Rorschach - Volume 2

Rorschach - Volume 2 Tom King...




Resenhas - Rorschach - Volume 2


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Tuninho 20/04/2022

Olha, eu pessoalmente não sou fã de Tom King. Acho que ele escreve bem, mas seus roteiros são confusos e temos que pensar muito, voltar a história algumas vezes para poder retomar o fio da meada. Esse segundo volume de Rorschach saiu muito depois do primeiro, e a dificuldade foi maior em retomar a história. Tive que reler algumas partes do primeiro volume para entender o que se passava. Não me diverti tanto quanto eu queria, mas valeu a leitura. Só deveria ter lido tudo de uma vez , ou seja, comprado o primeiro volume e esperado sair o segundo e ler uma tacada só.
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Marc 22/09/2022

Tempos sombrios para as hqs
Que bobagem! É difícil escapar de hqs que não sejam absurdamente ideológicas hoje em dia, essa aqui não é exceção. Fica difícil listar a quantidade de idiotices que fizeram aqui. E nem falo sobre macular a obra de Alan Moore e Dave Gibbons. Sou obrigado a dizer que a partir daqui, se você não leu a hq, não deve avançar em meu texto.

A maneira nada elogiosa com que Tom King se refere a Frank Miller é merecedora de um belo processo. O dia que começarem a pagar grandes indenizações por xingarem os outros de fascistas, quem sabe, veremos a turminha sossegar um pouco. Mas não é só isso. Ao tentar copiar o tipo de clímax elaborado por Moore, só conseguiu fazer um pastiche ridículo. Basicamente é só pensar assim: toda a história conduz para uma conclusão, então, basta pensar ao contrário do que tudo indica. E não digo isso depois de terminar a leitura, eu já tinha farejado essa conclusão assim que a trama foi delineada.

E por que ela é ideológica? Bom, na história de Moore temos um liberal, um progressista fazendo o que sabe fazer de melhor: mentindo, manipulando, enriquecendo e matando apenas para conseguir poder suficiente para interferir na vida das pessoas, modificar a sociedade e ter mais poder ainda. E a crueza com que a tese de que é preciso derramar sangue para se chegar a esse mundo perfeito, pode até soar cínica. Em nosso tempos, onde as hqs são um campo para esfregar ideologias políticas na cara dos leitores, não ficava bem o grande vilão ser um liberal. Tom King, então, tem a grande ideia de tornar o vilão um conservador - e isso, nossa, é tão a cara de nossos tempos, com Trump, Bolsonaro, Orban, Sharon...

Enfim, como se não bastasse, ficamos sabendo que conservadores tem o péssimo hábito de fingir atentados contra si mesmos para induzir o povo a pensar que a esquerda é violenta - imagina, logo eles, que só querem o bem da humanidade...

Essa história foi criada não com o intuito de reabilitar um personagem injustiçado, como aconteceu tantas vezes. Não, a intenção é destruir um personagem adorado pelo público e explicar para ele - coitado, tão burrinho - quem ele deve adorar de verdade. É um claro exemplo de como a elite cultural sonha em tutelar o povo, lhe dizendo como deve pensar. Alan Moore, com todo aquele ar blasé, deve ter adorado a intenção, mesmo que diga o contrário.

O verdadeiro mistério é por que essa revista chama Rorschach. Quero ver alguém esclarecer essa.

Tom King, você é um canalha.
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Kayque 23/05/2022

Estranho
Um thriller investigativo que chegou num final inesperado e interessante. Não sei se entendi bem sobre onde o Tom King queria chegar nessa história, mas preciso reler pra ver melhor.

Acho que é uma história bastante complexa que merece uma boa análise da qual não posso fazer agora.
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_Jorgeft 29/05/2022

Tom King fazendo coisa boa
Rorschach de Tom King e Jorge Fornés é uma continuação perfeita para a série Watchmen de 2019! O universo é o mesmo e embora a HQ não tenha tanto envolvimento com a série, os temas abordados são bem parecidos. Temos aqui uma visão pessimista de um Estados Unidos que acredita na Salvação Conservadora, reflexo do governo Trump e que possuí vários paralelos com o Governo Bolsonaro, e com isso um atentado é planejado e frustrado logo no primeiro número, o alvo: Candidato da Extrema Direita! Os causadores: Um velho fantasiado de Rorschach e uma jovem extremista que acredita em heróis. A partir disso um detetive da direita entra na jogada, quem são esses dois assassinos? Qual as motivações? Quem mandou? Qual o objetivo? E quais os possíveis resultados? Pra quem não sabe Tom King, o escritor dessa HQ, é um ex-agente da CIA então o cara sabe como desenvolver uma investigação que envolve conspiração e tramas políticas. E em Rorschach tem tudo isso e muito mais! Jorge Fornés apresenta uma narrativa gráfica que coloca agilidade em páginas que não possuem ação nenhuma, mas os jogos de quadro, luz, sombra e diagramação deixam essa HQ linda e instigante de um jeito estranhamente REAL!
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Clóvis Maia 19/06/2022

