmando que ela deveria seguir em frente com a própria vida. Que ela precisa procurar ajuda. Então, por isso ela sai sem avisar. Deixa o trabalho e começa a velejar sozinha.

" Até a imensidão do Mar Azul que me cercam parece menos Vazia em comparação a minha vida sem ele. "

Com o passar dos dias, Anna percebe que velejar sozinha e com pouca experiência é muito arriscado, então contrata um profissional. Keane e Anna se dão muito bem, ele é o tipo de cara alto astral, divertido e isso deixa tudo mais leve. Keane e Anna começar uma linda amizade, juntos eles conseguem ter mais leveza e começam a ver vida com outros olhos.

"Eu não o lembrei de que, às vezes, as luzes que vemos são resquícios de estrelas já mortas. Não poderia ser minha se já não existisse mais. "

Logo no início da leitura, já senti que esse livro seria emocionante. E foi uma leitura extraordinária. A escrita da autora é muito sensível e delicada. Consegui me conectar com os personagens, senti a dor deles, o desespero, a angústia, a solidão. E depois senti também quando as coisas mudaram, quando aquele céu nublado se tornou azul de novo. Esse livro se tornou facilmente um dos meus favoritos, pela sensibilidade e pela forma que a autora abordou temas como luto, depressão, suicídio e recomeços de forma única e com a delicadeza necessária.
comentários(0)comente



Mariana_ 14/02/2022

Adorei!
" Mas estou começando a entender que a tristeza e a felicidade podem ficar lado a lado dentro de um coração. E que esse coração pode continuar batendo."

Essa parte resume bem meus sentimentos em relação ao livro. Mais um favorito da vida!!!
comentários(0)comente



Karini.Couto 04/03/2022

"Algumas vezes você precisa se perder para encontrar o caminho"

Essa é uma história sensível que fala, como o título sugere, sobre partidas e chegadas, e nele vamos conhecer Anna, que passou por momentos muito conturbados e delicados desde que seu noivo Ben resolveu tirar a própria vida. Anna se isola em seu apartamento, vivendo ou sobrevivendo de forma nostálgica e através de devaneios, se agarrando às lembranças que tem c Ben, rumo a uma viagem solitária, só que estar só com suas lembranças e dor, sem dúvidas, não é algo fácil ou imaginável.


Anna decide pedir demissão do bar onde trabalha, sair, sumir, ir embora e a sensação que Anna tem é de solidão e que não há ninguém que se importe de verdade, nem mesmo sua mãe e irmã que demonstram claramente que ela está sendo egoísta em suas atitudes, e sua sogra que alega que ela roubou o barco do seu filho. Parece que ninguém de fato se importava com como Anna estava se sentindo.

Anna se vê em uma situação ainda pior, após beber muito e transar com um cara casado, acorda no barco com um homem e o pior, não se lembra de absolutamente nada.

Keane entra na história e é o herói de Anna, impedindo que ela tivesse mais uma noite desastrosa em um bar e com lembranças ou não de algo que não faria em dias normais. Então Keane e Anna vão velejar. Ele precisa muito chegar a Porto Rico, enquanto Anna.. nem sabe ao certo do que precisa, além de alguém experiente e que entenda do que está fazendo para que a viagem ocorra com sucesso.

"Algumas pessoas surgem em nossas vidas quando mais precisamos... outras ficam para sempre em nosso coração."

É muito difícil perder alguém, e imaginem perder alguém que se ama e decidiu tirar a própria vida? Pensem no turbilhão de sentimentos que assola Anna e ela simplesmente apesar de não querer se afundar em decadência e lembranças, também não faz a menor ideia de como seguir em frente! Afinal, alguém tem essa receita? Como seguir em frente após algo assim? A ideia da viagem é convencer os lugares onde Ben queria levá-la.

Mas no meio disso tem todo um enredo, afinal tem a ex sogra dizendo que ela roubou o barco e ela tem que provar que o barco é dela e aos poucos vai descobrindo quem Ben era de verdade, sabendo coisas que ela nem imaginava.

E quando Anna começa a enxergar Keane como homem e apesar de sua prótese na perna, as mulheres se interessam onde quer que ele passe. Aos poucos os sentimentos de Anna vão ficando confusos sobre Keane, sobre ela mesma, e sobre tudo.

Anna precisa se redescobrir, seguir em frente e isso não será fácil, mas não é impossível! A felicidade está ali a um passo de distância, mas também tem essa dor, angústia, mágoa.. e Anna vão precisar escolher seus caminhos com muita força e coragem!

Sabe aquela leitura que você se apaixona do começo ao fim? Pois é! Esse livro me trouxe muitos sentimentos e reflexões e ver a trajetória de Anna foi algo inenarrável, pois para alguns sentimentos, não há palavras suficientes para nós expressarmos!


comentários(0)comente



Beta Oliveira 06/03/2022

Dez meses e seis dias. Foi neste dia, perto do feriado de Ações de Graças, que Anna Beck fez as malas e embarcou no Alberg para a viagem planejada pelo noivo, Ben.

