Nômade

Nômade Carlos Orsi




Resenhas - Nômade


6 encontrados | exibindo 1 a 6


spoiler visualizar
comentários(0)comente



mühlen 27/09/2020

A história é interessante, mas como o livro é bem pequeno, ela é contada apenas por cima. Também não tem nada de muito novo.
Pereira 07/07/2021minha estante
Alguém pode me informar se este livro faz parte de alguma série ou trilogia? Ou ele é um livro solo mesmo?




Erica 14/12/2012

A viagem
Nômade é a nave que leva sua tripulação a um novo planeta. Nela, meninos e meninas são colocados em uma módulo que simula ambientes novos, a fim de testar e preparar os jovens para seu novo lar. Mas algo dá errado. Um deles se machuca e não consegue desativar a simulação. Eles se organizam e fazem uma expedição, dentro da nave, para descobrir o que está errado.
Os capítulos são curtos e a narrativa bem dinâmica. Adorei.
comentários(0)comente



Fabiane Ribeiro 07/11/2011

Resenha - Nômade, de Carlos Orsi
Devido a minha parceria com a Editora Ciranda de Letras, recebi Nômade para resenha. Confesso que ainda não conhecia o livro, nem o autor, mas, após a leitura, posso afirmar que a história foi uma grata surpresa.
O livro é bem diferente de tudo que já li. É rápido, de linguagem clara e de fácil compreensão. Entretanto, a criatividade do autor nos faz pensar que realmente estamos no espaço a borda de “Nômade”.
O livro narra a aventura que se passa dentro da nave espacial Nômade. Lá existem diversos módulos e seis jovens estão em um de acampamento, que simula os desafios da realidade.
Quando um deles, o Autólico, sofre um acidente, Peleu, o “chefe” do grupo, pede ajuda a Nestor, o computador que deveria prestar-lhes auxílio nessas situações. Entretanto, Nestor não responde.
Além disso, o clima e a gravidade do acampamento estão alterados, o que faz com que eles percebam que as pessoas que vivem fora daquele módulo possam estar com problemas.
Peleu e Helena partem do acampamento para obter respostas, mas, acima de tudo, para pedir ajuda para Autólico, que permanece desacordado.
Então, uma série de aventuras é narrada, incluindo robôs, gravidade zero, muralha de fogo e um sistema de tubos pelos quais eles passam na escuridão.
Quando finalmente os dois jovens chegam à realidade, descobrem que todo o mundo além do acampamento sofreu um acidente quando eles nasceram e muito do que eles conheciam da vida pode não ser exatamente verdade. Ok, vou parar por aqui. Há muitas revelações a partir do momento em que eles chegam em Arcádia (módulo de onde vem Helena) e confesso que fiquei surpresa em diversos pontos. A descrição do módulo, cheio de pirâmides e cujo meio de locomoção são plataformas voadoras, também é muito bonita.
O livro é de fácil leitura, agradável, as páginas passam sem que percebamos... É um tipo de leitura jovem, prática, criativa e de fantasia... Ideal para o momento que estamos vivendo.

Trecho: “O ‘céu’ de Arcádia é quase que uma réplica exata do chão, só que ao contrário! Pirâmides e cones penduram-se lá em cima, com as bases fixadas no teto do módulo e as pontas viradas para baixo. A luz azul vem de uma dessas pirâmides invertidas, feita de cristal e que parece ficar bem sobre a estação de trem” (pág. 89).
comentários(0)comente



Tânia Souza 09/05/2011

Da selva ao espaço
Uma agradável aventura literária aguarda o leitor que embarcar na Nômade. Em uma jornada repleta de perigos e surpresas, a narrativa explora, nos passos dos jovens protagonistas, tanto os aspectos primitivos de uma floresta quanto os mistérios de uma astronave imensa. Nômade, de Carlos Orsi é uma obra destinada ao público juvenil, mas é também indicado ao leitor que aprecie uma história de aventura e ficção cientifica em linguagem simples, porém bem escrita e contextualizada. A bonita capa e as ilustrações são de Renato Alarcão.

**

O garoto se esconde do vento. Tem medo que possa levar o seu cheiro até a criatura que persegue. Esconde-se em arbustos, árvores e não perde a fera de vista. Nas mãos, a lança de pedra e na cintura, uma trombeta de concha amarrada. O javali é enorme, exibe presas amareladas e olhos vermelhos, enquanto solta roncos assustadores. Não é um jogo virtual, como está acostumado, é real. Este é Peleu, em seu primeiro acampamento. Mas a aventura não começa nessa caçada, a aventura tem começo há duzentos anos, quando a astronave Nômade deixou a Terra. Destino? Um planeta distante que deverá ser colonizado pela tripulação, que se divide em três tribos: Argos, Dárdano e Arcádia. Um supercomputador chamado Nestor é o responsável pelo funcionamento da astronave.

Os tripulantes são treinados em diversas situações para a vida nesse planeta. Um dos treinamentos é o acampamento, onde jovens de cada tribo devem aprender, além da convivência, como sobreviver em um ambiente semelhante ao que irão encontrar, contando com recursos ínfimos. O objetivo é aprender a viver “naquele e daquele” mundo que os espera. O acampamento acontece na floresta, uma estrutura artificial que se constitui como uma selva completa, com feras, rios, colinas e insetos, inclusive os mais peçonhentos. Uma imitação do ambiente que deve existir no planeta para onde se dirigem. Uma imitação onde os perigos são reais, mas o socorro está próximo.

Os jovens Peleu, Helena, Autólico, Perséfone, Febe e Nausícaa nasceram na Nômade e, no acampamento, aprendem na prática princípios de cooperação e sobrevivência. Quando esse cenário começa a se transformar de forma inesperada e criaturas até então inofensivas atacam, com as situações de risco aumentando, percebem que algo inesperado aconteceu e aparentemente, estão sozinhos. E em perigo. Os incidentes indicam que há algo errado na Nômade, e a ausência de contato com Nestor comprova isso.

