Rafael 13/04/2021"- Já aprendi muitas coisas em minha profissão. E uma delas, a mais terrível, é esta: o crime é um hábito."Nota: 1,5/5 estrelas
Como um fã de suspense e mistérios, sempre quis ler algo da Agatha Christie. Porém, o meu primeiro contato com a autora não foi como eu esperava.
A única personagem interessante foi Louise, que infelizmente não dura muito na história. Os demais são chatos e egocêntricos, e não consegui torcer por nenhum, como a protagonista Amy. Sequer me importei que algum deles poderia ser o assassino, já que todos os momentos que eles apareciam, me causava indiferença. A narração, por ser em primeira pessoa e por Amy, também não me envolveu, o que tornou a leitura ainda mais arrastada.
O único ponto positivo foi o plano do assassino. Apesar de não ter me surpreendido com sua identidade - era bem óbvio, na verdade, ainda mais entre tantos personagens rasos -, seu modo de agir foi bem pensado. Mas não diminui a dificuldade que foi finalizar essa leitura e só o fiz porque o livro é bem curto, com pouco mais de 230 páginas. Ainda tenho vontade de ler outras obras da Agatha, mas "Morte na Mesopotâmia" foi, até agora, minha pior leitura de 2021.