Só que ele morreu e ela decidiu ir sozinha, contra a vontade das famílias dela e dele, contra o medo que sentia, contra a inexperiência no comando do barco no mar do Caribe.

O caminho dela cruzou com o de Keane Sullivan, que também passou por um trauma e nunca mais seria o mesmo. E a viagem compartilhada vai mostrar novos caminhos aos dois.

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha.

site: https://literaturademulherzinha.com.br/2022/03/06/partidas-e-chegadas-trish-doller-cap-1824/
comentários(0)comente



Malucas Por Romances 16/03/2022

Resenha no instagram @porromances
Olá leitores, tudo bem?

Hoje a resenha é do livro Partidas e Chegadas, publicado recentemente pela Faro Editorial e vai contar a história de Anna e Keane.

Anna está passando por um dos momentos mais difíceis de sua vida, ela está de luto após seu noivo cometer suicídio.

Todos os planos que ela tinha com ele foram por água abaixo, mas um plano acaba se tornando o ponto de partida para Anna recomeçar.

Anna e seu noivo tinham como plano viajar em um veleiro por diversos lugares, e Anna decide seguir esse plano sozinha, só que depois de uma noite navegando ela não se sente preparada para fazer isso sozinha e decide contratar um marinheiro profissional.

Keane aparece no momento que Anna mais precisa, não só por ser marinheiro, mas também por ajudá-la em uma noite de bebedeira, assim como Anna, Keane também tem seus traumas e lutas, mas que está seguindo em frente.

Os dois acabam se tornando amigos e compartilhando sonhos, histórias de suas vidas durante toda a viagem e com isso eles se aproximam cada vez mais. Essa é uma nova chance que ambos estavam procurando, mas que ao mesmo tempo ainda tem medo de enfrentar.

Partidas e Chegadas foi um livro que me conquistou desde o primeiro capítulo, ao mesmo tempo que eu queria abraçar Anna e botar ela em um potinho, me sentia feliz por ela está enfrentando seus desafios.

A conexão de Anna e Keane é imediata, e mesmo que eles tentem manter só a amizade no decorrer do livro, a gente sente que outros sentimentos estão rolando, mas que o medo ainda está ali, afinal nem eles sabem o que vai acontecer depois dessa viagem.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora e sem dúvidas já quero ler outros livros dela, com uma escrita fluída Trish nos faz viajar e se conectar com os personagens sem muito esforço, nos deixando com os olhinhos brilhando e suspirando.




site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2022/03/resenha-partidas-e-chegadas-trish-doller.html#axzz7Njo8eJIM
comentários(0)comente



Any 21/03/2022

Partidas e Chegadas
"Ele me disse que eu era a sua razão de viver. Então, por que eu não fui o bastante?"
Anna e Ben planejaram a viagem dos sonhos por meses. Ela só não imaginou que dez meses depois teria que fazer essa viagem sem ele. Anna contrata  Keane para fazer essa viagem, porque percebe que não conseguirá ir adiante sem ajuda. Keane também está tentando superar momentos difíceis. Ele é a companhia perfeita. Indo contra os conselhos de amigos e familiares, Anna vai deixar as tristezas no passado e aprender a navegar o barco da própria vida.
comentários(0)comente



Talita 25/05/2022

Eu sou uma leitora viciada em livros sobre suicídio; o processo, a dor e o motivo que levou o personagem a fazer tal coisa sempre me fascinou muito, mas é a primeira vez que leio um livro sobre o outro lado, sobre quem fica e tem que lidar com tudo e com uma escolha que digamos egoísta.

"Na carta de despedida, ele me disse que eu era sua razão de viver. Então, por que eu não fui o bastante?" pag 12

E ler sobre isso, sobre o luto é algo bem linear porque cada pessoa lida de uma forma,  a dor é imprevisível e aleatória. Então, eu já tinha uma ideia de que "partidas e chegadas" me destruiria, mas não estava preparada para o avalanche de emoções que senti. 

Nele conhecemos Anna, que após de 7 meses vivendo reclusa, lidando com  seu luto da melhor forma que consegue, junta todas as suas coisas, pega o barco que era do seu noivo e resolve fazer a viagem sozinha que eles tinham programado por meses. Mas o que ela não esperava é que a viagem seria mais complicada do que imaginava e resolve contratar alguém para ajuda-la. E esse alguém, um típico irlandês encantador também tem lidado com seus próprios demônios, e juntos eles constroem uma linda amizade, onde aprendem a lidar com a dor e seguem rumo onde as águas do oceano os levarem.

"Estou começando a entender que algumas pessoas chegam em nossas vidas quando você precisa delas e se vão quando é a hora." pag 244

E sabe qual é a parte ruim desse livro?  É que ele acaba, rs. 

São poucos autores que já li e que conseguem retratar o luto com tanta realidade e sensibilidade como Trish Doller.  E chorei tanto! Parece até que fui eu que passou por tudo aquilo, que enfrentou e desbravou mares. Recomendo demais! A singeleza e sensibilidade que a autora escreveu sobre luto e dor foi incrível. Já quero outro livros da autora pra ler.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR