Carta a minha filha

Carta a minha filha Maya Angelou




Resenhas - Carta a Minha Filha


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Renata (@renatac.arruda) 05/02/2020

Maya Angelou, já na casa dos 70 anos, reuniu alguns de seus escritos, entre poemas, discursos, causos e reflexões, com o objetivo de transmitir alguns ensinamentos à filha que jamais teve. Há textos belíssimos, como "Condolências", e outros engraçados, em que ela, como boa ariana, tira conclusões precipitadas, age por impulso e depois percebe, constrangida, que se enganou.

É um livrinho curto, que pode ser lido em algumas horas, e que mostra um lado mais terno de Angelou, até mesmo mais conservador, o que eu acho muito compreensível. Encarei o volume como um compilado de textos em que uma senhora, que teve o privilégio de ter sobrevivido a uma infância e adolescência difíceis, militou no movimento de direitos civis, sofreu inúmeras violencias, viu vários de seus amigos morrer e se tornou uma das maiores poetas dos EUA, resolve aconselhar e compartilhar suas convicções com as suas leitoras. É a tradição da mais velha orientando as mais novas. É o livro de alguém que não precisa mais provar nada e pode se dar ao luxo de escrever o que quiser.

Esta edição traz um bom prefácio escrito por Conceição Evaristo. No entanto, acho que seria mais interessante se viesse também com textos de apoio, contextualizando a vida e obra de Maya Angelou.

@renatac.arruda
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@jaquepoesia 19/04/2022

• Carta a minha filha
• Maya Angelou
• Editora Agir
▪︎ 144 páginas - Ano: 2008
▪︎ Tradução de Celina Portocarrero

Este foi meu primeiro contato com o trabalho da escritora afro-americana Maya Angelou e fiquei impactada com sua escrita, tanto pela forma em que exalta o amor quanto na forma em que atentamente denúncia injustiças sociais. Suas críticas são muito perspicazes e extremamente necessárias.
Dividido em 28 partes 'Cartas a minha filha' traz relatos em formas de narrativas e poemas que abordam temas como: racismo, violência doméstica, estupro, política, família e fé.
Apesar de abordar alguns temas indigestos, com amor e ternura em meio ao caos este livro nos leva à diversas reflexões.
💬 Foi uma leitura muito significativa e que agregou muito, senti leveza na forma em que Maya tratou de temas complexos com franqueza e objetividade sem ser superficial em suas colocações.

No primeiro texto do livro "Casa", a escritora fala de preconceito racial, mas agrega ternura ao seu relato enfatizando a importância da casa que é nosso interior, ocupada por memória e raízes. 🍂 Trechos:
"Casa é aquela região juvenil na qual uma criança é o único habitante real(...) Como criança não pode controlar o meio ambiente, precisa encontrar seu próprio lugar, uma região em que só ela vive e ninguém mais pode entrar."

"Levamos o acúmulo dos anos em nossos corpos e nossos rostos, mas em geral, nosso verdadeiro eu, criança interior, ainda é inocente e tímido como as magnólias."

O texto "Filantropia" fala da gratidão a generosidade dos filantropos, mas principalmente sobre como gestos e palavras podem trazer alegria e até mesmo cura.
Aqui Angelou fala da importância e influência que sua vó teve em sua forma de ver o mundo e de como descobriu que até um sorriso pode ser uma atitude filantrópica.

Em "Revelações" a escritora descreve brevemente a noite em que seu filho foi gerado e o orgulho que teve ao vê-lo se tornar um bom homem.
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Fresta0 10/06/2021

A condição feminina e negra moldou a vida de Maya Angelou. Apesar de mãe de um único filho homem, é para a mulher, para cada uma de nós, que a poeta e ativista escreveu esta carta. Nenhuma ?vai morrer sem ter feito algo maravilhoso pela humanidade?, disse. Nestes 28 escritos, está parte importante da sua herança. Registros de quem, aos mais de setenta anos, não apenas envelheceu, mas alcançou sabedoria, soube perdoar-se e perdoar. Honrando a gratidão que tinha pela vida, ela nos legou esta generosa amostra dos seus aprendizados, como só mesmo uma mãe faria.

@fresta.lit
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Renata 11/03/2021

Carta para minha filha
Ela conta de uma maneira tão especial a sua trajetória,da Avó que ela sente admiração,da amizade que é tão importante,do preconceito racial.Tem muita poesia e é uma leitura emocionante.Uma mulher determinada que enfrentou tantos obstáculos.
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Carol749 01/06/2022

De leitura fácil e sem necessidade de palavras difíceis, através desse livro Maya Angelou conversa conosco, apresentando fragmentos e histórias de sua vida, sempre com abertura para reflexão e aprendizado.
Esse livro consegue ser ao mesmo tempo difícil e dolorido de digerir mas ao mesmo tempo um abraço quente e carinhoso.
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Paulo 13/07/2022

Belo relato confessional
Trata-se de um relato sobre a vida da autora em diversas fases, ressaltando a importância do fato de ser uma mulher negra que, seguindo exemplos de vida da sua mãe, da sua avó e de pessoas próximas, conseguiu reconhecimento com muita humildade.
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anabi 03/07/2023

Um livro composto de pequenos parágrafos onde a autora discute sobre diversos assuntos a partir de episódios da sua vida.
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JessYoshioka 26/01/2021

Maya Angelou escreveu esses textos para a filha q nunca teve, mas esse livro também é dedicado a todas as mulheres. Traz conselhos e pensamentos de Maya, um livro leve e gostoso de ler. Fiquei muito interessada em conhecer mais sobre a autora
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Alassë 15/03/2022

O poder das palavras
Ainda desconheço os trabalhos literarios de Angelou mas este livro mostrou-me como a sua narrativa é fluida poderosa e os seus ensinamentos parecem simples, mas sao potentes.
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Emanuel Xampy Fontinhas 12/12/2021

Esse durou minutos na minha mão. Um livro que mais parece um testamento. Ela aqui aparece não como uma grande escritora, mas como uma mulher negra, já idosa, com todas as suas idiossincrasias, suas manias, suas crenças e preconceitos, ou seja, humana. Muito tocante.
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Dani 26/03/2021

Balançada
Me sinto em uma balança tentando medir o que sinto em relação a alguns pontos que me incomodaram bastante e considerar tudo o que ela vivenciou.
Com certeza toda as experiências que ela teve na vida construíram quem ela era, a forma de agir e pensar. Não questiono isso, por que só a pessoa pode saber o que sente. Então vou falar sobre o sentimento que EU tive ao ler essa carta que não foi totalmente bom. Na minha percepção teve momentos onde ela julgou precipitadamente outras pessoas, quando o que ela mais lutava era para que as pessoas a ouvissem e a vissem. Sim, eu entendi que ela foi julgada várias vezes pela cor da pele e também por ser mulher, mas ainda assim não consigo justificar a ação dela, por exemplo, com a garçonete do aeroporto.
Depois de apontar um dos fatos que me incomodaram, consegui sentir que ela emanava uma aura de mulher forte e poderosa. Ela sabia o que queria e o que precisava fazer para chegar lá. De fato, ela foi uma mulher inspiradora e com certeza ainda é, isso não pode ser negado.
A conclusão que chego aqui é de que preciso ler outras obras da autora para formar uma opinião concreta.
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Stella F.. 23/09/2022

Todas somos filhas!
Carta a minha filha – Maya Angelou – Editora Agir – 2019

Na orelha do livro já sabemos que este não é um livro sobre maternidade, e sim “um relato franco e caloroso de uma mãe que, apesar de ter dado à luz um menino, abre seu coração para uma possível filha, estabelecendo um diálogo de mulher para mulher.”

Quem já leu “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola” conhece um pouco da história da autora, mas vale reforçar que Maya viveu no auge da segregação racial nos EUA e que durante a infância foi estuprada pelo namorado da mãe e que se sentia culpada pela morte dele, ficando muda por cinco anos. Foi motorista de ônibus, atriz, cantora, bailarina e poetisa, além de participar de montagens teatrais. Trabalhou também em campanhas de ajuda humanitária, sempre defendendo o seu povo.

Conceição Evaristo na abertura das 28 cartas que tratam das memórias, constatações, dúvidas e certezas, vai nos dizer que: “com uma linguagem fácil, sem rebuscamento e em vários momentos irônica e poética, percebe-se uma escrita em que se destaca a fé cristã. Entretanto não há intenção alguma de catequizar ou convencer alguém. É, sim, uma confissão de fé à vida, apesar do sofrimento, da dor e das angústias que atingem o ser humano. É uma declaração de fé vivida no coletivo, no engajamento em igrejas e associações religiosas comprometidas com a afirmação dos direitos civis e da liberdade dos negros estadunidenses.” (pg. 13)

Maya vai abrir o livro com uma carta à filha (todas nós) dizendo que só incluiu no livro fatos e lições que considerava úteis. Não conta as soluções porque acredita que a filha saberá usar a inteligência com criatividade para encontrar o próprio caminho.

As cartas são bem curtas, pequenas crônicas de uma boa contadora de casos. Tratam de cenas cotidianas, pessoas que conheceu, racismo, estupro, filantropia, família (principalmente filho, mãe e avó), independência, vulgaridade, falta de educação, violência, aprendizado de novas culturas, amizades, inspirações, trajetória, mensagens aos políticos, poesia e fé. Preferi as mais fortes que tratam sobre racismo, estupro e sobre segregação racial. A minha preferida foi Fannie Lou Hamer. “Fannie Lou Harmer sabia que era uma mulher, e apenas uma mulher. Entretanto, sabia que era uma americana, e como americana ela tinha uma luz para fazer brilhar na escuridão do racismo, Era uma luz pequena, mas ela a dirigiu diretamente para as trevas da ignorância.” (pg. 82)

Mas também gostei de Casa, Violência, Mamãe e sua visão de longo alcance, Peggy e Bess, Espírito Nacional e Endereço de Início.
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Pablo Paz 17/10/2021

Sei lá...
Tem passagens primorosas como essa: "A independência é inebriante. Se você a experimenta quando jovem, pode causar no cérebro o mesmo efeito que vinho verde. Não importa que o sabor não seja muito agradável, ele cria dependência, e, a cada gole, o consumidor quer mais." (p. 53).

Porém, mais por mim do que pela escritora, não me encantou como os seus outros livros e só não abandonei porque é obra curta. Talvez por não me interessar tanto por filhos, pater e maternidades, acho o tema relacionamentos familiares um porre, ainda que não o subestime. Mas se tu é pai, mãe ou alguém cuja 'Família' tem um peso muito grande na sua vida psíquica, é provável que a leitura agrade. A autora demonstra muita sabedoria nessa área.
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kelen. 14/09/2022

Uma leitura leve mas também extremamente necessária, principalmente enquanto mulher e negra.
É interessante ver o quanto de aprendizado podemos tirar de diversas situações, sejam elas triviais, felizes, conturbadas ou traumáticas.
A forma como Maya passa ternura e força com esse livro é inspiradora. Recomendo, principalmente por ser uma leitura rápida e que me ajudou a resgatar o amor pela leitura.
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