Caim e Abel

Caim e Abel Jeffrey Archer




Resenhas - Caim e Abel


44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Lorran 28/06/2010

Caim e Abel
Não é sempre que paramos para pensar na infinidade de livros publicados - principalmente se olharmos para fora do Brasil, da outra infinidade de livros que queremos ler, e dos tantos outros que sabemos que nunca iremos ler, pois não teremos tempo para tudo. Então, vez ou outra, acabamos descobrindo "novos livros" nesse grande emaranhado de publicações. E como é bom quando acontece.

Caim e Abel é um romance escrito em 1979 pelo britânico Jeffrey Archer, polêmico político, escritor e intitulado Barão Archer de Weston-super-Mare. Mas para mim, o que importa é a definição do Los Angeles Times:

"Um dos 10 maiores contadores de história do mundo"

Relançado recentemete pela Sextante, comecei a ler este livro com certo receio. Indicaram-me enfaticamente o livro, e por isso acabei lendo-o, mas achando que lidaria com assuntos de cunho religioso. Ledo engano.

Caim e Abel é, antes de tudo, uma grande lição de vida. Traz exemplos de perseverança, lealdade, amor e mostra como o ódio cego pode nos levar a cometer os piores erros.

Além disso, o autor esmiuça as tranformações políticas e econômicas, principalmente nos Estados Unidos, passando por guerras, resseções e períodos de estabilidade, e mostra como este se transformou na terra das oportunidades e do patriotismo.

Ensina ainda que antes de nos contrapormos a ideias e pessoas devemos nos despir de qualquer tipo de preconceito. É um livro brilhante e instigante. Nos faz percorrer suas 416 páginas num piscar de olhos.

Com sua narrativa ágil e envolvente, Jeffrey Archer conduz brilhantemente a saga de William Kane e Abel Rosnovsky, dois empresários de sucesso dispostos a levar sua rivalidade às últimas consequências.

Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Caim e Abel é considerado um dos melhores títulos de ficção dos últimos tempos, figurando ao lado de clássicos como Os Pilares da Terra, Xógum e O Físico.
Peônia 01/04/2011minha estante
Lorram gostei demais do seu comentário!
Muito bem escrito. Disse tudo sem fazer Spoiler!
Abração!


Tomaz 23/05/2011minha estante
Lorran:
Este livro é um dos melhores de todos os tempos. Vendeu mais de 25 milhões de exemplares e o autor o reescreveu inteiro para relançar na comemoração dos 25 anos de sucesso. Só não sei se a versão da Sextante já é a nova. Eu li a de 1979.
Abs


Hester1 06/06/2016minha estante
Adorei sua resenha. Conseguiu dizer tudo.




Gomor 24/04/2021

Kane e Abel em lados opostos por equívocos da vida. Ambos pessoas honestas e boas. Kane banqueiro, Abel investidor do ramo hoteleiro. Amei a trama, mas triste com o final.
comentários(0)comente



Stefan 24/04/2020

Simples mas interessante.
Li Caim e Abel a muito tempo, o dono de uma sebo que eu frequentava me indicou, comprei e não me arrependi.
O livro é simples, uma leitura fácil e muito transparente, é escrito para se parecer com um filme, sem grandes digressões e floreios de linguagem, sem explorar a fundo os sentimentos, mas funciona.
A história mostra diferentes pontos de vista de uma mesma época, com analises e experiencias completamente diferentes, em determinado momento essas histórias se cruzam e se repelem, mesmo que por razões além da compreensão dos personagens, o que é interessante.
Acho um bom livro, até porque explica alguns momentos históricos interessantes, e fala também de alguns anseios, expectativas e frustrações, eu indico para pessoas que procuram literaturas mais rápidas, dinâmicas, acho que funciona bem.
comentários(0)comente