ELE ESTÁ ENTRE NÓS...
Se tu for fã religioso de Watchmen tu não vai gostar dessa HQ. Vai gostar ainda menos quando saber que O Frank Miller (sim. O próprio) dá o ar da graça aqui na trama e não de um jeito heróico. Vai ficar puto quando a ficha cair sobre a 'paródia' ao Steve Ditko e toda referência a questões reais aqui devidamente referenciados.
O final da minissérie é legal. Bacana. Entrega aquilo que vínhamos esperando: uma reviravolta final e a confirmação de que ninguém é tão santo, ninguém é tão perfeito e que, por vezes, medidas extremas precisam ser tomadas. Rorschach não é herói, não é anti-heroi, não é vilão e a atualidade da obra de Alan Moore continua com a data de validade certinha...
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Quadrinhos Diários 27/01/2023

Resenha completa em @quadrinhosdiarios
Esse vol foi bem indigesto. Fiquei com uma sensação de diversos fillers, com extensões desnecessárias da história. E um final, que honestamente, não me prendeu. A critica que a série se propõe a fazer é ótima, contudo, devido a má condução da história, ela se perde.
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renat.of.ábriga 12/08/2023

Uma palavra: Hrm.
O quadrinho narra em retrospectiva uma investigação de uma conspiração que culminaria na tentativa de assassinato de um candidato à presidência dos EUA. Um dos conspiradores, que aparecem logo nas duas páginas iniciais sendo alvejados, é o Rorschach. Tom King revisita o universo ficcional criado por Alan Moore numa história que meio que alude a uma ideia forçada que se estabeleceu no imaginário de leitores (e artistas de quadrinhos também) de que Rorschach é um herói. Fica também um questionamento sobre os limites de exploração de uma ideia ou personagem. Mas Tom King já mostrou que é um cara que vale a pena ser lido. Apesar do hermetismo da série, há camadas interessantes de se analisar. Vale a leitura mais pros fãs do TK do que pros fãs do Alan Moore, ainda que uma coisa não exclua a outra. A arte do Jorge Fornés é muito boa (cores de Dave Stewart).
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Michael 26/05/2022

Uma boa trama, mas justifica o título?
A Panini pública por aqui, nesse segundo encadernado, a metade final da minissérie escrita pelo queridinho da vez Tom King, cujo foco é o possivelmente mais querido personagem de Watchmen: Rorschach.

A história começou no primeiro volume com o atentado a vida de um candidato à presidência dos Estados Unidos. Os assassinos são mortos: um senhor idoso, que usava a máscara de Rorschach, e uma mulher jovem. Nesse primeiro volume, o foco é conhecermos o passado dos assassinos enquanto um detetive investiga como essa dupla improvável se uniu para cometer esse crime.

O segundo volume mostra os desdobramentos dessa união e como os assassino elaboraram o plano de assassinato. Mas qual seria o motivo deles? Quem mais poderia estar envolvido nesse plano? Aos poucos, em meio a narrativa noir, vamos desvendando o caso junto com o protagonista. Tom King tem, ao meu ver, um roteiro um pouco fraco, mas contado de ótima maneira. Ele consegue prender o leitor a cada capítulo, experimentando com diferentes formas de narrar a trama.

Creio que duas coisas se destacam como fraquezas no roteiro: o primeiro, claramente o uso do nome de Rorschach. Envolveram o personagem nessa história só para chamar a atenção mesmo. O segundo é o fato do protagonista tirar conclusões do nada. Isso para mim soa um pouco como preguiça e uma saída fácil para responder perguntas sobre as quais não havia indício de resposta alguma.

Ainda assim, está muito acima de outros títulos recentes do selo Black Label. Vale a leitura!

site: https://www.instagram.com/p/Cd65Lx4Dgm-/
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