Resenhas - Ortodoxia

Lore.dossn 06/01/2023

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"O louco não é o homem que perdeu a razão. O louco é o homem que perdeu tudo, exceto sua razão."

>Primeiro livro do Chesterton, e não vou mentir: que livro difícil. São capítulos bem longuinhos, acho que as vezes desnecessário, mas não posso negar o brilhantismo do autor, que inclusive é notável sua infância sobre o Lewis e outros autores.
Chesterton fala desde o porque dos mundos das fadas, porque este mundo é belo, nossa casa, mas ainda assim porque não nos sentimos em casa nele, porque pertencemos a outra morada, sobre a beleza das coisas da Terra por vezes não terem explicação, sabemos que a grama é verde e que as coisas caem, mas isso tudo é um bis teatral, não há nada lógico que diga que ligue o mar à lua. Incrível também o ponto em que ele trata do porque o cristianismo é o detentor dos maiores paradoxos, e como eles coexistem sem misturar-se.
É um livro muito inteligente, recomendo mesmo, apesar das advertências, foi interessante pois é o primeiro autor católico que eu li, mesmo com muitos pontos de vista diferentes, achei que foi muito edificante.

Bianka.Thomazine 13/03/2024

A Ortodoxia na modernidade
Me senti confrontada lendo esse livro, ele revelou o quão pouco eu sei da teologia cristã (no que se refere à pura filosofia e ciência, de fato). Além disso, afirmo com certeza que esse não será a minha última vez lendo esse clássico kkkkkkk tenho a impressão de que entendi 60% somente do que ele pode me oferecer. A sua dificuldade primordial não está nas palavras rebuscadas (apesar de que elas estão lá), mas na conexão de um raciocínio tão complexo quanto o de Chesterton, fora as comparações da filosofia ortodoxa com as muitas outras modernas que eu tão pouco sabia (materialismo, anarquismo, determinismo, etc.). Não foi uma leitura agradável, tampouco fácil, MAS, me senti muito impulsionada a buscar mais esse assunto e sua profundidade (e a entender quem diz que Chesterton é seu autor favorito kkkkkk).

"Esse é o romance emocionante da Ortodoxia. As pessoas têm o hábito tolo de falar de ortodoxia como algo pesado, monótono e seguro. Nunca houve nada tão perigoso ou tão emocionante quanto a ortodoxia. Era a sanidade: e ser são é mais dramático do que ser louco."

Marcela290 13/03/2023

Meu primeiro livro do Chersteton, bem agora eu sei de onde o Lewis teve grande influência, é um livro difícil para leitores pouco habituados, mas de um conhecimento impressionante, nunca tinha parado para pensar no quão paradoxal pode ser o cristianismo. Enfim, é um excelente livro.