Jansen 29/09/2022

Uma história que abrange grande parte do século XX, incluindo as duas Guerras mundiais. Os dois personagens principais nasceram no mesmo dia no início do século XX em continentes diferentes e com propósitos bem definidos. Um começou de baixo passando por todas as vicissitudes possíveis e imaginárias sem nunca ter cedido. Ainda garoto ganhou do seu pai uma pulseira de prata que o acompanhou por toda a vida e marcou vários momentos em sua história.
O americano nasceu em berço de ouro e passou por momentos difíceis, mais na vida pessoal que nos negócios.
Essas duas pessoas encontram-se pela primeira vez em situação bem adversa para o Abel, o polonês, que servia como garçom num restaurante de luxo . E chamou a atenção de Kane sua pulseira de prata. Tempos depois, por várias situações profissionais, tornam-se inimigos mortais e cometerão desatinos levados por esta paixão insana de querer destruir o outro. Um livro muito bem escrito, com passagens por campos de prisioneiros russos, a II guerra, e o crash da Bolsa americana em 1939. São dois personagens fortes e muito bem retratados por Archer. Vale à pena a leitura.
comentários(0)comente



claudioschamis 11/02/2009

Conta a saga de Abel Rosnovski e de William Kane. Depois de sobreviver aos horrores da guerra, Abel emigra para os Estados Unidos, onde faz fortuna e torna-se proprietário de uma poderosa cadeia de hotéis. Kane herda do pai a fortuna e a presidência do banco, e procura fazer dele uma das mais fortes instituições financeiras do país. Após uma sucessão de acontecimentos muito bem encadeados, os dois homens encontram-se finalmente para se transformarem em obcecados inimigos, cada qual decidido a destruir o outro. Este fascinante e empolgante romance é do tipo que pode-se ler até em um só dia e que eu poria até mais estrelas. Esse livro merece.
comentários(0)comente



Luh Lobo 21/10/2020

É um ótimo livro, bem detalhista, envolvente e o final é surpreendente. Recomendo
comentários(0)comente



PolyFlores 06/01/2010

Li este livro há alguns anos, mas me lembro bem da história envolvente que ele nos traz. Um mundo de ambição, com uma daquelas histórias que a gente não esquece com o tempo.
comentários(0)comente



Nathália 17/02/2010

Esse livro é simplesmente fantástico! A leitura é tão envolvente que não dá vontade de parar de ler!
Conta a história de dois homens muito inteligentes, competentes e ambiciosos, que apesar de experiências de vida super diferentes, são muito parecidos!
Durante todo o livro nos deparamos com momentos da história americana e mundial, que pra quem gosta, acredito que seja o plano de fundo perfeito! E pra quem não se interessa muito pelo assunto, isso não faz a menor diferença!
A narrativa é ótima e os personagens são tão bem construídos e apresentados, que os dois nos cativam e apesar da rivalidade entre eles, não conseguimos escolher um favorito! Pelo menos eu não consegui!!! Simplesmente porque os dois têm suas razões e com isso é muito fácil entender o motivo de seus atos!
Passei o livro inteiro torcendo pra que os dois sentassem e conversassem, só assim perceberiam como julgaram erroneamente várias situações ao longo da vida! Mas nem tudo é perfeito né?! rs
Concluindo... Acho que o livro, além de tudo, é uma grande lição de vida! Super recomendado! ;)
comentários(0)comente



Joubert 29/08/2010

A trajetória vitoriosa de dois brilhantes executivos. Um de origem humilde porém com a sorte de sempre estar no lugar certo na hora exata, o outro herdeiro de um império financeiro... Um livro intenso e viciante, uma história de competição, vingança, ingratidão e remorso, onde o mocinho vira vilão e o vilão vira mocinho num virar de página... não há como ter um preferido nem como não torcer para os dois!
Gláucia 04/09/2010minha estante
Resenha perfeita. Vc tem ótima capacidade de síntese. Se eu tiver que indicar esse livro pra alguém vou sugerir que leia sua resenha!




Marco 10/04/2024

Vale cada segundo
O livro acompanha dois personagens (William Kane e Abel Rosnovski) desde o nascimento até a velhice. Ambos bem nascidos, porém com histórias bem diferentes e que evoluem quase em paralelo até o inevitável momento em que se encontram.

Eu literalmente não conseguia parar de ler. A narrativa do autor é bem dinâmica e objetiva, o que mantém o nível da história do começo ao fim.