A variação do espaço narrativo é algo muito bem trabalhado e ficou interessante pelos contrastes, enquanto os demais esperam no acampamento, Helena e Peleu retornam a astronave em busca de ajuda. Um mistério ainda maior os aguarda. Nessa jornada, enfrentam pântanos repletos de insetos e animais estranhos, calor sufocante, criaturas inusitadas como as outrora pacificas nantras, caranguejos elétricos e a necessidade de superação a cada instante.

O cenário se transforma quando enfim chegam à astronave e a paisagem do acampamento fica para trás. Na imensidão da Nômade, falhas elétricas, escuridão, frio, ambientes de gravidade zero, pseudróides*, túneis escuros e máquinas que surgem inesperadamente, entre outros elementos, são apenas alguns dos novos desafios que terão que enfrentar. O que teria acontecido? É o que precisam descobrir.

Essa é também uma história sobre crescer, assumir responsabilidade, respeitar o meio ambiente e as criaturas existentes. A cada dificuldade, a superação torna-se o foco da jornada. A narrativa poderia ter se estendido e aprofundado mais, caberia perfeitamente e senti falta disso em alguns momentos do desfecho, no entanto, nada que prejudique uma boa leitura. Mesclar o mais inóspito de uma floresta e seus desafios com o cenário de uma nave a ser explorada como nunca antes pelos personagens é algo que me chamou atenção e, como já comentei no inicio da resenha, também gostei muito da linguagem da narrativa, adequada ao leitor a que se destina, mas sem fugir de contextualizar termos, conceitos e idéias que o gênero pede. Uma aventura para agradar e despertar a curiosidade do jovem leitor, além de valorizar o gênero na formação do gosto pela leitura. Recomendo.

**

Pseudróides – gostei destas máquinas, corpos artificiais de aparência completamente fiel a realidade, na verdade, corpos sobressalentes comandados pelas mentes dos tripulantes da nave (ou uma vida extra, como bem explica Helena). Isso acontece quando seus corpos estão incapacitados, aguardando dentro de alguma bolha de recuperação. Em alguns momentos, achei-os extremamente sombrios, imaginem, apresentam uma aparência completamente normal quando ativos, mas desativados, parecem mortos, só reconhecidos pelos olhos, vazios como pode ser uma tela vazia.
comentários(0)comente



lfcardoso 14/01/2011

Uma aventura espacial cheia com mistérios
A história se passa num futuro distante. A nave espacial Nômade deixou a Terra há duzentos anos. A imensa tripulação da astronave irá colonizar um planeta distante. Os tripulantes da Nômade estão divididos em três tribos: Argos, Dárdano e Arcádia. Cada uma ocupa um módulo na nave. O supercomputador Nestor é quem cuida das funções automáticas da Nômade.
Geração após geração, os habitantes da nave espacial são treinados para aprenderem a sobreviver com o mínimo de recursos no novo planeta. O futuro das novas gerações depende do sucesso das missões de exploração. Os tripulantes da Nômade não irão somente viver naquele novo mundo, mas daquele novo mundo.
Uma das principais atividades do treinamento é o acampamento no módulo que reproduz o ambiente do planeta destino. Além de uma melhor preparação, a atividade permite uma integração maior entre os membros das três tribos. É justamente no acampamento que tem início a aventura narrada no livro de Carlos Orsi.
Após abrir o livro com uma cena inesperada para uma história que se passa dentro de uma nave espacial, o autor apresenta o grupo de jovens do qual fazem parte o casal de protagonistas: Peleu e Helena. A cena mencionada não será descrita aqui para não estragar a surpresa dos que forem ler o livro.
Aos poucos começam a ocorrer fatos estranhos no acampamento: os animais começam a se comportar de forma estranha, a gravidade diminui e o calor aumenta, entre outros acontecimentos. A situação fica séria quando um dos integrantes do grupo de jovens sofre um grave acidente. Sem condições de tratar o acidentado, os companheiros deste pedem ajuda a Nestor, mas o supercomputador ignora o pedido.
Peleu e Helena decidem se separar do grupo para conseguir socorro para o companheiro ferido, além de descobrir o que está acontecendo com o módulo onde eles estão. Durante a jornada dos dois jovens um novo mistério aparece: os tripulantes adultos desapareceram sem deixar vestígios.
Em sua busca por respostas, a dupla de protagonistas irá se deparar com cenários perigosos como pântanos, montanhas e túneis escuros. Enquanto exploram os vários locais da Nômade, Peleu e Helena terão que lidar, além da baixa gravidade e do frio, com animais selvagens, robôs e criaturas alienígenas. Parte da aventura também acontece na realidade virtual. As habilidades adquiridas no treinamento aliadas com raciocínio rápido e autocontrole serão fundamentais para o sucesso da missão.
Além de divertida, a narrativa é linear, ou seja, os fatos narrados seguem uma ordem cronológica, o famoso começo-meio-fim. Quando há necessidade de explicar alguma ideia ou conceito na história, o autor o faz utilizando linguagem simples e clara. Um fato interessante é que os nomes dos personagens e das tribos foram retirados da antiga cultura grega, principalmente da mitologia.
Apesar de destinado ao público juvenil, os leitores mais velhos também poderão se interessar pelo livro, pois sempre queremos saber a resposta de um enigma intrigante e adoramos uma boa história de aventura.

Veja mais resenhas em http://www.literatsi.com/category/resenha/
Faça parte do nosso grupo no Skoob: http://www.skoob.com.br/grupo/576-literatsi
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR