De vista para a Mesquita -

De vista para a Mesquita - Manuela Marques Tchoe




Resenhas - De vista para a Mesquita -


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Fernanda 21/01/2022

De vista para a Mesquita - Manuela Marques Tchoe
De vista para a Mesquita - Manuela Marques Tchoe

Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2022/01/resenha-de-vista-para-mesquita-manuela.html

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Quennick 03/03/2022

Blog Eureka Mundo
Nesta história vamos conhecer Roberta e Farid duas pessoas unidas no meu ponto de vista por vários sentimentos já que esta obra é inspirada em fatos reais. Neste livro somos apresentados a tradições religiosas de povos distintos mas que são unidos de uma forma especial. Além disso, vamos acompanhando ao longo dos capítulos uma linda história que envolver conflitos, acontecimentos, decisões que mudam o trajeto mas que de alguma forma permite que Roberta e Farid se reencontrem. Sou muito fã de histórias realistas mas essa conseguiu juntar temas fortes e complexos com boas pitadas de originalidade! Gosto de dizer que neste livro vamos encontrar uma protagonista forte, que decide enfrentar tudo e a todos em prol de suas escolhas e decisões, mas será que no final ela consegue chegar a sua felicidade? Não posso dar muito spolier, mas posso dizer que vale muito a pena conhecer esta obra!!

site: https://eurekamundobook.blogspot.com/2022/03/de-vista-para-mesquita.html
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Leila 29/03/2022

Mais que um romance, uma história rica de temas interessantes e polêmicos!
Uma das coisas mais legais na leitura é a sensação de estar dentro de uma boa história, como um turista numa viagem, visitando o desconhecido e tendo o (a) autor (a) como guia. Melhor ainda quando as descrições dos cenários e dos diversos aspectos da cultura são vívidas, com detalhes do ponto de vista de quem ama conhecer a diversidade desse mundão de Deus. Essa é uma das características mais apaixonantes da escrita da Manuela Tchoe.

“De Vista Para a Mesquita” é seu terceiro livro publicado pela Editora Pendragon. Sem dúvida uma das histórias mais marcantes que eu li.

Roberta e Farid são os protagonistas da trama, que é uma ficção baseada em eventos reais da vida da autora. A história de amor entre uma brasileira (baiana arretada!) e um egípcio, que enfrentaram além das diferenças culturais, o preconceito de amigos e familiares. Vinte anos se passaram desde a última vez em que estiveram juntos e eles acabam se reencontrando por acaso. O fim do relacionamento deles foi bem complicado, ficaram arestas que refletiram em suas escolhas e no que viveram a partir dali.

Alternando o passado e o presente de Roberta e Farid, a autora nos apresenta suas origens, as lembranças do que viveram, o hiato entre o término e o reencontro e a difícil fase que ambos estão passando, através de diálogos maravilhosos, dos conflitos com suas famílias, das paisagens fascinantes e da paixão que marcou suas vidas. A leitora curiosa/fuxiqueira que habita em mim ficava o tempo inteiro imaginando o quanto daquilo era real e o que era ficção.

Mais que uma história de amor, Manuela explora temas muito interessantes e polêmicos, traz o contexto histórico da época em que os protagonistas se conheceram e nos presenteia com personagens secundários marcantes, as mulheres especialmente. Mais uma vez ela não poupa o leitor diante da realidade de algumas delas. Leyla e Maryam, e a própria Roberta são incríveis, cada uma dentro da sua vivência, da sua autenticidade e das suas lutas.

Religiosidade, valores e diferenças culturais, conflitos políticos, extremismo, feminismo e a condição das mulheres muçulmanas são alguns tópicos presentes na trama e a Manu explora-os com enorme sensatez e respeito. Me identifiquei muito com alguns pontos de vista da protagonista.

As histórias de autoria da Manuela Tchoe são sempre muito ricas. “Ventos Nômades” e “Encontro de Marés” possuem tramas igualmente tecidas de originalidade e recheadas de temas relevantes.
Foi um prazer viajar novamente pelos olhos dessa escritora incrível!
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Koala Leitora 05/02/2022

Uma nova cultura
Roberta era uma jovem cheia de sonhos, entre eles se casar com o amor da sua vida, Farid, por esse motivo ela decide passar por cima de tudo e de todos para encontrá-lo e assim ter o seu destino traçado pelo amor.
O que Roberta não esperava, era que a diferença de cultura e religião fossem trazer tantos problemas para uma relação que começou tão leve, mesmo assim, no Egito, longe de sua terra natal, ela tenta mais uma vez ir adiante, o que a espera vai além do que foi imaginado.

?Por que tanta gente deseja que a humanidade seja uma massa homogênea de gente igual, com as mesmas opiniões??

Narrado entre passado e presente, o livro aborda um romance impossível, mas que leva o leitor a torcer para que dê certo. Entre uma viagem impactante para o Egito e o conhecimento de uma cultura cheia de mistérios e segredos, embarcamos com Roberta rumo ao desconhecido.
É uma história linda, que ensina e traz inúmeros aprendizados para aqueles que se permitem conhecer a fundo cada detalhe trazido na história.

?O medo faz as pessoas se transformarem.?

Além de uma cultura totalmente diferente da nossa, a autora faz questão de tratar assuntos importantes como intolerância religiosa, feminismo, machismo, violência contra a mulher e muitos outros, de uma forma única.
Se você ainda não teve a chance de conhecer esse livro, recomendo de olhos fechados.
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Nina Souza 01/05/2023

Um livro que me fez viajar
O Egito é o plano de fundo para um romance intercultural em que não só o amor, mas a curiosidade e o preconceito andam lado a lado. Características que fazem com que o romance protagonizado por Roberta e Farid desafie muito mais do que as barreiras linguísticas, religiosas e identitárias.

A alternância entre o presente e o passado foi um aspecto certeiro na narrativa, por poder proporcionar ao leitor não só deslumbrantes cenários orientais, mas a perspectiva das origens, das lembranças, dos receios, dos conflitos, das batalhas internas e externas e, acima de tudo, do choque cultural que ambos os protagonistas enfrentam em suas jornadas.

Por ser um evento baseado em fatos da vida da autora, eu temi por uma visão parcial que, para a minha satisfação, não aconteceu. A narrativa é limpa, é honesta e a autora teve um cuidado fantástico de não retratar apenas o que vivenciou, mas a totalidade dos aspectos bons e ruins apresentados nas identidades trabalhadas. Além, é claro, de ser visível muita pesquisa e sensibilidade para retratar uma das maiores polêmicas da humanidade: a religião.

Gostei muito de toda a imparcialidade, do respeito e do contraste de opiniões regularmente vivenciados no choque entre o ocidente e oriente, tornando a escrita fluída, reflexiva, real e com diversos fatos históricos que foram muito bem utilizados na narrativa.

A complexidade desse livro é fantástica e satisfatória. É possível ver um pouco da vivência muçulmana através dos olhos de diversos personagens que, através de suas próprias batalhas, emolduram diferentes opiniões sobre as temáticas. O que mais chama atenção é o retrato do feminismo no Islã, tal como as pequenas e grandes revoluções — e muitas delas, assim como apresentadas na obra, conflitam em casa pelas diferenças entre gerações, e o leitor pode ver isso de perto durante a leitura. O contraste foi muito bem-planejado, as personagens femininas são muito diferentes, com visões muito conflitantes e fornecem o necessário para o leitor perceber que a vida não é preto no branco como costumam classificar.


site: instagram.com/cartografialiteraria
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