Nunca vi ninguém falando sobre esse livro em lugar algum e, se eu não tivesse esbarrado por ele num sebo, eu jamais ficaria sabendo da sua existência. Ainda bem que achei essa história de qualidade excelente!
comentários(0)comente



Renato 14/04/2016

História simples e interessante
Livro muito bom, e que ainda deixa uma bela lição no final. A escrita de Jeffrey Archer me fez lembrar muito Sidney Sheldon, um dos autores que sou mais fã na literatura, mas há divergências entre os dois. Jeffrey não fica colocando coisas que chocam o leitor e nem reviravoltas frequentes no livro, mas incrivelmente você curte a história. A forma como ele narra é como se fossem contos que vão desenvolvendo a história geral e as personagens.

A única coisa que senti falta foi de um embate mais agressivo entre William e Abel. Por serem inimigos declarados devido às circunstâncias do enredo, esperava-se que essa rixa fosse mais evidente, com mais "jogadas" estratégicas entre os dois, do tipo "Revenge", "O Conde de Monte Cristo" e por aí vai. O que faz este livro bom mesmo é que a história, que se passa dentro de 60 anos, por si só já é muito interessante.
comentários(0)comente



Milena 23/02/2013

Maravilhoso!!!
Quer ler um bom livro? Quer ler uma boa história? Leia Caim e Abel!!!
Sem duvidas um dos melhores livros que li na vida...
Você vai conhecer a formação desde o inicio dos dois personagens centrais Barão Abel e Kane, que por obra do destino vêem suas vidas tão diferentes se cruzarem tornando-os inimigos mortais!!,

Nunca vou esquecer do final deste livro, do cadáver sentado na cadeira tirando de mim o prazer de ver as pazes serem feitas!!

Enfim, só lendo!!

Uma história forte, muito forte!!

Cris Flessak 24/08/2015minha estante
Oi Milena!

Tu deverias ter marcado essa resenha como "spoiler"... tu entrega parte do final do livro! rsrs

Abço




Evandro.Junior 30/04/2020

Forte, impactante.
Uma história por vezes dura, insensível, bruta o que a faz ser excelente.

Duas histórias
Dois personagens
Talvez o que mais impressione seja o antagonismo.
O autor nós faz ver que as pessoas são moldadas, muito, em decorrência das circunstâncias pelas quais passam.

Seria quase um crime não recomendar.
comentários(0)comente



Pedro 13/08/2012

Afinal, qual o preço da vingança?
"Caim e Abel" não é merecedor da nota que lhe concedi (cinco estrelas). No entanto, sendo o número máximo e, assim, não havendo meios de acresce-la, que fique em cinco e continuemos a resenha.
As descrições dos dois personagens, William Kane e Wladek Rosnovsk, são quase incomparáveis em qualquer âmbito literário, ao menos do meu tão limitado conhecimento. Pude ter o prazer de tais minuciosidades em "A Coisa" onde, tal como Jeffrey Archer, S. King não economizou em detalhar a vida dos personagens desde a infância.
Mesmo sendo cada detalhe e cada evento discorrido, a leitura não cansa, uma vez que não é densa e envolte a tal ponto que é impossível ter vontade de largar.
Tendo um começo, meio e fim excelentes, sem qualquer tipo de queda, "Caim e Abel" é um livro para todos lerem com a certeza de que terão momentos incríveis em cada página da obra.
Gláucia 13/08/2012minha estante
Esse livro marcou minha vida de leitora, o problema é que depois custa a surgir outro que envolva tanto, sofri e vivi a vida de cada personagem, a cada drama. E no final é difícil saber de que lado ficar.




Lucas 26/09/2016

Um bom “achado”
Na trajetória de leituras de um leitor mais compulsivo, ele sempre se depara com diversos tipos de obras, no que diz respeito ao prévio fascínio e expectativa que geram. Algumas obras geram imensa expectativa (que muitas vezes não são cumpridas), outras são antecipadamente vistas com potencial e acabam virando eternos na vida de quem lê, etc. Há também os livros que são desconhecidos (especialmente no Brasil), mas com uma sinopse promissora, que fazem o leitor encará-los sem muita ansiedade.
Nessa divisão "didática" rudimentar, Caim e Abel encaixa-se perfeitamente no último grupo. Escrito pelo inglês Jeffrey Archer (desconhecido do público nacional, mas muito relevante na crítica literária britânica) e lançado em 1979, o livro trata da rivalidade de dois indivíduos, nascidos no mesmo dia do ano de 1906, mas em realidades completamente diferentes. A partir disso, a narração intercala quase que de uma forma simétrica a trajetória destes dois elementos, desde seus primeiros dias: um capítulo discorre sobre um dos protagonistas e o seguinte conta algo sobre o outro e assim sucessivamente.
Como todo bom suspense, Caim e Abel é difícil de ser abandonado. A leitura flui bem, aliada à mencionada simetria narrativa dos capítulos. Além disso, ao ambientar basicamente a história no leste europeu (berço do comunismo) e nos Estados Unidos (berço do capitalismo), Archer acaba fazendo um relato minucioso das imensas transformações dessas duas correntes antagônicas, ocorridas durante a trajetória dos protagonistas. O auge do capitalismo e sua crise (a "Grande Depressão" em 1929) e a Revolução Russa de 1917 e suas consequências (não tão positivas) são acontecimentos narrados na obra e que trazem uma influência muito grande na vida e no comportamento de Caim (que na verdade se chama Kane, mas a "força" da tradução fez essa adaptação ao português) e Abel (cuja pronúncia deve ser mais forte na primeira letra, em função da origem do personagem. Estas duas ressalvas retiram completamente qualquer referência bíblica que estes nomes podem provocar).
O grande mérito da narrativa é justamente este: trazer e analisar grandes fatos reais do século XX e discorrer sobre as consequências deles na vida dos protagonistas e dos seus negócios. Não só o "crack" da Bolsa de Nova York, mas também as duas guerras mundiais possuem uma importância fundamental na narrativa. Até mesmo questões atuais, como correntes migratórias, são desenvolvidas. As táticas comerciais de cada protagonista, as negociações e arranjos para a conquista do poder e as maquinações que cada um faz para derrubar o outro, correspondem a uma boa aula de gestão privada moderna. O capitalismo permite a ascendência das classes, mas é preciso que os diversos mecanismos que o compõem sejam compreendidos, pois a derrocada, quando ocorre, é muito mais intensa e rápida do que qualquer ascensão. Caim e Abel, mesmo que indiretamente, ajuda a entender estes mecanismos, residindo neste entendimento o principal cerne do livro.
No entanto, a obra sofre com alguns modismos e previsibilidades. Sem que grandes acontecimentos da narrativa tenham o rótulo de "clichê" (adjetivo mais usado da atualidade para rotular qualquer coisa de ruim ou inútil, muitas vezes sem razão para tal), o autor conduz alguns personagens ao "sabor" da história, e sob a influência dela, o destino de tais personagens adquire um caráter dedutível. Um exemplo disso se refere a um personagem, que vai a Londres por volta de 1912 e precisa retornar rapidamente aos EUA. Como não haviam muitas rotas de navio na época, fica claro ao leitor mais bem informado o destino que este personagem terá, antes que isso seja elucidado (e isso não será detalhado aqui para que se evitem spoiler´s). Este fato, associado ao excesso de "cinematografia" faz com que Caim e Abel se pareça, em alguns momentos, com algum livro de Dan Brown ou Sidney Sheldon: finais de capítulo "forçados", com um desfecho rápido e uma frase seca, com o intuito de soar inesperada, etc. De todo modo, tachar o livro de ruim com estes argumentos é inválido: é o tipo de literatura policial que prende a atenção do leitor, e, além disso, em 1979, o mundo certamente desconhecia o sentido de ser "clichê".
Sem mais ressalvas, Caim e Abel cumpre bem o seu papel, o de entreter. Por mais que a obra tenha problemas, ela não gera frustração, pois alcança a pequena expectativa prévia que se gera com ela, além de trazer diversos ensinamentos para o mundo dos negócios, com um desfecho interessante, mas não totalmente imprevisível.
comentários(0)comente



44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR